quinta-feira, outubro 24, 2013

A insatisfação bate à porta da Igreja Evangélica



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Olhar
O corvo e a águia

João Cruzué

Quem é que ainda não reclamou ou comentou sobre alguma coisa dentro da sua Igreja, principalmente, nos dias atuais em que há muitas novidades e mais liberdade de costumes? A insatisfação é como uma moeda de duas faces. Se você não tomar cuidado, pode entrar por um caminho perigoso e perder a alegria da sua salvação.

É muito comum voltar da Igreja para casa, hoje, com um "cesto" de assuntos não muito cristãos, para dizer o mínimo. Boa parte dos crentes não está indo à casa de Deus para adorar, senão para observar e colher as (más)novidades. Conscientemente ou não.

Quando saímos da posição de adoradores para "observadores" as coisas se complicam. Primeiro isso não agrada a Deus. Seria como uma oferta defeituosa. Acho mesmo que nem oferta seria. Veio à mente uma imagem: mãos vazias. Depois cultuar de mãos vazias, parafraseando a Bíblia, seria como enterrar o único talento. Talento enterrado. Adoração negativa. Sem pensar nisso você estaria ofendendo a Deus indo ao culto sem nada para oferecer; entristecendo o Espírito Santo.

Uma atitude crítica com respeito à vida dos outros. Do pregador, do pastor, da mocidade, das senhoras, das crianças. Do estacionamento, do banco pouco confortável, do secretário, do irmão das conversas paralelas durante o culto. Um arsenal completo não da armadura do cristão, mas do crítico anticristão. Quem se age desta maneira dificilmente vai perceber que se comporta assim.

É por isso que muitos de nós não têm mais prazer de ir ao culto. Não ouve mais a voz de Deus nada dentro da Igreja. Já entristeceu tanto o Espírito Santo, que não recebe mais nada. E não recebe nada por que não veio oferecer nada. Outra imagem de pregações antigas: um vaso de boca para baixo.

Antes de mudar de Igreja, seria muito bom fazer uma pequena anamnésia. Por que eu estou insatisfeito com minha Igreja? Tenho sido um adorador ou um crítico? Minha vida é um sacrifício vivo de adoração a Deus ou só penso em adorar quando vou ao culto? Como estou diante de Deus? Carrego de volta para casa depois do culto tudo o vi de ruim ou ocupo meu tempo comentando como foi bom o culto? Dependendo da resposta, mesmo que mude de Igreja sua insatisfação vai segui-lo/a. E aí?

Eu não creio que seja fácil mudar um comportamento crítico enraizado. Eu me humilharia diante de Deus e evitaria conversar sobre assuntos da Igreja DIUTURNAMENTE com pessoas com o mesmo defeito. Hoje, com tanta liberdade, e tantas Igrejas, e tantos pastores, uma doutrina mais ortodoxa afasta pessoas. Muitas coisas são relevadas e não há, talvez, uma preocupação em ensinar e repisar este assunto. Outra imagem volta a minha mente: a oferta de Abel e a oferta de Caim.

Caim caiu da graça e chegou ao ponto de matar seu irmão por um problema acontecido na adoração. Não sei que tipo de oferta os dois levaram. Mas um deles pensou que eliminando o irmão iria resolver o problema da oferta. E o problema não estava o irmão, mas na forma de cultuar de Caim.

E assim, por causa da insatisfação você pode fazer muitas coisas. Acho que entre todas elas apenas é a melhor. Resolva este problema em oração com o Senhor Jesus. Converse com Ele. Chore na presença Dele. Desabafe suas mágoas e mesquinharias com Ele. Se você fizer assim vai resolver a raiz de muitos males. Se você é cristão e anda insatisfeito com tudo, principalmente com a sua Igreja, tome cuidado. Os santos da sua Igreja são mesmo pessoas com um variado leque de defeitos. A palavra de Deus pode limpá-los, deletá-los. Pedro perguntou: Senhor, até quantas vezes devo perdoar meu irmão - sete vezes? Ao que Jesus respondeu: Não apenas sete vezes, mas 70 x 7 - 490 vezes - por dia!

A falta de perdão é como a louça suja que vai acumulando na pia, dia após dia. Da mesma forma que produz uma insatisfação insuportável chegar em casa e verificar que tem louça por lavar há mais uma semana, um coração que tenha o mau hábito de guardar e comentar tudo o que de ruim se passa na Casa de Deus vai acabar mesmo muito insatisfeito, vazio do Espírito. Um vaso sujo, que precisa ser limpo pelo melhor bombril que existe: o perdão do Senhor Jesus Cristo.

Não dê "mole" para a insatisfação. As vítimas podem ser você e sua família.



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Resposta Evangélica ao Código Da Vinci


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Photobucket
A Última Ceia - quadro de Leonardo Da Vinci

Roger Cotton

Tradução: João Cruzué

"O Código da Vinci não passa de um romance, e como tal, descobri que é muito pernicioso. Induziu a uma busca recentemente pelo Santo Graal e o que ele propõe realmente são documentos secretos, mostrando que Jesus era casado com Maria Madalena e que produziram uma linhagem de sangue real. O uso de um narrador comentando teologicamente e filosoficamente sobre a vida, religião e  Igreja – e usando uma linguagem de exageros - soa, com aquelas afirmações dentro do romance, como "verdades" que nós deveríamos considerar – verdades secretas que precisaríamos recuperar para libertar nós mesmos das mentiras da igreja. Isto chama a atenção das pessoas e vende livros.

Entretanto, o diretor de estudos do Novo Testamento, Bem Witherington II, em seu livro O Código do Evangelho (Inter Varsity, 2004) respondendo ao Código Da Vinci, disse: “Ele pode ser bastante divertido, tanto quanto é corruptor". Nós devemos tratar este livro como ele realmente é – não uma ficção histórica mas quase uma inteira ficção, pelo menos quando ele traz suposições e afirmações quanto a Jesus, Maria Madalena e os primórdios do cristianismo.

Eu gostaria de esclarecer alguns dos seus maiores enganos em relação à história da Igreja e à Bíblia, bem como os pontos básicos de nossa fé cristã nas escrituras, os quais são opostos às idéias desse livro. Eu fico em débito com a excelente pesquisa de Witherington sobre estes fatos.

A primeira e maior ficção defendida no livro é que há muitos outros documentos iguais ou melhores que os quatro Evangelhos, que a igreja tem suprimido, que exaltariam uma “divindade feminina” e ensinam que Jesus é apenas humano e não divino. A verdade é que os tais documentos (20, e não 80) foram claramente escritos depois da composição do Novo Testamento. Eles estão fora dos grupos da corrente principal dos primórdios da Igreja. E quanto aos rolos do Mar Morto, eles são judaicos e nada dizem sobre Jesus.

