Mostrando postagens com marcador Assembleia de Deus. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Assembleia de Deus. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, julho 26, 2018

Frida Vingrem e o Apóstolo Paulo: destinos bem semelhantes


Crédito da  foto: arquivo da CPAD
Frida Strandberg Vingren  (1891 - 1940)

Por: João Cruzué

Ultimamente, tenho dedicado pouco tempo ao Blog. Mas, fui compelido a voltar para deixar aqui o que comecei a pensar depois de uma semana para cá, depois da reportagem de Camilla Veras Mota publicada pela BBC News.  Comparando o texto da jornalista  com  o trabalho científico de conclusão do Curso de Teologia de Daisy Mota Ferreira Bispo, na Universidade Metodista de São Paulo, publicado no periódico DISCERNINDO - Revista Teológica Discente Metodista, percebi que há uma grande probabilidade de que há uma grande semelhança entre o sofrimento do apóstolo Paulo e de Frida Strandberg Vingren em seus últimos anos de vida. 


1. Para começar, vamos ao primeiro trecho, da BBC News:

"A história da missionária passou décadas esquecida e, nos últimos anos, vem sendo resgatada tanto na Suécia quanto no Brasil. Foi tema de livro, de tese de doutorado e voltou a alimentar o debate – atual e ainda polêmico – sobre o papel da mulher na Assembleia de Deus, a maior religião pentecostal do país, com 12 milhões de fiéis" 
(...)
"Em 1964, Pethrus fundaria o partido democrata-cristão sueco – o Kristdemokraterna (KD) –, de centro-direita. 
Diante dos reiterados pedidos de Frida, o líder afirma que seu trabalho no Brasil havia prejudicado a missão e dá-lhe um não definitivo. 
Ela levanta então recursos por conta própria e decide ir para Portugal.
Detida na estação de trem de Estocolmo, ela já sai com uma camisa de força em direção ao hospital psiquiátrico. 
A Igreja lhe tira a guarda dos filhos e doa todos os seus pertences. 
Para Kajsa Norell, é difícil dizer se, naquele momento, Frida realmente tinha algum tipo de doença psiquiátrica. "Ela estava esgotada, física e mentalmente, já tinha tido malária no Brasil e, provavelmente, sofria de alguma doença na tireoide". 
Em nenhum dos prontuários médicos, contudo, há o diagnóstico de que ela sofria de algum distúrbio mental"                    

2. Agora vamos a um excerto do trabalho científico de Daisy Mota Ferreira Bispo:

         (DISCERNINDO - Revista Teológica Discente Metodista)
"Com o falecimento do esposo, Frida sentiu o desejo de retornar ao Brasil com seus filhos, pedido rejeitado por Lewi Pethrus que considerava imprudência enviá-la novamente ao Brasil viúva e com cinco crianças . 
Então resolveu que partiria para Portugal onde trabalhava o missionário sueco Jack Hardstedt, mas em 1935 adoece, impossibilitando a viagem.  
Frida permanece enferma por seis anos interruptos. Seu filho Rubens a internou no Hospital Sanatório Langbro. Apenas Rubens e Ivar visitavam a mãe, pois só a partir de quinze anos de idade era permitido visitas. As três crianças menores foram acolhidas pela hospedaria missionária da Igreja Filadélfia. A ausência das crianças agravou ainda mais a sua saúde.  
Após dois anos internada, Frida passou a morar com o filho Ivar, mas não se recuperou e foi novamente internada, desta vez no Hospital Beckomberga. Sentia muitas dores no corpo e tristeza emocional, pelos rumores que transitava entre os pastores de Filadélfia, de que sua doença tratava-se de doença mental"

3. Minhas considerações.


Em1964 o pastor Lewi Petrus era a maior liderança pentecostal da Igreja Philadelphia na Suécia.  Ele esteve à frente da fundação do Partido Democrata-Cristão sueco o Kristdemokraterna. Ou seja, ora estava com o "arado", ora estava na militância política.  Lá em 1932, este mesmo pastor,  sabendo que Frida estava a caminho de Portugal, consentiu/mandou que alguém fosse até a Estação para buscá-la à força. Foi assim que ela veio contida, dentro de uma camisa de força, direto para um hospital psiquiátrico - traduzindo um manicômio.

Apóstolo Paulo, em seus últimos dias estava sozinho. Os judeus (religiosos) o achavam um herético, se não fosse o poder de Roma, já o teriam morto em Jerusalém. Muitos líderes cristãos da sua época o achavam um homem sem fé. Como poderia um filho de Deus, passar por tantos sofrimentos? Tal qual os "amigos" de Jó eles não criam que o sofrimento era algo que glorificava o Senhor. Na cosmovisão deles só o pecado ou a falta de fé causaria tanta má sorte.  Isto está muito claro em nas últimas cartas de Paulo, principalmente as endereçadas a Timóteo.

Diante desta simples comparação, ouso pensar que há mesmo uma grande possibilidade desta senhora ter sido imensamente injustiçada, perseguida, maltratada, internada à força como louca, privada da guarda dos filhos, expropriada de todos seus bens, e EXCLUÍDA da Igreja sob a liderança de um pastor que mais tarde veio a ser um militante político. Aquela aura de santidade dos "grandes" líderes missionários, parece-me que ficou muito chamuscada, pelo sol da verdade do meio-dia. Se isto, assim é, cumpriu-se em 2017  a palavra de Deus: Não há nada que se faça em oculto, que um dia não seja revelado!

Que vergonha! Agora, vamos ver se a minha Igreja, a Assembleia de Deus, vai ter coragem para reescrever algumas biografias. Bom exemplo não falta. Em toda a Bíblia, não há um personagem humano sequer que não tenha suas falhas expostas. Nada de ufanismo ou pseudo santidade.  Infelizmente, caro leitor, não importa a Igreja (organização humana) que pertença, a hipocrisia não foi patenteada pela Assembleia de Deus.

Santo e digno de honra e glória só o SENHOR JESUS!

....

COMPLEMENTOS:

1. Fonte: mariosergiohistoria.blogspot.com

Mensagem de Frida Vingren no Mensageiro da Paz de Fevereiro de 1931:

"Despertemo-nos, para atender o chamado do Rei, alistando-nos nas suas fileiras. As irmãs das "assembleias de Deus", que igualmente, como os irmãos têm recebido o Espírito Santo, e portanto, possuem a mesma responsabilidade de levar a mensagem aos pecadores precisam convencer-se que precisam fazer mais do que tratar dos deveres domésticos. 

Sim, podem também, quando chamadas pelo Espírito Santo, sair e anunciar o Evangelho. Em todas as partes do mundo, e especialmente no trabalho pentecostal, as irmãs tomam grande parte na evangelização. 

Na Suécia, país pequeno com cerca de 7 milhões de habitantes, existe um grande número de irmãs evangelistas que sai por toda parte anunciando o Evangelho, entrando em lugares novos e trabalhando exclusivamente no Evangelho. Dirigem cultos, testificam e falam da palavra do Senhor, aonde há uma porta aberta. (Os que estiveram na convenção em Natal e ouviram o pastor Lewi Pethrus falar desse assunto sabem que é verdade). 

Por qual razão, as irmãs brasileiras hão de ficar atrasadas? Será, que o campo não chega, ou que Deus não quer? Creio que não. Será falta de coragem? Na "parada das tropas" a qual teve lugar aqui no Rio, depois da revolução, tomou também parte, um batalhão de moças do estado de Minas Gerais, as quais tinham se alistado para a luta." (MP 1º de fevereiro de 1931 p.6)



2. KAJSA NORELL (LIVRO LANÇADO NA SUÉCIA)

Versão para o Inglês: João B. Cruzué

Rewarded journalist about the poor savior! A wonderful story of Swedish origin A journey to the poor in the fools of God's church, there is no other dare to be at the beginning of the last century, two young Swedes landed on the Amazon River's beach in Belém in northern Brazil. They had no money, they had nowhere to live and they did not understand a word of what was said. But in a revelation, God had told them to go there. The story of Daniel Berg and Gunnar Vingren is now told as a story for the children of more than 10 million pingst friends in Brazil. Halleluja, Brazil! is the book about Daniel Berg and Gunnar Vingren but, above all, the eloquent people in the fools of the fools, for which the church they founded offers perhaps the only opportunity for a good life. 

Kajsa Norell has followed the congregation of God for several years, which is at the forefront of making the world's largest Catholic country a nation of tongue-telling popstresses. She has met Eduardo pastor who has a bullet from the bark war left in the body but now is a Christian warrior. She meets Sônia in a small community next to a dump that managed to build an organization that contributes to the supply of hundreds of women, yet explaining that the woman is in third place after Jesus and the man. We also meet those who are fighting for the money and the power and the perpetrators of the road, as the pioneer's wife, Frida Vingren, who was hospitalized and excluded from the Philadelphia Philharmonic Assembly.

Kajsa Norell has been sighted of teenage boys in shorts, linen, swimwear and automatic weapons on their way up to Rio de Janeiro's slum areas. For the church of God there are no other churches dare to establish themselves. There they play a decisive role for Brazil, which is becoming a modern country, not the way the pingst wetting affected Sweden. And in order to be elected, Brazil's new president, Dilma Roussef, had to promise not to enforce the requirement for legal abortion, although little girls often appear with stupid belly in Brazil's slum. 

