Bíblia - livro "homofóbico"?
João CruzuéA seriedade dos assuntos atuais que estão na pauta do Congresso Brasileiro e outras Casas legislativas, onde arte de se fazer política com bom senso e responsabilidade precisa de compromisso e atenção, vem definitivamente trazer o eleitor evangélico diante de um "Jordão". A consciência anterior do exercício de votar precisa ser repensada, melhorada, sob pena de, ao aceitar as propostas dos candidatos a "faraós" modernos, comprometermos nossa caminhada em busca uma pátria mais justa para nossos filhos, netos, as novas gerações, principalmente no que diz respeito à liberdade de expressão tanto religiosa quanto nos meios de comunicação. Chegamos a um período sombrio onde cada passo deve ser dado com extremo cuidado.
Irmão vota em irmão. Este bordão vem sendo repetido ao longo de uma geração. Com raríssimas exceções, o resultado tem sido uma safra de políticos fisiológicos mais comprometidos com o atacado do que com o varejo, isto é, cadeira política para cabidões de empregos de familares de ministros, que às vezes recebem sem nem mesmo trabalhar. Ao escolher um candidato evangélico sem nenhuma consulta democrática aos crentes, talvez por medo, a liderança de uma Igreja "espanta" os votos da casa para uma segunda opção. Essa escolha de forma não democrática é difícil de entender, pois é difícil acreditar que os interesses políticos dos fiéis sejam tão "diferentes" das lideranças da igreja.
O voto em descrente. Se a situação anterior é ruim, o voto em candidato descrente é um desastre. Diante de projetos de lei da magnitude de: liberdade de expressão religiosa, concessão e outorga de emissoras de rádio e TV, evangelização de índios, pseudo-homofobia, uso de espaços públicos para eventos religiosos, educação saúde e saneamento básico, capelanias, aborto, pedofilia, pesquisas de células-tronco embrionárias, publicidade de bebidas alcoólicas, classificação horária para conteúdo para TV, planos diretores municipais, respeito aos direitos humanos, reforma agrária, grupos anárquicos, casamentos não heterossexuais e direitos civis e políticos em geral - o que os evangélicos podem esperar de um voto em uma pessoa sem um caráter cristão? Só mesmo um desastre. A velha máxima ainda é válida: "O preço da liberdade é a eterna vigilância".
No momento atual, a nação brasileira aguarda em sinal amarelo com expectativa de grandes mudanças. A costumeira alienação política da maioria dos evangélicos pode ser um "tiro" no pé. A velha guarda quando não compreendia bem os benefícios do uso do rádio, por ignorância o rotulou como a voz do diabo. Fez a mesma coisa com a TV e assim desperdiçou 40 anos que significaram um prejuízo - não recuperável - de no mínimo de 25% na participação na população brasileira. Isso só não foi pior, bem ou mal, graças a visão de três pastores: David Martins Miranda, Romildo R. Soares e Edir Macedo.
Temos hoje assuntos na pauta do Congresso Nacional que estão diretamente ligados à liberdade de expressão religiosa. Ou as lideranças evangélicas dialoguem melhor e democraticamente com seus membros para garantir uma "Canaã" mais justa para as próximas gerações. Ou daqui a pouco a Bíblia pode ser considerada um livro homofóbico pelo seu conteúdo contrário ao homossexualismo. Daí por diante não pára mais. Aulas de "diversidade" (homossexualismo) nas escolas de ensino fundamental, prisões de pastores, mandados de juizes para celebração de casamentos (na marra) de homossexuais nas Igrejas evangélicas, processos com multas indenizatórias altas por exercício da consciência cristã, etc.
Conclusão: se o Brasil tomar um caminho ruim de agora em diante vai ser principalmente por vacilo e falta de consciência cristã das lideranças das grandes Igrejas Evangélicas a continuar com seus métodos unilaterais, antidemocráticos e "expertos" de escolha de pré-candidatos. Este tipo de hipocrisia produz uma resistência latente, uma revolta, contra o "cabresto", e daí vem a origem voto em descrentes, pois na balança da consciência do crente a hipocrisia pesa mais que a incredulidade. O destino da Igreja Evangélica está sendo traçado agora. A cada eleição surge o velho rótulo: política é coisa do diabo! Isso pode ser mortal. Solução: mais consciência, mais transparência, mais respeito, mais responsabilidade, menos sanguessugas, menos cabidões e mais diálogo com a Igreja. Sem consciência política bem formada o povo evangélico comprometerá seu futuro.