Os Evangelhos gnósticos a que Brown, freqüentemente se refere, na verdade ensinam que o mundo material jaz no maligno, incluindo o sexo, e que o homem está em posição de autoridade sobre a mulher. Estas idéias são o contrário do que o livro de Brown ensina, todavia ele reivindica que estes documentos dão suporte as suas idéias, as quais estão em oposição à Bíblia. Brown diz que aqueles documentos claramente afirmam que Jesus foi casado com Maria Madalena, mas Witherington mostra que ele os cita erroneamente. Além do mais, eles nunca estiveram em qualquer lista de escrituras inspiradas e oficiais.

A segunda maior ficção diz que Constantino e a Igreja no Concílio de Nicea, trouxeram textos novos, antibíblicos, ensinando que Cristo era divino, e suprimindo a "verdade", por decisão no voto, sobre Sua humanidade, o "casamento" com Maria Madalena, e eliminaram os livros que ensinavam estas coisas. A verdade é que o Concílio nunca propôs as crenças afirmadas em seus credos ou a lista de escrituras do cânon, mas formalizou as que a maioria já há de muito cria. O Novo Testamento sempre ensinou claramente que Jesus é Deus: João 1:1-3, 18; Romanos 9:5; Filipenses 2:6-11; Hebreus 1:2,3 e I João 5:20.

A terceira ficção é que a Igreja foi ameaçada pela idéia de Jesus tendo uma esposa e filhos, porque assim Ele poderia não ser divino e a Igreja perderia sua mais poderosa reivindicação de ser o único caminho para Deus. Pelo contrário, a Bíblia claramente afirma que Jesus é o único caminho para Deus e que a Igreja não controla tal caminho (João 14;6; Atos 4:12). Sobre o outro ponto, a Bíblia ensina que Jesus, a encarnação do Filho de Deus, é totalmente Deus e totalmente humano. Assim é que, Ele poderia ter se casado e também ter filhos, mas escolheu não fazê-lo, dentro do plano de Deus.

Com relação a idéia de uma divindade feminina e santidade do sexo, a Bíblia e o Cristianismo não rebaixa o sexo, mas afirma que ele é muito especial e somente diz respeito ao casamento. Entretanto, ele não é um caminho para realizações espirituais e experiências com Deus, como se afirma no livro. A Bíblia inteira é contrária a utilização do sexo dentro da adoração, como os pagãos têm feito desde os tempos antigos. A Bíblia claramente se opõe a toda adoração de deusas. O Único e Verdadeiro Deus não é nem masculino nem feminino, porém Jesus usou o termo “Pai” e nos ensinou a fazer o mesmo. Uma outra razão maior para não se referir a Deus como mãe, como Elizabeth Achtemeier mostrou, em “Por que Deus e não Mãe?” – [Revista] Christianity Today, 16 de agosto de 1993, é que isso conduz à idéia de um Deus dando-nos à luz, e por esta razão O rebaixando para ser um como nós e com a natureza de nos criar para ser deuses.

O Código Da Vinci expressa muito das idéias populares atuais de nosso mundo e nos ajuda a ver onde estão os pontos de debate para nossa fé. As atitudes encorajadas por esse livro, as quais são a mais séria oposição à verdade que Deus tem revelado nas escrituras são as seguintes: despersonificar Deus, trazendo-O para baixo, para o nosso nível e nos elevando à deidade – enquanto elimina Sua santidade; para negar a necessidade de um salvador fora de nós mesmos e a necessidade de arrependimento que nos mostra como mortos sem Cristo; para tratar Jesus apenas como um grande homem; para negar que as escrituras são a palavra inspirada de Deus; para fazer do sexo uma parte da adoração; para roubar o maior objetivo da lei moral; para negar que há uma verdade absoluta; para fazer de nossas experiências a única autoridade religiosa ou espiritual para nossas vidas, e para desconsiderar a história de qualquer valor.


As principais verdades
 bíblicas, que creio devemos deixar bem claro e afirmar continuamente são as seguintes: 1) Deus é uma pessoa, atuando para o nosso bem no mundo, o qual Ele criou e do qual Ele é totalmente distinto, comunicando abertamente conosco em linguagem humana real, escrita na Bíblia e não em códigos secretos. 2) Deus nos fez, nos ama e quer restaurar o relacionamento pessoal, íntimo e sem fim, que nós quebramos com ele através de escolhas egoístas. Ele providenciou o único caminho para Ele através da encarnação, morte e ressurreição de seu Filho, Jesus, o Cristo, que é totalmente Deus e totalmente humano. Ele deu significado e propósito para nossas vidas. 3) Ele nos fez para desfrutar de grandes realizações em uma vida de harmonia com Sua vontade, caráter e valores através do Espírito Santo. Isto inclui guardar a intimidade e o ato sexual dentro de um relacionamento marital (macho-fêmea) vitalício e exclusivo.


Em conclusão, 
o melhor antídoto é ler e meditar sobre a verdade nas Escrituras e guardar nosso relacionamento com o Senhor de forma santa. E aqui estão algumas das mais claras afirmações das Escrituras que dão algumas das crenças básicas da fé cristã: Mateus 16:13-20; Lucas 24:36-49; João 1:1-5, 10-12, 14, 18; 3:16-18; 14:6, Atos 4:12; 10:34-43; 17:30-31; Romanos 1:16-25; 1 Coríntios 15:1-8; 17-19; 2 Timóteo 3:15-16; Hebreus 1:1-3; 1 John 1:2,3, 5-2:2; 4:1-16; 5:1-5, 11-12, 18-21; Apocalipse 22:12-17".


Autor: Dr. Roger Cotton
Perfil: http://www.agts.edu/faculty/cotton.html
Fonte: Enrichment Journal - Springfield - USA
Tradução: João Cruzué - SP 09/02/08 -00:00h




sábado, outubro 19, 2013

As árvores de São Paulo


Flamboyant
João Cruzué

Depois que eu abandonei o carro e passei a descer longe do trabalho para o exercício das caminhadas, passei a notar uma coisa nova que a pressa antes não me dava olhos para ver: as árvores da Capital Paulista. Ainda não conheço tantas, mas, com o passar do tempo, vou me apresentar  a muito mais.

Na Praça da Sé, você pode ver uma dezena de "paus-ferro" na frente da Caixa Econômica. Do lado da Catedral, as maiores são as Palmeiras e as Tipuanas. Tem uma ou duas baixinhas, com copa de guarda-chuva - as aroeiras. Lá embaixo na Rangel Pestana, em frente ao Tribunal de Contas tem um belo jatobá.  Ali perto, no Parque Dom Pedro tem muitas  caesalpinas e paus-ferro. Eu sei que  estes também são caesalpinas, mas de uma espécie diferente.

E por falar em paus-ferro, está fechando a temporada de colheita de sementes. Os paus-ferro mais bonitos que conheço estão do começo da Nove de Julho até o Colégio Sagrado Coração. Também no Parque da Luz. No largo do Taboão da Serra perto do Bradesco. Muito legal a percussão que aquelas sementinhas fazem dentro daquelas vagens duras. Mas as sementes ainda são mais duras. Os carros conseguem quebrar as cascas, mas não, as sementes cor de ébano.

