quarta-feira, janeiro 18, 2017

Um olhar cristão sobre o quociente espiritual de Dana Zohart



AUTORIA:  JOÃO CRUZUÉ


Dana Zohar
A cientista Dana Zohar* está em evidência, ultimamente, no mundo corporativo com o assunto: Inteligência espiritual. E neste meio de palestras motivacionais a coisa funciona como as estações do ano: os temas vêm e se vão pelo desgaste. Naturalmente, isto faz parte do planejamento de editoras e grupos, para manter o faturamento ao longo dos anos. E como isto é feito: escolhe-se um cientista pelo potencial de assunto tratado. Às vezes a estratégia funciona, mas na maioria das vezes, não. Quero fazer uma crítica ao pensamento da Senhora Zohar, posto que, sob o ponto de vista cristão, ele não possui nenhuma sustentação. 

De início vamos a uma velha discussão. Quem veio primeiro: o ovo ou a galinha? Sem entrar no mérito da questão, um ovo sozinho não gera uma ave. Cientificamente um ovo somente traz o potencial de gerar um pintinho se ele estiver galado (fecundado). Daí, nesta história aparece um terceiro indivíduo, que é o galo.

Segundo resumiu a Professora Dana Zohar* em uma entrevista, há três tipos de inteligência:
  • "A inteligência intelectual é um tipo de organização neural que permite ao homem realizar um pensamento racional, lógico. Dá a ele seu QI;

  • A inteligência emocional é o tipo que permite realizar o pensamento associativo, afetado por hábitos, reconhecedor de padrões, emotivo. É o responsável pelo QE;

  • Um terceiro tipo permite o pensamento criativo, capaz de insights, formulador e revogador de regras. É o pensamento com que se formulam e se transformam os tipos anteriores de pensamento. Esse tipo lhe dá o QS, ou inteligência espiritual."

Depois abre o jogo em seus objetivos comerciais:

"Espiritualidade nos negócios significa simplesmente trabalhar com um sentido mais profundo de significado e propósito na comunidade e no mundo, tendo uma perspectiva mais ampla, inspirando seus funcionários. Nós não sabemos mais o que é realmente a vida. Não sabemos qual é o jogo que jogamos nem quais são as regras. Falta-nos um sentido profundo de objetivos e valores fundamentais. Essa crise de significado é a causa principal do estresse na vida moderna e também das doenças. A busca de sentido é a principal motivação do homem. Quando essa necessidade deixa de ser satisfeita, a vida nos parece vazia. No mundo moderno, a maioria das pessoas não está atendendo a essa necessidade."

E responde a esta pergunta: Como é o líder espiritualmente inteligente?

"É um líder inspirado pelo desejo de servir, uma pessoa responsável por trazer visão e valores mais altos aos demais e por lhes mostrar como usá-los. É uma pessoa que inspira as outras. Gente como o Dalai Lama, Nelson Mandela, Mahatma Gandhi. No mundo dos negócios, Richard Branson, da Virgin, é um líder espiritualmente inteligente. Ele está muito preocupado com o meio ambiente e a comunidade. É muito espontâneo, tem visão e valores, tem perspectivas amplas."

TENDO feito a introdução do assunto, vamos ao objetivo deste artigo que é demostrar que a Senhora Zohar colocou vestido novo em um assunto milenar. Se, por ventura, ela é uma cristã, tratou de livrar-se de todas as evidências do Cristo no discorrer do assunto.

Para começar, a maioria dos cristãos já leu o capítulo 3 do Evangelho segundo João, onde um importante líder político-religioso teve um encontro durante, à noite, com Jesus Cristo e se deparou como um ensino chocante: 

"Na verdade, na verdade te digo [Nicodemos] que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino dos Deus"

Diante da pergunta óbvia: "Como pode um homem nascer de novo, já sendo velho?" Ouviu uma resposta esclarecedora: 

"Aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus, porque o que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito [Santo] é espírito.

Isto quer dizer o seguinte: o Homem sem Deus está espiritualmente morto. E morto não tem inteligência espiritual, mas presunção espiritual. O espírito é um lugar no corpo humano, planejado para ser a habitação de Deus. O santo dos santos na comparação com a construção do tabernáculo de Moisés e, depois, no templo de Salomão. 

Quando não há uma aproximação sincera do Deus Altíssimo (O Criador) este espírito está morto, da mesma forma que uma CPU sem um sistema operacional. A presença de Deus só é manifesta na vida de uma pessoa se ela fizer por onde: O arrependimento dos pecados e aceitação do senhorio de Cristo.

A inteligência espiritual da qual a Senhora Zohar fala de uma base científica sem a presença do Criador. Algo vazio, pois deixou de fora o Deus Altíssimo (YHWH) que é onisciente, o Cientista dos cientistas. Nietzsche já tentou isso no século XIX. O resultado foi um pesadelo. Foi inspirado na utopia do do ubermensch de Nietzsche que Hitler cometeu uma das maiores carnificinas da História recente.

O quociente espiritual de um homem que não tenha nascido do Espírito Santo de Deus é zero. Jesus disse que o espírito imundo sai de um corpo e vai habitar em um lugar deserto. O Espírito Santo vai e a habita na vida daquele homem de quem foi expulso o demônio. De vez em quando aquele espírito imundo volta para ver como está a situação de sua antiga casa. No dia que ele vier, e constatar a saída do Espírito Santo (pela volta a prática do pecado) ele traz outros sete espíritos imundos para tomar posse da velha casa.

Uma pessoa inculta que anda na presença de Deus tem mais inteligência espiritual que a Senhora Zohar que discorre sobre um tema sem mencionar o Criador de todos os homens. 

Em um ponto, porém, concordamos: Sem inteligência espiritual não se pode servir bem segundo o propósito de Deus para cada indivíduo. Há um propósito especial para a vida de cada pessoa. O que torna este propósito não conhecido é o egoísmo e o querer viver a vida sem uma aproximação de Deus para que lhe seja revelado qual é este propósito e como fazer para alcançá-lo.

Quem anda na presença de Deus, para começar tem a verdadeira alegria, pois já sabe os reais valores de cada coisa. Saber o que tem valor em tempos de uma sociedade tão materialista é o x da questão. Só os inteligentes espirituais conseguem. Mas o que dizer de uma sociedade cujos cientistas estão inseridos em planos corporativos vendendo suas bases teóricas para a massificação de assuntos ligados ao faturamento?

