sábado, julho 31, 2010

Divórcio entre casais evangélicos.

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João Cruzué

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Está faltando autoridade, temor de Deus

e orações nos púlpitos e em muitos lares evangélicos
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Li recentemente uma pesquisa feita sobre divórcio em relação a religião das pessoas. O resultado mostrou que os índices de separação eram idênticos tanto para católicos, evangélicos, espíritas, judeus e muçulmanos. A mesma proporção entre a população religiosa estimada e a quantidade de divórcios. Como sou evangélico desde os 18, 27 anos de casado e 54 anos de idade, creio que tenho alguma experiência e autoridade para abordar o assunto.

Deus tem um compromisso com o casamento. Isso é inegável.Foi Deus quem criou a instituição do casamento, o compromisso assumido entre um homem e uma mulher, diante de suas famílias, amigos e autoridades, em todas as culturas e religiões. A forma pode ser diferente, mas os princípios, compromissos e familiares são os mesmos.

Quando um casal se separa, produz um mau exemplo, potencialmente "copiável" pelas gerações seguintes. Quando pai abandona sua esposa, está ensinando para o filho que é o compromisso com a família é relativo. E do filho para o neto, mais relativo ainda. Quando os limites são quebrados, já não restam mais limites. É isso que está acontecendo no meio evangélico. Quando os jovens membros de uma Igreja presenciam os filhos da "segunda" subirem no colo da repudiada, os valores do matrimônio são desmerecidos e o púlpito perde autoridade e respeito.

Uma Igreja de faz de contas. É exatamente isso que tenho a dizer e aquele versículo de Hebreus 12:5 passa de fato a ter a seguinte redação: "Desprezado seja entre vós o matrimônio, e o leito maculado não faz mal." E por deixar passar um boi, o púlpito acaba deixando passar um rebanho inteiro, pois a moral e a Bíblia foram relativizadas.

Um casamento não se sustenta apenas por sexo. Daí a importância do jovem insistir com Deus em oração para se casar com a pessoa certa. E o Senhor comunica conosco que é esta pessoa, se e somente se, andemos em santidade. Tem que andar direito com Deus para receber respostas de Deus. Orações de ímpios, profanos e pecadores não são respondidas. O conselho está bem claro em II Crônicas 7:14. Para se aproximar de Deus e receber respostas à oração é preciso andar com um coração reto, e esta comunhão com Deus traz a noiva/noivo escolhido ao encontro um do outro, da mesma forma que Eliézer encontrou Rebeca para Isaque.Amor não significa apenas sexo. O prazer de tocar e abraçar o corpo do cônjuge.

Amor conjugal é sacrifício. E sacrifício é perdoar, desculpar, esquecer, criticar e ficar calado dependendo das circunstâncias. Amar é valorizar o cônjuge, levá-lo a alcançar posições mais altas nos estudos, na Igreja, na vida profissional. Nisso é preciso uma análise mais profunda. Uma abordagem do caráter de muitos cristãos, que têm o péssimo defeito de criticar em 100% do tempo. Precisamos tomar cuidado com isso, pois quanto a crítica é um atributo preponderante em nosso caráter, espelhamos mais a personalidade do diabo que a de Deus. Em rápidas palavras, uma pequena ilustração: Se Zaqueu estivesse na árvore, e o diabo estivesse passando, diria: Vejam todos o homem mais corrupto, ladrão e traidor da cidade de Jericó. E Cristo, ao passar, não disse uma palavra sobre a vida de Zaqueu, suas palavras, ao contrário, levaram o "ladrão" a se arrepender e mudar de vida. Da mesma forma, elogios ausentes e críticas frequentes, fazem com que certos cônjuges desenvolvam o pior lado de seus caráteres.

O sexo é muito presente nos primeiros anos do casal, mas ele deixa de ser preponderante à medida que envelhecem. É quase impossível que não aconteça rusgas e divergências sérias , mas se Jesus é o Senhor (em tese) de um lar cristão, o perdão cristão e a "borracha" do esquecimento devem ser bastante utilizados.

O mais importante que tenho a dizer nesta ocasião é que poucos sabem o que fazer na hora mais difícil que casal cristão é posto à prova. Eu passei por onze anos de desemprego, onde chegou a faltar muitas coisas em minha casa. E o problema financeiro prolongado afetou muito meu casamento. Mas em todas ocasiões difíceis que minha esposa e eu passamos, quando parecia que não as coisas chegavam perto de um ponto final, nós orávamos e pedíamos ajuda ao Senhor. E foram estas orações, e são estas orações, que Deus precisa ouvir para nos ajudar. Muitos perdem seu casamento, porque se esquecem na hora decisiva de dobrar os joelhos de entregar o problema nas mãos de Jesus.

Um casal cristão somente se divorcia, se e somente se, quando deixa de ter fé no Senhor Jesus. Quando os dois se esquecem de orar e manter Jesus em suas vidas, o lar naufraga mesmo. Pois quando Jesus é expulso, a capacidade de perdoar acaba, a fé vai embora e o diabo vem e toma posse. Primeiro destrói o lar dos pais, depois leva os filhos à fornicação, a usar de engano no namoro. Quando a geração dos netos chega à adolescência, a promiscuidade já tomou conta da família. O divórcio é o resultado de vários erros que poderiam ser evitados se houvesse mais temor de Deus tanto na nave quanto no púlpito da Igreja.

Que o Senhor tenha misericórdia, e atenda as orações de quem está neste momento em dificuldades. Quando tudo mais falha, a oração nunca perde seu valor, pois mantém aberta a porta do socorro de Deus, bem presente nas horas de aflição. Antes de jogar tudo fora, peça ajuda ao Senhor e espere pela vitória.

Assim, entendo que o divórcio entre casais evangélicos se tornou comum em nosso país por causa da falta de temor de Deus e do hábito de orar em secreto a Deus. O mau exemplo tem sido tolerado pelos púlpitos, que tem feito (com raras e honrosas exceções) vista grossa para o pecado que acontece debaixo de seu "nariz". E quando o matrimônio é relativizado, as pesquisas de sobre divórcio vai mesmo mostrar que não existe diferença na quantidade de divórcios entre crentes, católicos, espíritas, judeus, muçulmanos, incrédulos, ímpios, etc. Está faltando autoridade, temor de Deus e orações nos púlpitos e em muitos lares cristãos.




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100.000 blogs evangélicos até 2013


Arts with numbers by joao cruzue

100.000 blogueiros evangélicos
João Cruzué

Há mais ou menos um ano, tenho escrevido sobre a necessidade da massificação do uso de blogs no meio evangélico. Quanto mais penso no assunto, mais vejo que ele é potencialmente interessante. Quando adentro a uma grande livraria e vejo os best sellers do momento, tais como: Stephanie Meier, J. K. Howling, Dan Brown, Zibia Gasparetto, Rick Riodan, Willian Young, etc., percebo que eles em algum tempo começaram a escrever, fracassaram muitas vezes, mas insistiram, até que as coisas começaram a dar certo, e só depois triunfaram. Nenhum deles, que eu saiba, é cristão. Mas poderiam ser. Reconheço que nem todos nós, blogueiros, chegaremos a escritores, mas que os blogs são excelentes oficinas para desenvolvimento de habilidades com as palavras, eles são. Podemos aproveitar esse movimento atual de popularização dos blogs, para usá-los em um propósito diverso do que a maioria vê.

Se cada blogueiro evangélico de (relativo) sucesso ficasse preso ao próprio casulo, com o tempo ou ficaria no ostracismo ou levaria o tédio aos seus leitores. Já deu para perceber que a cultura de blogs evangélicos repercute apenas idéias pessoais. Nós que fazemos parte da cultura ocidental, perdemos a cada dia a capacidade de participar de projetos de cunho comunitário para seguir um caudilhismo egoísta e intolerante. Esta não é uma cultura cristã, cujo primeiro princípio é a comunhão, gostar de andar junto, de ter prazer em participar com os outros irmãos em assuntos inerentes a Igreja.

Creio no uso de blogs como oficinas que podem produzir uma geração escritores, em lugar de apenas uma porta de comunicação individual, onde o blogueiro expressa uma idiossincrasia às vezes rebelde à cultura de sua Igreja. Assumir apenas o papel de protesto na blogosfera não vai de modo algum produzir um movimento e muito menos uma "revolução" na cultura atual das lideranças de nossas Igrejas. No Brasil, por enquanto, é a TV que opera o milagre da comunicação com as massas. Mas, à medida que a sociedade vai ficando mais culta, a TV vai deixar de ser a principal comunicadora e formadora de opinião no país. Precisamos estar atentos, e não só isso, mas experientes, mestre em comunicação e publicação na Internet.

Um blog como uma oficina de palavras escritas. Você propõe um desafio a você mesmo, para melhorar seus textos, escrever sobre um assunto a partir de outros ângulos. Produzir notícias, em lugar de apenas comentar sobre elas. A isto se junta um verdadeiro interesse em investir mais e mais no domínio da Língua Portuguesa. Descobrir o que pensam seus leitores, aprender com suas críticas. Se a carreira de um escritor começa, digamos depois do quinto ou sexto quilômetro, é com um blog que podemos dar os primeiros passos. Penso assim.