E os ipês amarelos, roxos e rosa. Aliás, eu ainda não consigo diferenciar o ipê roxo do rosa. Os dois belíssimos.Tem na descida da Rua Riachuelo quase na 23 de Maio.  Outro depois do Tunel da 9 de Julho depois que passa a FGV. Ali, naquela passarela tem algumas árvores muito parecidas com Pau-brasil. E Pau-brasil com certeza são aqueles que ficam nas proximidades do antigo Supermercado Eldorado, subindo e descendo a Avenida, dos dois lados. Plantaram recentemente na Barão de Itapetininga uma série de Ipês - amarelo e branco. Ainda não os vi florindo, mas com certeza ficarão muito bonitos. Ainda estão pequenos.

E na Estação Pinheiro do Metrô/CPTM?  Em frente a escada  de quem desce para a Estação do trem, tem uma velha embaúba vermelha e ao lado dela um pé de amora que vive cheio de anús pretos. mais acima um bela goiabeira. Sempre que olho o Rio Pinheiros naquele ponto vejo as "caravelas" subindo o Rio e fazendo marolinhas em direção a Ponte da Cidade Universitária. 

Caravelas? Sim! É o nome que me vem à mente quando vejo dezenas de garrafas pet sendo impulsionadas pelo vento, correndo e deixando aquela marola em ">" ; pequenas naus singrando um mar de esgotos. 

Jatobás. Além daquele da Rangel Pestana, tem dois enormes na Praça 14 Bis, descendo o viaduto em direção à Praça da Bandeira.  E na Praça tem dois grandes "breus" onde todo ano eu vejo um ninho de ben-ti-vis. A mesma árvore você pode ver abaixo do Palácio Matarazzo, mais conhecido como o prédio da Prefeitura de São Paulo.

E aquela árvore enorme do Largo do Arouche? E aqueles dois pés gigantes de mirindiba que existem na Praça Rotary, entre a Major Sertório e a General Jardim - do outro lado do Elevado?

E os Jacarandás-mimoso do Largo São Francisco e da Rua Groelândia, que nesta época estão cobertos de roxo? E as Tipuanas que sombreiam a frente do Fórum João Mendes?

E aquela caesalpina de galhos muito tortos no começo da Avenida Duque de Caxias? E o jequitibá  (eu acho que é jequitibá) da Barão de Itapetininga em frente à Drogasil? E as palmeiras cheias de maritacas da Praça Ramos/Vale do Anhangabaú. E aquela velha figueira do lado de cima  da "fonte" da Ladeira da Memória?

Árvores. Elas estão por toda parte. São heroicas sobreviventes em uma Cidade hostil que prefere exércitos cimento em lugar do ver e chãos de asfalto em vez de terra vermelha, de vez em quando escandalosamente floridas com as azaleias da Avenida Paulista.

Até que tenha minha coleção particular de fotos, segue meu click deste escandaloso flambloyant.




sexta-feira, outubro 18, 2013

Seis passos para vencer grandes dificuldades na vida

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Foto: João Cruzué
Subida do Parque Estadual da Serra do Rola Moça
Pongelupe - Barreiro - Belo Horizonte/Mg.
João Cruzué

Primeiros ensinos cristãos

"Disse Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crer em mim,
ainda que esteja morto, viverá.” São João 11:25.

Cristão é aquele que crê e segue os mandamentos de Cristo; em qualquer situação que você estiver, se tiver a coragem de aceitar Jesus, com certeza o mesmo Jesus vai lhe ajudar a vencer as dificuldades – grandes e pequenas – da sua vida.

Foi o mesmo Jesus que também falou: “Vinde a mim, todos os que estão cansados e oprimidos e eu os aliviarei”.

O primeiro passo para uma vida vitoriosa é aceitar JESUS.

O segundo passo para ter uma vida vitoriosa é conhecer e entender a vontade de Deus para sua vida. Só existe um caminho para isto: ler a Bíblia sempre e fazer um curso bíblico adequado, para compreender os segredos bíblicos. Jesus disse: “A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida”.

O terceiro passo para uma vida vitoriosa é adquirir o hábito da oração nas suas várias formas: ação de graças, petição, intercessão, clamor etc., e também aprender sobre o jejum. Oração e Jejum são duas armas que, se usadas de acordo com a vontade de Deus, derrubam qualquer muralha.

O quarto passo é a conversão verdadeira. O abandono sincero das más companhias, dos maus hábitos, da idolatria, dos vícios, dos palavrões, da prática da mentira, da avareza, do egoísmo, de qualquer tipo de prostituição, da sodomia; pois, aquele que aceita Jesus de coração tem força necessária para se libertar das correntes do pecado.

O quinto passo é produzir frutos para Cristo na vida cotidiana: trabalhando, esforçando-se, perdoando ofensas novas e antigas – condição imposta para ser também perdoado. O lugar de produzir frutos é no trabalho, na escola, na profissão, na família, na Igreja, no comércio etc. O fruto a ser produzido é: a alegria, a paz interior, a humildade, a paciência, persistência, o coração perdoador, a capacidade de ouvir conselhos, temperança de comportamento (evitar os extremos ), o respeito as autoridades constituídas.

O sexto passo é buscar o batismo com o Espírito Santo verdadeiro. Ele é aquele que nos leva até Jesus, que nos aproxima de Deus, a voz que fala ao coração do cristão fiel. Um coração limpo e convertido é o templo do Espírito Santo. Ele não mora em um coração sujo. Quando Ele é convidado a entrar – a sujeira vai embora; e quando ela pouco a pouco está de volta, Ele também, na mesma proporção, vai se entristecendo, se apagando, vai saindo até o dia em que abandona definitivamente o ex-cristão.

O Espírito Santo é o guia, o conselheiro, a voz que dirige o cristão dentro da vontade do Senhor Jesus. Amizade íntima com o Espírito Santo é alegria, paz, poder para ganhar muitas almas perdidas, coragem para pregar a palavra de Deus, força para renúnciar as prática mundanas. Tudo com Ele – e nada sem Ele. Depois que Jesus subiu para o céu de glória, Ele foi enviado e está presente todo o dia conosco. A presença do Espírito Santo em nossa vida é a garantia de que quando Jesus voltar para buscar sua Igreja, estamos preparados e subiremos ao encontro dele.

Para andar um quilômetro, já foi um bom começo.







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As três perguntas de Jesus a respeito do Amor



.João Cruzué

Estava caminhando outro dia, à tarde, e meditando no encontro que Pedro teve com Jesus, à beira do Lago da Galileia. Na ocasião o Senhor perguntou três vezes se Pedro o amava. E só na terceira vez, com o coração partido de arrependimento, Pedro respondeu: " Senhor, tu sabes tudo, tu sabes que eu te amo."