Bom, eles me parecem tão ignorantes como o Nicodemos da Bíblia.



Dana Zohar
Dana vive na Inglaterra com o marido, o psiquiatra Ian Marshall, co-autor do livro, e com dois filhos adolescentes. Formada em fí¬sica pela Universidade de Harvard, com pós-graduação no Massachusetts Institute of Tecnology (MIT), ela atualmente leciona na universidade inglesa de Oxford. É autora de outros oito livros, entre eles, O Ser Quântico e A Sociedade Quântica, já traduzidos para português. QS – Inteligência Espiritual já foi editado em 27 idiomas, incluindo o português (no Brasil, pela Record). Dana tem sido procurada por grandes companhias interessadas em desenvolver o quociente espiritual de seus funcionários e dar mais sentido ao seu trabalho.


Matéria publicada no Blog Olhar Cristão em 24.05.2015.



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quarta-feira, janeiro 11, 2017

Aquecimento Global e Esfriamento Religioso

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Por João Cruzué


Se você não tem por costume referenciar os conhecimentos que aprende pela Internet ou pela TV, depois de assistir esta entrevista com um professor  de climatologia da USP no programa do Jô. Referenciar é buscar outra opinião, é fazer estudos de fontes divergentes, é  procurar um outro padrão para ser enrolado. O marketing a serviço do consumismo atua tanto na climatologia, como no comércio, na politica quanto na religião.  

Depois de assistir esta entrevista, me diga com sinceridade: não é mesmo fácil massificar e colocar uma meia-verdade, uma mentira, na cabeça de bilhões de pessoas? Confesso que fiquei surpreso com a minha ignorância. 

Agora vou sair deste assunto, para focar em um outro ângulo.  Neste sentem preocupo-me muito mais quanto ao aspecto religioso. Há um quantidade enorme de fermento farisaico sendo misturado ao Evangelho em nossos dias. Muita lorota marketeira tem disseminado padrões de interpretação bíblica para falsificar o Evangelho. Que Deus tenha misericórdia de nós, e que nos dê uma visão clara dos sofismas que andam pregando como se fossem verdades.

Esta na hora de colocar pelo menos uns 3 graus de ceticismo em nossos óculos para não sermos enrolados como grandes trouxas!

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(Ouça com cuidado e compare com os conhecimentos que você tem).


Entrevista com o Professor Dr. Ricardo Augusto Felício
Departamento de Geografia da USP - Climatologia.



Feliz 2017!









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terça-feira, janeiro 10, 2017

Contando as estrelas do céu

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QUANTAS VEZES ABRAÃO OUVIU A VOZ DE DEUS?

Conting Stars
"Foi o Senhor que fez isto, e é coisa maravilhosa aos nossos olhos"

JOÃO CRUZUÉ

Se você examinar de perto a vida de Abraão, verá que o Senhor, o Deus Altíssimo, falou com ele pelo menos oito vezes. Me identifico muito com Abrão, pois tivemos que deixar nossa terra, nosso povo, nossa parentela, para sermos salvos e abençoados em terra estranha. Sempre que tenho a oportunidade de olhar para um céu estrelado, em noites de lua nova longe das cidades, lembro-me da ocasião em que "El Shadai" mandou Abrão olhar para o céu e contar as estrelas. Abrão não era muito crente no princípio. Sua fé foi sendo acrescida aos poucos. Gênesis 15: 1 ao 6.

A primeira vez que Deus falou com Abrão, em Gênesis 12:1, Ele estava em Ur da Caldéia. O verbo está no imperativo: "sai-te", portanto foi uma ordem para sair da sua terra, do meio da parentela e da casa de Terá. Seu Destino seria uma terra, que apenas conheceria no futuro, se saísse. As vantagens seriam: poder, 
fama e motivo de prosperidade para todas as famílias da terra. Abrão deve ter saído com interesse em alguma dessas coisas e, junto com ele, foram o pai e o sobrinho. No meio do caminho, em Harã, o pai morreu. Mas, o sobrinho continuou. Ficavam ricos, à medida que seguiam em frente.


A segunda vez que o Senhor lhe apareceu , foi para 
dizer que a Terra de Canaã, onde chegara, era sua Terra Prometida. Abrão tinha um segredo, uma profunda frustração, que Deus conhecia bem, mas Abrão não tocava no assunto. Disse Deus: "A tua semente vou dar esta Terra", provocando seus sentimentos. A terra prometida trouxe uma surpresa: a fome!


E veio uma grave fome sobre a Terra de Canaã. Por isso Abrão desceu à terra do Egito e Ló, o sobrinho, continuava junto. Como "bons" negociantes do Oriente, uma mentirinha aqui, outra ali, não faria mal... e, foi assim, por causa de uma mentira que o Faraó os expulsou do Egito. Saíram ricos, muito ricos em gado, ouro, prata, criados, escravos, de volta à Canaã - às custas de experteza.

Mas, era gado de mais e terra de menos em Canaã. Isso foi o estopim de contendas que entre os pastores do tio e os do sobrinho. Assim, finalmente, Abrão chegou ao último ponto da exigência de Deus: sair de perto da parentela. Deixou o sobrinho escolher em primeiro lugar os pastos. E o sobrinho não titubeou , com muita esperteza, escolheu os melhores pastos, na Campina do Jordão. O Tio ficou com o resto, a região das montanhas - os pastos piores.
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SEPARAÇÃO ENTRE LÓ E ABRAÃO

Por isso, pela terceira vez, o Senhor apareceu para um Abrão solitário, que amargava uma ingratidão. Abrão tinha tudo: ouro, gado, 300 homens de guerra; cerca de 1.000 pessoas serviam-no.

Ou quase tudo. Sua família, de ver
dade, agora era constituída de dois velhos: Sara e ele próprio. Ao olhar as famílias dos servos, dos escravos, ele podia observar que eles tinham filhos. Todo seu ouro, prata, gado, escravos não eram o bastante para fazer nascer um herdeiro legítimo de um casal de velhos.