What began in childish and simple belief 100 years ago, now affects the daily lives of 192 million Brazilians. Kajsa Norell is a radio and television journalist, active at Sveriges Radio. She discovered the 2006 Assembly of God when she lived in Brazil's capital, Brasília, and discovered that all she felt in the favelan was in the church founded by her compatriots. Kajsa Norell has been awarded the European Parliament's Great Journalist Prize 2010 and the Vilhelm Moberg Scholarship 2000. It is her debut. That's why I'm giving out Halleluja, Brazil !: 

It's an incredibly exciting trip she made, journalist Kajsa Norell. I myself have always been interested in reading about everything that I do not dare or have the opportunity to do. Knowing that I will have an experience-like reading trip with Kasas book / Annika CHARACTER: Kajsa Norell TITLE: Halleluja, Brazil! CIRCUMSTANCES: Hanne Lindberg COLLECTION PHOTO: Charlotte Strömwall EXECUTIVE: Inb 320 pages Published in September 2011 ISBN 978-91-86603-07-6















terça-feira, março 17, 2015

A Favela da Rocinha e o pagamento de juros pelo governo brasileiro

.
.
Rocinha
Favela da Rocinha

João Cruzué

Em 1976 (há 29 anos) uma jovem senhora evangélica, foi ao Rio de Janeiro a convite de amigas cariocas da Igreja Assembleia de Deus. Levava consigo a filha de dois anos e não sabia que suas anfitriãs moravam na região da Favela da Rocinha. 


Assim que chegou, sua anfitriã a levou às "autoridades" locais para as apresentações: Olha fulano, está é minha amiga, irmã de Igreja de São Paulo e este bebê é a filhinha dela. Ela veio aqui para visitar e cantar em nossa Igreja. O tal fulano, armado, olhou e tomou conhecimento. Minha conhecida ficou tão surpresa, para não dizer assustada, que ao dar alguns passos torceu o pé e voltou com ele engessado.

Há mais de 29 anos a comunidade da Rocinha está de alguma forma debaixo da lei do tráfico que a cada ano foi ocupando e ocupando o vácuo do Estado. A invasão policial, acontecida em novembro de 2011, foi um espetáculo produzido especialmente para as câmeras de TV. Por que demoraram tanto?

O fermento em pó que branqueou a Rocinha nos últimos 29 anos, na verdade já se espalhou e cresce exponencialmente em centenas de outras favelas das periferias de grandes cidades. É como se fosse uma franquia de um supermercado cujos produtos são: O pó, a erva, o crack, o oxi... tendo como fundo musical som do "pancadão" dos bailes funks.

Segundo declaração (não confirmada) de Antônio Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha, metade de seu faturamento de
 100 milhões de reais por ano (2011) seguia para o bolso de policiais do Rio. O tráfico da rocinha pagava bem: 200 reais por semana para os enroladores e 1.500,00 para os empregados no refino. A "empresa Rocinha Pó Ltda." faturava 2 milhões de reais por semana. Ela prosperou não apenas pelo vácuo do poder do Estado, mas porque parte desse poder se "associou" à empresa.

O que está sendo mostrado na Rocinha é o retrato em maior escala do que está acontecendo nas favelas do Brasil inteiro. O termo País emergente, 350 bilhões de dólares em reservas, o saldo positivo de 3 bilhões da balança comercial em setembro de 2011 é apenas vaidade, conversa para boi dormir. O passivo social deste País, a dívida para com estas milhões de pessoas que procuram viver e sobreviver nestas favelas é cerca de 10, 20 vezes mais do que as garantias (reservas de 350 bilhões) dos barões dos Bancos.

A cada meio ponto porcentual que o COPON derruba da taxa SELIC, um bando abutres (economistas de meia tigela) irritados se faz ouvir. Sei que não é tão simples assim mexer nas variáveis macroeconômicas de uma nação, mas anote este número absurdo: 107,7 bilhões de reais. Foi isso que o Brasil (União) pagou de juros em 2011 até setembro passado. Projetando para um ano inteiro serão 143,6 bilhões de reais. Em 2015, com a taxa selic além dos 12%, tudo o que é economizado pelo governo (superavit primário) às custos de cortes em programas importantes, some no ralo deste aumento da taxa de juros. É uma vergonha.

É claro que o capital financeiro deve ser bem remunerado. É ele que irriga as artérias da economia nacional, todavia, por que não à taxas bem menores? 


A Rocinha é a vista verdadeira da janela dos fundos do Brasil. Sabe o que significaram em termos de juros os oito anos de mandato dos Presidentes FHC e Lula? A "bagatela" de 2,2 trilhões de reais. 

Metade disso teria eliminado o vácuo de poder do Estado em todas as rocinhas do Brasil. A miséria foi repartida com os que já eram pobres e a gordura (juros) do Brasil foi entregue aos grandes banqueiros e especuladores mundiais. Não estou me juntando a um saco de gatos comunistas, mas se estes recursos fossem bem empregados na EDUCAÇÃO, este país seguiria o mesmo caminho, por exemplo, da Coreia de Sul e da China.

As próximas informações vieram da site do Tesouro Nacional (STN), onde são publicados os RREOs - Relatório Resumido da Execução Orçamentária (Anexos I e II). Estou familiarizado com elas, pois além de blogueiro, sou contador público, tendo já publicado tais relatórios por mais de seis anos na Prefeitura de São Paulo. Então vamos a elas:


Período: setembro 2011

TabJoao


Olhando sem muita cerimônia para os dados da tabela, você há de convir que: A soma dos orçamentos da Saúde, Educação e Assistência Social - é praticamente o que a União previu e já pagou de JUROS em 2011.

Não sou nenhum idiota anticapitalista nem nunca cri na utopia marxista. No entanto sou cristão, e como tal acho uma vergonha o discurso ufanista que PT/PSDB vêm matraqueando neste país. Foi feito alguma coisa? Foi. Mas para tantos anos de miséria que este país passou, ainda serão necessários igual tanto, para distribuir melhor a renda e zerar a dívida social. Mas de que forma, se ainda pagamos os juros mais altos do mundo?

Quando é que vai sobrar alguma coisa para investir nas periferias das grandes Cidades? A ocupação da Rocinha no Rio, para mim não passa de um grande teatro, onde se vende a ilusão de que o poder paralelo do tráfico está dominado.

Não! Não está dominado coisa nenhuma.

Há centenas de outras rocinhas crescendo neste momento por aí. O maldito tripé droga+traficante+polícia se mostrou um negócio viável, para a infelicidade dos mais pobres.

É preciso mais distribuição de renda. Estes garotos que crescem nas "rocinhas" precisam de algum tipo política pública, para não recorrerem aos empregos informais do tráfico. Trabalho abaixo dos 16 anos "não pode", mas os empresários do pó têm seus próprios regulamentos.

As ações do governo na Rocinha do Rio de Janeiro não passa de uma peça de marketing. Elas estão atrasadas, no mínimo, 25 anos. E que não fique escondido de ninguém que o Brasil está pagando de juros, todo ano, a mesma coisa que gasta com Saúde, Educação e Assistência Social.

Pense nisto da próxima vez que olhar para uma favela.

Por fim vou dizer mais um "desatino": acho que o valor dessas bolsas esmolas que o governo dá para esta gente humilde das periferias abandonadas ainda é menor que os tributos que ele retira do consumo das coisinhas que compram.

Isto é uma tristeza!



quinta-feira, maio 29, 2014

Discipulado na Igreja Assembleia de Deus


DISCIPULADO - CRISE, CAUSAS e CURA

Photobucket

---------------------------------------------------------------------------------

A Igreja Evangélica Assembléia de Deus americana tem uma crise no discipulado de acordo com o Pastor Charles T. Crabtree, ex-assistente da Superintendência Geral e encarregado da Comissão para Educação Cristã e Discipulado da AD nos Estados Unidos. Julguei importante traduzir esta mensagem, porque as Assembleias de Deus brasileiras também passam pelo mesmo problema. Este é meu presente de Natal para reflexão e dos ministros e líderes da AD.

---------------------------------------------------------------------------------


Charles T Crabtree
Tradução de João Cruzué

"Eu quero dividir com vocês o peso do meu coração com respeito ao discipulado. Na última reunião do Ministério fui convocado para servir como chefe da comissão de Educação Cristã e Discipulado. Vou conversar com vocês a respeito da crise do discipulado. O significado de crise na língua chinesa é perigo com oportunidade. Eu creio que existe um grande perigo nas Assembleias de Deus no que concerne ao discipulado, mas junto ele, uma oportunidade de assistir para elevar o nível desta Igreja. Eu quero discorrer sobre as causas da crise e em seguida a sua cura.

Para colocar isto em perspectiva, é importante observar o que acontece na Igreja como o Senhor vê. Afinal a Igreja é Dele. O que Ele pensa a respeito disso é mais importante do que nós pensamos e o que Ele sabe é ponto final.

Nossos pais
 na fé colocaram diante de nós uma ordenança bíblica com o propósito das Assembléias de Deus: evangelismo, discipulado, e edificação ou adoração. Permita-metratar destas área com total honestidade.

EVANGELISMO

Sobretudo, eu creio que a situação do evangelismo nas Assembleias de Deus não é digno de nota. Eu estou preocupado com a situação do evangelismo. Eu não vejo um influxo notável de conversões verdadeiras. Nos últimos dez anos ( 1996-2005) nós tivemos 5,3 milhões decisões declaradas para Cristo.

O crescimento de nossos cultos matutinos no domingo durante o mesmo período foi somente de 221,890 pessoas. Isto é apenas 4,2% de crescimento das conversões. Alguns dirão para mim: “Bem, vir para o culto matutino de domingo não é prova de salvação. Eu lhes direi, se um bebê não estiver sob os cuidados do lar, este bebê estará morto ou perdido ou com grandes problemas.