Lembremos da promessa de Deus a Israel e por extensão aos crentes: E o SENHOR te porá por cabeça, e não por cauda; e só estarás em cima, e não debaixo, se obedeceres aos mandamentos do SENHOR teu Deus, que hoje te ordeno, para os guardar e cumprir. Deuteronômio 28:13
cruzue@gmail.com
LEIA MAIS:
1.Martin Luther King - Ativismo Político
2.Consciência política dos evangélicos
3.Manifestação evangélica em Brasília
4.Legislação eleitoral com Dr. Valmir
5.Assembléia de Deus da Nicaragua na política
6.O peso do voto evangélico já decide eleições
7.Assembléia de Deus de Angola na política
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Irmão vota em irmão. Este bordão vem sendo repetido ao longo de uma geração. Com raríssimas exceções, o resultado tem sido uma safra de políticos fisiológicos mais comprometidos com o atacado do que com o varejo, isto é, cadeira política para cabidões de empregos de familares de ministros, que às vezes recebem sem nem mesmo trabalhar. Ao escolher um candidato evangélico sem nenhuma consulta democrática aos crentes, talvez por medo, a liderança de uma Igreja "espanta" os votos da casa para uma segunda opção. Essa escolha de forma não democrática é difícil de entender, pois é difícil acreditar que os interesses políticos dos fiéis sejam tão "diferentes" das lideranças da igreja.
O voto em descrente. Se a situação anterior é ruim, o voto em candidato descrente é um desastre. Diante de projetos de lei da magnitude de: liberdade de expressão religiosa, concessão e outorga de emissoras de rádio e TV, evangelização de índios, pseudo-homofobia, uso de espaços públicos para eventos religiosos, educação saúde e saneamento básico, capelanias, aborto, pedofilia, pesquisas de células-tronco embrionárias, publicidade de bebidas alcoólicas, classificação horária para conteúdo para TV, planos diretores municipais, respeito aos direitos humanos, reforma agrária, grupos anárquicos, casamentos não heterossexuais e direitos civis e políticos em geral - o que os evangélicos podem esperar de um voto em uma pessoa sem um caráter cristão? Só mesmo um desastre. A velha máxima ainda é válida: "O preço da liberdade é a eterna vigilância".
No momento atual, a nação brasileira aguarda em sinal amarelo com expectativa de grandes mudanças. A costumeira alienação política da maioria dos evangélicos pode ser um "tiro" no pé. A velha guarda quando não compreendia bem os benefícios do uso do rádio, por ignorância o rotulou como a voz do diabo. Fez a mesma coisa com a TV e assim desperdiçou 40 anos que significaram um prejuízo - não recuperável - de no mínimo de 25% na participação na população brasileira. Isso só não foi pior, bem ou mal, graças a visão de três pastores: David Martins Miranda, Romildo R. Soares e Edir Macedo.
Temos hoje assuntos na pauta do Congresso Nacional que estão diretamente ligados à liberdade de expressão religiosa. Ou as lideranças evangélicas dialoguem melhor e democraticamente com seus membros para garantir uma "Canaã" mais justa para as próximas gerações. Ou daqui a pouco a Bíblia pode ser considerada um livro homofóbico pelo seu conteúdo contrário ao homossexualismo. Daí por diante não pára mais. Aulas de "diversidade" (homossexualismo) nas escolas de ensino fundamental, prisões de pastores, mandados de juizes para celebração de casamentos (na marra) de homossexuais nas Igrejas evangélicas, processos com multas indenizatórias altas por exercício da consciência cristã, etc.