Conhecendo Deus sua frustração - e Ele conhece as de todo mundo, inclusive as suas e as minhas - apareceu e disse: Abrão! levanta, agora, seus olhos e olha toda esta terra, par
a o Norte, para o Sul, para o Oriente e para o Ocidente - toda esta terra que vês, te hei de dar a ti e à tua semente, para sempre. Esta promessa, a mais valiosa para Abrão, somente foi pronunciada depois que ele cumpriu a toda a vontade de Deus: sair da sua terra, da casa do pai, e do meio da parentela.


Deus não ficou somente nestas palavras, continuava a lhe provocar: "A tua semente, Abrão, será como o pó da terra. Levanta-te e percorre com seus olhos essa terra, no seu comprimento e na sua largura, porque a ti darei".

A partir desse ponto, o coração de Abrão não estava mais nas suas posses. Deus queria despert
ar nele um novo sonho. Mas Abrão nem de longe pensava nisso, continuava remoendo ocultamente sua frustração. não sabendo que "Aquilo que nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano é o que Deus tem preparado para aqueles que o amam" I Coríntios 2:9.

Creia nesta palavra.


Deus apareceu a Abraão pela quarta vez, e isso aconteceu depois do seu retorno da guerra em que se envolveu para resgatar o sobrinho e família, o Ló das campinas do Jordão. Armado com 318 homens conseguiu trazer de volta a família do sobrinho e recuperar tudo. Na volta deu o dízimo daquilo que foi recuperado. Agora ele tinha certeza de que por trás da sua prosperidade estava a boa mão de "El Shadai". Mas a guerra fez Abrão tremer. E, Deus apareceu para lhe dizer: " Não temas Abrão, eu sou o teu escudo (segurança na guerra) e o teu grandíssimo galardão". E o significado dessa palavra: galardão, para Abrão ainda era desconhecido
. Mas, foi nesta vez que Abrão abriu seu coração para revelar a sua mais profunda frustração: "Senhor, me falta uma coisa para que esta casa seja feliz de verdade. Eu não tenho filhos, e o meu herdeiro vai ser o mordomo, o estrangeiro Eliezer.

E foi aí que veio a palavra do Senhor ao espírito de Abrão para lhe dizer uma grande surpresa: "Este mordomo, não vai ser o teu herdeiro, mas aquele que gerar de ti será, este sim, será o teu herdeiro".

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VIA LÁCTEA E O CRUZEIRO DO SUL

E levou-o para fora e repetiu a ordem: OLHA, agora, para os céus e e conta as ESTRELAS, se as puderes contar. E concluiu: "Assim, será a tua semente". Contar estrelas aqui significa reacender sonhos. Assoprar novamente as cinzas. Pode ser que ainda tenha ali uma pequena brasa acesa. Aprendi sobre isso, depois de 11 anos de desemprego. Minha melhor oportunidade somente veio quando já estava "velho" com 48 anos. Quanta frustração naqueles 11 anos, mas Deus não me deixou ficar para sempre frustrado e envergonhado.

Minha vizinha, Andrea, recebeu a mesma bênção de Abrão. Ela, seu esposo e seus amigos oraram 17 anos por um filho. Ela contava que certo dia, ela fora humilhada por outra vizinha que disse mais ou menos isso: "Cadê o seu Deus? Eu tenho dois filhos e você nenhum!" Sabe o que aconteceu? Passaram-se 17 anos. Quando chegou o 18º ano de casamento, Deus disse: Basta! e lhe deu o primeiro filho que nasceu de sete meses.. Um ano depois, uma filha com nove meses de gravidez. Um casal, herança de nosso Deus. Foi uma noite de choro que demorou quase dezoito anos, mas a manhã veio porque o Senhor é fiel.


Abrão, àquela altura, já possuia mais intimidade com o Senhor. Entretanto, ele também era uma pessoa apressada que não gostava de perder tempo. E quase pôs tudo a perder quando ouviu a sugestão da esposa, para que tivesse um filho com a escrava. E Agar - a escrava - concebeu e deu o primeiro filho a Abrão, Ismael, o pai do povo árabe. 


Quando Deus fala, se formos fiéis, nosso espírito sentirá uma paz incomum. Quando a voz não é Dele, nosso coração fica com dúvidas. E, se decidirmos com dúvidas o maligno pode roubar nossas bênçãos verdadeiras. Abrão perdeu 14 anos de seu tempo por uma decisão errada. Ele seguiu a voz da razão porque achava loucura receber sua maior vitória no tempo da velhice.

Em Gênesis 17, Deus apareceu pela quinta vez a Abrão já com 99 anos idade. Sara, sua esposa, com 89 anos. Um casal de velhos gagás, como se diria hoje. Nesta oportunidade Deus lhe cobrou santidade: "Eu so
u o Deus Todo Poderoso; anda, Abrão, em minha presença e sê perfeito". Em seguida,trocou o nome dos dois. Agora, eram Abraão e Sara!

A confirmação da promessa de um filho, naquela idade, fora motivo de risos por parte dos dois. Risos de singela incredulidade. Eles ainda não acreditavam completamente. Foi por isso que Deus deu nome ao sonho de Abraão: ISAQUE!


Caro leitor, vamos fazer uma nova pausa. Antes de conhecermos completamente o poder de Deus, costumamos carregar lá no fundo do "baú" as mais diversas frustrações, as montanhas de impossibilidades. Gênesis 18:14 diz: "Há alguma coisa difícil para Deus realizar? E, Lucas 1:37 responde: "Porque para Deus nada é impossível!"


Na sexta vez o Senhor lhe apreceu pessoalmente, com dois anjos na forma de visitantes - Gênesis 18. Sara ainda estava com dúvidas. Deus veio para confirmar que dali a nove meses, a partir daquela visita, o ISAQUE IA CHEGAR. Também avisou a Abraão sobre a destruição de Sodoma e Gomorra. No capítulo 21, Isaque nasceu. Isaque significa riso. Riso, porque se alguém soubesse da história, com certeza riria. E cresceu o menino e Abraão fez um grande banquete no dia em que Isaque foi desmamado. Os risos da alegria verdadeira invadiram aquela casa. Ela deixou de ser uma tenda de velhos tristes e rabujentos para ser um lar radiante e barulhento. A "loucura" do que Deus pode fazer.


Isaquinho era o príncipe daquele lar. Abraão não tinha mais frustração. Não tinha mais sonhos. Isaque era tudo. Sua fé ainda não tinha sido posta à prova. Era um crente em Deus crescido no verão, em tempos de chuvas, em tempos de bênçãos. Ouro, prata, gado, criados, escravos e por fim, o Isaque. As lutas tinham sido até pequenas até ali.