O amor de Pedro, baseado nas suas últimas ações, parecia-se muito com o amor que existe hoje no coração de grande parte dos cristãos: Um amor feito só de palavras. 

No início ele jurou que não negaria o Senhor. E negou três vezes. Depois, na beira do Lago, disse  por duas vezes (da boca para fora) que amava o Senhor. Mas ao ouvir pela terceira vez a mesma pergunta, na última resposta não era mas a boca do mesmo Pedro - era seu coração. Assim, Jesus deu-se por satisfeito pois viu que a presunção humana cedera lugar a um compromisso de humildade.

Se o mesmo Senhor nos perguntasse, hoje, se o amamos, quantas vezes haveria Ele de repetir a pergunta, até arrancar de nós um compromisso sincero?


A paz do Senhor e tenha um bom dia!



quarta-feira, outubro 16, 2013

Porque o inimigo deseja ardentemente que você pare de orar

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Novo pé de goiabeira

João Cruzué


Ultimamente, não tenho escrevido muito neste blog. E hoje, com a mente cheia de coisas do trabalho para fazer, estava redigindo alguns documentos, para colher assinaturas amanhã bem cedo. O tempo passou e, antes de ir para a cama, fui dar uma olhada na caixa de e-mails. Lá estava o desabafo de uma irmã que pedia orações e contava que está passando por uma difícil temporada no vale das dificuldades financeiras. Apesar do relógio marcar 01:36 da madrugada, não posso ir dormir sem escrever um texto que diz respeito à nossa necessidade de continuar confrontando o inimigo  com as armas da oração. É um texto simples, mas  escrito com a certeza de que alguém mais está precisando ouvir algumas palavras de ânimo. Elas são de Deus para você.

Tenho um pé de goiabeira no quintal. Todo ano, ali pelo mês de agosto ele começa derrubar uma multidão de folhas para sujar a escada e a entrada da minha cozinha. Durante um mês ele faz isto, até que não reste uma folha velha. Acho que ele é vaidoso: um mês depois está de folhagem nova. O labo bom de tudo isto, é que junto suas folhas  e coloco lá no fundo do quintal. Com a ajuda de uma multidão de minhocas, em menos de três meses aquelas folhas viram terra escura de jardim. Aí, entram em cena um pé de chuchu e outro de maracujá.

Mas esta goiabeira já morreu uma vez.

Quando o pedreiro veio fazer a escada do meu quintal, ele cimentou toda área, inclusive em volta do pé de goiaba.  Um pé enorme, que só não era mais alto, por causa das minhas podas. Seus galhos cresciam e iam xeretar  o telhado dos  vizinhos.

Esta goiabeira tem uma história linda. Eu havia plantado algumas sementes nos anos 80 e queria que elas brotassem e se transformassem em uma bela árvore onde eu pudesse amarrar a corda de uma gangora para minha primeira filha balançar. E nele, eu não só balancei a Priscila como a Aline também.

Quando o cimento secou ele apertou e apodreceu o tronco da árvore. Uns seis meses depois, com muita tristeza, tive que subir lá no alto e começar a serrar seus galhos e o tronco - de cima para baixo. A goiabeira amareleceu, depois os galhos secaram e se eu não a serrasse acabaria caindo ou no telhado da varanda ou na cabeça de alguém.

Quando o cimento apodreceu a casca do tronco rente ao solo, a seiva bruta que subia pelos vasos lenhosos até as folhas, era processada, mas a seiva elaborada não conseguia retornar às raízes. Houve uma interrupção no fluxo descendente. Como resultado as folhas foram ficando amarelas e a planta foi morrendo lentamente.

Assim, dessa forma simples, posso comparar as aflições na vida de um cristão amado de Deus quando começa a passar por uma temporada no deserto desta vida. Pode ser por um  prejuízo financeiro, uma dívida impagável, problemas de saúde, namoro desfeito, traições, desemprego, enfim, quebrantamentos de todo tipo.

O cimento junto ao pé da goiabeira é como a aflição ou a opressão do diabo na vida de Jó. Primeiro o maligno se irritou com sua fidelidade. Depois acabou com a prosperidade de Jó. Matou todos os seus filhos e  acabou com a saúde do patriarca. Por fim,  tentou enfraquecer o coração de Jó com sofismas e mentiras, ditas por amigos dos tempos das vacas gordas  que deixaram de sê-lo nos dias da necessidade.

A grande provação é como o cimento no pé da goiabeira,  que vem com sorrateira para nos fazer esmorecer de milímetro em milímetro. Imperceptivelmente para murchar os nossos planos e, por fim,  nos destruir.  

Deus continua sendo o  mesmo: ontem, hoje e amanhã. Ele está atento ao sofrimento daqueles que adotou como filhos. Principalmente aqueles que estão passando por uma temporada na aridez do deserto.

O  cimento do diabo vem com o propósito de calar a nossa oração para nos isolar do Senhor. Enfraquecer para derrubar derrubar. Cortar a nossa comunicação com Deus. Como no caso da árvore moribunda, a nossa oração sobe mas parece que a resposta de Deus não desce.

E o que aconteceu com o pé da goiabeira depois que eu tive que serrá-lo pedaço por pedaço?

Uns seis meses depois surgiu um broto lateral crescido diretamente da raiz. E este broto cresceu e cresceu. Hoje há outro pé de goiaba, no mesmo lugar e do mesmo tamanho.  A foto está bem aí em cima. 

Se Deus tem cuidado de uma goiabeira morta a ponto de fazer brotar um renovo para formar uma nova árvore, muito mais cuidado tem de derrotar o diabo e dar a vitória para você!

Receba esta palavra. 

Não pare de orar. Deus está ouvindo. A resposta vem. Vem no tempo apropriado. Enquanto isto, o diabo está torcendo para que você pare de orar. Está fazendo de tudo para que você acredite que o SENHOR já lhe esqueceu. Que não mais se importa com você. É mentira! Jesus lhe ama!

O Senhor Jesus há de renovar sua vida. Ele vai prosperar seu caminho. CONTINUE ORANDO!  Quero terminar com este maravilhoso versículo: Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo e ele fugirá de vós" (Tiago 4:7).  E com estes outros dois que foi uma âncora nos dias da minha dificuldade: "...E uma coisa faço, e é que me esquecendo das coisas que para traz ficam, e olhando para as que estão adiante de mim, prossigo para o alvo pela soberana vocação de Deus em Cristo Jesus". (Filipenses 3:13-14.

Amém!

02:16 h - 16.10.13.






domingo, outubro 13, 2013

Sete passos para jogar no lixo o futuro da sua Igreja



Projeto de Valorização das Crianças

Baptist Kids

Por João Cruzué

Quero denunciar os sete passos que acontecem rotineiramente em algumas Igrejas por falta de visão, no que diz respeito à Evangelização Infantil. A consequência disso é a  formação de um exército sempre crescente de desviados pela rabugice, desperdício, abandono e discriminação desses recursos importantes que são as CRIANÇAS, a geração que provê  o futuro de qualquer Igreja. Vou descrever as ações que acontecem por aí, para que você não deixe acontecer na sua.