Voltando ao leito original. Cem mil blogs - por quê? Porque há espaço para muito mais. Porque é de graça, tanto criar um blog (ou 100) quando a hospedagem dele(s). Porque o alcance de um blog é global. Porque a internet está cheia de "porcarias" e precisa de mais conteúdo da palavra de Deus. De mais testemunhos do que Deus tem feito por nós.

Há milhares de líderes evangélicos neste momento ensinando, evangelizando, pregando, indo para o campo missionário, que não publicam uma palavra do que sentem, veem, e falam. Uma atitude pouco sábia, considerando que estamos diante de oportunidades de enorme potencial. Pessoalmente, já percebi que é bem difícil convencer tais líderes a criar seus blogs. Eles não conseguem ver importância nesta alternativa.

Se eu disser que 1,3 bilhão de chineses estão saindo mundo a fora em busca de fornecedores de insumos e de clientes para seus produtos? Que o eixo financeiro do mundo está se deslocando para o Leste? Que o Evangelho segue pelo mesmo caminho aberto pelo comércio mundial? E por último, QUEM vai prover os textos de leitura e formar as opiniões desses novos atores do comércio mundial e da geração atual de crianças desta nação que já nasce mexendo no teclado de um computador? Espero sinceramente que sejam nossas lideranças evangélicas, e o que temos disponível para começar chama-se Blog.

Nós, evangélicos, temos muito a ver com isso. Se quisermos deixar nas mãos de pessoas não cristãs o destino das crianças de hoje, inclusive as de berço evangélico. Temos que considerar a possibilidade de que somos, sim, responsáveis por ocupar os espaços criados pela tecnologia que Deus tem permitido aos homens que a descubram, dominem e disponibilizem para uso global.

Imprensa, telégrafo, telefone, telex, fax, computador, internet, portais de relacionamento social e plataformas de criação de blogs. A oportunidade de levar o Evangelho aos quatro cantos do mundo a custos baixíssimos à velocidade da luz.

As lideranças das Escolas Dominicais precisam analisar o potencial dos Blogs na Evangelização. Há um interesse sempre crescente de ler o que as pessoas veem, sentem e experimentam. Os textos são feitos de palavras. As palavras podem ser trabalhadas nos blogs e Deus tem um particular interesse na divulgação da sua palavra escrita.

Mais do que nunca é preciso começar, e levar outros para que aprendam a trabalhar com as palavras e publicar textos. Que ninguém se envergonhe, pois a causa é justíssima. Cem mil blogueiros evangélicos trabalhando em suas "oficinas" e convencendo muitos outros publicar na NET.


Convite: faça sua inscrição de amigo da: Associação de Blogueiros Cristãos

Concurso literário: A Associação está patrocinando um concurso para incentivar a criação e publicação de blogs. O participante que escrever o melhor texto, ganhará uma pequena lembrança - R$500,00 em dinheiro. Veja as regras no link "Concurso". Se você criou um blog a partir de 2008, faça sua inscriação.

Perguntas sobre Blogs
: Se precisar de algum esclarecimento sobre blogs, escreva para mim cruzue@gmail.com . Terei grande prazer em ajudá-lo(a).


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quinta-feira, julho 29, 2010

Seis passos para vencer as grandes dificuldades da vida

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Foto: João Cruzué
Subida do Parque Estadual da Serra do Rola Moça
Pongelupe - Barreiro - Belo Horizonte/Mg.
João Cruzué

Primeiros ensinos cristãos

"Disse Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crer em mim,
ainda que esteja morto, viverá.” São João 11:25.

Cristão é aquele que crê e segue os mandamentos de Cristo; em qualquer situação que você estiver, se tiver a coragem de aceitar Jesus, com certeza o mesmo Jesus vai lhe ajudar a vencer as dificuldades – grandes e pequenas – da sua vida.

Foi o mesmo Jesus que também falou: “Vinde a mim, todos os que estão cansados e oprimidos e eu os aliviarei”.

O primeiro passo para uma vida vitoriosa é aceitar JESUS.

O segundo passo para ter uma vida vitoriosa é conhecer e entender a vontade de Deus para sua vida. Só existe um caminho para isto: ler a Bíblia sempre e fazer um curso bíblico adequado, para compreender os segredos bíblicos. Jesus disse: “A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida”.

O terceiro passo para uma vida vitoriosa é adquirir o hábito da oração nas suas várias formas: ação de graças, petição, intercessão, clamor etc., e também aprender sobre o jejum. Oração e Jejum são duas armas que, se usadas de acordo com a vontade de Deus, derrubam qualquer muralha.

O quarto passo é a conversão verdadeira. O abandono sincero das más companhias, dos maus hábitos, da idolatria, dos vícios, dos palavrões, da prática da mentira, da avareza, do egoísmo, de qualquer tipo de prostituição, da sodomia; pois, aquele que aceita Jesus de coração tem força necessária para se libertar das correntes do pecado.

O quinto passo é produzir frutos para Cristo na vida cotidiana: trabalhando, esforçando-se, perdoando ofensas novas e antigas – condição imposta para ser também perdoado. O lugar de produzir frutos é no trabalho, na escola, na profissão, na família, na Igreja, no comércio etc. O fruto a ser produzido é: a alegria, a paz interior, a humildade, a paciência, persistência, o coração perdoador, a capacidade de ouvir conselhos, temperança de comportamento (evitar os extremos ), o respeito as autoridades constituídas.

O sexto passo é buscar o batismo com o Espírito Santo verdadeiro. Ele é aquele que nos leva até Jesus, que nos aproxima de Deus, a voz que fala ao coração do cristão fiel. Um coração limpo e convertido é o templo do Espírito Santo. Ele não mora em um coração sujo. Quando Ele é convidado a entrar – a sujeira vai embora; e quando ela pouco a pouco está de volta, Ele também, na mesma proporção, vai se entristecendo, se apagando, vai saindo até o dia em que abandona definitivamente o ex-cristão.

O Espírito Santo é o guia, o conselheiro, a voz que dirige o cristão dentro da vontade do Senhor Jesus. Amizade íntima com o Espírito Santo é alegria, paz, poder para ganhar muitas almas perdidas, coragem para pregar a palavra de Deus, força para renúnciar as prática mundanas. Tudo com Ele – e nada sem Ele. Depois que Jesus subiu para o céu de glória, Ele foi enviado e está presente todo o dia conosco. A presença do Espírito Santo em nossa vida é a garantia de que quando Jesus voltar para buscar sua Igreja, estamos preparados e subiremos ao encontro dele.

Para andar um quilômetro, já foi um bom começo.


cruzue@gmail.com






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terça-feira, julho 27, 2010

Cidadania Evangélica - Consciência e atitude


LIÇÕES DE CIDADANIA

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Diga NÃO! às marcas de produtos que ajudam DIFAMAR os crentes.
Esta atitude vai trazer o respeito que comunidade evangélica merece por direito.

João Cruzué

Entre os filmes de que mais gosto há um que se chama "O Pastor" com James Earl Jones, protagonizando um velho pastor batista afro-americano às voltas com as injustiças contra a Comunidade negra de Atlanta, estdo da Geórgia nos anos 40/50. O velho pastor dava verdadeiras aulas de cidadania às ovelhas como: plantar suas próprias hortas, andar a pé para evitar os ônibus onde negros tinham que levantar-se para que brancos assentassem. Aquelas pequenas sementes de cidadania brotaram, cresceram, e mudaram a constituição dos EUA. E também podem trazer mudanças significativas para os evangélicos brasileiros.

Cada domingo o pastor pregava um sermão que incomodava as autoridades (brancas) da cidade, principalmente porque o título do sermão era anunciado em frente à Igreja com uma semana de antecedência. Não conseguindo dobrar o ânimo do velho pastor, as autoridades: o juiz, o xerife e o prefeito, começaram a pressionar os membros do Conselho Administrativo da Igreja. Por fim, cansados e amendrontados os membros do Conselho não conseguindo a "cooperação" do pastor, o destituiram.

Em seguida procuraram por um substituto que fosse jovem, "flexível", que pudesse ser manipulado e "amaciado" à vontade. Mas, no filme o tal jovem sucessor do "desbocado" pastor era nada mais, nada menos, que Martin Luther King. Aí que o tiro saiu pela culatra. Na verdade, o substituto era muito mais aguerrido. Este filme histórico conta um parte das conquistas que o Pastor Martin Luther King trouxe para a comunidade negra americana. Em 1964 ele conquistou uma emenda na constituição americana através de atitudes de resistência passiva e desobediência civil pregadas por Henri David Thoreau e Gandhi, que lhe trouzeram fama mundial e a conquistada do Prêmio Nobel da Paz, naquele mesmo ano.

Trazendo agora o foco do artigo para a comunidade evangélica no Brasil, em pleno século XXI, ela também vem sofrendo com difamação e preconceitos e por isso tem muitas coisas a aprender com Martin Luther King. Nós, os crentes em nosso Senhor Jesus Cristo, temos enfrentado aborrecimentos com o preconceito instalado na mídia brasileira, onde a maioria das imagens veículadas dos evangélicos está associadada a algo ruim.