E veio então a sétima vez que o Senhor lhe a
pareceu. E lhe pôs à prova.
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Rembrandt
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--Abraão! disse Deus, toma, agora, o teu único filho, Isaque, a quem amas e vai a terra de Moriá, e o sacrifica, e o oferece em holocausto a mim. Então, Abrão se levantou e foi cumprir a ordem de Deus. Só não a cumpriu, literalmente, porque o próprio Deus enviou um anjo para impedir.

Naqueles três dias, que caminharam até próximo do Monte Moriá, Abraão teve para meditar profundamente na gravidade do seu compromisso. Ele decidiu certo. Ia obedecer a ordem de Deus. Uma ordem cruel e duríssima. No seu coração ele tinha uma coisa: paz com Deus. Ele cria em Deus. O mesmo Deus que dava filhos a velhos gagás, proveria uma solução para o caso. Assim, chegou Abraão a conclusão de que Deus era tudo para ele. Lhe daria o primeiro lugar Isaque já estava no segundo plano. Tal atitude comoveu o coração de JEOVÁ. A fé de Abraão atingira a maturidade completa: chegara à perfeição, pois, agora, trocaria tudo para agradar e fazer a vontade de Deus. Abraão amava o Senhor de todo o coração.

Por causa da fé de Abraão, são abençoadas todas as famílias da terra. O Isaque simbolizava Jesus Cristo, o único filho do Deus Vivo, do Deus Altíssimo, do Deus Eterno, do Deus Todo Poderoso. Jesus descendia de Abraão. O seu sangue no sacrifício da cruz do calvário é o suficientemente necessário para que todos que nele creem possam chegar diante do Pai e alcançar a paz da reconciliação.

E, uma vez reconciliados por Cristo, podemos confiar em seu amor. Se você apresentar a Ele, em oração, suas frustrações, suas feridas, suas limitações, suas quedas, saiba que Cristo pode trocar todas elas por sonhos e novas visões. Olhe, para o céu da noite e conte as estrelas. Seja fiel; Romanos 12:2; e o Senhor cumprirá o desejo do seu coração; Salmo 37:4.


Autoria: Joao Cruzue


Escrito em Agosto de 2006


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A Igreja da Avenida Dexter de Montgomery no Alabama


A Igreja de Martin Luther King

Igreja Batista Memorial King da Avenida Dexter
Montgomery - Alabama - USA.
João Cruzué

As origens da Igreja Batista Memorial King da Avenida Dexter nº 454, remonta a 1877. Cidade: Montgomery, no Alabama - Estados Unidos da América. Sua importância histórica não veio por ter sido construída no tempo da escravidão nem pelo seu projeto arquitetônico. Sua fama MUNDIAL veio pelas ações firmes e sermões ousados de dois grandes pastores que serviram ali de 1948 a 1960, o Dr. Vernon Johns e Dr. Martin Luther king, Jr.

Dr. Vernon Johns, um velho pastor, aceito pelo conselho de diáconos local, apesar de ter um histórico de curtas estadias em várias Igrejas pela militância contra a segregação racial sulista. A começar pelo primeiro sermão "A parábola do Rico e do Lázaro" em que o "rico" eram os brancos opressores dos negros da comunidade. Ele foi 19º pastor e permaneceu na Igreja da Avenida Dexter de 1948 - 1952, quando foi "convidado" a deixar a Igreja pelos mesmos diáconos que não conseguiam manipulá-lo e "domesticá-lo", para por fim as dores de cabeça com as autoridades brancas de Montgomery.

Assista o filma dublado neste endereço: O Pastor

Para sucedê-lo, em 1954 os Diáconos aprovaram o currículo de um jovem pastor chamado Martin Luther King, Jr., que pensavam ser perfeitamente adequado para aceitar "cabresto". A surpresa não tardou. O jovem pastor da Igreja Batista da Avenida Dexter, 454, virou Montgomery, os Estados Unidos e o mundo pelo avesso. Em 1964, dez anos depois, ganhou o Prêmio Nobel da Paz e  emplacava a emenda dos Direitos Civis na Constituição Americana em Washington, enquanto pregava na praça do Lincoln Memorial o famoso sermão: "I have a dream" - Eu Tenho um sonho.

Este Templo é hoje um monumento histórico nacional americano, porque expressa a memória de um grande servo de Deus que uniu a oração ao discurso, e o discurso a ação! Ele foi o 20º pastor da igreja Batista da Avenida Dexter, 454 de Montgomery - Alabama de 1954 a 1960.

Nota: clique na foto para ampliar.

Autor: João Cruzué
Ao copiar mantenha o original
cruzue@gmail.com

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Barack Obama em junho de 2008


O que se pensava dele em 2008

"O APELO DE OBAMA NO MUNDO MUÇULMANO"

Barack 4 peace

Obama para a paz

AUTOR: YASSER KHALIL

Tradução: João Cruzué

"Cairo – O Senador Barack Obama representa um fenômeno que tem chamado a atenção global e cativado as mentes de muçulmanos pelo mundo pois ele empreende uma campanha animada para se tornar o próximo presidente dos Estados Unidos.

Apesar do debate aquecido da campanha e um pouco de retórica controvertida quanto ao Islã, grandes segmentos da população muçulmana aqui permanecem fascinados com a eleição e se tornaram grandes fãs do Senador Obama.

Este nível de apoio a um candidato presidencial americano é sem precedentes no mundo muçulmano. Que isto venha no meio de uma sensação quase unânime de indignação e raiva quanto à política exterior dos Estados Unidos – em particular no Iraque e os territórios palestinos – torna isso ainda mais notável.

A explicação é simples: muitos muçulmanos vêem uma nova razão para esperança na aproximação política de Obama e de seus conselheiros. Sua ânsia evidente para reunir mais suporte internacional à política dos Estados Unidos, e até falar "com os inimigos" da América, é a causa do otimismo. Imagine o que a política global pareceria no Iraque, Sudão, Afeganistão, se uma visão como a de Obama tivesse influenciado as lideranças dos Estados Unidos, antes.