Alguns apontam que muitos “morreram” durante aquele período, e está é a razão por tão pouco crescimento. Se esta é a taxa de mortalidade, as Assembleias de Deus seriam a mais perigosa entidade no mundo para se juntar. A taxa de mortalidade seria de 200%, bem mais que o número de membros da Assembléia de Deus (EUA) que é de 2.8 milhões.

Outros dizem que as almas são salvas, mas em seguida vão para outras igrejas. Graças a Deus que elas estejam servindo a Jesus. Mas, nós as recebemos de outras igrejas tanto quanto as enviamos. Logo, as estatísticas falam de resultados pífios na área de evangelismo das Igrejas Assembleias de Deus Americana.

DISCIPULADO

As estatísticas também revelam uma crise no discipulado. Em sentido geral, discipulado nasAssembléias de Deus é ineficiente. O discipulado verdadeiro começa com obediência e comprometimento. Eu sinto muito em dizer-lhes que somente uma pessoa em quatro das decisões do último ano (2005) seguiram o Senhor até as águas do batismo, e uma em cinco receberam o batismo com o Espírito Santo. Se nós continuarmos nesta tendência, eu projeto que em dez anos, teremos uma minoria de crentes pentecostais dentro das Assembleias de Deus. Por isso devemos ter uma profunda preocupação a respeito do discipulado Pentecostal.

Adoração

Eu creio que o estado da adoração nas Assembleias de Deus tornou-se incidental em lugar de penetrante. O que eu quero dizer com isso? Para muitos, adoração é um incidente na manhã de domingo, não um estilo de vida. Por exemplo, a musica durante um culto é apenas uma pequena parte da adoração na vida de um crente. A grande expressão de adoração deveria ter lugar entre os domingos. Ele não apenas digno de ser adorado em casa, mas Ele é digno de ser honrado no supermercado e cultuado no lar. A Adoração é para ser constante, humilde obediência ao Senhor em todas as áreas da vida.

AS CAUSAS

Eu tenho uma profunda preocupação a respeito do triplo propósito da nossa Igreja. Quais são as causas por trás das informações? Nós precisamos chegar às causas, e então nós descobriremos a cura. A primeira causa pela ineficiência do evangelismo e discipulado nas Assembleias de Deus e na grande Igreja americana, é a pregação de um outro evangelho – as boas novas para o ego. A cruz não é mais o foco central em grande parte da pregação.

Uma boa pessoa, não uma nova pessoa.

Parece que a Igreja americana diz para aqueles que passam por suas portas “ Vocês são pessoas boas, e a igreja pode dar-lhes valor adicionado para a vida temporal. E dá. Mas esta não é a primeira razão por que a igreja existe. A Igreja existe para tornar as pessoas prontas para a eternidade, e não para amanhã. Isto não é um evangelho temporal; é um evangelho eterno, e o âmago deste evangelho é a cruz e um arrependimento verdadeiro.

O que nós temos é uma cultura que diz: “Se vocês querem confessar com suas bocas o Senhor Jesus, isto é tudo que nós vamos exigir. Nós não estamos pedindo para uma mudança de comportamento, nós queremos é uma mudança de doutrina. Nós queremos que vocês creiam no caminho que nós cremos, mas como vocês vão agir isto é problema de vocês”. E quando vocês vierem para esta igreja nós prometemos que não confrontaremos vocês com o pecado. Nós não faremos você sentir ao menos um pouquinho convertido”.

Nós vemos isto mais e mais. É a filosofia do universalismo: “Aceitem Jesus, e Deus cuidará do resto. Todo mundo está eventualmente indo para o céu de qualquer maneira... Então não fiquem nervosos. Tudo o que você precisa fazer é ser uma boa pessoa, não uma nova pessoa”.

Em muitas partes do mundo, você tem que crer em seu coração que Deus ressuscitou Jesus de entre os mortos. Você tem que crer que Ele é Senhor, e que Ele é a autoridade final. Se você não crer em seu coração, seria estúpido aceitá-lo com seus lábios por que em muitos países você seria perseguido até, ou mesmo martirizado por causa de sua fé em Cristo. Na América é popular confessar Jesus com os lábios, mas não é popular viver uma vida santa.

Nós precisamos ter um mover do Espírito Santo que trará uma divina revelação concernente ao poder da Cruz junto com o Jesus ressurreto, então as pessoas dirão: A pérola de grande preço é mais valiosa que este lixo, todas estas bobagens e todos estas ricas mercadorias. Deus é digno. Nós não renunciaremos a estas coisas materiais chorando, nós renunciaremos a elas glorificando e adorando e agradecendo a Deus. Jesus nos amou tanto, que Ele disse “Eu quero mudar sua vida, dar-lhe uma nova vida e quero que você comece de novo. A velha vida é uma desordem, você não poderá melhorá-la por si mesmo.” Eu creio que a razão para um evangelismo pífio é uma falta de insistência sobre o arrependimento dentro do coração tanto quanto a confissão da boca.

Calcule o custo antes de carregar sua cruz

A segunda causa pela crise no discipulado é encontrada em Lucas 14:26-27: “Se alguém vier a mim e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo. E qualquer que não levar a sua cruz e não vier após mim não pode ser meu discípulo”.

O que é a sua cruz? Sua cruz é viver em um mundo hostil e abandonando a sujeira, podridão, e pecado nos lares, famílias, locais de trabalho e dizer: “ Não, senhor, eu sou um Cristão; eu sou um seguidor de Cristo. A única razão que você pode fazer isto é para amá-lo mais que a sua vida, mais que a você mesmo. O Verso 28 dá um formidável requerimento de discipulado: não comece até que você saiba o custo.

Eu creio que as Assembleias de Deus necessitam irradiar esta mensagem: “O alto custo de servir a Jesus” Você sabe o que acontecerá? As pessoas virão aos milhões para uma causa que é maior que suas próprias vidas. Se nós “amolecermos” o evangelho e deixar passar um discipulado frouxo, nossos jovens não ficarão interessados em algo que não é desafiador.
É tempo de confrontar; é tempo de desafiar e oferecer um estilo de vida alternativo – uma vida submissa a Cristo – de tal modo que as pessoas observarão que é uma alegria segui-LO. Se nós perdermos nossas vidas pela Sua causa, nós experimentaremos um vida cheia de milagres.

Arrependimento não é um conceito negativo. Ele abre a porta par viver uma nova vida cheia de poder divino e bênçãos, mas por uma razão – viver a vida Cristã, e não apenas ouvir falar dela. A razão das pessoas estarem tão desesperadamente apatetadas na igreja é porque elas não planejam fazer uma coisa que elas ouvem na igreja. Elas não entendem discipulado.

O Espírito Santo fortalece o discipulado

Muitos cristãos vêm a um templo para ouvir as pessoas tentar motivá-las para viver a vida cristã – para dá-las ferramentas espirituais. Mas se elas não vão usar estas ferramentas, por que estariam elas interessadas em examiná-las. Em outras palavras, se elas não estão planejando testemunhar, pregar, alcançar o perdido ou impor as mãos sobre o doente, porque elas necessitariam de batismo no Espírito Santo? Não haveria propósito nisto.

Você contrataria um “personal trainer” para fazer seus exercícios? Em certo sentido muitos fazem isto todo domingo. Eles estão pedindo para que profissionais façam seus discipulados. A razão por que esta igreja não é maior hoje na América é porque os profissionais estão fazendo a obra do ministro que é suposta para ser feita entre os domingos pelos templos. Eles colocaram Jesus debaixo de uma casa preso em quatro paredes e cápsulas de tempo. Não é inteiramente falta dos leigos. Muitos líderes espirituais têm dito para os discípulos de Cristo: Vocês vão vencer aqui, vocês adoram aqui, e vocês servem a Deus aqui. Não se preocupem se tiverem qualquer efeito lá fora. Este tipo de pensamento deve mudar.

É tempo para a Igreja preparar-se no sábado à noite para se levantar na segunda pela manhã e dizer: “ Nós vamos ser uma Igreja forte, saudável e nós vamos mudar o mundo através de nossa fé em Deus e nossa obediência ao Senhor. A única maneira que nós podemos impactar a América hoje é ter um discipulado que seja poderoso no Espírito Santo do lado de fora de um templo no período entre os domingos.

Avivamento significa produtividade sadia

A resposta para nosso dilema é o avivamento. Minha maneira de pensar sobre o avivamento é muito diferente do que a maioria pensa. Tempos atrás eu estava em um aeroporto apressado para ir a bordo do avião. Eu ouvi uma tremenda comoção e vi um homem grande no chão. Eles tinham rasgado sua camisa e tentavam revivê-lo. Eu sussurrei uma oração enquanto passava, mas assim que segui a caminho do jato, o Espírito do Senhor falou para mim, e disse; Considera isto. Se eles o trouxerem de volta, todo mundo se regozijará. Se ele tiver o cérebro prejudicado, haverá alegria com um grande sentimento de tristeza. Se eles trouxerem-no de volta e ele estiver bem, haverá uma  alegria maravilhosa. Mas se ele disser: “Agora que estou curado, não preciso fazer mais nada”, haverá uma terrível frustração.

Avivamento é trazer a igreja de volta a uma produtividade sadia. Nós não temos um avivamento para sermos abençoados; nós temos avivamento para nos tornar uma bênção.