A imagem que passam das mulheres crentes são todas estereótipos com o famoso "cabelão"; os pastores são mostrados como charlatães e indivíduos desequilibrados. O povo crente em geral é considerado como gente ingênua sempre explorada por vigaristas da fé. Quando aparece uma notíca ruim, o preconceito está tão enraízado entre jornalistas, que se a pessoa for de qualquer outra religião nada se escreve, mas se há uma família de evangélicos envolvida, via de regra esta qualificação é apontada. Para insinuar má fama.

Se isto não é preconceito e não vem acontecendo , por favor belisquem-me pois devo estar delirando!

Mas é preconceito sim, nos agride e incomoda. Diante disso, as reações de nossas lideranças já são previamente conhecidas. Há os que dizem: o mundo jaz no maligno e não devemos mesmo esperar o respeito da sociedade. São os que os que aceitam a escravidão do Egito Outros figem que o preconceito não existe e procuram viver da melhor maneira possível. São os indiferentes - não estão nem um pouco preocupados. Há ainda outros que se disfarçam de incrédulos. São principalmente crianças, adolescentes e jovens evangélicos que procuram comportar-se nas escolas públicas como verdadeiros "pestinhas" apenas para que ninguém descubra que eles são crentes. É como se ainda pairasse um quê de escravidão sobre nossas cabeças.

Podemos, sim, dar um basta neste preconceito e conquistar o respeito que ainda não temos diante da sociedade brasileira. Não que isto vá fazer o mundo ter paz conosco, mas se nada for feito até nossos filhos vão ter vergonha de ser cristãos. Não podemos andar de cabeça baixa, é preciso dar uma resposta. Uma resposta equilibrada, sem radicalsmo, que possa ser traduzida em atitudes familiares simples, mas que no coletivo vão trazer com o tempo mudanças e o respeito a cidadania que por direito temos.

Precisamos começar a ter respeito por nós mesmos através de uma consciência mais aguçada de cidadania. Quando olho para o Livro de Atos dos Apóstolos e vejo o efeito que as palavras de Paulo causavam tanto em em ouvidos judeus quanto romanos, lembro-me de que hoje, 04 de abril, é lembrado com o dia da perda por assassinato de Martin Luther King. Os cristãos, desde os primeiros apóstolos, sempre tiveram entre seus líderes homens cuja coragem era marca de seus caráteres, como está escrito em II Timóteo 1:7. Será que os tempos mudaram?

Há muito tenho ouvido palavras de boicote à TV Globo com suas novelas preconceituosas que agridem constantemente, principalmente a mulher evangélica. Agridem quando veicula uma imagem ruim das crentes de cabelos longos. Não sou contra a Rede Globo, mas contra o preconceito e as atitudes de seus gestores, que devem ter mesmo ojeriza de crentes. Não sou favorável a atitudes radicais e nem é de bom alvitre ter fixação em derrubar órgãos da imprensa. É preferível ter uma imprensa, às vezes preconceituosa, do que a imprensa de "chapa branca" das ditaduras. Defendo sim a liberdade de expressão, mas desde que não seja usada para ofender os direitos de cidadania de ninguém.

Más crentes podemos, sim, dar NOSSO RECADO de desagrado quanto ao que vai pela TV não importa onde for: se Globo, Record, SBT, Bandeirantes, Cultura ou qualquer outra que venha ferir e prejudicar os cidadãos da comunidade evangélica. Não queremos destruir, mas contribuir para o aprimoramento dessa liberdade de expressão com atitudes de resistência pacífica.

Estou sugerindo democraticamente que nos conscientizarmos desses fatos e passemos ao terreno das atitudes como por exemplo esta: vamos anotar o nome das empresas que patrocinam programas que ajudem a disseminar o preconceito contra crentes. Em seguida que se boicotem as marcas de seus produtos diretamente ligadas à difamação.

Ao chegar no supermercado, cada um de nós conscientemente, pode substituir tais produtos por marcas de outras empresas que respeitem nossa cidadania e cultura diferentes.

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Dê o seu "recado" no supermercado.
Não compre marcas de produtos que ajudam a difamar os crentes
principalmente às Mulheres crentes.


Aqui vai a lista provisória de produtos que estiveram ou ainda estão patrocinando a novela duas caras, onde cenas de "crentes"de "cabelão" e "saião"e homens desequilibrados estão estereotipando negativamente todos os evangélicos brasileiros. Todas estas empresas têm SAC - Serviço de Atendimento ao Consumidor. Vamos expressar nossa opinião.

Irmãs evangélicas, não estou sugerindo que ninguém assista ou deixe de assistir qualquer novela. Uns reprovam, outros gostam. Mas se você tem cabelos longos, seria maravilhoso se parasse de comprar por exemplo aquele shampoo que financia novelas que procuram mostrar a mulher de "cabelão" sempre como uma crente hipócrita - de dia santa e de noite devassa, entre outras coisas ruins. Talvez o shampoo de uma novela dessas faça até mal ao seu cabelo. Mesmo que você nunca assista uma novela, antes de comprar qualquer produto no supermercado, seriam muito bom saber se ele não está por trás de programas que mostram os crentes como pessoas atrasadas, desequilibradas e hipócritas. Boicote!

A comunidade evangélica responde hoje por mais de 25% do consumo na economia brasileira. Precisamos adquirir consciência desta força para aprender a dizer NÃO de forma pacífica, inteligente e indireta. Uma novela para ficar no ar precisa de patrocínio. O patrocínio vem das empresas que vendem produtos populares. Sabonetes, shanpoos, marcas de carros populares, remédios para dor de cabeça.

Quando os crentes começarem a ligar paras os 0800 dessas empresas para dizer que não vão mais comprar os produtos delas, porque estão patrocinando programas que depreciando a imagem e cidadania dos crentes - elas vão ouvir. Pode ser que não imediatamente, mas quando cada um de nós for além das palavras e deixar de comprar por um ano, dois anos aqueles sabonetes, shampoos, celulares, remédios de dor de cabeça.... Com certeza isto vai ser uma grande lição de cidadania. Isto é justo e honesto converse com sua família.


NOTA DO AUTOR em 27.07.2010.

Este texto foi escrito há dois anos. Ele foi muito copiado (por crentes) e criticado pelos não evangélicos. Posso dizer que neste intervalo de dois anos ocorreram os seguintes fatos, que podem ou não estarem relacionados com o asunto. Eu creio que sim.

1) Era costumeiro os ataques GRATUITOS de André Petry, na Revista Veja, contra os crentes. Por onde anda André Petry?

2) Em uma novela anterior da Globo, que estereotipava demais os crentes como pessoas radicais e apedrejadoras de pecadores, também fez-se muito marketing do beijo gay. Mas na hora "h" o autor da novela foi "convidado" a desistir e retirar a cena. Motivo, a concorrência com a Record e os reclames dos irmãos
. Medo de perder audiência.

3) Estamos em tempos de eleições. Veja se alguém fala em aprovação de PL 122, ou em iniciativas pró-aborto, por quê? Por causa do voto dos crentes. Eles não nos respeitam como pessoas, mas como eleitores - sim!

Resumindo: Toda empresa tem no caixa o seu ponto mais sensível. Não importa se apenas você tem conhecimento do fato. Se ela estiver ferindo seus direitos de consciência religiosa ou qualquer outro direito, BOICOTE! Deixe de comprar seus produtos.

No caso de direitos ofendidos por novelas e programas de TV, observe bem quem os patrocina. Se for uma marca de carro, compre outra marca , da próxima vez que for trocar seu veículo e comunique o fato para outros amigos. O segredo está na comunicação. Se for uma operadora de Telefonia Celular, troque de operadora. Se é uma marca de sabonete que financia uma novela preconceituosa, nunca mais compre desta marca. Seja um árduo defensor dos seus direitos de cidadão evangélico. Não financie o desrespeito aos crentes.

Estas atitudes pessoais precisam ser plantadas e enraizadas no seio de nossas famílias, para que haja um efeito didático, tanto para nossos filhos, quanto para aqueles que costumam desrespeitar nossos direitos de consumidores.

Desrespeito? Boicote! (João Cruzué)




cruzue@gmail.com

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domingo, julho 25, 2010

Novos caminhos para a Igreja Evangélica no Brasil

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João Cruzué

A imagem das Igrejas Evangélicas brasileiras vem sendo arranhada pouco a pouco. E o ápice disso veio a partir dos anos 90s, quando a massificação do evangelho da "prosperidade" pela Igreja Universal do Bispo Macedo. A forma avarenta de buscar a "plata" no bolso dos fiéis chocou a sociedade em uma escala muito maior do que sua precursora, a Igreja Deus é Amor. Como a primeira impressão é indelével, quero utilizar mais uma vez esta "bigorna" virtual para acertar um alvo real e digno de nosso repúdio. E para não ficar apenas na crítica, mostrar novos e decentes caminhos para quem quiser observar.

Eu aceitei Jesus nos anos 70s na Igreja Deus é Amor. E já naquele tempo já existia uma crítica interna sobre a forma anti-bíblica de retirar as ofertas. A partir da antiga sede da Conde de Zarzedas, ainda no tempo do barracão de madeira, sempre se começava a retirar ofertas a partir da nota de maior valor. Quem tivesse aquela nota mencionada que ficasse com ela erguida para o alto, para que a oferta fosse vista e recolhida. Esta forma "didática" era copiada nas congregações. Considerando que a forma bíblica recomendada é a discrição no ofertar, para que haja uma recompensa, o erro doutrinário já começava ali.