Como um árabe muçulmano do Egito, afetado pela política externa dos Estados Unidos, acredito que uma aproximação de Obama ajudaria a resolver os problemas acumulados entre muçulmanos e americanos que ficaram ainda mais agravados desde os ataques terroristas de 11 de setembro. Técnicas novas e mais criativas para tratar com extremistas em lugar dos métodos controvertidos usados pela administração atual dos Estados Unidos também podem tirar da Al-Qaeda e de outros grupos iguais o pretexto para recrutar novos membros. Então, talvez, os extremistas perderiam os argumentos que fornecem o combustível a sua máquina criminosa que os leva a destruir a gente inocente.

Existem, naturalmente, aqueles no mundo muçulmano que se opõem a Barack Obama. Eles argumentam que a Política dos EUA não mudará com um novo presidente. Para eles eu digo que Obama tem já provado há espaço para balançar o barco. Ele se opôs à decisão de invadir o Iraque e está fazendo recomendações lógicas e concretas para que se retire as tropas dos Estados Unidos de lá.

Os muçulmanos cínicos argumentam que todos os políticos americanos, inclusive Obama, são influenciados na direção de Israel à custa de Árabes. Mas nós devemos diferenciar entre o suporte de um candidato por um estado judaico e um viés inerente em direção a ele. A amizade dos Estados Unidos com o Israel não tem de ser uma ameaça, especialmente se ele tomar uma posição mais ativa ao criar tão somente uma política justa para o resto do mundo árabe.

Depois houve o debate apóstata. Quando Obama foi descrito como um apóstata muçulmano em potencial, muitos muçulmanos reagiram com espanto e curiosidade. Obama disse que nunca foi muçulmano, em primeiro lugar, ainda que algumas pessoas o consideraram assim, por parte de pai. Para mim, é claro que o Islã é um ato de livre escolha, não hereditário.

Outras campanhas pela Internet exploraram pretensos links muçulmanos de Obama retratando a América como "um país racista" cujos cidadãos e os políticos nunca permitiriam a Obama ganhar, porque ele é negro e tem raízes muçulmanas. O esforço malogrou-se, mas todavia trouxe para o candidato até mais compaixão entre mundo muçulmano.

A negativa de Obama de ser um muçulmano não significa que ele o vê como uma acusação, em vez disso, ele está distanciando-se de acusação formal de engano e hipocrisia. É tempo de sair desses debates desnecessários e julgar este promissor candidato presidencial sobre suas visões políticas e capacidade para equilibrar os interesses globais muçulmanos com aqueles deseus partidários e amigos.

Abraçando o diálogo com países muçulmanos como a Síria e o Irã, e saltos iniciais dos esforços diplomáticos dos Estados Unidos , Obama abrirá portas que foram fechadas – e trancadas– nos últimos anos. É do interesse de todos os países muçulmanos que o presidente dos Estados Unidos tenha tal aproximação construtiva, mesmo enquanto mantém um alto grau de amizade com o Israel e poderes que o apoiam nos EU e exterior.

Em desempenho racional, abrangente, e políticas criativas, Obama pode continuar eficaz enquanto ainda supera obstáculos que impedem o caminho da coexistência e de uma paz global."


Tradução: João Cruzué

Yasser Khalil é pesquisador e jornalista egípcio.Artigo do The Christian Science Monitor

A difícil escolha de Rebeca


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Isaac and Rebecca
Isaque e Rebeca

João Cruzué


Hoje à tarde, no intervalo do trabalho no Hospital, saí para caminhar um pouco e estive pensando em escrever um texto sobre as experiências de Jacó, suas escolhas, suas tribulações, coragem e atrevimento de lutar com o anjo de Deus em favor de sua família. Prometo que isto ficará para os próximos dias, porque em meio aos nossos pensamentos, antes de escrever sobre Jacó, julgamos conveniente meditar um pouco sobre esta mulher corajosa, de escolhas surpreendentes. E foi assim, que ao chegar em casa, à noite, deixei de assistir o "Jornal Nacional" para me dedicar à redação de A escolha de Rebeca.

Rebeca era a mãe de Esaú e de Jacó. Uma mulher acostumada a tomar grandes decisões desde jovem. Ela não hesitava e sempre acertava em suas decisões. Em determinado momento, porém, quando aconselhou o filho mais novo a enganar e usurpar as bênçãos da primogenitura do irmão, seu conselho trouxe cizânia e ódio e ameaças de morte. A Rebeca que sempre acertava, agora estava em apuros vendo sua casa açoitada pela "tempestade". Na sua preocupação com a bênção da primogenitura ela perdeu a paz de espírito, e sem paz, é impossível ter comunhão com Deus para decidir corretamente.

Rebeca revela-nos seu caráter em sua primeira aparição na Bíblia. Ao tempo que Eliezer viajou para Harã, onde morava a parentela de seu senhor, ele foi preocupado. Em meio à dúvidas e incertezas, orou. Como poderia ter êxito na viagem em busca de uma esposa para o filho de seu senhor Abraão? E nem bem terminara a oração, quando uma jovem formosa subia da fonte trazendo um cântaro cheio. Mau humorada? Não! Atendeu um pedido impertinente. Preguiçosa? Não! Surpreendentemente, ofereceu-se para dar de beber também aos camelos. Medrosa? Não! Aceitou sair da segurança do lar paterno para viajar com um desconhecido rumo a uma terra distante. Indecisa? Não! Viajou para se casar com um moço que nunca antes vira. Rebeca era muito especial: ela era a resposta de Deus às orações de Abraão - o homem mais abençoado da terra.

Se Rebeca era resposta de oração, seu noivo precisava saber disso. E diz a Bíblia que Isaque saíra à tarde para orar no campo quando avistou a caravana que trazia sua noiva. Eles casaram-se. E esperaram 20 longos anos para terem os primeiros filhos. Um tempo longo demais. Isaque orou, e orou, e orou. Orou até que Deus respondesse e Rebeca ficasse grávida. Grávida, sim! De gêmeos. E eles se mexiam e lutavam dentro dela. Preocupada, ela orou: "Senhor o que significa isso?" E Ele lhe respondeu algo que nunca mais se esqueceu: "Duas nações há no teu ventre, e dois povos se dividirão nas tuas entranhas: um povo será mais forte do que o outro e o maior servirá ao MENOR. Jacó e Esaú.