1 - Não dê importância às crianças, continue achando que elas vão crescer e de um modo ou de outro, vão fazer tudo exatamente como os crentes da geração atual estão fazendo.

2 - Mantenha constantemente as crianças segregadas e discriminadas do culto principal, com a desculpa de que elas são barulhentas e só atrapalham o silêncio no culto dos adultos.

3 - Não se preocupe em fazer apelos para que elas aceitem Jesus, continue pensando que filhos dos crentes já são convertidos desde o berço.

4 - Quando voltar do culto, mantenha o costume de comentar todos os erros, falhas e defeitos que você viu, para que seus filhos entendam que não há nada que preste na sua Igreja.

5 - Ao fazer um planejamento de longo prazo das atividades da Igreja, esqueça completamente das crianças, continue pensando que elas continuarão sempre do mesmo tamanho.

6 - Quanto à música, proíba qualquer mudança; seja inflexível e determine que se cante apenas os hinos da sua geração.

7 - Não se preocupe com a integração de adolescentes nas atividades da Igreja e mantenha o costume de nunca trocar lideranças nem de dar oportunidades para os mais novos.

Se por acaso isso estiver acontecendo na Igreja prepare-se para a "colheita". As crianças vão crescer, tornarem-se em adolescentes; os adolescente em jovens, mas a maioria deles não terá boas lembranças nem entusiasmo para assumir compromissos cristãos. 


De onde tem vindo a atual apatia da juventude cristã atual? 

Ouso dizer que ela vem do desprezo, da falta de prioridade e da ignorância de lideranças sem visão. Acham que crianças são seres humanos de segunda categoria, desimportantes e desprovidas de almas. Se na sua Igreja não houver nenhuma preocupação de incentivar, dar relevância e integrar crianças e adolescentes nos trabalhos rotineiros, com toda certeza o futuro dela está sendo jogado na rua. Vai fazer muita falta lá na frente.

A verdade não deve ser escondida debaixo do tapete. Se ainda não tinha percebido isto: RECEBA!

cruzue@gmail.com



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Homenagem ao dia das Crianças



"Quem Desprezará o Dia das Coisas pequenas?"
Zacarias 4:10
Foto de crianças do Peru
Projeto Piura de Missões do Pr. Leonardo Gonçaves

João Cruzué

Temos um casal de irmãos brasileiros, Pr. Leonardo e Jonara Gonçalves trabalhando com missões em terras peruanas. Eu pedi, e fui presenteado com lindas fotos de crianças do Projeto Piúra, uma missão da Igreja Batista lá no Peru. Em homenagem ao trabalho dele, estou redigindo este texto que fala sobre crianças na Igreja. Eu já sou um "tiozão" de 53 anos de idade, cara feia, e dizem os da casa - muito rabugento. Na verdade a "cara" é feia, mas o coração é mole. Eu gosto de crianças. Fico muito triste com a forma com que elas são tratadas dentro da Igreja. Separadas, acusadas de barulhentas, sem modos, ciganas dentro do templo, sujeitas a broncas do púlpito. Assim com advertiu o Profeta Zacarias, também vou somar com ele e dizer que não podemos desprezar o dia das coisas pequenas.

Em 1995, eu estava dirigindo uma congregação da Assembléia de Deus no Parque Santo Antônio. Era um dos bairros onde mais se matava na periferia da Zona Sul de São Paulo. Era minha primeira experiência como pastor de Igreja, e estava no meu primeiro ano. A congregação era muito simples, um prédio alugado onde se acomodava cerca de 100 pessoas. A maioria delas de famílias de pernambucanos emigrantes da Região dos engenhos falidos, povo muito paciente que nos suportou com bravura e muito oraram por mim e minha casa.

No primeiro domingo de minhas atividades como dirigente daquela Igreja, observei um fato curioso: durante a Escola Dominical, as crianças se ajoelhavam no chão para desenharem com lápis de cor nas lições que estavam apoiadas no assento dos bancos. Aquilo chamou minha atenção. Entre os membros daquela congregação havia um jovem senhor que era marceneiro, e junto com ele fizemos planos para construir duas mesas de fórmica.

Dito e feito. Compramos uma grande chapa de madeira, a folha de fórmica, cola, lixas, pregos, um cortador de fórmica, sarrafos para as laterais e cavaletes. Mãos à obra e duas mesas ficaram prontas. Depois de montadas sobre dois cavaletes, cada, ficaram exatamente na altura de uma criança. E nós vimos que aquilo era bom, parafraseando o primeiro capítulo de Gênesis.

Não sei de onde surgiu tantas crianças. Cerca de 30 a 40. A partir daquela data, até os dias de hoje, nenhuma criança daquela Igreja precisou se ajoelhar no chão frio para estudar ou desenhar sua lição. Foi o investimento de maior retorno que eu vi naquele lugar.

Cada Igreja tem aquele grupo que mais se destaca no culto ao Senhor. Na AD do Parque Santo Antônio era o grupo infantil. Minha filha caçula, na época, tinha quatro aninhos. Quando ela cantava com a irmã mais velha, imitava um contralto, pois era uma voz rouca, grave, parecendo um besourinho. Sabe o que aconteceu? Deus deu uma unção de louvor tão forte, que ao solar alguns hinos no grupo das crianças, a Igreja se alegrava em Espírito. Aquela unção continuou até a adolescência. A voz de besourinho sumiu e em seu lugar Deus colocou um timbre maravilhoso. Amanhã é dia de meu aniversário e se eu pudesse, lhe pediria que cantasse aquele Hino "Milagres" que o Robson cantava.

O coral infantil daquela Igreja era o melhor grupo da congregação. Entre quase setenta congregações do Setor, ficava entre os três primeiros. Crianças simples, que moravam quase todas em terrenos da Prefeitura à beira de Córregos. Mas o louvor era de primeiro mundo.Angelical. Sabedora disso, uma vizinha nossa da Igreja Presbiteriana, que trabalhava na Casa de Cultura da Prefeitura do Município de São Paulo em Santo Amaro, indicou o nosso coralzinho para cantar em um evento da Igreja Metodista Alemã, ou algo parecido, que acontecia todo ano no Bairro do Brooklin.

Na época, as crianças já possuíam lindas e longas becas azuis e brancas que desciam ao chão. Entre os corais que se apresentaram, deixando a modéstia de lado, foi o melhor ou um dos melhores. Na mesma semana, atendi um telefonema de um senhor nos convidando para cantar em um evento de Natal no Salão de Convenções do Anhembi - o maior de São Paulo. Recusamos o convite, mas ficamos muito honrados.

E tudo começou com um olhar e a constatação de que o chão frio não era o melhor lugar de apoio para se desenhar uma lição de Escola Dominical. Hoje, não estou mais no ministério pastoral. Mas, se algum dia o Senhor me quiser à frente de outra congregação, meu primeiro investimento sabe onde será? Na área infantil.