E foi repercutido ao extremo pela Igreja Universal e tantas outras. Como cristão de viés evangélico sinto-me à vontade para falar sobre este assunto, sem deixar de registrar, que fui católico, e que as heresias e formas de tratar o dinheiro na ICR é ainda pior, pois sempre se utilizou de vultosas quantias de dinheiro público para tocar seus interesses. Mas o foco do texto não é esse, e portanto, volto ao curso do "rio".

É de um clareza cristalina a imagem que a Igreja Evangélica atual, umas mais outras menos, passa sobre sua forma de arrecadar e aplicar recursos. A preocupação de algumas Igrejas neo-pentecostais de "deixar" propositalmente de mostrar as arrecadações de ofertas nos cultos divulgados pela TV é um indício muito forte de que esta faltando de transparência, e esconde coisas erradas.

A multiplicação de congregações neo-pentecostais em todos os bairros das grandes cidades, antes eficientes evangelizar a periferia, hoje não é mais visto assim. Na verdade, elas são fontes de recursos. Quantidade que traz prosperidade - para a "Igreja" ou melhor multinacionais da fé. Se pensa que estou errado, que paguem uma pesquisa profissional para sacramentar o que o brasileiro comum pensa das Igrejas ditas evangélicas neste século XXI. Posso adiantar o resultado em duas palavras: ganância e avareza. Exploração financeira em cima de fragilidades humanas.

"Abre o teu bolso para Jesus, que ele vai recompensar sua atitude." "Quem semeia pouco (dinheiro) colhe pouco." "A oferta que está no teu bolso e você não quer dar, é porque está ouvindo a voz do diabo" Frases maliciosas, com certeza ditas por autênticos lobos, interessados em duas coisas: primeira no dinheiro. Segunda: que a responsabilidade de resolver o problema do fiel é de Jesus. Não da Igreja. Lavagem cerebral e mesquinhez.

Sanguessugas. Receitas sim, despesas não. Bem ao contrário das bases da Igreja verdadeira que Jesus lançou nos primeiros anos, quando os recursos da Igreja eram utilizados para o sustento do sagrado e amparo dos menos favorecidos.

Entendo que a forma atual de arrecadar ofertas das grandes denominações não visa o bem estar social, senão projetos megalomaníacos. Templos cada vez maiores. Shoppingtemplos com praças de alimentação, livrarias, roupas de grifes e uma série de outros desvarios sempre suplantados por outras "novidades" ainda piores. Isto é uma vergonha.

Vergonha para quem não sabe mais o sentido deste verbete, e dificuldades para quem ainda prega o Evangelho genuíno, que graças a Deus ainda ocorre.

A Igreja Evangélica brasileira não pode mais tapar o sol com a peneira com projetos de marketing desenhados apenas para enganar a fé alheia. Nossa nação já é muito esclarecida para aceitar tais enganos. Evangelho é primeiro virtude e depois palavras, na acepção paulina do termo. Se alguma Igreja deseja mesmo ganhar almas para Jesus, vai ter que mudar a política do "venha a nós; ao vosso reino, nada!

Por que será que o funk tem arrastado multidões de jovens na periferia das grandes capitais para ouvir letras chulas que insinuam que todas as mulheres são animais do sexo, enquanto centenas de congregações evangélicas estão com sérios problemas de crescimento? Simples, por que estas estão usando (direta ou indiretamente) Jesus como meio para atingir um fim que é dar sustentabilidade financeira à "filial" de uma Igreja. E o Espírito Santo, onde fica? Fica do lado de fora! Assim com também vão ficar uma multidão de crentes decepcionados, enganados e frustrados, por que deram - e não receberam.

Para ter a boa mão prosperando as ações de uma Igreja em nossos dias, é preciso repensar a forma de usar o dinheiro. A transparência que está acontecendo com os órgãos públicos vai ter que ser notada no meio da Igreja. Li recentemente no Blog Caos Esperança do meu irmão San Martin, uma entrevista com um antigo pastor da Assembleia de Deus, abordando a forma antiga e atual de se evangelizar. Achei ridicula a crítica, pois esse pastor sempre fez parte do "sinédrio". Se o povo perdeu o ímpeto de evangelizar, é porque cora de vergonha ao ver os interesses rasteiros de muitos de seus líderes. E na verdade, não se trata do povo, mas do próprio Espírito Santo, entristecido, em ver sua atuação manipulada para aumentar as fontes de financiamento de projetos de homens desviados da verdade.

O pior desviado é aquele que é cego, e não pode ver o caminho da perdição sob seus pés. Se antes os apóstolos se dedicavam à oração e à palavra, como podem ser compreendidos os líderes evangélicos de hoje, que estão escolhendo o caminho do Congresso Nacional? Estes novos rumos destoam dos exemplos apostólicos.

A Igreja evangélica precisa retornar ao leito original do Evangelho. Santidade, respeito no trato com o dinheiro, decência na forma de arrecadar fundos para uso intensivo em projetos sociais. Por exemplo: A desigualdade social de nosso país é uma das piores do mundo. Uma das formas clássicas de combatê-la é através de projetos de cunho educacional. Se isto não for feito, duas, três gerações de famílias de lugares desassistidos vão continuar na miséria sem ter quem os liberte. Há tantos projetos missionários transculturais por aí, apenas para "marketing", e preciso dar graças a Deus por eles, mas como se explica a existência de um país com desigualdade social apenas suplantada por um Haiti?

Se depender do Governo Federal, preocupado no momento com projetos de "Trem Bala", grandes estádios de futebol, e coisas afins, estas famílias escravizadas pela miséria, vão continuar escravas do diabo e de nosso egoísmo por muitas gerações. Eis um novo e "velho" caminho para a Igreja Evangélica. Carey, o missionário que dedicou sua vida à Índia, certa vez aconselhou seu filho à caminho de missões: "Primeiro se deve ensinar um povo a ler, para depois ensinar a Bíblia." Isto ainda é válido para nossos dias.

A Igreja Evangélica brasileira precisa repensar sua forma de atuação. Seu cheiro se mostra detestável perante a sociedade brasileira, por causa do mau comportamento de grande parte de suas lideranças. Isso pode ser mudado? Pode. Vai mudar quando ela deixar ajuntar tesouros e construir megatemplos, para ir em busca dos que estão escravizados pela miséria do analfabetismo, das portas fechadas a um ensino de qualidade. A partir do momento que o membro de uma família miserável tiver acesso a uma Universidade, ele mudará o destino de todas as gerações seguintes. Ainda estou com Carey. Um país de ignorantes sempre vai estar acorrentado à miséria que é filha do diabo.

Acredito em um Deus de Milagres, tanto quanto creio que quando certos milagres não vêm, são porque existem recursos humanos disponíveis que podem atacar as mesmas causas. A Igreja Evangélica brasileira já está madura e tem o conhecimento e os recursos necessários para demonstrar o verdadeiro amor de Deus e corrigir a heresia do "É dando, que se recebe" pela verdade bíblica do "Melhor coisa é dar do que receber".




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quarta-feira, julho 21, 2010

Os pastores das Igrejas Assembleias de Deus e as Eleições de outubro 2010

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O beijo
João Cruzué

No dia 03 de outubro de 2010, serão realizadas eleições para todos cargos políticos desta nação, exceto para prefeitos e vereadores. As principais matérias de cunho anti-cristão, tais como aborto, casamento gay, projeto de lei da homofobia, projeto de direitos autorais da internet e outras, estão estrategicamente escondidas nas gavetas do Congresso esperando o término dessas eleições para voltarem com toda força. No momento, os crentes que sempre foram considerados o atraso da sociedade brasileira, pela grande maioria dos políticos, estão sendo paparicados e adulados.

Creio que isto não é novidade para nenhum dos leitores.

Como também não é novidade a certeza que muitos políticos descrentes têm, que é muito fácil comprar o voto dos evangélicos a partir de propostas indecentes para seus pastores. Eles sabem que a fé e a moral desses pastores são bem relativas - com as raras e abençoadas exceções de sempre.

Pois bem, assim que os próximos deputados federais, estaduais e senadores tomarem posse em 2011, todos os assuntos anti-bíblicos engavetados e camuflados voltarão à pauta. E os crentes voltarão a ter o o mesmo cheiro ruim do fundamentalismo e do atraso que eles sempre disseram, depois de eleitos.

Se estes projetos contrários à Bíblia se converterem em Lei - como já aconteceu na Argentina, no Chile e na Suécia - berço dos missionários que fundaram e organizaram a Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Brasil - eu tenho algo muito grave a dizer. Se estas leis vieram a prejudicar a sociedade brasileira, é por culpa principalmente dos Pastores da Igreja Evangélica Assembleia de Deus.

Por que?

Porque seus templos recebem a visita de todos os candidatos com pretensão ao Congresso Nacional e Assembléias Legislativas - os homens e mulheres que decidirão o destino das leis. Esses pastores sabem exatamente o que deve e o que não deve ser feito com os votos dos membros das suas Igrejas. E digo mais, que é muito difícil um aspirante ao Congresso Nacional, hoje, conquistar seu cargo - sem votos de evangélicos.