Vocês estariam chocados em como pequeno eu me senti a respeito de respostas emocionais. A maioria dos avivamentos são pré-pentecostais, preparando pessoas para ser pentecostais. E em seguida nós paramos o louvor em lugar de mover para o discipulado. Pensem a respeito disso. Nós estamos dizendo que ser curado ou ser salvo é o bastante, mas o Senhor quer uma Igreja Pentecostal sadia para estar em constante avivamento – em constante produtividade no evangelismo, no discipulado, na adoração. Minha oração é: “Deus, traga de volta as Assembleias de Deus á conscientização do Senhor como SENHOR, não como um título denominacional para uma vida temporal, mas como uma ferramenta para mudar o mundo.

A terceira causa por trás de um discipulado ineficiente é um descuido de uma exigência básica do discipulado, encontrada em João 8:31: “Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos”. É por isso que creio que avivamentos são pré-pentecostais. Freqüentemente pessoais experimentam o derramamento do Espírito Santo, recebem o batismo ( suas experiências no cenáculo), então voltam-se para a cruz e recebem outra bênção, mas nunca são produtivos. Por que? Porque eles não continuam em Sua palavra. É imperativo que eles continuem sob Sua autoridade.

Depois do Pentecoste, as Igrejas do Novo Testamento foram eficientes porque elas continuaram. Elas continuaram em oração, evangelismo, comunhão, culto, em atitude de servos, e na doutrina dos apóstolos.

A tarefa diante de nós é desafiadora, mas nós somos confortados porque sabemos que nós vamos fazer é certo. É certo criar um discipulado pentecostal nas Assembleias de Deus. Por causa disso, Deus nos ajudará.

A CURA

Um novo discipulado.

Então, o que é a cura? A cura é organizar igreja sistematicamente para um novo discipulado. Quando a igreja é preparada para o avivamento, os ministros têm fé para preparar o povo para o influxo. Eu prego em algumas igrejas e quando faço um convite, para meu desespero, não existe ninguém para ajudar em volta do altar. Isto é porque eles não têm planos para dar boas-vindas a novas vidas que vêm para a igreja.

Eu creio que vocês devem ter fé o bastante para fazer planos. Eu creio que as Assembleias de Deus necessitam planejar para um novo dia em discipulado. Conseqüentemente, nós estamos dissolvendo a velha Agência de Escola Dominical e a velha Comissão de Discipulado, e nós vamos colocá-las juntas sob um única comissão – a Comissão para Educação e Discipulado Cristão.

Nós organizaremos igrejas modelos pelo país que vão fazer pequenos grupos de acordo com manuais de orientação de uma igreja Pentecostal. Nós promoveremos nossos próprios modelos de pequenos grupos. Nós diremos para as pessoas: “Vá até estes vários modelos espalhados pelo país e aprendam com eles.” Nós treinaremos pastores, diretores em educação cristã, e líderes de pequenos grupos, para estarmos prontos para receber aqueles que estão interessados em começar e sustentar um ministério de pequenos grupos. Através desta estratégia, as pessoas estarão repassando treinamento de praticantes.

As igrejas expressarão o discipulado de muitas maneiras e formas diferentes, segundo a direção do Espírito Santo. Com a ajuda do Senhor, nós nos moveremos de um discipulado ineficiente para um poderoso ministério que levará as pessoas do altar para o trono. Nós tomaremos bebês em Cristo e os discipularemos em produtivos adultos espirituais.

Um amor que nunca falha.

Nós devemos iniciar com cuidado e cautela das criancinhas em Cristo. Bebês podem ser um problema, mas eles valem a pena se você amá-los. Meu amigo Jim Hall, dá-nos um ótimo exemplo.  Quando um novo bebê está junto com uma família reunida, todo mundo é dono do bebê. Eles passam o bebê de um para outro. Mas quando chega a hora de alimentar o bebê, a mãe dirá: “Onde está o bebê? Eu sou a responsável.”

Eu quero perguntar a qualquer um, “Vocês estariam abertos para amar um novo convertido? Sua igreja poderia preparar mamães e papais espirituais para quando qualquer perguntar: “Onde está o bebê” você poder dizer: “Ele está em boas mãos.”

Haverá alguém que entenda onde estes bebês estão, amá-los, serem amigos deles e cuidar para que eles estejam seguros nos braços amorosos da igreja? Você não sabe o que fazer em discipulado? Ame os. Esta é a resposta. E não vá pelo seu programa, vá pelo deles. Pode não ser conveniente, mas eles são bebês. Eles são dependentes, eles precisam de alguém para entendê-los.Eles têm que ser alimentados para não morrer.

Cristãos bebês estão morrendo aos milhares junto aos degraus das portas das igrejas sem amor e sem cuidado. O que nós estamos dizendo para você é que a grande qualificação é o amor – amor por Jesus, amor pelos perdidos, e amor pelos novos convertidos. O amor nos ensinará o que fazer. “O amor nunca falha.” ( 1 Coríntios 13:8)

Se nós amarmos através de Jesus, nós podemos transpor os problemas e inconveniências. Nós podemos mesmo nos alegrar na viagem. Se nós ofendermos os bebês, isso nunca funcionará; mas se nós amá-los, nós veremos milagres não apenas em suas vidas, mas também nas nossas.

CONCLUSÃO

Com a ajuda de Deus, nós mudaremos nosso mundo através uma Igreja cheia de força, discípulos cheios do Espírito, que amarão as almas o bastante para transformar programas não produtivos, tradições egocêntricas e atividades sem significado para um ministério excitante de amor por Jesus traduzido em uma vida disciplinada de propósitos eternos e produtividade espiritual."

Fim

Nota: A mensagem acima condensada foi entregue aos empregados do Conselho Geral durante um culto semanal na capela da sede do Conselho Geral das Assembleias de Deus em Springfield, Missouri, EUA, em 15 de agosto de 2006.


Fonte: Enrichment Journal
Tradução de João Cruzué


.

domingo, fevereiro 09, 2014

Livro Matriz Pentecostal Brasileira



João Cruzué


Em outubro do ano passado, o Sociólogo Gedeon  Freire Alencar lançou um livro muito interessante contendo pesquisas históricas, principalmente, sobre as primeiras décadas da Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Brasil. Título da obra: MATRIZ PENTECOSTAL BRASILEIRA - de 1911 a 2011. Editora Novos Diálogos.



GEDON FREIRE DE ALENCAR é Doutor em Ciências da Religião pela PUC-SP, membro da Associação Brasileira de Historia das Religiões (ABHR) e da Rede Latino-americana de Estudos do Pentecostalismo (RELEP) e autor de outros livros: Protestantismo Tupiniquim: Hipóteses sobre a (não) contribuição evangélica à cultura brasileira, livro vencedor do Prêmio Areté 2006, e Assembleias de Deus. Origem, construção e militância - 1911-1946.

Duas entrevistas suas:  

A mais recente, no blog Teologia Pentecostal de Gutierrez Siqueira.

e a Arsenal do Crente datada de  novembro de 2007.


Das pesquisas de Gedeon, cópia de uma carta de obreiros nordestinos da Assembleia de Deus brasileira incomodados com uma "pedra" do sapato. Machistas, ameaçavam sutilmente um levante, caso os Líderes Igreja Sueca não impedisse uma mulher, a missionária Frida Vingren de exercer liderança na Assembleia de Deus brasileira.

Ainda não li o livro, que deve ser muito interessante, por ser a visão e a pesquisa de um sociólogo.

Segue cópia da carta, conseguida pelo pesquisador dos arquivos de parentes dos missionários suecos.






segunda-feira, agosto 01, 2011

A Igreja Assembleia de Deus na Política Nacional



"Sucesso Eleitoral da Assembleia de Deus é maior que o do PT"


Valor online

Fonte: Folha Uol

Com os comentários do blogueiro no final.

"A Assembleia de Deus, maior denominação evangélica pentecostal no Brasil, comemora seu centenário em 2011, e sua bancada, que lidera a Frente Parlamentar Evangélica na Câmara, representa 22,5 milhões de brasileiros.

Antes das eleições de 2010, o deputado federal Ronaldo Fonseca (PR-DF) reuniu-se com José Wellington Bezerra, presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus, para escolher pastores e lideranças da igreja com bom potencial eleitoral. Fecharam a lista em 30 nomes. Conseguiram eleger 22 deles, um percentual assombroso de 73,3% de sucesso.

Não há partido político no Brasil com tamanho êxito: o PT, por exemplo, dono da maior bancada da Câmara, lançou 334 candidatos a deputado federal e elegeu 88 deles (26,3%). Dos 73 deputados que compõem a bancada evangélica, os assembleianos são um terço. Seu presidente, o deputado federal João Campos, é seguidor da igreja.

Com seu eleitorado cativo, os parlamentares ligados à Assembleia de Deus podem se dar ao direito de contrariar a orientação partidária quando convém ao seu grupo. Segundo Fonseca, presidente subdivisão ligada à igreja na Câmara, "temos um acordo com nossos partidos: se o que está em pauta na Casa atentar para alguma questão moral, temos independência. Foi assim que derrubamos o kit gay".

O deputado se refere à suspensão da produção e distribuição do kit anti-homofobia, produzido pelo Ministério da Educação para distribuição nas escolas. À época, os parlamentares chegaram a ameaçar adesão à CPI, movida pela oposição, contra o ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci, acusado de súbito enriquecimento.

Quase toda a bancada evangélica, 63 parlamentares, faz parte de partidos da base do governo da presidente Dilma Rousseff (PT). "Os partidos sabem que não tem como segurar esses deputados. Falou em aborto, descriminalização da maconha ou casamento gay, os evangélicos votam contra. O PSC é base do governo Dilma, mas nem adianta pedir apoio nessas questões", afirmou o vice-presidente do PSC, pastor Everaldo Pereira.

