A serpente criou asas. O comércio da droga - o narcotráfico - agora financia armas para exércitos com ou sem ideologias políticas. Vende-se a droga, multiplica-se seu capital através do contrabando de mercadorias vendidas livremente pelas ruas. Depois lava-se o dinheiro sujo em atividades comerciais as mais variadas.
Na Colômbia as FARC estão trazendo uma comoção mundial sobre o modo animalesco com que trata milhares de reféns. Líderes de vários grupos guerilheiros na ânsia de chamar a atenção do mundo para uma causa que ninguém sabe qual é, amarram pessoas pelos pés em troncos de árvores em condições indescritíveis.
Enquanto isso no Brasil o $ do tráfico está armando milícias de traficantes com pistolas, fuzis, lança-foguetes, morteiros, granadas e munições de todos os calibres. Tanto o mercado de drogas quando o de armas está aquecido. Ainda não temos grupos guerrilheiros, mas com tanta corrupção nas esferas do poder e tanta facilidade para foras da lei conseguir armas, é só uma questão de tempo para vermos a união da ideologia política com o tráfico. Não estamos livres de ser como a Colômbia.
A sociedade está financiando sua autodestruição. O mercado é sempre comprador. A forte demanda por drogas, que existe entre as classes de maior poder aquisitivo, força os narcotraficantes a buscar mais e mais iniciativas para supri-la. A imagem que tenho disso é de um furacão aumentando de categoria no mar, destruindo as ilhas por onde passa. É um engenho onde tantas peças encaixadas cujo poder de destruição é tão assustador que não nos cabe outra explicação a não ser de cunho espiritual. É um plano maligno perfeito e outra imagem que tenho dele é a de uma bomba de fissão nuclear, onde o combustível é a sociedade e a droga, a espoleta. E esta espoleta já detonou a bomba.
Em João 10:10, Jesus declarou os propósitos do diabo contra a humanidade: roubar, matar e destruir. A seqüência destes três verbos mostra uma ordem crescente de fatos. A fúria do inimigo aumentou, porque seus dias de liberdade estão no fim. Jesus está às portas. E não há nenhuma resposta à altura das autoridades, que parecem anestesiadas aguardando o desfecho final.
Mas Jesus Cristo nos deu a resposta: O Evangelho.
O Evangelho é o poder de Deus para salvação de todo aquele que tem sede de Deus. Não importa se for: traficante, guerrilheiro, assaltante, pessoa de grupos de extermínio - para quaquer pecador há provisão suficiente para receber perdão de Deus pelo sangue de Jesus Cristo, o justo, que foi morto na Cruz do Calvário e pagou o preço do resgate das vidas em poder do diabo. Quem crer em Jesus alcançará alívio e liberdade. João Cruzué.
"Vi muitos casos de absoluta demência, há suboficiais que estão praticamente loucos, não conseguiram superar o horror que é ser seqüestrado", declarou Beltrán à rádio Caracol.
Carlos Garcia Rawlins/ReutersOs ex-reféns das Farc Luis Eladio Perez e Orlando Beltrán falam à imprensa durante coletiva em Caracas na quinta-feira (28)
O político, que havia sido seqüestrado há seis anos, acrescentou que os reféns enfrentam doenças devastadoras como leishmaniose e malária, além de permanecer presos dia e noite.
"A malária provoca febres altíssimas e calafrios que os fazem delirar, e com a leishmaniose o tecido da pele vai se deteriorando, vai caindo, aparecem chagas enormes", disse Beltrán.
"Acrescenta-se a isto o fato de se estar amarrado a uma árvore de dia e uma cama de noite, é uma situação horrível, é para deixar qualquer um louco", afirmou.
O ex-legislador disse que "o único momento agradável" que viveu nos últimos seis anos foi quando os helicópteros enviados pelo governo venezuelano chegaram.
"De resto, é um eterno sofrimento", afirmou.
"Campo de concentração"
Na quinta-feira (28), o ex-senador Luis Eladio Pérez disse que "as condições de reclusão são as de um campo de concentração", em um emocionado relato de seu cativeiro na selva, um dia depois de ter sido entregue pelas Farc ao governo da Venezuela e ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha .
Embora não tenha entrado em maiores detalhes, o ex-refém contou que, em uma de suas travessias durante o cativeiro, pernoitou em território equatoriano.
"Eu dormi no Equador. Com isso digo tudo. Usávamos botas equatorianas, desodorantes e remédios brasileiros, sabonetes venezuelanos", relatou Pérez.
Durante uma entrevista à rádio colombiana Caracol, Pérez disse que ele, assim como a política franco-colombiana Ingrid Betancourt, de quem se tornou confidente no cativeiro, foram maltratados por parte dos guerrilheiros.
Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u377514.shtml
Episódio II
"Violência bate às portas de Beltrame
RIO - A violência carioca bateu às portas do staff do secretário estadual de Segurança, José Mariano Beltrame. Depois de tentar reagir a um assalto na Linha Amarela, o sargento Natan Evaristo da Silva, motorista da escolta do secretário, foi assassinado com mais de 30 tiros. Horas antes, ainda durante a madrugada, a cidade passaria por outros episódios sangrentos. Em Todos os Santos, na Zona Norte, seis traficantes foram mortos ao tentarem fugir da polícia. E, no Complexo da Maré, quatro corpos, supostamente de bandidos, foram encontrados no porta-malas de um carro.
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Natan foi morto por quatro bandidos encapuzados, armados com, pelo menos, três fuzis. A quadrilha dirigia um Vectra, roubado na véspera em Olaria. O dono do veículo conseguiu bloqueá-lo por um sistema de vigilância via satélite, deixando o bando a pé na altura da saída 4 da Linha Amarela, sentido Barra, a pouco menos de 100 metros de uma cabine da Polícia Militar. Os criminosos, então, pararam o carro de Natan, um Palio Weekend, que trafegava logo atrás.
Carro tinha 80 perfurações
A 44ª DP (Inhaúma), que investiga o caso, não sabe se o sargento reagiu à abordagem, ou se simplesmente teria demorado a sair do automóvel. De qualquer forma, sua resistência provocou a ira da quadrilha. O Palio, que passou por perícia horas depois, tinha cerca de 80 perfurações. Cerca de 20 tiros teriam atingido o militar.
Os disparos atraíram a atenção de policiais que estavam na cabine do Batalhão de Vias Especiais (BPVE). Enquanto a equipe corria até o local em que estava Natan, o bando parava a picape do prestador de serviço Antônio Monteiro de Lemos.
- Eles entraram dentro do meu carro e me mandaram dirigir para uma favela - revela. - Aleguei que todos eles não caberiam dentro da picape. Um deles, então, disse para os outros me matarem. Abri a porta e me joguei na pista. Tentei me arrastar para um canto, mas, quando perceberam que todos os bandidos me olhavam, a polícia também começou a atirar em minha direção".
Fonte:
http://jbonline.terra.com.br/sitehtml/papel/rio/papel/2008/03/01/rio20080301000.html
João Cruzué - Blog Olhar Cristão
cruzue@gmail.com
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