Se na próxima legislatura, as crianças e adolescentes de nossas Igrejas voltarem para casa com um cartilha de homoafetividade na mão, impressa com autorização do MEC como está acontecendo no Chile. Se no dia de amanhã, pastores forem obrigados a mudar a liturgia ministerial em suas Igrejas para se adequarem à lei de homofobia - como aconteceu na Suécia. Se no dia de amanhã quebraram as portas de templos evangélicos para celebrar casamentos e outros eventos para gays e lésbicas, como já aconteceu em Goiás, eu vou culpar e responsabilizar principalmente os pastores da "minha" Igreja - a Igreja Evangélica Assembleia de Deus.

Vou culpar por não conscientizarem seus membros, porque eu não me atreveria a pensar que os culparia por negociar os votos potenciais de suas Igrejas em favor de ímpios por dinheiro ou vantagens inescrupulosas. Ou por empregos para parentes, terrenos para templos ou cinco milheiros de blocos.

Senhores pastores, o voto evangélico representa, no mínimo, 25% dos eleitores desta nação. Não costumamos votar com base em vida religiosa dos candidatos, mas por sua potencial competência. Mas de agora em diante, os candidatos comprometidos com causas inimigas da Igreja, ainda que vierem vestidos de branco e trazendo auréola de santos - não merecem o nosso voto. Não devem recerber um voto que seja de um cristão que tenha temor de Deus.

E por falar em temor de Deus, antes de votar em outubro pergunte para seu travesseiro: o deputado federal e os dois senadores que estiver pensando em votar, vai respeitar os interesses cristãos diante de um projeto que venha a prejudicar a Igreja? Se tiver dúvidas - não vote neles. E uma péssima notícia: a senadora melhor colocada nas pesquisas por São Paulo é ostensivamente a favor de tudo o que é nefasto para a família. E deve ter muito "crente" que vai votar nesta senhora.

E se seu pastor estiver fazendo campanha ostensiva ou disfarçada na Igreja em favor de candidatos, que só aparecem na Igreja no período eleitoral, reuna alguns irmãos e peçam explicações a ele. Não seja omisso, pois no dia que seu filho ou neto voltar para casa com uma cartilha gay ou sua Igreja for obrigada a realizar casamentos gay, ou ser proibido ler a Bíblia inteiro no púlpito, a culpa vai ser do seu pastor e também sua porque não fez nada - a não ser criticar DEPOIS!


Isto é muito duro, mas é melhor dizer agora - antes que o leite derrame!




Há segurança para o cristão aos pés do Mestre



Feet

Sadhu Sundar Singh*

Tradução: João Cruzué

A Primeira Visão

Certa vez, em uma noite escura, fui sozinho à floresta para orar. Assentei-me sobre uma rocha, contei a Deus as minhas necessidades mais profundas e implorei por sua ajuda. Depois de um breve período, vi um homem pobre vindo em minha direção. Pensei que viesse para pedir alguma ajuda, pois estava com fome e tinha frio.

Então eu lhe disse:
Sou um homem pobre, e exceto esta manta, não tenho mais nada. É melhor você ir até a aldeia mais próxima e pedir ajuda por lá. E enquanto dizia isto, ele resplandeceu como o brilho de um relâmpago, e caindo uma chuva de pingos de graça, imediatamente desapareceu. Ai! Ai! Ficou claro então para mim que fora o meu Mestre querido que veio, não para pedir algo de uma criatura pobre como eu, mas para abençoar-me e enriquecer-me (2 Cor.8:9). E assim fiquei chorando e lamentando minha loucura e falta de discernimento.


A Segunda Visão

E em outro dia, quando meu trabalho terminou, novamente fui à floresta orar. Assentado sobre a mesma rocha comecei a pensar por quais bênçãos deveria fazer minhas petições. Enquanto estava ali compenetrado ,senti que outra pessoa se aproximou e permaneceu perto de mim, e pelo seu discurso e maneira de vestir, parecia-me um honrado e devoto servo de Deus; mas seus olhos resplandeciam com astúcia e brilho estranhos. Assim que falou, senti o mau hálito do inferno.

Então ele se dirigiu a mim: "Santo e honrado Senhor, perdoe-me por interromper suas orações e invadir sua privacidade, mas é o meu dever procurar o bem estar dos outros, e é por isso eu vim até aqui lhe trazer uma importante proposta. Sua vida pura e desinteressada produz uma profunda impressão não só em mim, como também sobre um grande número de pessoas devotas.

Mas embora em nome de Deus você tenha sacrificado seu corpo e alma em favor dos outros, nunca foi realmente reconhecido. Eu creio que sendo um cristão, apenas alguns milhares de outros Cristãos serão influenciados por você, e mesmo alguns deles desconfiarão de você.

Muito melhor seria se você se tornasse um hindu ou um muçulmano, assim não se tornaria de fato um grande líder? Eles estão em busca de um líder assim tão espiritual quanto você. Se aceitar minha proposta, bilhões de Hindus e Muçulmanos tornar-se-ão seus seguidores, e lhe darão uma reverente homenagem."

Tão logo ouvi aquilo, dos meus lábios apressaram estas palavras: Retira-te daqui satanás!. Eu já sabia que era você, um lobo disfarçado com pelo de ovelha. O teu desejo na verdade é que eu abandone a cruz e o caminho estreito que leva à vida, em troca da estrada larga da morte.

Meu Mestre é minha sorte e a porção da minha herança, Ele deu a vida por mim, e convém também que eu ofereça a minha e tudo que eu tenho como sacrifício para Ele que é tudo em todos para mim. Vai-te embora daqui, porque entre você e eu não há mais nada a tratar.

Ao ouvir aquilo ele se foi rosnando e espumando de raiva. E eu, depois disso, em lágrimas derramei a minha alma diante de Deus em oração. Ó meu Senhor e Deus, meu tudo, vida da minha vida e Espírito do meu espírito, olha com olhos de misericórdia sobre mim, e enche-me com teu Espírito Santo para que meu coração não tenha lugar para outra coisa a não ser para o Teu amor. Eu não busco em Ti nenhuma dádiva a não ser a Tua presença. Tu és o Doador da vida e de todas as suas bênçãos.

De Ti não quero o mundo ou seus tesouros, nem ainda pelo céu faço meu pedido, mas somente a Ti eu desejo e em Ti espero, e onde o Senhor estiver aí é o céu. A fome e a sede deste meu coração somente podem ser saciadas em Ti, que me trouxestes à luz.

Ó Criador meu! Criastes meu coração exclusivamente para Ti, e não para outro. É por isso que ele não pode encontrar nenhum descanso ou suave calma a não ser em Ti. Leve embora então do meu coração tudo que é contrário a Ti, e entre nele e habite e governe para sempre. Amém. "

Quando me levantei desta oração, eis que um ser resplandecente, adornado de luz e beleza estava diante de mim. Embora Ele não dissesse uma palavra, e porque os meus olhos estivessem cheios de lágrimas não o vi tão claramente. Dele saíram relâmpagos e raios de amor vivificantes com tanto poder que e penetraram em mim e banharam completamente a minha alma.

Imediatamente, eu soube que era meu Salvador e estava diante de mim. Eu me levantei depressa, da rocha onde estava assentado, e caí junto a seus pés. Vi que segurava em Suas mãos a chave do meu coração. Ele abriu a sua câmara interior com sua chave de amor, e encheu meu coração com Sua presença. Para qualquer lugar que eu olhava, dentro ou para fora, eu nada via a não ser Ele.

Então eu descobri que o coração do homem é mesmo o trono e a fortaleza de Deus, e quando Ele entra ali para morar, começa o céu. Naqueles poucos segundos, Ele encheu tanto o meu coração, e falou palavras tão maravilhosas que mesmo se eu escrevesse muitos livros, não poderia contá-las todas. Porque estas coisas celestiais somente podem ser explicadas em língua celestial, e as línguas da terra não são suficientes para isto.

Fonte: Holy Trinity New Rochelle.org

Comentário: Ô glória!



Sadhu Sundar Singh era um indiano de família Sikh, que se converteu bem jovem ao Cristianismo.



Diálogo, comunhão e o perigo dos mal-entendidos


A IMPORTÂNCIA DO DIÁLOGO


A confissao de Pedro
--Senhor, Tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo.

João Cruzué

Quero aproveitar este princípio de tarde de um domingo ensolarado, aqui na Capital paulista, para voltar a escrever sobre a importância do diálogo. Vou usar alguns textos da Bíblia Sagrada, para comentar e meditar sobre este assunto, que espero contribua para melhorar tanto a minha quanto a sua capacidade de discernimento e evitar catástrofes.

No capítulo 59 do Livro do Profeta Isaías está escrito que: "A mão do Senhor não está encolhida, para que possa salvar; nem o seu ouvido entupido, para que possa ouvir. Mas são as nossas iniqüidades que fazem divisão entre nós e o nosso Deus, e os nossos pecados que encobrem o rosto de Deus de nós, para que não nos ouça".