Para o segundo semestre, os evangélicos devem, novamente na esteira de atuação dos adeptos da Assembleia de Deus, encampar duas pautas. Uma é a elaboração de versão "alternativa" ao projeto de Lei 122, sob relatoria da senadora Marta Suplicy (PT -SP), que criminaliza a homofobia.

"Queremos que o empregador possa estabelecer critérios para não contratar alguém. Inclusive por diferenças de religião ou opção sexual", disse Fonseca. "Se você não quiser me contratar por eu ser pastor, tudo bem. Mas quero ter o direito de, caso eu tenha uma empresa só com homens, não contratar gay."

A outra é promover um plebiscito nacional que substitua a aprovação do STF (Supremo Tribunal Federal), que julgou constitucional a união civil entre pessoas do mesmo sexo. A reivindicação dos deputados evangélicos ganhou fôlego e substância após a divulgação, na semana passada, de pesquisa do instituto Ibope Inteligência, que revelou que 55% dos brasileiros são contra a união estável para casais homossexuais. O percentual de contrários sobe para 77% entre evangélicos.

Por ora, os assembleianos se dizem satisfeitos com a presidente Dilma: "Ela não nos 'peitou' quando fomos pra cima, no caso do kit gay. Então está bom", disse Fonseca. "Agora, precisa nos receber. Passaram-se seis meses e a gente só conversa com o Gilberto Carvalho [ministro da Secretaria-Geral da Presidência]", destacou o pastor Everaldo.

Rondônia é o Estado que abriga mais parlamentares ligados à Assembleia de Deus, em termos absolutos e proporcionais: três de seus oito deputados federais pertencem à igreja. O PSC, com oito deputados, é o partido preferencial. Na sequência, aparece o PR, com quatro deputados --a sigla tem em suas fileiras muitos evangélicos, mas a maioria é de presbiterianos, como o deputado federal Anthony Garotinho (RJ).

Essencialmente, os parlamentares da Assembleia de Deus recorrem a três estratégias na hora de arrecadar fundos para a campanha eleitoral: doações em quantias menores, vindas de simpatizantes; empenho de recursos próprios; ou doações dos próprios partidos, um recurso para escamotear recursos vindos de empresas.

Um dirigente partidário, sob a condição do anonimato, explicou: "Tem muito preconceito contra o evangélico. Então, as empresas ajudam, mas preferem não serem vinculadas diretamente ao candidato. Doam para o partido e a gente repassa".

Destaca-se entre os recebedores de pequenas quantias o deputado federal Paulo Freire (PR-SP), filho do pastor José Wellington: das 350 doações que recebeu na campanha de 2010, 304 eram em valores de até R$ 400, segundo sua prestação de contas ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Zé Vieira (PR-MA) foi quem mais empenhou dinheiro do próprio bolso, nada menos que R$ 310 mil dos R$ 333 mil de sua receita. O campeão em recebimento de repasses partidários foi o deputado federal Filipe Pereira (PSC-RJ).

Dos R$ 3,2 milhões que recebeu, R$ 9.000 foram doados pelo presidente regional do PMDB no Rio, Jorge Picciani. O resto veio do PSC. Foi também o maior arrecadador do grupo, cuja média de receita nas eleições foi de R$ 575,2 mil."



Comentário do Blogueiro: Sou Presbítero da Igreja Ass. Deus e gostaria de comentar este texto:

"Com seu eleitorado cativo, os parlamentares ligados à Assembleia de Deus podem se dar ao direito de contrariar a orientação partidária quando convém ao seu grupo..."


Aos olhos de quem não conhece a forma assembleiana de votar, pode achar que não importa o que façam os políticos eleitos pela Igreja, que nas eleições seguintes os crentes vão se esquecer e eleger um corrupto ou vendido outra vez. Isto é uma falácia. A Prova? veja quantos deputados crentes que se envolveram no escândalo das sanguessugas e dos anoes do orçamento foram reeleitos. Pisou na bola uma vez, pode vir abraçado até com o Pastor Presidente, que os crentes não votam. Isto faz-me lembrar um caso verídico de um certo Pastor, uma alta autoridade assembleiana, que tempos bem lá atraz começou a falar grosso com os obreiros da sua Igreja. Ou votavam no filho dele ou a carta de mudança estava à disposição na Secretaria. Como o voto é secreto, até hoje ele ainda está tentando saber por quem foi que não votou no filho dele - que não foi eleito.

Por outro lado, se o candidato é decente, ainda não pisou na bola, o povo vota nele sim - desde que a forma de comunicação da Igreja não se mostre agressiva insinuando o famigerado voto de cabresto. Por que deveria votar em um desconhecido que nem crente é? Se votando em irmão, as coisas ainda têm possibilidade de darem erradas, votando em descrente a probabilidade de votar errado é maior ainda. As experiências de lutas contra o kit gay e o atropelamento da constituição pelo STF, me fazem mostrar que a prata da casa é melhor que a da casa dos outros.

Quanto ao "sucesso" eleitoral da Igreja, eu acho que não tem sucesso nenhum. Ela tem condições de eleger o dobro deste número. Só não elege porque os assembleianos não seguem a risca as orientações da Igreja, quando ha candidatos melhores e mais experientes - não importando a religião nem a Igreja. (João Cruzué)





.

quarta-feira, junho 15, 2011

Centenário da Assembleia de Deus no Brasil

.

Pesquisa na Revista do Mackenzie


Reverendo Alderi Souza de Matos*

O PENTECOSTALISMO NO BRASIL

A partir de Los Angeles, e especialmente de Chicago, o pentecostalismo rapidamente se irradiou para vários outros países. O movimento entrou cedo (1910). No início o crescimento nesses e em outros países foi lento, mas se intensificou a partir da década de 50. Desde os anos 70, o pentecostalismo também se expandiu na América Central, especialmente na Guatemala e El Salvador, onde representa respectivamente 30% e 20% da população. No Chile, cerca de 80% dos protestantes são pentecostais. Nesse país, o pentecostalismo marcou a nacionalização do protestantismo. São muitas as razões da expansão pentecostal na América Latina: as vicissitudes históricas da obra evangelística e pastoral católica, o limitado trabalho das denominações protestantes, o misticismo das culturas ibero-americanas, os graves problemas econômicos, políticos e sociais.

A primeira manifestação de entusiasmo religioso no protestantismo brasileiro é atribuída por Émile Léonard ao movimento liderado por Miguel Vieira Ferreira (1837-1895). Esse engenheiro, presbítero e pregador leigo da Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro, membro de uma família aristocrática de São Luís do Maranhão, acreditava que Deus ainda se revelava diretamente às pessoas, como nos tempos bíblicos. Dotado de um temperamento místico, certa vez teve uma espécie de transe, ficando totalmente imóvel por longo período de tempo. Disciplinado pela igreja por insistir nas suas idéias, o Dr. Miguel retirou-se com um grupo de crentes, a maior parte parentes seus, e criou a Igreja Evangélica Brasileira (1879), que subsiste até hoje. Todavia, esse grupo é diferente em vários aspectos do movimento pentecostal surgido algumas décadas mais tarde.

O sociólogo Paul Freston fala sobre “três ondas” ou fases de implantação do pentecostalismo no Brasil.24 A primeira onda, ainda nos primeiros anos do movimento pentecostal norte-americano, trouxe para o país duas igrejas: a Congregação Cristã no Brasil (1910) e as Assembléias de Deus (1911). Essas igrejas dominaram amplamente o campo pentecostal durante quarenta anos. A Assembléia de Deus foi a que mais se expandiu, tanto numérica quanto geograficamente.

A Congregação Cristã, após um período em que ficou limitada à comunidade italiana, sentiu a necessidade de assegurar sua sobrevivência por meio do trabalho entre os brasileiros. É interessante o fato de que, quando chegaram os primeiros pentecostais, todas as denominações históricas já haviam se implantado no país: anglicanos, luteranos, congregacionais, presbiterianos, metodistas, batistas e episcopais. Todavia, o seu crescimento havia sido modesto. Em 1931, fazendo um levantamento sobre o protestantismo nacional, Erasmo Braga ironicamente dedicou apenas umas poucas linhas à Assembléia de Deus e nem se referiu à Congregação Cristã no Brasil.

A segunda onda pentecostal ocorreu na década de 50 e início dos anos 60, quando houve uma fragmentação do campo pentecostal e surgiram, entre muitos outros, três grandes grupos ainda ligados ao pentecostalismo clássico: Igreja do Evangelho Quadrangular (1951), Igreja Evangélica Pentecostal O Brasil para Cristo (1955) e Igreja Pentecostal Deus é Amor (1962), todas voltadas de modo especial para a cura divina.

Essa segunda onda coincidiu com o aumento do processo de urbanização do país e o crescimento acelerado das grandes cidades. Freston argumenta que o estopim dessa nova fase foi a chegada da Igreja Quadrangular com os seus métodos arrojados, forjados no berço dos modernos meios de comunicação de massa, a Califórnia.26 Esse período revela uma tendência digna de nota – a crescente nacionalização do pentecostalismo brasileiro. Enquanto que a Igreja Quadrangular ainda veio dos Estados Unidos, as outras duas surgidas na mesma época tiveram raízes integralmente brasileiras.