Conclusão: se o Brasil tomar um caminho ruim de agora em diante vai ser principalmente por vacilo e falta de consciência cristã das lideranças das grandes Igrejas Evangélicas a continuar com seus métodos unilaterais, antidemocráticos e "expertos" de escolha de pré-candidatos. Este tipo de hipocrisia produz uma resistência latente, uma revolta, contra o "cabresto", e daí vem a origem voto em descrentes, pois na balança da consciência do crente a hipocrisia pesa mais que a incredulidade. O destino da Igreja Evangélica está sendo traçado agora. A cada eleição surge o velho rótulo: política é coisa do diabo! Isso pode ser mortal. Solução: mais consciência, mais transparência, mais respeito, mais responsabilidade, menos sanguessugas, menos cabidões e mais diálogo com a Igreja. Sem consciência política bem formada o povo evangélico comprometerá seu futuro.
Lembremos da promessa de Deus a Israel e por extensão aos crentes: E o SENHOR te porá por cabeça, e não por cauda; e só estarás em cima, e não debaixo, se obedeceres aos mandamentos do SENHOR teu Deus, que hoje te ordeno, para os guardar e cumprir. Deuteronômio 28:13
cruzue@gmail.com
LEIA MAIS:
1.Martin Luther King - Ativismo Político
2.Consciência política dos evangélicos
3.Manifestação evangélica em Brasília
4.Legislação eleitoral com Dr. Valmir
5.Assembléia de Deus da Nicaragua na política
6.O peso do voto evangélico já decide eleições
7.Assembléia de Deus de Angola na política
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5 comentários:
CRENTE VERDADEIRO NÃO VOTA EM NINGUÉM, MUITO MENOS EM FALSO EVANGÉLICO. A POLÍTICA É UM TONEL DE LAMA, NINGUÉM PODE ENTRAR SEM SUJAR-SE PRIMEIRO.O OBJETIVO DO EVANGELHO É DOMINAR A LITURGIA DO MUNDO, IMPONDO AOS POLÍTICOS E TODA ADM MUNDIAL SUA FORÇA EM DEUS, MAS ENQUANTO CRENTES IGNORANTES VALORIZAREM UMA CONSTITUIÇÃO, JAMAIS ENTENDERÃO A SOBERANIA DAS ESCRITURAS
Réplica ao anônimo:
Se o conceito de crente verdadeiro para você anônimo é isso, e que política é um tonel de lama, duvido muito que você aprendeu isso na Bíblia Sagrada.
Pelo seu conceito, o Pastor Martin Luther King era um crente falso e Rasputin, o pregador do anarquismo, é o TEU ídolo.
Jesus Cristo há dois mil anos já descreveu pessoas como você: um fariseu cego, que coa um mosquito e engole um camelo.
Há sujeira na política? Sim! Há muita corrupção na política? Sim - como existe em toda organização humana, inclusive na sua.Nem Cristo ficou isento de Judas. Mas a sujeira não pode justificar a omissão, nem o racicalismo é atributo de um cristão.
Foi por causa de "crentes" anônimos e omissos como você Hitler levou a Alemanha ao nazismos e levou filhos de luteranos a matar judeus.
Como diz naquela propaganda dos computadores da SEMP TOSHIBA
Se liga cabeção!
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Eu começo esse comentário com base em lucas 1-37 "Porque para Deus nada é impossível. ", eu creio que com uma só palavra Deus pode mudar o coração que qualquer político e também creio que Ele pode trazer consciência ao seu povo por Ele é Deus e ponto final, e concordo que precisamos SIM tem mais consciência política, pois só assim teremos atitudes mais coerentes com as nossas escolhas.
Oi Miguel,
Obrigado pela sua opinião.
João.
Olá Prezados, bom dia a todos. Sem dúvida, enxergando pela lógica só vamos melhorar essa nação para a maioria, se essa mesma massa começar a reivindicar seus direitos, de forma pacífica mais como verdadeiros ativistas sem trégua. Até por que quem muda uma não é político mais sim o povo.
Claro que jamais vamos conquistar alguma coisa se ‘ficarmos esperando que tudo num passo de mágica surja para nós’, sem nenhum suor sem marcação cerrada para conquistarmos aquilo que nos pertence.
Eu sempre falo que Deus não irá fazer aquilo que é a nossa tarefa. Estou de acordo que para exigirmos nossos direitos precisamos nos respaldar dos nossos direitos para não sermos enganados sempre com promessas mentirosas e sofisma.
Na minha análise só nós os prejudicados podemos através de pressão constante começar a adquirir melhor representação daquilo que já nos pertencem.
Chega de circo e brioche! Aluizio Araujo
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