Apesar de termos uma boca e dois ouvidos, somos propensos e mal habituados a falar demais e ouvir pouco. Diante de uma situação dessa natureza, ao querer impor nossa vontade sem ouvir o que o próximo tem a dizer, matamos o diálogo e geramos a intolerância. Não há nenhum demérito em primeiro ouvir, e depois responder. Ouvir o que o nosso interlocutor tem a dizer não significa de forma alguma sinais de fraqueza ou aquiescência. Ao contrário: mostra equilíbrio e sabedoria. Deus não precisar ouvir ninguém para decidir sobre o que quiser, mas nem Ele, que é: onisciente, onipresente e todo-poderoso, usa de seus atributos divinos para exercer uma ditadura ou para impor na "marra" sua vontade sobre a nossa. "Não por força; nem por violência, mas pelo meu Espírito", assim diz o Senhor, segundo registrou o profeta Zacarias.

Quantas decisões erradas são feitas, quantos lares, quanta comunhão, quantas amizades podem ser destruídos pela falta do exercício do diálogo e da tolerância? Somos especialistas em entrar em situações constrangedoras ao acreditar em juízos nascidos de mal-entendidos. Não estou escrevendo sobre isto como se fosse Phd. em aconselhamento comportamental. Eu sei quem sou: o primeiro da fila dos necessitados para ouvir o que a Palavra de Deus tem a dizer. Não estou escrevendo fora de mim, pois este é um texto simples e tenho uma mente racional.

Um dos primeiros exemplos de queda por mal-entendidos e falta de diálogo foi o caso de Eva. Aprendo que não se deve dialogar nem com o diabo nem com ímpios, quando o assunto tem a ver com aconselhamento pessoal. Quando a serpente insinou que Deus estava mentindo quando disse que não comessem do fruto da árvore da ciência do bem e do mal, ela estava maliciosamente dizendo que Deus não queria competidores; que a árvore traria todo o conhecimento a ponto de eles se tornasem como Deus. Entre o aviso do SENHOR e a insinuação da serpente nasceu uma desconfiança. Dessa desconfiança, veio o mal-entendido. Como não houve um diálogo entre Eva e Deus, questionando a conversa da serpente, o resultado foi o maior desastre que já se abateu sobre a humanidade - a morte pela força do pecado.

Moral da história: não devemos embarcar numa canoa aparentemente em bom estado, ouvindo apenas os argumentos do "vendedor". Precisamos, principalmente, ouvir a opinião do "especialista" em construção de barcos, para não embarcar em uma canoa furada. Existe muito mal-entendido por aí, consequência de assumir como "verdades", fatos distanciados disso.

Escolhi o segundo caso de falta de diálogo, entre Ló e Abraão, cujas consequências levaram trouxeram a ruína à vida do primeiro. Em certo momento da vida dos dois, começaram as contendas entre os empregados; disputas pelos melhores pastos para o gado. Os pastores de Abraão e de Ló começaram a discutir e brigar por causa de capim. O tio abriu o diálogo. para acabar com a cizânia. Concedeu ao sobrinho a opção de escolher, primeiro. O sobrinho, usando de esperteza, não deu seqüência ao diálogo, mesmo sabendo que a preferência da primeira escolha era do tio Abraão. Ló Escolheu as campinas do Jordão, que eram as melhores pastagens, tão verdinhas que pareciam o Jardim do Edem. Este foi um erro fatal.

Abraão, sentiu-seno prejuízo. Deus vendo a situação, apareceu-lhe para responder às aflições. Enquanto isso na campinha verdinha, o sobrinho começou sua aproximação com os moradores da região. Foi armar suas tendas próximo de Sodoma. Depois passou a morar na própria Sodoma. Levou sua família a fazer parte da sociedade local. Trouxe com isso o costume desta sociedade para dentro de sua casa. A ganância de Ló terminou em miséria. Sem gado e sem família, sua ingratidão foi tão grande que não encontrou forças para voltar para a companhia do Tio, para lhe pedir perdão.

Moral da história: não corra atrás de sonhos de prosperidade com os olhos fechados. Inicie um diálogo com Deus e pergunte a ele sobre o que pode estar escondido nas "campinas do Jordão", agradáveis à vista, mas escondido bem lá no fundo, pode estar um laço do diabo para você e sua família.

Agora em sua companhia vamos meditar sobre diálogo, exercício de tolerância e mal-entendidos na vida do Rei Davi, o home que tinha um coração segundo Deus. Davi é o exemplo típico do homem que tinha um grande diálogo e uma profunda comunhão com Deus. O Espírito de Deus, literalmente, se apoderou da vida de Davi. Todavia, foi o homem que menos diálogo teve com a família, e seu modo de agir representa nos dias de hoje a quase totalidade dos homens que exercem liderança cristã. Não preciso discorrer muito sobre isto. Davi tinha tempo para Deus, para liderar o reino, para sair com o exército, mas deixava os filhos crescendo ao deus-dará. O diabo, astuto, não perdoou isso. No primeiro dia que ficou ocioso em casa, deixando de ir para a guerra com Joabe, poderia ter convidado seus filhos para uma confraternização. Não fez assim. Acordou depois do meio dia, em meio à tarde, e sozinho foi para o terraço do palácio. O resto ficou por conta do diabo. Davi conquistou um trono. Foi o maior rei que Israel já teve. Mas se tornou um pai com um coração transpassado pela dor, porque nunca foi um bom pai de família. É isto que está acontecendo em nossos dias. Grandes pais. Grandes pastores. Grandes líderes. Grandes conquistadores. Mas ao negligenciar o amor devido à família e principalmente aos filhos, estão colhendo uma grande safra de caíns, esaús, absalões, nadabes, acãs, manassés, balaãos e judas.

Moral da história: O que adianta ganhar o mundo inteiro e perder a própria família para o diabo?

Ainda desejo rever a parábola do filho pródigo para continuar nossa meditação, juntos. A história do filho pródigo é um exemplo típico do moço ou da moça cristã que trocou a comunhão com a família por um diálogo como pecadores aparentemente "mui" amigos. Tão logo colocou na a herança do pai na bolsa, o filho caçula foi se encontrar com seus falsos amigos. Aqueles que lhe venderam sonhos de uma terra de liberdade onde todas as coisas eram permitidas. Beber, dançar, se drogar e prostituir. Uma terra onde era proibido proibir.

Diz o apóstolo Paulo: todas as coisas me são lícitas, mas nem todas me convêm. O pai do filho pródigo tinha algo a dizer, mas percebeu que não seria ouvido, e a contragosto fez as contas e entregou a parte da herança, ainda em vida. Liberdade não é sinônimo de licença para pecar. A verdadeira liberdade é ter a Cristo e não ser escravo de vícios e pecados. A liberdade para pecar e fazer o que quiser não é verdadeira, ela esconde correntes e cadeados, cujas chaves estão nas mãos do diabo. Uma vez aberta a porta para os demônios, para os vícios, para as drogas, para a prostituição, para a pornografia, e para coisas piores a pessoa se descobre presa em um beco sem saída. O filho pródigo chegou a seguinte conclusão: ou morria de fome no meio de uma vida mais do que miserável ou voltava para casa, reabria o diálogo com seu pai, e lhe pedia perdão com sincero arrependimento.

Moral da história: Se esta é a sua situação, tome o mesmo caminho de volta e se concerte com as pessoas que magoou, para receber o perdão de Deus. Não existe liberdade na miséria, mas somente em Jesus Cristo.

E por fim vamos a um exemplo positivo: o do próprio Cristo. Era Deus, mas como homem não usurpou ser como Deus. Não precisava orar, mas amava de estar em comunhão com o Pai. Não precisava convidar homens para restaurar outros homens, mas escolheu doze leigos para o discipulado e os ensinou a ser pescadores de homens. Não precisava nascer em forma humana, para reconciliar a humanidade, mas por compaixão experimentou todos os sentimentos, angústias, solidão e sofreu os preconceitos e mal-entendidos da sociedade. Poderia ter nascido de uma família abastada para ter um berço ao nascer, mas acabou usando uma mangedoura. Jesus se tornou o mais humano dos homens. A cana quebrada não trilhou, e o morrão que fumegava não apagou. Era um especialista em abrir diálogos. Com nicodemos, com a mulher samaritana, com Zaqueu, com a mulher siro-fenícia, com Jairo, com a mulher do fluxo, com o mancebo de qualidade, coms os discípulos de Emaús, e com Simão Pedro.

E quando viu Pedro em amargura e fracasso, fez o que raramente temos visto nos dias de hoje: foi em busca da ovelha perdida. Estendeu-lhe a mão e transformou um discípulo fracassado e amargurado em um apóstolo cheio da graça e do poder de Deus. Jesus restaurou a Pedro pelo diálogo, pela tolerância com as fraquezas humanas.

Se o próprio Deus, em seu maior gesto de amor, enviou seu único filho para estabelecer o diálogopara restaurar os homens e desfazer os mal-entendidos e as outras obras do diabo, você e eu como cristãos não podemos ser intolerantes nem fechados ao diálogo. No exercício do diálogo vêm o entedimento a solução de mal-entendidos, a solução de dúvidas, e por consequinte a comunhão. Um versículo do apóstolo João: Se alguém disser que ama a Deus mas aborrece a seu irmão é mentiroso. Pois, quem não ama a seu irmão, ao qual vê, como pode dizer que ama a Deus, a quem não viu?