A terceira onda histórica do pentecostalismo brasileiro começou no final dos anos 70 e ganhou força na década de 80, com o surgimento das igrejas denominadas “neopentecostais”, com sua forte ênfase na teologia da prosperidade. Sua representante máxima é a Igreja Universal do Reino de Deus (1977), mas existem outros grupos significativos como a Igreja Internacional da Graça de Deus (1980), Igreja Renascer em Cristo, Comunidade Sara Nossa Terra, Igreja Paz e Vida, Comunidades Evangélicas e muitas outras. Assim como a ênfase da primeira onda foi o batismo com o Espírito Santo e o conseqüente falar em línguas, a da segunda onda foi a cura e a da terceira, o exorcismo e a mensagem da prosperidade. Uma importante precursora dos grupos neopentecostais foi a Igreja de Nova Vida, fundada pelo canadense “bispo” Robert McAllister, que rompeu com a Assembléia de Deus em 1960. Essa igreja foi pioneira de um pentecostalismo de classe média, menos legalista, e investiu muito na mídia. Foi também a primeira igreja pentecostal a adotar o episcopado no Brasil. Sua maior contribuição foi o treinamento de futuros líderes como Edir Macedo e seu cunhado Romildo R. Soares.

Outros grupos pentecostais e neopentecostais brasileiros resultaram da chamada “renovação carismática”. Esse movimento surgiu nos Estados Unidos no início dos anos 60, com a ocorrência de fenômenos pentecostais nas igrejas protestantes históricas e também na Igreja Católica Romana.28 No Brasil, a “renovação” produziu divisões em quase todas as denominações mais antigas, com o surgimento de grupos como a Igreja Batista Nacional, a Igreja Metodista Wesleyana e a Igreja Presbiteriana Renovada. Essa adoção de crenças e práticas carismáticas, principalmente na área do culto, continua afetando em maior ou menor grau as denominações tradicionais até hoje. A esta altura, é oportuno considerar alguns representantes significativos do pentecostalismo brasileiro.

Assembléia de Deus

Essa igreja, que veio a se tornar a maior denominação pentecostal e evangélica do Brasil, bem como uma das maiores do mundo, também teve as suas raízes em Chicago, a cidade norte-americana onde o pentecostalismo mais cresceu nos primeiros tempos e na qual 75% da população era constituída de imigrantes ou filhos de imigrantes. Entre estes estavam dois suecos de origem batista: Gunnar Vingren (1879-1933) e Daniel Berg (1885-1963). Vingren, filho de um jardineiro, foi para os Estados Unidos em 1903 e estudou no seminário da igreja batista sueca em Chicago. Em seguida, pastoreou algumas igrejas e abraçou o pentecostalismo, época em que conheceu o colega Daniel Berg. Este era filho de um líder batista e também havia emigrado para os Estados Unidos. Retornando ao seu país em 1908, descobriu que um amigo de infância, Levi Pethrus, havia se tornado pentecostal. Ele seria posteriormente o líder do pentecostalismo sueco. Influenciado por Pethrus, Berg abraçou a fé pentecostal quanto retornava para os Estados Unidos em 1909. Conhecendo Vingren, os dois se uniram pelo ideal missionário. Enquanto oravam com um patrício, este profetizou que deveriam ir para um lugar chamado Pará.

Os dois obreiros fixaram-se em 1911 em Belém do Pará, onde passaram a freqüentar a igreja batista, cujo pastor, Erik Nilsson ou Eurico Nelson, também era sueco. Alguns meses depois, a mensagem pentecostal de Vingren e Berg produziu uma divisão na igreja, surgindo assim o primeiro grupo da nova denominação, que inicialmente foi chamado “Missão de Fé Apostólica”, um dos nomes dos primeiros grupos pentecostais dos Estados Unidos. Só alguns anos mais tarde foi adotado o nome Assembléia de Deus.

A partir de 1914, outros missionários suecos começaram a chegar para auxiliar os pioneiros. O auge da presença sueca na Assembléia de Deus ocorreu nos anos 30 e praticamente cessou após 1950. O ano de 1930 foi muito significativo, porque marcou a nacionalização do trabalho. Na primeira Convenção Geral, realizada em Natal, com a presença de 11 suecos e 23 líderes brasileiros, a igreja adquiriu autonomia em relação à missão sueca, que lhe transferiu todas as propriedades. Houve também a virtual transferência da sede nacional de Belém para o Rio de Janeiro.

Mais tarde surgiu uma ligação mais estreita com os Estados Unidos, cujos missionários têm exercido influência na área da educação teológica. Analisando essa trajetória, Paul Freston observa que os missionários suecos, que tanta influência tiveram nos primeiros quarenta anos da Assembléia de Deus no Brasil, vieram de um país religiosa, social e culturalmente homogêneo, no qual eram marginalizados.

Como membros de uma minoria desprivilegiada, eles tinham poucos recursos financeiros e rejeitavam a ênfase no aprendizado formal, fatores esses que influenciaram a igreja brasileira. Assim, as Assembléias de Deus, bem como outros grupos pentecostais pioneiros, não estabeleceram as relações de dependência que caracterizaram as missões históricas.

Nos primeiros quinze anos, a expansão da igreja limitou-se ao norte e nordeste. Todavia, na época da nacionalização, em 1930, já estava presente em vinte estados, contando com cerca de 40.000 congregados. Quanto às peculiaridades da igreja, Freston aponta para o seu sistema de governo “oligárquico e caudilhesco”, que seria fruto da influência cultural nordestina.

Exemplo disso são os diferentes “ministérios”, nem sempre amistosos entre si, e a grande autoridade exercida pelo “pastor presidente”, verdadeiro bispo de uma cidade ou região, sendo essa posição geralmente atingida após uma lenta ascensão. Nas últimas décadas têm ocorrido crises resultantes desse modelo de liderança, do fenômeno da ascensão social dos adeptos e da concorrência com novos grupos pentecostais. A maior crise enfrentada pela igreja foi o cisma que deu origem à Convenção Nacional das Assembléias de Deus de Madureira. Esse ministério havia sido fundado pelo gaúcho Paulo Macalão, filho de um general, que entrou em conflito com os missionários suecos, críticos do seu rigor legalista.

Consagrado pastor por Levi Pethrus em 1930, ele se tornou independente e passou a abrir trabalhos em vários estados. As tensões crescentes após sua morte (1982) levaram à exclusão de Madureira pela Convenção Geral (1989), que assim deixou de representar cerca de um terço da Assembléia de Deus no Brasil.

Ao contrário da Congregação Cristã, que não tem literatura própria, a Assembléia de Deus publica desde 1930 um periódico oficial, Mensageiro da Paz, e possui uma editora de grande expressão. A igreja enfrenta forte tensão entre manter a tradição conservadora e populista e aceitar novos valores como a ênfase no aprimoramento intelectual. Freston destaca que a formação cultural ultrapassada faz com que os líderes “percam terreno para grupos pentecostais mais novos, com menos tradições arraigadas para dificultar sua adaptação à moderna cultura urbana brasileira”. Ainda assim, a Assembléia de Deus é um fenômeno impressionante, com os seus mais de 8 milhões de afiliados (quase metade de todos os pentecostais brasileiros), muito mais numerosos que os da congênere americana, com 2 milhões.

Com o passar do tempo, essa igreja vem se tornando mais parecida com as outras denominações evangélicas, revelando maior sobriedade no seu culto e uma preocupação crescente com a preparação intelectual e teológica dos seus obreiros.


*O autor é ministro presbiteriano, professor de história da igreja no Centro Presbiteriano de Pós- Graduação Andrew Jumper, em São Paulo, e historiador da Igreja Presbiteriana do Brasil.


Fonte: Revista do Mackenzie




.

sábado, maio 28, 2011

OS 2OO ANOS DA IGREJA ASSEMBLEIA DE DEUS NO BRASIL

.

.
.
Pisando no Salmo 133:


Ó QUÃO "BOM" E QUÃO "SUAVE" É

QUE OS "IRMÃOS" VIVAM EM CONFUSÃO.


Dois convites - duas comemorações - dois lugares diferentes - duas Igrejas


CONVITE DA CONGREGAÇÃO MÃE
CONVITE AD.MAE


CONVITE DA CGADB
CONVITE CGADB


João Cruzué

Se você ainda não entendeu a mensagem, da comemoração de "200 anos", eu explico. No mês de junho a Congregação mãe da Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Belém do Pará vai comemorar os 100 anos da chegada dos missionários suecos, Daniel Berg e Gunnar Vingren chegaram ao Brasil, onde estabelecera uma Igreja pentecostal, em obediência a voz do Espírito Santo.

A congregação mãe sob os missionários, cresceu e se espalhou pelo Brasil. Gerou milhares de outras. E dessas outras, surgiu uma grande associação, que hoje é o braço político-religioso das Assembleias de Deus: A CGADB.

Por razões que não tenho espaço para explicar aqui, houve um rompimento em um passado recente entre a liderança da Igreja "mãe" e as lideranças da CGADB. Como a cizânia foi além do ponto de volta, no mês do centenária, cada uma vai fazer a sua comemoração lá na Cidade de Belém. 100 anos cada uma. E o resultado de 100 + 100 na Aritmética dá 200. Entretanto para os que são espirituais esta conta dá outro resultado: 100 + 100 vai dar SEM! Sem amor, sem comunhão, sem testemunho, sem exemplo, sem consideração, sem apoio, sem a presença de Deus, sem humildade, sem união, sem graça, sem cultura, sem compromisso, sem JESUS!