O desprezo a esta gente pequena e a rabugice contra o barulho e o corre-corre, não passa despercebido pelos olhos de uma criança, quando ela está na Igreja. Ela é pequena no tamanho, mas percebe muito bem quando não é bem recebida e nem aceita. Deveríamos tratá-las como príncipes, estender o tapete vermelho quando entrasse na Igreja, sob um mar de aplausos. É isto que estamos vendo? Eu creio que não.

Não estaria longe da verdade se dissesse que muitas famílias cristãs não sabem mais como fazer para levar seus filhos adolescentes aos cultos. Uma multidão deles estão amargos, tristes, deprimidos quando chega o domingo e não têm mais vontade de ir na Igreja. Eu sei que há muitas outras causas, mas quem é que deixaria de ir em um lugar onde sempre foi bem recebido e amado? Por que será que ambientes e músicas não cristãs estão atraindo tanto os filhos dos crentes? Pode ser que, quando pequenos, não eram bem recebidos nem tratados como gente - porque eram só "crianças".

O culto na Igreja não pode ser apenas um tempo e espaço exclusivo de adultos. Não sou favorável a que elas fiquem separadas durante o culto. Isto tem cheiro de segregação. Gueto!

Investir no Ministério Infantil traz altos retornos. Se os nossos filhos adolescentes têm mais prazer de ir a qualquer lugar, menos na Igreja, isto é sinal de que algo está errado e precisa ser corrigido. Em tempos tão difíceis em que os agentes do tráfico estão recrutando os filhos dos mais pobres para seguir "plano de carreira" no ramo do "pó", a Igreja evangélica precisa traçar uma estratégia nova e fazer planos e criar projetos, para transformar o tempo do culto e de outras atividades a coisa mais prazerosa da vida de uma criança.

Jesus é o exemplo de amor e visão do ministério infantil.


cruzue@gmail.com
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A Visão Mundial do Pastor Bob Pierce





HISTÓRIA

Tradução: João Cruzué

Bob Pierce, fundador da ONG internacional Visão Mundial

World Vision teve início com a visão de um homem – O Reverendo Bob Pierce.
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Em 1947 Bob Pierce conheceu uma professora chamada Tena Hoelkedor, durante uma viagem à China. Ela lhe apresentou uma criança espancada e abandonada chamada White Jade. Incapaz de cuidar dela, a professora perguntou: “O que o senhor vai fazer por ela?” Então, o Reverendo Pierce lhe deu seus últimos 5 dólares, e combinou de enviar, todo mês, a mesma quantia, para ajudar aquela mulher a cuidar da menina.

Aquele encontro trouxe uma virada na vida de Bob Pierce. E foi assim que em 1950 ele fundou uma organização dedicada a ajudar crianças do mundo inteiro, chamada World Vision. O seu primeiro programa de patrocínio infantil começou três anos depois, para atender as necessidades de centenas de milhares de crianças órfãs coreanas, do final da Guerra da Coréia.

Durante as próximas décadas, a Visão Mundial estendeu seu trabalho a todas as partes da Ásia, América Latina, a África, o Oriente Médio e Europa Oriental. Os recursos do patrocínio infantil assistiram crianças pobres com comida, educação, cuidado de saúde e formação profissional.

Nos anos 70, a Visão Mundial abraçou um amplo modelo de desenvolvimento comunitário e estabeleceu uma divisão de socorro de emergência. Ela tentou atingir as causas da pobreza concentrando-se em atender necessidades comunitárias tais como: água, saneamento, educação, saúde, treinamento de lideranças e programas de geração de renda.

A Visão Mundial iniciou o século XXI fortalecendo seus esforços de advocacia, particularmente em questões relacionadas á sobrevivência infantil e diminuição da pobreza. Se tornou mais ativa em parcerias com governos, empresas e outras organizações em questões ligadas ao trabalho infantil, crianças em conflitos armados e à exploração sexual de mulheres e crianças.

A Visão Mundial se tornou uma organização líder em questões humanitárias. Aproximadamente 31,000 membros de pessoal implementam programas de desenvolvimento comunitário, ajuda de emergência e promoção de justiça em quase 100 países.

O QUE FAZ A VISÃO MUNDIAL


A Visão Mundial trabalha com desenvolvimento comunitário, ajuda em desastres, e advocacia.

Transformando Comunidades
Transforming communitiesCom a pobreza tem causas locais e globais, a Visão Mundial opera dentro das comunidades e através de áreas geográficas para ajudar indivíduos e grupos a melhorar o bem-estar de crianças e a superar a pobreza.

Resposta aos Desastres
Responding to disastersQuando os disastres sobrevêm, a World Vision fica globalmente posicionada para ajudar com gêneros de primeira necessidade tais como: alimentos, água e abrigo. A Visão Mundial também trabalha junto à comunidade para a recuperação pós-desastre e prevenção de futuras catástrofes.

Buscando uma Mudança Global
Seeking global change
A Visão Mundial engaja instituições, doadores e o grande público, para atacar os problemas globais que perpetuam a pobreza. O staff da advocacia capacita as comunidades a defender seus direitos, tanto local como globalmente.






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Educação Infantil: Evangelização começa em casa

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"Nove Maneiras Práticas de

assegurar o vínculo dos pe
quenos com Jesus"
 
STEVE ALLEY
Tradução: João Cruzué
Abra ou derrubarei a porta!

"Com certeza você já viu esta cena em algum filme. Os bandidos estão cercados atrás de uma porta fechada. Os mocinhos chegam e terminam derrubando a porta. Eles chutam, batem, fazem tudo que puderem para remover a barreira.Há muito tempo (antes dos filmes de polícia e bandidos) Jesus encorajava seus discípulos a também quebrar as barreiras. Disse Jesus: Deixai vir a mim as criancinhas, e não as impeçais” (Mateus 19:14)Jesus entendia que há coisas que nós adultos fazemos que atrapalham os pequeninos de chegar até Ele. E Jesus em essência gritou: “Abram ou derrubarei a porta”. Precisamos avaliar criteriosamente nossos ministérios para ver se existem neles impedimentos que estorvam as crianças de chegar até o Cristo.Cada professor que você treina, instalações que projeta, currículo que seleciona, Real que investe, em suma: cada decisão que você toma – deve ser motivada por uma filosofia que obedeça a ordem de Jesus de “não impedir as crianças.” Estas nove áreas de atuação, a seguir, o ajudarão a criar um ambiente livre de estorvos para as crianças da sua Igreja.
1. Fundamentos da Fé para Crianças -“Como se tornar um Cristão” foi um dos primeiros passos que implementamos quando pastoreávamos uma congregação de 700 membros, todos com menos de 12 anos de idade. Ali estabelecemos um critério para ajudar as crianças na tomada desta importante DECISÃO que incluía considerações por idade, privacidade, envolvimento paterno e estudos posteriores. Nossa objetivo era pavimentar um caminho para as crianças chegarem a Jesus.