Conclusão: por falta de diálogo, às vezes, um pequeno mal-entendido pode se transformar em um grande problema, uma brecha no muro da graça de Deus. E depois que o muro se fender, o diabo vai entrar e sair quando quiser. É melhor pensar duas vezes abrir o diálogo e não deixar o muro cair.

Escrito em 30.11.2008

cruzue@gmail.com


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domingo, julho 18, 2010

Semelhanças entre os Presidentes Lula e Itamar Franco

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Certas semelhanças não são meras coincidências

João Cruzué

O que têm em comum o Presidente Lula e o ex-Presidente Itamar Franco? Eu penso que muita coisa. Quando começamos a pensar e o assunto é politica brasileira, as surpresas não costumam ser boas. O ex-presidente Itamar Franco que o diga, quando foi abandonado no cantinho por Fernando Henrique Cardoso e podado sistematicamente sempre que postulou a volta ao Planalto.

Em 1994, o Presidente Itamar Franco estava no seu último ano de mandato. Seu ministro da economia era Fernando Henrique Cardoso, o negociador do Plano Real. Mal o Plano foi lançado, o ministro dedicou-se  a candidatura à presidência, correndo atrás do prejuízo, pois Luiz Inácio Lula da Silva estava à frente nas pesquisas. Ciro Gomes foi chamado pelo Presidente Itamar para tomar a direção do Plano Real. A História conta o resto: FHC ganhou a disputa contra Lula e se tornou Presidente do Brasil, capitalizando só para si o sucesso do Plano Real.

Depois disso o ex-presidente Itamar Franco foi simplesmente esquecido e desprezado. No poder estava agora um novo "cesar". Mesmo querendo voltar em 2008, e se candidatando para voltar à presidência, Itamar Franco foi esmagado pelo rolo compressor de FHC. Foi classificado de um velho tonto que precisava de constante tutela para não fazer besteiras. E ele fez duas: nomeou um ingrato para ministro da economia e depois o apoiou como candidato à presidência. Foi uma das maiores "cravadas" nas costas que se já se viu.

Por que tenho estas diferenças com Fernando Henrique Cardoso? Posso explicar: Na semana que foi aprovado o Proer, o maior socorro à bancos falidos, dilapidados por seus donos, foi Fernando Henrique quem deu. E nesta primeira semana do Proer, o Banco Nacional de Minas Gerais, o banco de sua nora, foi aquinhoado com um fortuna de bilhões de reais. E para jogar uma cortina de fumaça e desviar o faro da imprensa deste fato mal contado, o bode expiatório foi o chute na santa e uma perseguição ao Bisbo Macedo e à Igreja Universal de mais ou menos dois meses. Havia mais interesses por trás deste assunto além dos Marinho. Foi muita coincidência. Tudo na mesma semana. Desde esse tempo nunca mais votei em FHC, pois ele se mostrou inimigo dos crentes. E no seu trato com o ex-presidente Itamar Franco, cuspiu e pisou no prato que comeu, não uma, mas muitas vezes.

Parece que o trailer deste filme volta diante dos meus olhos nestes últimos meses. Vejo o Presidente Lula tão empolgado, trabalhando em favor da candidatura da senhora Dilma Roussef, que muito provavelmente será eleita às custas da popularidade do Presidente. E daqui a quatro anos quando ele tentar se candidatar de novo, sabe quem é que poderia cuspir e pisar no prato?

Quanto à Igreja e aos políticos evangélicos que estão rodeando a candidata do Presidente eu também tenho algo a dizer: vem aí o casamento gay, as cartilhas de homoafetifidade patrocinadas pelo MEC, a lei contra as palmadinhas nos bumbuns dos infantes e o controle da imprensa. E o bode expiatório da vez, vai ser o Pastor Silas Malafaia.






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sábado, julho 17, 2010

Jesus não vai abandonar você


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Cataratas do Iguaçu - Iguassu Falls

João Cruzué

"E quero irmãos que saibais que as coisas que me aconteceram contribuíram para maior proveito do Evangelho, porque a vós foi concedido, em relação a Cristo, não somente crer nEle, mas padecer por Ele, mas Deus é o que opera em nós tanto o querer como o efetuar, segundo sua boa vontade". Filipenses.

Escrevi esta mensagem para você que está passando um longo período no deserto ou no vale da angústia. Tudo o que você fez até agora, não deu nada certo. Embora tenha molhado muitas vezes seu rosto com as lágrimas do abandono. Deus não responde suas orações. Eu vim aqui para dizer que o SENHOR não o(a) abandonou. Este vale escuro vai passar e o Sol da vitória novamente vai levantar-se sobre sua vida para brilhar ainda mais que no passado.

Seus pensamentos estão confusos e seu coração triste porque está lhe faltando quase tudo. E, quando você observa as pessoas à sua volta, principalmente seus parentes e as pessoas não crentes você repara que elas não passam por nenhuma falta. Então decepcionado(a) você procura um lugar solitário e ali derrama suas lágrimas e pergunta ao Senhor - por quê?

Se o Senhor está provando você porque Ele a(o) ama. Os dias que você está passando no vale não são um tempo perdido: é um tempo de capacitação e investimento. Até Jesus passou por coisas assim. Há algo precioso que o Senhor vai confiar a v0ocê para fazer e é no vale que vai aprender a olhar e ver como Senhor vê. Mas não saia de porta em porta procurando por profetas para tentar saber a visão antes do tempo. O Espírito Santo vai falar ao seu coração no tempo apropriado.

Na primeira oportunidade que tiver, Olhe-se na frente do espelho. Olhe bem nos seus olhos, e diga para Jesus algo do fundo de seu coração.

Sabe, às vezes adquirimos uma cultura religiosa errada, monótona, cega, insensível. As quatro paredes de um Templo podem nos impedir de ver o que se passa lá fora. Você sabia que nunca tivemos tantas Igrejas, tantos pastores, tanta facilidade para falar do amor de Deus e paradoxalmente o mundo nunca antes teve tantas pessoas perdidas e tantas almas sedentas sem saber nem do que? Sabia também que em meio a tantos crentes, há uma carência muito grande de pessoas que tenham um compromisso de servir a Deus sinceramente?

O Senhor não quer que você seja mais um(a) assentado no banco dos insensíveis, na cadeira dos hipócritas, um cego que pensa que vê. O Senhor está muito mais perto de você que antes. Ele quer lhe dar olhos que enxergam as necessidades das pessoas, mãos que não sejam egoístas, um coração que se enterneça com as necessidades do próximo. É no vale que o Senhor se aproxima de nós, porque choramos mais, oramos mais, questionamos mais e conseguimos abrir nosso coração até dizer o que Ele quer ouvir de nós.

Quando saí da casa de meus pais, para vir à cidade de São Paulo, tinha dois propósitos: trabalhar e me graduar em uma universidade. Todavia o Senhor tinha um outro propósito maior - de escrever meu nome no livro da vida. Em 11 anos aqui, aceitei Jesus, graduei-me, fiquei bem financeiramente, casei-me, constitui um lar cristão com esposa e duas filhas. Mas dias vieram anos à frente, em que a necessidade bateu à nossa porta. Também foram longos 11 anos de desemprego, frustrações, privações, humilhações, desesperança e muitas lágrimas.

A primeira visão que o Senhor deu-me foi coletar e enviar literatura bíblica para grupos de crentes presos nas penitenciárias do Estado de São Paulo. Faltavam três anos para sair do vale. Ao lado do CDD do Correio aonde fui - durante dois anos - postar cartas sociais para aconselhamento de presidiários, tem um hospital público. No final dos 11 anos de vale, isto é, em 2003 o Senhor enviou uma pessoa à minha casa para comunicar a existência de uma oportunidade temporária com contador daquele hospital. Tive muitas vitórias. Sendo a última um sonho: auditor concursado em um Tribunal de Contas.

Em seguida veio um concurso em que consegui definitivamente o direito ao cargo - pela graça de Jesus. Ali, uma surpresa: aprendi muitas coisas sobre computadores e programas. Voltei a escrever - nos anos 80 fui jornalista, editor de uma tablóide evangélico. Tive oportunidade de estudar inglês por dois anos. O mundo hoje fala inglês, e três bilhões de pessoas ainda não sabem quem é Jesus.

Durante os 11 anos no vale, fiz um compromisso comigo mesmo de glorificar o nome dEle trabalhando com a palavra escrita. Sem nenhum exagero, tenho usado a WEB para evangelizar e fortalecer pessoas tanto no Brasil quanto na Ásia. Algumas das mensagens que Jesus deu-me, eu as traduzi para o inglês e tenho recebido testemunhos de pessoas que foram tocados pelo Espírito do Senhor enquanto as liam tanto do Brasil como de outros países.

Antes eu apenas via as quatro paredes da Igreja. Hoje eu consigo olhar para toda a terra, e com as ferramentas que o Senhor capacitou-me posso falar de Jesus sem dificuldades para muita gente. Minha maior alegria são os testemunhos que recebo das pessoas que se alegram com as mensagens que o Senhor concede-me escrever.