A prova são os dois convites acima. Cada um convida para comemorar um Centenário diferente. Em lugares diferentes, dias diferentes e cultos diferentes. Embora eu não concorde de jeito nenhum com muitas atitudes do Pr. Samuel Câmara, ele é de fato e de direito o Pastor da congregação de Belém do Pará, denominada a Igreja mãe, a primeira, o início das Assembleias de Deus no Brasil. Ponto.
Não há como apagar isto da História da Igreja. Mas a congregação é uma Igreja e o Pastor Samuel não é a congregação. Longe disso, uma das causas da cizânia foi sua falta de equilíbrio emocional. Qualquer pessoa em outra posição poderia ter derrubado a ponte depois de tê-la utilizado - menos ele, que imagino, aspira a liderança da CGADB.

Como não há nenhuma comunhão entre os dois grupos, a Igreja Evangélica Assembleia de Deus vai colocar mais um prego na memória dos dois grandes missionários com uma comemoração sectária, egoísta, carnal e também hipócrita. Tudo o que seus líderes pregam nos púlpitos deve ser observado, mas da parte deles e de seus pares até hoje, 28 de maio de 2011, não
houve um gesto de humildade nem grandeza para um passo de conciliação.

A oração feita pelo (bi) centenário vai ser ouvida, como foi a de Berg e Vingren? Deixo a resposta por sua conta.

E eu não tenho nenhuma outra palavra para descrever os eventos destes "dois" centenários a não ser esta: CONFUSÃO.
Estou sendo crítico, sim! porque agora é tempo de criticar. Meu desejo sincero é que haja humildade entre essas duas grandes lideranças para um perdão e uma grande comemoração - com a presença de Deus neste negócio. Este é o propósito de minha crítica.





terça-feira, fevereiro 08, 2011

A crise no discipulado cristão


DISCIPULADO - CRISE, CAUSAS e CURA

Photobucket

---------------------------------------------------------------------------------

A Igreja Evangélica Assembléia de Deus americana tem uma crise no discipulado de acordo com o Pastor Charles T. Crabtree, ex-assistente da Superitendência Geral e encarregado da Comissão para Educação Cristã e Discipulado da AD nos Estados Unidos. Julguei importante traduzir esta mensagem, porque as Assembléias de Deus brasileiras também passam pelo memso problema. Este é meu presente de Natal para reflexão e dos ministros e líderes da AD.

---------------------------------------------------------------------------------

Charles T Crabtree

Tradução de João Cruzué

"Eu quero dividir com vocês o peso do meu coração com respeito ao discipulado. Na última reunião do Ministério fui convocado para servir como chefe da comissão de Educação Cristã e Discipulado. Vou conversar com vocês a respeito da crise do discipulado. O significado de crise na língua chinesa é perigo com oportunidade. Eu creio que existe um grande perigo nas Assembléias de Deus no que concerne ao discipulado, mas junto ele, uma oportunidade de assistir para elevar o nível desta Igreja. Eu quero discorrer sobre as causas da crise e em seguida a sua cura.

Para colocar isto em perspectiva, é importante observar o que acontece na Igreja como o Senhor vê. Afinal a Igreja é Dele. O que Ele pensa a respeito disso é mais importante do que nós pensamos e o que Ele sabe é ponto final.

Nossos pais
na fé colocaram diante de nós uma ordenança bíblica com o propósito das Assembléias de Deus: evangelismo, discipulado, e edificação ou adoração. Permita-me tratar destas área com total honestidade.

EVANGELISMO

Sobretudo, eu creio que a situação do evangelismo nas Assembléias de Deus não é digno de nota. Eu estou preocupado com a situação do evangelismo. Eu não vejo um influxo notável de conversões verdadeiras. Nos últimos dez anos ( 1996-2005) nós tivemos 5,3 milhões decisões declaradas para Cristo.

O crescimento de nossos cultos matutinos no domingo durante o mesmo período foi somente de 221,890 pessoas. Isto é apenas 4,2% de crescimento das conversões. Alguns dirão para mim: “Bem, vir para o culto matutino de domingo não é prova de salvação. Eu lhes direi, se um bebê não estiver sob os cuidados do lar, este bebê estará morto ou perdido ou com grandes problemas.

Alguns apontam que muitos “morreram” durante aquele período, e está é a razão por tão pouco crescimento. Se esta é a taxa de mortalidade, as Assembléias de Deus seriam a mais perigosa entidade no mundo para se juntar. A taxa de mortalidade seria de 200%, bem mais que o número de membros da Assembléia de Deus (EUA) que é de 2.8 milhões.

Outros dizem que as almas são salvas, mas em seguida vão para outras igrejas. Graças a Deusque elas estejam servindo a Jesus. Mas, nós as recebemos de outras igrejas tanto quanto as enviamos. Logo, as estatísticas falam de resultados pífios na área de evangelismo das Igrejas Assembléias de Deus Americana.

DISCIPULADO

As estatísticas também revelam uma crise no discipulado. Em sentido geral, discipulado nas Assembléias de Deus é ineficiente. O discipulado verdadeiro começa com obediência e comprometimento. Eu sinto muito em dizer-lhes que somente uma pessoa em quatro das decisões do último ano (2005) seguiram o Senhor até as águas do batismo, e uma em cinco receberam o batismo com o Espírito Santo. Se nós continuarmos nesta tendência, eu projeto que em dez anos, teremos uma minoria de crentes pentecostais dentro das Assembléias de Deus. Por isso devemos ter uma profunda preocupação a respeito do discipulado Pentecostal.

Adoração

Eu creio que o estado da adoração nas Assembléias de Deus tornou-se incidental em lugar de penetrante. O que eu quero dizer com isso? Para muitos, adoração é um incidente na manhã de domingo, não um estilo de vida. Por exemplo, a musica durante um culto é apenas uma pequena parte da adoração na vida de um crente. A grande expressão de adoração deveria ter lugar entre os domingos. Ele não apenas digno de ser adorado em casa, mas Ele é digno de ser honrado no supermercado e cultuado no lar. A Adoração é para ser constante, humilde obediência ao Senhor em todas as áreas da vida.

AS CAUSAS

Eu tenho uma profunda preocupação a respeito do triplo propósito da nossa Igreja. Quais são as causas por trás das informações? Nós precisamos chegar às causas, e então nós descobriremos a cura. A primeira causa pela ineficiência do evangelismo e discipulado nas Assembléias de Deus e na grande Igreja americana, é a pregação de um outro evangelho – as boas novas para o ego. A cruz não é mais o foco central em grande parte da pregação.

Uma boa pessoa, não uma nova pessoa.

Parece que a Igreja americana diz para aqueles que passam por suas portas “ Vocês são pessoas boas, e a igreja pode dar-lhes valor adicionado para a vida temporal. E dá. Mas esta não é a primeira razão por que a igreja existe. A Igreja existe para tornar as pessoas prontas para a eternidade, e não para amanhã. Isto não é um evangelho temporal; é um evangelho eterno, e o âmago deste evangelho é a cruz e um arrependimento verdadeiro.

O que nós temos é uma cultura que diz: “Se vocês querem confessar com suas bocas o Senhor Jesus, isto é tudo que nós vamos exigir. Nós não estamos pedindo para uma mudança de comportamento, nós queremos é uma mudança de doutrina. Nós queremos que vocês creiam no caminho que nós cremos, mas como vocês vão agir isto é problema de vocês”. E quando vocês vierem para esta igreja nós prometemos que não confrontaremos vocês com o pecado. Nós não faremos você sentir ao menos um pouquinho convertido”.

Nós vemos isto mais e mais. É a filosofia do universalismo: “Aceitem Jesus, e Deus cuidará do resto. Todo mundo está eventualmente indo para o céu de qualquer maneira... Então não fiquem nervosos. Tudo o que você precisa fazer é ser uma boa pessoa, não uma nova pessoa”.

Em muitas partes do mundo, você tem que crer em seu coração que Deus ressuscitou Jesus de entre os mortos. Você tem que crer que Ele é Senhor, e que Ele é a autoridade final. Se você não crer em seu coração, seria estúpido aceitá-lo com seus lábios por que em muitos países você seria perseguido até, ou mesmo martirizado por causa de sua fé em Cristo. Na América é popular confessar Jesus com os lábios, mas não é popular viver uma vida santa.

Nós precisamos ter um mover do Espírito Santo que trará uma divina revelação concernente ao poder da Cruz junto com o Jesus ressurreto, então as pessoas dirão: A pérola de grande preço é mais valiosa que este lixo, todas estas bobagens e todos estas ricas mercadorias. Deus é digno. Nós não renunciaremos a estas coisas materiais chorando, nós renunciaremos a elas glorificando e adorando e agradecendo a Deus. Jesus nos amou tanto, que Ele disse “Eu quero mudar sua vida, dar-lhe uma nova vida e quero que você comece de novo. A velha vida é uma desordem, você não poderá melhorá-la por si mesmo.” Eu creio que a razão para um evangelismo pífio é uma falta de insistência sobre o arrependimento dentro do coração tanto quanto a confissão da boca.

Calcule o custo antes de carregar sua cruz

A segunda causa pela crise no discipulado é encontrada em Lucas 14:26-27: “Se alguém vier a mim e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo. E qualquer que não levar a sua cruz e não vier após mim não pode ser meu discípulo”.

O que é a sua cruz? Sua cruz é viver em um mundo hostil e abandonando a sujeira, podridão, e pecado nos lares, famílias, locais de trabalho e dizer: “ Não, senhor, eu sou um Cristão; eu sou um seguidor de Cristo. A única razão que você pode fazer isto é para amá-lo mais que a sua vida, mais que a você mesmo. O Verso 28 dá um formidável requerimento de discipulado: não comece até que você saiba o custo.