2. Uso eficaz das instalações
 – Instalações usadas e malfeitas impedem as crianças. Lembre-se, os pais trazem suas crianças, e se os pais forem esquecidos pelas nossas instalações, as crianças não serão trazidas. Quando observei isto, limpei nossas instalações, pintei, e fiz reparos onde era necessário.  Desinfetei o quarto de crianças, dei aventais coloridos para os funcionários, e acrescentei a música. Logo os pais não só aprovaram, como também quiseram ficar e ajudar.

Avalie o ambiente de suas salas, linhas de tráfego, mobília, brinquedos, áreas de suprimentos. Eles revelam sinais de boas-vindas ou impedem as crianças? Você tem uma sala de materiais, um guichê de informações com mapas e brochuras para os pais, sinais que que identifiquem as salas? Se você está recebendo pessoas em nome de Jesus, então deve preparar o lugar.
3. Currículo Relevante – As crianças do terceiro milênio precisam encontrar Jesus com uma terminologia e estratégias de ensino que reflitam sua visão mundial, identifiquem seus medos, e satisfaçam suas necessidades. Um currículo fraco ou antiquado impede as crianças de chegar a Jesus.Quando incorporei um novo currículo ao ministério, tive vários professores que dessistiram porque eles pensavam que um currículo impresso “limitava” o Espírito Santo. Muitas vezes você tem que abrir caminho a despeito da oposição. We vi que o Senhor abençoava nossa mudança de currículo; isto trouxe consistência e unidade para o nosso sempre crescente ministério.







4. Professores Treinados
 - Há muitas pessoas perfeitas, religiosas que não deviam estar ensinando. Percebi isso em alguns professores veteranos quando exigi que todos os professores existentes passassem pelo nosso processo de treinamento.Junto com a melhoria da capacidade de ensino de nossos professores, também recebemos novos professores que eram bem-vindos para serem treinados e aproveitados como aprendizes. Uma equipe de ensino, monitores, e rotação que garantia períodos de descanso além de dobrar nosso staff de professores em menos de um ano.

5. Ordem e Unidade – se seus professores são desunidos, as crianças serão impedidas. Eu fiz tudo que pude para organizar uma equipe de ensino. Nós tínhamos eventos sociais para construir um espírito de equipe. Eu instalei caixas de mensagens, enviei boletins informativos, e instalei quadros de avisos para estar certo de que todo mundo estivesse bem informado. Eu desenvolvi a grade curricular por idade e deleguei nomeei coordenadores para pastorear grupos menores.




6. Visibilidade das Crianças – Se seu ministério de crianças em baseado em uma filosofia do tipo “ver sem ouvir” ele não crescerá e as crianças não receberam uma atenção de qualidade que Jesus tem em mente. Eu mudei as palavras “Cuidado infantil é providenciado” em nosso boletim para “Aulas de ministério infantil são oferecidas” Devotamente fiz tudo que podia para incluir histórias de professores e de crianças nos cultos de adoração de adultos.Faça o coral de suas crianças cantar, mostre isso em vídeo, faça com que crianças as participem do culto e desafie os adultos a se envolverem exibindo "O maravilhoso Mundo das Crianças." Os adultos do dia de Jesus queriam manter as crianças separadas e distantes, mas Cristo fez uma afirmação pública quando convidou as crianças para irem até Ele, depois as manteve em seu regaço, e as abençoou.

7. Suporte aos Pais - os pais de hoje são estressados, ocupados e às vezes assustados com as responsabilidades da paternidade. A maior parte são receptivos a uma ajuda no processo da paternidade. Lembro-me confrontando uma senhora que constantemente levava suas crianças até a porta da Igreja sem entrar para o culto. Nunca esquecerei sua resposta chorosa. Ela me contou sua história e por que  não queria que suas crianças crescessem, sem Deus, como ela. Aquele encontro direcionou-me a uma série de aulas sobre cuidados paternais que ela alegremente assistiu. Quando o lar fica mais distante da igreja, é a igreja que deve estender mais longe os braços do amor!






8. Orçamento Robusto
 – Seu orçamento é a filosofia do seu ministério com crianças expresso em números. Uma falta de visão no orçamento pode impedir as crianças. Cada ano você precisa incluir registros detalhados de cada centavo gasto e das solicitações para aumento de verbas para sustentar novo crescimento. Não tenha medo de pedir dinheiro. Lembre-se: “Nada recebeis porque nada pedis”(Tiago 4:2) É seu trabalho educar as lideranças da igreja sobre a importância das crianças. Para ajuda extra sobre a elaboração de um orçamento, pesquise na WEB.

9. Programas Relevantes - Os programas devem se relacionar às necessidades ou os interesses das crianças a que eles assistem. Um dos maiores programas que nossa equipe ministerial criou foi um programa que qualificava juniores para trabalharem como assistentes do ministério de crianças. Vimos crianças que antes eram entediadas com a cristandade, repentinamente se tornarem colíderes.

As crianças da sua Igreja merecem variedade e criatividade, portanto elabore um programa que ofereça um variado menu de escolhas: VBS, clubes de crianças, corais, grupos de representação, acampamento de verão, retiros, e mais. A criança do terceiro milênio tem interesses únicos e diferentes que o mundo ficaria feliz em descobrir para escapar da ruína. A igreja deve contra-atacar com o Poder de Deus.






Tudo o que fizermos 
impedirá ou encorajará o progresso das crianças em direção à melhora de seu relacionamento com Jesus. Peça a Deus para que lhe mostre onde estão as áreas em que você deve atuar para a facilitação da subida dos pequenos até os braços de Jesus."

Fonte: http://www.childrensministry.com

Steve Alley é professor da Church Ministry at Pacific Christian College in Fullerton, California, e coautor de Skituations

.http://olharcristao.blogspot.com/2008/08/adolescentes-verdade-sobre-o-sexo.html

domingo, outubro 06, 2013

Desenterrando o talento para sair da mediocridade


Parábola dos talentos
João Cruzué

Eu sempre acreditei que seria mais útil se escrevesse com inspiração. Então, dias atrás, após ter orado um pouco mais, veio-me escrever sobre a mediocridade - a característica de desperdiçar a vida com coisas sem importância, sem relevância, sem planos, sem sonhos, da maneira mais pequena e longe da vontade de Deus. Quero dedicar esta mensagem principalmente àqueles procuram  ouvir a voz do Espírito Santo de Deus.

"Deus não nos deu um Espírito de temor, mas de fortaleza, de amor, e de temperança". II Timóteo 1:7. É esse mesmo Espírito que faz arder em nós um sentimento de alegria, um desejo de agradar, de trabalhar para a glória do Senhor. Admira-me hoje a quantidade de cristãos que estejam tristes. É claro que passamos por momentos difíceis onde não há mesmo razão para sorrir, todavia não se trata desses momentos, mas de um sentimento de tristeza diferente que apenas acontece quando o Espírito de Deus não tem mais a oportunidade de se fazer ouvir no coração dos crentes.