Esaú cresceu e não tinha temor de Deus. E eis as provas: ele conhecia muito bem a história do casamento dos pais, no entanto, para desgosto deles, amasiou-se com duas mulheres ao mesmo tempo. E elas foram causa de amargura de espírito para Isaque e Rebeca. Esaú dava tão pouco valor ás coisas de Deus que certa vez aceitou negociar os direitos de sua primogenitura, as bênçãos de Deus, em troca de um prato de lentilha por causa de algumas horas de fome. Na sua hierarquia de valores Deus estava mesmo em último lugar.

Jacó, o irmão mais caçula, era diferente. Foi ele que propôs o negócio do prato de lentilhas em troca dos direitos da primogenitura: ele tinha interesse nas coisas de Deus. Acreditava nelas. Jacó esperou 70 anos para se casar. Não se prostituiu nem amasiou-se. Entretanto, um dia, seguindo os conselhos e ordens de Rebeca, mentiu, enganou o pai e usurpou a bênção da primogenitura do irmão. Três vezes o pai duvidou, cheirou e perguntou: És tu mesmo meu filho Esaú? E Jacó mentiu, mentiu, e deixou de falar a verdade.

Por que Rebeca instruiu o filho mais novo a se disfarçar, enganar e usurpar a primogenitura de Esaú? A Bíblia diz que Isaque perdera a capacidade de enxergar. E sua cegueira não era apenas física - ele via as atitudes ímpias do filho mais velho mas fingia que não estava vendo nada. Não há uma linha sequer na Bíblia que registra qualquer repreensão sua contra Esaú: o "filhinho do papai". Isaque amava mesmo Esaú pelas afinidades com a caça. Já Rebeca amava a Jacó, porque guardava em seu coração a profecia que Deus lhe dissera quando estava grávida: "Que o maior servirá o MENOR".

Era um lar dividido. Os pais e os filhos pensavam e julgavam coisas de maneiras diferentes. Rebeca fez o que fez porque temeu que seu esposo orasse e abençoasse um filho que não merecia, com isso passou adiante de Deus. O que aconteceria se Jacó, num momento de franqueza falasse a verdade no ato da oração da bênção da primogenitura? Para esta pergunta não tenho resposta, mas Rebeca chamou para si a responsabilidade da maldição caso o logro fosse descoberto.

Foi uma escolha muito difícil: levar o filho mais novo ao caminho da mentira, agir contra a decisão do esposo e causar prejuízo e revolta ao filho mais velho. Pela primeira vez o lar de Rebeca passava por um grande reboliço. Foi tal as conseqüências do roubo da primogenitura que um espírito de vingança e morte pairou sobre a sua casa. O lar de Rebeca ficou desconcertado.

Rebeca, pela profecia, sabia que Jacó seria maior que Esaú. Mas, imaginou que a sorte de Jacó estaria nas palavras de Isaque e não nas mãos do Abençoador. Como Deus estava no controle, sua misericórdia não permitiu que Esaú matasse o próprio irmão. Se Rebeca julgou que o fim justificava os meios, estava errada. O pecado nunca serve de atalho para a bênção, e "Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte".

A escolha de Rebeca nos traz uma lição: diante de uma circunstância que envolva uma escolha difícil é preciso ter o coração em paz para decidir. É assim que está escrito em Colossenses 3:15: Que a paz de Deus domine em vossos corações! Quando Rebeca deixou a casa dos pais, para viajar em companhia de um estranho a fim de se casar com um noivo que nunca vira, decidiu com um coração equilibrado e em paz. Mas, quando os dias da bênção da primogenitura de Esaú chegaram, em sua preocupação de não concordar com uma injustiça, por causa da profecia, Rebeca andava atribulada e aflita. Foi por isso que perdeu o equilíbrio, em nenhum momento buscou orientação do Senhor, e o resultado foi uma escolha errada.

Que Deus nos guarde de tomar decisões com um coração atribulado.

João Cruzué

Escrito em SP 17.06.2008
cruzue@gmail.com


Moody e a evangelização da família

Bible Believers

Tradução: João Cruzué

"Não tenho nenhuma simpatia pela ideia de que nossos filhos têm de crescer primeiro para depois se converterem. Certa vez que vi uma senhora acompanhada de suas três filhas. Caminhei até ela e perguntei se ela era cristã.

--"Sim, senhor."
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Em seguida perguntei a sua filha mais velha se ela era cristã. Seu queixo começou a tremer, lágrimas brotaram de seus olhos, e ela disse: "Lamento que eu não seja." A mãe olhou furiosamente para mim e disse, "Não quero que você fale às minhas filhas sobre esse assunto. Elas não entendem". E com grande ira levou-as para longe de mim: uma filha de catorze anos, outra de doze, e a caçula com dez.

Elas não eram velhas o bastante para serem ensinadas sobre religião! Mas deixe-as ir à deriva no mundo, e mergulhar em divertimentos mundanos, e logo verá como vai ser dificílimo alcançá-las. Muitas mães estão hoje lamentando porque seu garoto já está fora de alcance, e não permite mais que ela ore junto com ele. Ela pode até orar por ele, mas ele não mais a deixará orar ou falar com ele. Naqueles primeiros dias quando sua mente era sensível e jovem, ela poderia tê-lo conduzido a Cristo.

Faça-os entrar. "Importune as criancinhas para vir até Mim."

Há um pai negligente na oração lendo isto? Que Deus possa soltar uma flecha em sua alma! Mude sua maneira de pensar, Deus vai ajudar, e você converterá seus filhos. A ordem de Deus é primeiro ao pai , mas se ele não cumprir com seu dever, então a mãe deve cumprir e salvar os filhos da condenação. O tempo para fazê-lo é agora, enquanto você os tem embaixo do seu teto".

Exerça a sua influência paternal sobre eles.

Fonte: Bible Believers


Tradução: João Cruzué
para o Blog Olhar Cristão
cruzue@gmail.com

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domingo, dezembro 25, 2016

Coral russo Alexandrov perde 60 componentes em queda de avião


João Cruzue

No avião russo que caiu ontem no Mar Negro, morreram mais de 60 componentes do Coral Alexandrov, um coro de oficiais do Exército, da Aeronáutica e da Marinha russo que iria se apresentar na Síria [G1]. A seguir, estou publicando um vídeo para que fique conhecida a arte destes músicos.