Eu creio que as Assembléias de Deus necessitam irradiar esta mensagem: “O alto custo de servir a Jesus” Você sabe o que acontecerá? As pessoas virão aos milhões para uma causa que é maior que suas próprias vidas. Se nós “amolecermos” o evangelho e deixar passar um discipulado frouxo, nossos jovens não ficarão interessados em algo que não é desafiador.

É tempo de confrontar; é tempo de desafiar e oferecer um estilo de vida alternativo – uma vida submissa a Cristo – de tal modo que as pessoas observarão que é uma alegria segui-LO. Se nós perdermos nossas vidas pela Sua causa, nós experimentaremos um vida cheia de milagres.

Arrependimento não é um conceito negativo. Ele abre a porta par viver uma nova vida cheia de poder divino e bênçãos, mas por uma razão – viver a vida Cristã, e não apenas ouvir falar dela. A razão das pessoas estarem tão desesperadamente apatetadas na igreja é porque elas não planejam fazer uma coisa que elas ouvem na igreja. Elas não entendem discipulado.

O Espírito Santo fortalece o discipulado

Muitos cristãos vêm a um templo para ouvir as pessoas tentar motivá-las para viver a vida cristã – para dá-las ferramentas espirituais. Mas se elas não vão usar estas ferramentas, por que estariam elas interessadas em examiná-las. Em outras palavras, se elas não estão planejando testemunhar, pregar, alcançar o perdido ou impor as mãos sobre o doente, porque elas necessitariam de batismo no Espírito Santo? Não haveria propósito nisto.

Você contrataria um “personal trainer” para fazer seus exercícios? Em certo sentido muitos fazem isto todo domingo. Eles estão pedindo para que profissionais façam seus discipulados. A razão por que esta igreja não é maior hoje na América é porque os profissionais estão fazendo a obra do ministro que é suposta para ser feita entre os domingos pelos templos. Eles colocaram Jesus debaixo de uma casa preso em quatro paredes e cápsulas de tempo. Não é inteiramente falta dos leigos. Muitos líderes espirituais têm dito para os discípulos de Cristo: Vocês vão vencer aqui, vocês adoram aqui, e vocês servem a Deus aqui. Não se preocupem se tiverem qualquer efeito lá fora. Este tipo de pensamento deve mudar.

É tempo para a Igreja preparar-se no sábado à noite para se levantar na segunda pela manhã e dizer: “ Nós vamos ser uma Igreja forte, saudável e nós vamos mudar o mundo através de nossa fé em Deus e nossa obediência ao Senhor. A única maneira que nós podemos impactar a América hoje é ter um discipulado que seja poderoso no Espírito Santo do lado de fora de um templo no período entre os domingos.

Avivamento significa produtividade sadia

A resposta para nosso dilema é o avivamento. Minha maneira de pensar sobre o avivamento é muito diferente do que a maioria pensa. Tempos atrás eu estava em um aeroporto apressado para ir a bordo do avião. Eu ouvi uma tremenda comoção e vi um homem grande no chão. Eles tinham rasgado sua camisa e tentavam revivê-lo. Eu sussurrei uma oração enquanto passava, mas assim que segui a caminho do jato, o Espírito do Senhor falou para mim, e disse; Considera isto. Se eles o trouxerem de volta, todo mundo se regozijará. Se ele tiver o cérebro prejudicado, haverá alegria com um grande sentimento de tristeza. Se eles trouxerem-no de volta e ele estiver bem, haverá uma alegria maravilhosa. Mas se ele disser: “Agora que estou curado, não preciso fazer mais nada”, haverá uma terrível frustração.

Avivamento é trazer a igreja de volta a uma produtividade sadia. Nós não temos um avivamento para sermos abençoados; nós temos avivamento para nos tornar uma bênção.

Vocês estariam chocados em como pequeno eu me senti a respeito de respostas emocionais. A maioria dos avivamentos são pré-pentecostais, preparando pessoas para ser pentecostais. E em seguida nós paramos o louvor em lugar de mover para o discipulado. Pensem a respeito disso. Nós estamos dizendo que ser curado ou ser salvo é o bastante, mas o Senhor quer uma Igreja Pentecostal sadia para estar em constante avivamento – em constante produtividade no evangelismo, no discipulado, na adoração. Minha oração é: “Deus, traga de volta as Assembléias de Deus á conscientização do Senhor como SENHOR, não como um título denominacional para uma vida temporal, mas como uma ferramenta para mudar o mundo.

A terceira causa por trás de um discipulado ineficiente é um descuido de uma exigência básica do discipulado, encontrada em João 8:31: “Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos”. É por isso que creio que avivamentos são pré-pentecostais. Freqüentemente pessoais experimentam o derramamento do Espírito Santo, recebem o batismo ( suas experiências no cenáculo), então voltam-se para a cruz e recebem outra bênção, mas nunca são produtivos. Por que? Porque eles não continuam em Sua palavra. É imperativo que eles continuem sob Sua autoridade.

Depois do Pentecoste, as Igrejas do Novo Testamento foram eficientes porque elas continuaram. Elas continuaram em oração, evangelismo, comunhão, culto, em atitude de servos, e na doutrina dos apóstolos.

A tarefa diante de nós é desafiadora, mas nós somos confotados porque sabemos que nós vamos fazer é certo. É certo criar um discipulado pentecostal nas Assembléias de Deus. Por causa disso, Deus nos ajudará.

A CURA

Um novo discipulado.

Então, o que é a cura? A cura é organizar igreja sistematicamente para um novo discipulado. Quando a igreja é preparada para o avivamento, os ministros têm fé para preparar o povo para o influxo. Eu prego em algumas igrejas e quando faço um convite, para meu desespero, não existe ninguém para ajudar em volta do altar. Isto é porque eles não têm planos para dar boas-vindas a novas vidas que vêm para a igreja.

Eu creio que vocês devem ter fé o bastante para fazer planos. Eu creio que as Assembléias de Deus necessitam planejar para um novo dia em discipulado. Conseqüentemente, nós estamos dissolvendo a velha Agência de Escola Dominical e a velha Comissão de Discipulado, e nós vamos colocá-las juntas sob um única comissão – a Comissão para Educação e Discipulado Cristão.

Nós organizaremos igrejas modelos pelo país que vão fazer pequenos grupos de acordo com manuais de orientação de uma igreja Pentecostal. Nós promoveremos nossos próprios modelos de pequenos grupos. Nós diremos para as pessoas: “Vá até estes vários modelos espalhados pelo país e aprendam com eles.” Nós treinaremos pastores, diretores em educação cristã, e líderes de pequenos grupos, para estarmos prontos para receber aqueles que estão interessados em começar e sustentar um ministério de pequenos grupos. Através desta estratégia, as pessoas estarão repassando treinamento de praticantes.

As igrejas expressarão o discipulado de muitas maneiras e formas diferentes, segundo a direção do Espírito Santo. Com a ajuda do Senhor, nós nos moveremos de um discipulado ineficiente para um poderoso ministério que levará as pessoas do altar para o trono. Nós tomaremos bebês em Cristo e os discipularemos em produtivos adultos espirituais.

Um amor que nunca falha.

Nós devemos iniciar com cuidado e cautela das criancinhas em Cristo. Bebês podem ser um problema, mas eles valem a pena se você amá-los. Meu amigo Jim Hall, dá-nos um ótimo exemplo. Quando um novo bebê está junto com uma família reunida, todo mundo é dono do bebê. Eles passam o bebê de um para outro. Mas quando chega a hora de alimentar o bebê, a mãe dirá: “Onde está o bebê? Eu sou a responsável.”

Eu quero perguntar a qualquer um, “Vocês estariam abertos para amar um novo convertido? Sua igreja poderia preparar mamães e papais espirituais para quando qualquer perguntar: “Onde está o bebê” você poder dizer: “Ele está em boas mãos.”

Haverá alguém que entenda onde estes bebês estão, amá-los, serem amigos deles e cuidar para que eles estejam seguros nos braços amorosos da igreja? Você não sabe o que fazer em discipulado? Ame os. Esta é a resposta. E não vá pelo seu programa, vá pelo deles. Pode não ser conveniente, mas eles são bebês. Eles são dependentes, eles precisam de alguém para entendê-los. Eles têm que ser alimentados para não morrer.

Cristãos bebês estão morrendo aos milhares junto aos degraus das portas das igrejas sem amor e sem cuidado. O que nós estamos dizendo para você é que a grande qualificação é o amor – amor por Jesus, amor pelos perdidos, e amor pelos novos convertidos. O amor nos ensinará o que fazer. “O amor nunca falha.” ( 1 Coríntios 13:8)

Se nós amarmos através de Jesus, nós podemos transpor os problemas e inconveniências. Nós podemos mesmo nos alegrar na viagem. Se nós ofendermos os bebês, isso nunca funcionará; mas se nós amá-los, nós veremos milagres não apenas em suas vidas, mas também nas nossas.

CONCLUSÃO

Com a ajuda de Deus, nós mudaremos nosso mundo através uma Igreja cheia de força, discípulos cheios do Espírito, que amaração as almas o bastante para transformar programas não produtivos, tradições egocêntricas e atividades sem significado para um ministério excitante de amor por Jesus traduzido em uma vida disciplinada de propósitos eternos e produtividade espiriritual."
Fim

Nota: A mensagem acima condensada foi entregue aos empregados do Conselho Geral durante um culto semanal na capela da sede do Conselho Geral das Assembléias de Deus em Springfield, Misouri, EUA, em 15 de agosto de 2006.


Fonte: Enrichment Journal
Tradução de João Cruzué



.