De todos os que devolveram os talentos da parábola, o que enterrou seu único talento foi também o único que se apresentou triste e, depois, deu uma desculpa esfarrapada. Passou uma vida inteira com aquele talento enterrado, com um espírito de timidez, e ainda no final murmurou dizendo que seu Senhor era injusto. Ele tinha alguma  razão? Decerto que não.  Sua resposta mal humorada mostra que ele já tinha aborrecido o Espírito Santo.

Quando ficamos ocupados demais com os negócios desta vida e, de outro lado, guardamos mágoas, ressentimentos; murmuramos atentando para defeitos de pastores e irmãos da Igreja, da esposa, tiramos o olhar de Jesus para sermos tangidos por pensamentos malignos. E, quando nos omitimos de empregar algum esforço para falar do amor de Deus, porque alguém na Igreja nos perseguiu ou nos humilhou, estamos querendo, na verdade, nos justificar perante Ele de que a culpa do seu talento estar enterrado é dos outros.

Se Deus nos escolheu para determinada missão, a Igreja não nos deu o apoio necessário, e por isso não queremos fazer mais nada, melindrados, coitadinhos... Estamos errados. Pode ser que nossos planos eram frutos de idéias infantis. Por outro lado, se na verdade eram projetos sérios, se existe alguém que pode abortar a vontade de Deus em nossa vida  - não é o pastor nem alguém da Igreja nem  mesmo o diabo - somos nos mesmos. Você e eu.

Todos esses casos são parecidos com a parábola da "Grande Ceia". O primeiro convidado recusou o convite por causa de um imóvel. O segundo, por causa de um junta de bois e o último, porque se casara e estava em lua de mel.. Pura rotina materialista. 

A isso podemos acrescentar dezenas de outras desculpas modernas. Uma vida medíocre apenas se preocupa com o ordinário, com aquilo que é comum, o vulgar. Se você tem tempo para tantas coisas e não tem mais tempo para empregar os talentos que Deus lhe deu, não ora mais, pode apostar que sua vida está sendo ou será mesmo medíocre.

Deus não nos deu seu Espírito para levarmos uma vida sem relevância, sem propósito e sem sal. 

Há uma multidão de cristãos tristes nas Igrejas ou pior: fora delas. Veio-me à mente aquele versículo: "E, por se multiplicar a iniquidade o amor de muitos esfriará". Ninguém pode se justificar diante do de Cristo dizendo: Senhor estou com as mãos vazias porque me escandalizei com aqueles líderes cristãos que corriam apenas atrás da "prata" dos crentes. 

Fomos comprados pelo sangue de Cristo e nosso foco deve estar nele. Jesus está salvando, curando, alegrando, perdoando, está com os médicos nos hospitais, dia a dia conosco em viagens por estradas perigosas, Deus está trabalhando e sua presença está conosco.

Olhe para o seu coração. Você é especial para Deus. Sua alma é tão preciosa que Jesus pagou um preço muito alto por ela. A promessa da presença do Espírito Santo todos os dias em sua vida é algo muito, muito sublime. Se você entende isso, com certeza vai procurar saber de Deus onde é seu lugar e o que deve fazer e entender qual é o tempo apropriado. Por exemplo: Moisés queria libertar Israel fora de tempo. Outra coisa há excesso de crentes talentosos querendo mostrar serviço apenas dentro do templo. As almas dos perdidos estão no mundo - ali é o verdadeiro campo de batalha.

Muitos pensam que nosso lugar de servir a Cristo é apenas entre as quatro paredes de um templo. Entretanto o maior serviço, o maior desafio, os necessitados e perdidos estão lá fora nas ruas. Quem vai falar do amor de Deus para as prostitutas? E orar pelos enfermos? E visitar os desanimados? E buscar aquela ovelha perdida? E evangelizar na China? Jesus buscava o contato com os pecadores, doentes e necessitados impulsionado pelo Espírito Santo.

Não me admira que haja muita tristeza no coração de muitos cristãos. O Espírito diz: Perdoa. E onde está o perdão? Ele diz: Vai a Igreja e o cristão fica em casa. O Espírito diz: Clama a mim, e responder-te-ei e anunciar-te-ei coisas grandes e profundas que não sabes, e em resposta um silêncio de oração por mais de uma semana, um mês, um ano. Isso é ser mediocre e esta é a razão da tristeza em muitos crentes. Eles estão apagando a presença do Espírito Santo em suas vidas por nada fazerem para agradar ao Senhor.

O Senhor não aceita a mediocridade, uma vida cristã sem nenhum propósito.

"E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento para que experimenteis qual seja a BOA, a AGRADÁVEL e a PERFEITA vontade de Deus" Romanos 12:2.

Quando Abrão estava preocupado com o prejuízo da escolha dos pastos, Deus apareceu e o mandou olhar para o céu e contar as estrelas. A bênção de Abrão não estava nos pastos. Preocupar-se com capim era uma coisa comum, vulgar, mediocre. Deus mudou seu foco de visão pois queria lhe dar uma bênção muito maior: Isaque.

Não me esqueço do testemunho do Pastor David Wilkerson, autor do livro "A Cruz e o Punhal". Ele morava em uma cidadezinha sem graça e sua vida estava no mais ou menos de uma rotina ordinária. Aí, fez um próposito bem simples: ele deixaria de assistir televisão por uma hora, de cada noite, para se dedicar a oração. E, por causa daquela busca, Deus fez uma revolução em sua vida. O resultado foi o primeiro "Desafio Joven" na cidade de Nova York, uma casa de recuperação para viciados em drogas cujo modelo se espalhou pelo mundo inteiro. Quanto tempo você fica diante de tela de um monitor ou de uma Tv? Onde você está desperdiçando seu tempo com coisas medíocres, sem importância? O que está o/a impedindo de buscar respostas em oração?

"Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo vosso coração". Jeremias 29:13.

Dwight L. Moody era o pregador semi-analfabeto. As pessoas se admiravam como Deus usava aquele homem tão caipira. E, ele dizia de si mesmo que era um homem de apenas um talento. Mas, ele não enterrou aquele talento; dizem que ganhou mais de 1.000.000 de almas com ele. Ele modificava situações, orando. As portas do inferno iam se fechando enquanto a glória de Deus descia.

Quero concluir esta mensagem dizendo que um dos piores medíocres da Bíblia foi mesmo aquele que enterrou o único talento que recebera de seu Senhor. Mas sei que o Espírito de Deus já tem falado ao meu e ao seu coração dizendo que ainda há tempo para recomeçar, investindo as habilidades especiais que o Senhor nos deu para repartir o Seu amor. Ainda há tempo de tirar a ferrugem desse talento, porque ela está embotando o sorriso do seu rosto.

Se você gostou Leia mais em Mensagens de João Cruzué

Com carinho, em Cristo:

Irmão João




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