O Coral Alexandrov participou da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi, a mesma cidade onde o avião fez escala para reabastecimento.

As informações coletadas dão conta de que os destroços do jato Tupolev estão espalhados  em linha reta por cerca de 10 quilômetros. A leitura desta informação me diz o seguinte: o avião explodiu no ar antes de cair no mar, do contrário, os destroços estariam concentrados em um único ponto.

A causa desta queda, mesmo que neguem, pode ser uma ação terrorista planejada por radicais islâmicos.
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Apresentação no YouTube



Retirada do único corpo encontrado.

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sábado, dezembro 24, 2016

O Brasil a cada ano menos católico

Papa Francisco
João Cruzué
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Em pesquisa divulgada recentemente, o Instituto Datafolha revela que a Igreja Católica caiu 25 pontos percentuais nos últimos 22 anos. Se em 1994, cerca de 75% dos brasileiros pesquisados se declaravam católicos, agora em dezembro/2016,  só  50% responderam positivamente.

O que mais surpreendeu na pesquisa, foi a queda nos últimos dois anos: Em outubro/2014, 60% dos brasileiros se declaravam católicos, hoje (nov/16), eles representam 50%. Não sou eu, mas o Instituto de pesquisa quem diz que,  neste breve espaço de tempo, houve uma fuga de  20 milhões de fiéis da ICR.

Por outro lado, em 1994 os pentecostais, que representavam 10% da população brasileira, em dezembro de 2016 já são 22%. Os evangélicos tradicionais (batistas, presbiterianos, metodistas), que eram 4% em agosto/1994, hoje representam 7%.  

Os Adventistas e Testemunhas de Jeová, que também se declaram cristãos, mas estão agrupados no segmento Outras Religiões ,não estão somados nos 29% (22% + 7%), por isso o cálculo pode ultrapassar os 30%.

Os que se declararam kardecistas, em 1994 eram 4%. Agora, na pesquisa do Datafolha de nov/16, são 2%,

Os que se declaravam sem religião, eram 5% dos entrevistados em agosto de 1994. Agora, em novembro de 2016, são 14%. Segundo o professor de Sociologia da USP, Reginaldo Prandi, isto não quer dizer que essas pessoas perderam suas crenças. Segundo ele, é comum hoje as pessoas não se prenderem a uma única instituição religiosa.

A pesquisa do Datafolha ouviu 2.828 brasileiros de 16 anos para cima, selecionados por sorteio aleatório em amostragem científica, representativa da população brasileira.

De minha parte, as estimativas que fiz recentemente com base em dados do IBGE, e publicadas no Blog Olhar Cristão, apontam para uma representação de 30% dos evangélicos em nosso país. Se comparadas com os dados do Datafolha, posso dizer que não há divergências.




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PENTECOSTAIS




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EVANGÉLICOS TRADICIONAIS






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NÃO TÊM RELIGIÃO







O Brasil na hora da decisão

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O Brasil é do Senhor Jesus Cristo
João Cruzué
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Está bem claro que o Brasil chegou a uma encruzilhada e precisa tomar uma decisão. Como cristão que sou, percebo que a única arma eficiente de que posso dispor nestes momentos tenebrosos é a oração. Como pentecostal, vejo que o mundo das trevas manipula homens e instituições para que tudo fique pior a cada dia. Por outro lado, Jesus não deixou de ser o SENHOR, por isso, tenho uma visão otimista de futuro.

Quando falo de Brasil,  me reviro ao Congresso, Igrejas, enfim, autoridades políticas, civis, militares e autoridades religiosas. Na minha cosmovisão, o mundo espiritual governa o mundo físico e toma decisões que afetam a vida de cada um de nós nesta terra.

O que temos visto todo dia nos noticiários da TV e nos maiores jornais e revistas são consequências de um processo de transparência, onde o que estava envolvo na penumbra das gavetas foi escancarado à luz do sol. Por exemplo, uma só empresa, a Odebrecht  corrompeu e pagou subornos para mais de uma dezena de países na América Latina e na África. A facilidade com que que fazia negócios comprando a consciência das pessoas com dinheiro era é é assombrosa.

Não tenho outra explicação, a não ser resposta de oração, contra tuto e contra todos a Operação Lava Jato vem jogando luz nos fatos e corruptos na cadeia: governadores, senadores, deputados, prefeitos, ministros e muitos empresários. Vejo como bons olhos estes fatos, pois trata-se de um processo de limpeza que começou pequeno, cresceu e  por mais que tentassem, ele não foi apagado.

Como a corrução é uma característica da sociedade brasileira, somente Deus tem o poder de mudar esta cultura da miséria. O Brasil é um país rico, mas possui um povo que nunca se instrui, para trazer a prosperidade para cada família. A Bíblia registra que o "Temor de Deus é o princípio da sabedoria".

Minha maior decepção fica por conta dos fariseus de nossa época. Falo dos líderes religiosos que têm por deus as riquezas materiais e a prata e o ouro no lugar do Espírito Santo. Na visão deles, mais dinheiro são mais almas evangelizadas. Será?

Em Mateus 24:12, Jesus disse: "E por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará" Esta iniquidade não é política, senão, religiosa. Em um primeiro momento, o dinheiro pode encher os tempos pentecostais e neo-pentecostais de adeptos. A medida que o tempo passa, a decepção e frustração começa a se multiplicar diante da safadeza e da ganância.

Estamos começando um nova época em que os "sem igrejas", os evangélicos não praticantes vão robustecer as estatísticas do IBGE. Por outro lado, o Evangelho verdadeiro vai voltar a ser pregado nas ruas, nas comunidades e nas casas. Era assim que acontecia nos tempos dos fariseus antigos, quando Jesus ensinava, pregava e curava nas ruas e nas casas.

A recessão e o desemprego atual, estão esvaziando os bolsos e os templos dos Anás e Caifás modernos. Muitos deles vão quebrar, pois não terão mais como tomar dinheiro de bolsos vazios. 

É a mão de Deus operando no mundo religioso, empresarial e político. Se estes acontecimentos perdurarem por mais dois anos neste país, ainda vamos conhecer mais escândalos e mais corruptos. Se é Deus o iniciador desta obra, nenhum pastor corrupto vai ficar escondido debaixo da cama. 