O amor por este trabalho de escrever - foi amadurecido nos três últimos anos no vale, durante o tempo em que escrevi quase mil cartas de próprio punho para aconselhar e comunicar-me com presos. Cheguei a ficar com dores no cotovelo direito e no ombro de tanto escrever à mão. Mas foi um ótimo investimento.

Por isso, nesse tempo que você está no vale, no deserto ocupe-se. Reaviva seu compromisso de fidelidade com o Senhor e não se envergonhe de fazer aquilo que o Espírito Santo falar ao seu coração. Será do meio deste vale que o Senhor vai tomar sua mão e conduzi-lo(a) passo a passo para lugares mais altos. Não para ser engrandecido(a), mas para servir. Chegará tempo, que você olhará para trás e vai agradecer ao Senhor por esses dias difíceis que podem fazer de você um cristão compromissado e sincero com Deus.

Anime-se! quem é fiel ao Senhor no vale, não vai ser esquecido. Se seus olhos pudessem ver, todas as vezes que está aflito(a) poderia comtemplar O Senhor perto de você dizendo carinhosamente: Continua! Você vai conseguir. Estas provações fazem parte do segredo da grande vitória que Jesus conquistou para você.

Jesus é fiel, e nunca vai abandonar você.

Autor: João Cruzué


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sexta-feira, julho 16, 2010

Evangelização infantil comeca em casa e continua na Igreja



"Nove Maneiras Práticas de

assegurar o vínculo dos pe
quenos com Jesus"

STEVE ALLEY
Tradução: João Cruzué
Abra ou derrubarei a porta!

"Com certeza você já viu esta cena em algum filme. Os bandidos estão cercados atrás de uma porta fechada. Os mocinhos chegam e terminam derrubando a porta. Eles chutam, batem, fazem tudo que puderem para remover a barreira.

Há muito tempo (antes dos filmes de polícia e bandidos) Jesus encorajava seus discípulos a também quebrar as barreiras. Disse Jesus: Deixai vir a mim as criancinhas, e não as impeçais” (Mateus 19:14)

Jesus entendia que há coisas que nós adultos fazemos que atrapalham os pequeninos de chegar até Ele. E Jesus em essência gritou: “Abram ou derrubarei a porta”. Precisamos avaliar criteriosamente nossos ministérios para ver se existem neles impedimentos que estorvam as crianças de chegar até o Cristo.

Cada professor que você treina, instalações que projeta, currículo que seleciona, Real que investe, em suma: cada decisão que você toma – deve ser motivada por uma filosofia que obedeça a ordem de Jesus de “não impedir as crianças.” Estas nove áreas de atuação, a seguir, o ajudarão a criar um ambiente livre de estorvos para as crianças da sua Igreja.

1. Fundamentos da Fé para Crianças --“Como se tornar um Cristão” foi um dos primeiros passos que implementamos quando pastoreávamos uma congregação de 700 membros, todos com menos de 12 anos de idade. Ali estabelecemos um critério para ajudar as crianças na tomada desta importante DECISÃO que incluía considerações por idade, privacidade, envolvimento paterno e estudos posteriores. Nossa objetivo era pavimentar um caminho para as crianças chegarem a Jesus.









2. Uso eficaz das instalações
Instalações usadas e malfeitas impedem as crianças. Lembre-se, os pais trazem suas crianças, e se os pais forem esquecidos pelas nossas instalações, as crianças não serão trazidas. Quando observei isto, limpei nossas instalações, pintei, e fiz reparos onde era necessário. . Desinfetei o quarto de crianças, dei aventais coloridos para os funcionários, e acrescentei a música. Logo os pais não só aprovaram, como também quiseram ficar e ajudar.

Avalie o ambiente de suas salas, linhas de tráfego, mobília, brinquedos, áreas de suprimentos. Eles revelam sinais de boas-vindas ou impedem as crianças? Você tem uma sala de materiais, um guichê de informações com mapas e brochuras para os pais, sinais que que identifiquem as salas? Se você está recebendo pessoas em nome de Jesus, então deve preparar o lugar.

3. Currículo Relevante – As crianças do terceiro milênio precisam encontrar Jesus com uma terminologia e estratégias de ensino que reflitam sua visão mundial, identifiquem seus medos, e satisfaçam suas necessidades. Um currículo fraco ou antiquado impede as crianças de chegar a Jesus.

Quando incorporei um novo currículo ao ministério, tive vários professores que dessistiram porque eles pensavam que um currículo impresso “limitava” o Espírito Santo. Muitas vezes você tem que abrir caminho a despeito da oposição. We vi que o Senhor abençoava nossa mudança de currículo; isto trouxe consistência e unidade para o nosso sempre crescente ministério.









4. Professores Treinados
- Há muitas pessoas perfeitas, religiosas que não deviam estar ensinando. Percebi isso em alguns professores veteranos quando exigi que todos os professores existentes passassem pelo nosso processo de treinamento.

Junto com a melhoria da capacidade de ensino de nossos professores, também recebemos novos professores que eram bem-vindos para serem treinados e aproveitados como aprendizes. Uma equipe de ensino, monitores, e rotação que garantia períodos de descanso além de dobrar nosso staff de professores em menos de um ano.


5. Ordem e Unidade – se seus professores são desunidos, as crianças serão impedidas. Eu fiz tudo que pude para organizar uma equipe de ensino. Nós tínhamos eventos sociais para construir um espírito de equipe. Eu instalei caixas de mensagens, enviei boletins informativos, e instalei quadros de avisos para estar certo de que todo mundo estivesse bem informado. Eu desenvolvi a grade curricular por idade e deleguei nomeei coordenadores para pastorear grupos menores.








6. Visibilidade das Crianças – Se seu ministério de crianças em baseado em uma filosofia do tipo “ver sem ouvir” ele não crescerá e as crianças não receberam uma atenção de qualidade que Jesus tem em mente. Eu mudei as palavras “Cuidado infantil é providenciado” em nosso boletim para “Aulas de ministério infantil são oferecidas” Devotamente fiz tudo que podia para incluir histórias de professores e de crianças nos cultos de adoração de adultos.

Faça o coral de suas crianças cantar, mostre isso em vídeo, faça com que crianças as participem do culto e desafie os adultos a se envolverem exibindo "O maravilhoso Mundo das Crianças." Os adultos do dia de Jesus queriam manter as crianças separadas e distantes, mas Cristo fez uma afirmação pública quando convidou as crianças para irem até Ele, depois as manteve em seu regaço, e as abençoou.


7. Suporte aos Pais - os pais de hoje são estressados, ocupado, e às vezes assustados com as responsabilidades da paternidade. A maior parte dos pais são receptivos a uma ajuda no processo da paternidade. Lembro-me confrontando uma senhora que constantemente levava suas crianças até a porta da Igreja sem entrar para o culto.. Nunca esquecerei sua resposta chorosa me contou sua história e por que ela não queria que suas crianças crescesse, sem Deus, como ela . Aquele encontro direcionou-me a uma série de aulas sobre cuidados paternais que ela alegremente assistiu. Quando a lar fica mais distante da igreja, é a igreja que deve estender mais longe os braços do amor!








8. Orçamento Robusto
– Seu orçamento é a filosofia do seu ministério com crianças expresso em números. Uma falta de visão no orçamento pode impedir as crianças. Cada ano você precisa incluir registros detalhados de cada centavo gasto e das solicitações para aumento de verbas para sustentar novo crescimento. Não tenha medo de pedir dinheiro. Lembre-se: “Nada recebeis porque nada pedis”(Tiago 4:2) É seu trabalho educar as lideranças da igreja sobre a importância das crianças. Para ajuda extra sobre a elaboração de um orçamento, pesquise na WEB.

9. Programas Relevantes - Os programas devem relacionar-se às necessidades ou os interesses das crianças que eles assistem. Um dos maiores programas que nossa equipe ministerial criou foi um programa que qualificava juniores para trabalhar como assistente do ministério de crianças. Vimos crianças que antes eram entediadas com a cristandade, repentinamente se tornarem co-líderes.

As crianças da sua Igreja merecem variedade e criatividade, portanto elabore um programa que ofereça um variado menu de escolhas: VBS, clubes de crianças, corais, grupos de representação, Acampamento Verão, retiros, e mais. A criança do terceiro milênio tem interesses únicos e diferentes que o mundo ficaria feliz em descobrir para escapar da ruína. A igreja deve contra atacar com o Poder de Deus.








Tudo o que fizermos
impedirá ou encorajará o progresso das crianças em direção à melhora de seu relacionamento com Jesus. Peça a Deus para que lhe mostre onde estão as áreas em que você deve atuar para a facilitação da subida dos pequenos até os braços de Jesus."

Fonte: http://www.childrensministry.com

Steve Alley é professor da Church Ministry at Pacific Christian College in Fullerton, California, e co-autor de Skituations

João Cruzué - Blog Olhar Cristão.
Série de traduções sobre Ministérios com Crianças e Adolescentes.
"Nine practical ways to ensure that kids connect with Jesus"


.http://olharcristao.blogspot.com/2008/08/adolescentes-verdade-sobre-o-sexo.html