Um político corrupto cuida dos interesses de quem o comprou, e não se preocupa com o seu dever de servir ao povo que o elegeu. Mas, um religioso corrupto, é muito mais culpado diante de Deus. Por causa da hipocrisia, o pastor, o bispo, o apóstolo, o padre, etc, enfraquece a fé dos crentes. A causa do esfriamento do amor destes, é ganância e os escândalos daqueles.

Contra a corrupção e a hipocrisia, a única arma que move a mão de Deus é a oração. Eu estou orando, e peço que você também continue orando para que Deus tenha misericórdia desta nação e coloque na cadeia os safados, os corruptos e os hipócritas, todos eles,  filhos do diabo.

Amém.










sexta-feira, dezembro 16, 2016

Condução coercitiva do Pastor Silas Malafaia pela Operação Lava Jato



João Cruzué


Por qual razão o Pr. Silas Malafaia foi "convidado" a depor na Lava Jato sobre dinheiro de oferta, é a pergunta de todo mundo. Eu não tenho resposta,  senão outras perguntas.

Na TV Globo apareceu a notícia do suposto malfeito, mas não foi dado a oportunidade do Pastor se explicar. No Jornal da Record das 22:00 horas, os jornalistas foram mais responsáveis: falaram da condução coercitiva do Pastor Silas, mas lhe deram o microfone e câmera para expor sua indignação.

Para quem já vive chamando qualquer pastor de ladrão, não vai haver nenhuma diferença, ou melhor, agora é que vão xingar mais. Mas para quem ouviu o que o pastor disse, pode ver uma coisa, ele ficou fulo da vida com a exposição da sua imagem.

Eu tenho certeza de que o Pastor não é um vagabundo corrupto. Mas alguém estava e está com muita sede de "queimar" sua imagem e sua credibilidade.

Em breve nós vamos ficar sabendo, aliás, olhando o tempo de publicação da notícia nos três endereços da Internet da figura acima, você já pode ter uma razoável certeza...

A primeira publicação foi feita 6 horas atrás; a segunda, há 5 horas e a 3 ª,  há 21 minutos apenas. A diferença de tempo entre a primeira publicação e a segunda  foi muito grande - uma hora! Em termos de internet isto é  um século de atraso!

Por outro lado, achei estranho a declaração do Pastor ( Jornal da Globo, à meia-noite de ontem 16.12.16). Ele disse que depositou a oferta de R$100 mil recebida de um fulano lá em Balneário Camboriú na sua conta conjunta com a esposa. Depositou e pagou o Imposto de Renda na sua declaração anual. A menos que o ofertante tenha dito especificamente que era uma oferta para o pastor  - ele não poderia ter feito o depósito em conta pessoal, mas na da AVEC. Como eu não tenho esta informação, fico com a dúvida.

O jornalista Reinaldo Azevedo, que entende de Lava Jato muito mais que eu disse que o procedimento da coerção contra o Pastor Silas Malafaia foi completamente ilegal. Assim ele expôs opinião em seu Blog:

Excerto do texto:

"O Código de Processo Penal prevê duas circunstâncias para a condução coercitiva. Vamos ver se Malafaia se encaixa em uma delas:

Artigo 218
“Se, regularmente intimada, a testemunha deixar de comparecer sem motivo justificado, o juiz poderá requisitar à autoridade policial a sua apresentação ou determinar seja conduzida por oficial de justiça, que poderá solicitar o auxílio da força pública.”

Artigo 260

“Se o acusado não atender à intimação para o interrogatório, reconhecimento ou qualquer outro ato que, sem ele, não possa ser realizado, a autoridade poderá mandar conduzi-lo à sua presença. Parágrafo único. O mandado conterá, além da ordem de condução, os requisitos mencionados no art. 352, no que lhe for aplicável.” 

Retomo

Desde logo, descarte-se o 218 porque Malafaia não é testemunha.

E, do mesmo modo, é inaplicável o 260 porque não consta que tenha resistido ou deixado de atender a qualquer determinação da Justiça.

Então que se responda: condução coercitiva por quê?

Nada disso importa!

O que importa é que não se faz Justiça ao arrepio da lei. O que importa é que uma investigação deve obedecer aos limites legais. O que importa é que a lei tem de valer também para o meu inimigo ou meu adversário, ou, a seu tempo, ela deixará de valer também para mim.


Pode não ter sido a intenção do juiz, mas me parece que a condução coercitiva, quando não há resistência, tem como consequência única a humilhação do depoente e uma espécie de antecipação de pena de quem nem ainda foi processado.

Se Malafaia cometeu crime ou não, que isso fique, na esfera jurídica, para a… Justiça. Ele certamente saberá apresentar os elementos de sua defesa.

Mas uma coisa é inequívoca: a condução coercitiva foi escancaradamente ilegal.

O espírito do tempo não é muito bom. Homens de estado, operadores da lei e analistas da imprensa estão mais preocupados, hoje em dia, com a reação da plateia do que com a Justiça.

E isso conduz a um desastre político, econômico, cultural e moral.


Eu acredito em justiça, não em linchamento."

Leia a integra da´ matéria no Blog do Reinaldo



Nota: Eu, João Cruzué, sou ouvinte assíduo do programa da Jovem Pan News "Os pingos nos is", do horário das 18: às 19: horas. Quando não consigo ouvi-lo todo, ouço a repetição que vai das 20: às 21:00 horas - quando não há futebol. Hoje, este "os pingos nos is"  do Reinaldo emite a mais completa opinião sobre a política e os acontecimentos no Brasil


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Agora, vou deixar minha opinião de blogueiro: Assino em baixo muitas ações da Operação Lava Jato, mas não todas. A meu ver tem juiz usando da cobertura da Operação para praticar ações de caráter estranho e ilegal. Se isto continuar assim, vai ser a desmoralização da Lava Jato. Por que? Uma ilegalidade mancha todo um trabalho sério. De ilegalidade em ilegalidade a Lava Jato pode deixar de ser totalmente desmoralizada. Isto pode até estar acontecendo, por infiltração, uma vez que se não se pode combater de frente a Operação então que se use dela para deturpá-la.

Deus me livre se isto se tornar uma prática comum, pois vai seguir pelo mesmo caminho da inquisição ou do fascismo. Hoje foi o Pastor Silas, amanhã pode ser qualquer pastor, bispo, padre, jornalista, enfim, a coisa virar uma Venezuela.