POR JOÃO CRUZUÉ
Cálculo atualizado em 16 de janeiro 2015.
TOMANDO POR BASE DADOS DO IBGE
De acordo com as séries históricas e a estimativa do IBGE para a população do Brasil em 2014, fizemos os cálculos da população evangélica para 31.12.2014.
Em 2010 a população evangélica do Brasil era de 22,16% e 42.275.437 crentes.
Metodologia: Embora a média aritmética da taxa de crescimento anual de 1960 a 2010 seja de 5,75%, para a projeção de 2014, por conservadorismo, utilizamos na PROJEÇÃO a mesma taxa anual (4,91%) do último Censo IBGE 2001-2010. O Cálculo (1,0491^4) deu 21,13%.
Assim sendo, a
população do Brasil estimada pelo IBGE em 31.12.2014 foi de
202.768.562 habitantes. Aplicando a projeção acumulada (21,13%) a população evangélica, então, é 51.208.237 crentes, representando
25,25% ou pouco mais de 1/4 da população Brasileira.
Se, eventualmente, o crescimento da população evangélica se desse pela média aritmética das taxas anuais (5,75%) o cálculo, então, chegaria a 26,07% ou 52.870.036 de crentes. Por isso, podemos afirmar que ela esteja entre 51.208.237 e 52.870.036, ou seja em torno de 52 milhões de evangélicos.
PESQUISAS DO INSTITUTO DATAFOLHA
Os católicos, segundo o
Datafolha, representavam 75% da população brasileira em 1994. Em 2007 eram 64%. No Censo IBGE de 2010 eram 62%. Em julho de 2013, época em que o Papa Francisco veio ao Brasil, uma pesquisa divulgada pelo Datafolha revelava que a população de católicos no brasil tinha caído para 57%. Analisando apenas a estatística dos números, podemos inferir que em 20 anos (1994-2014) a Igreja Católica deve perder cerca de 20 pontos percentuais, indicando uma queda de 26,67% no período.
Considerando que os dados do IBGE não são provenientes de contagens físicas de evangélicos, casa por casa, mas amostrados e projetados estatisticamente a nível estadual, podemos também compará-los com os de outro Instituto. Segundo o Datafolha, em 1994 a porcentagem de evangélicos no Brasil era de 14% (10 + 4). Em 2007 era de 22% (17 + 5). E em julho de 2013, para 28% (19 + 9). Dessa forma, podemos observar que os dados do Datafolha são de 3 a 4 pontos porcentuais maiores que os números do IBGE.
Fim.
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AVALIAÇÃO DOS FATOS
Comparando: No ano de 1994 os católicos eram 75% e os evangélicos 14%. Em 2007 os católicos eram 64% e os evangélicos subiram para 22%. Em julho de 2013, os católicos eram 57% e os evangélicos (DATAFOLHA) 28%. Ou seja, pelo DATAFOLHA, em 18 anos, enquanto o número de católicos caiu 24%, os evangélicos cresceram 100%.
Enquanto a Igreja Evangélica cresce por volta de 5% a cada ano, os católicos diminuem 1,2% no mesmo período. Em decorrência disso, e mantidas as mesmas taxas até 2025, católicos e evangélicos terão a mesma participação na população brasileira em termos de QUANTIDADE. Quanto à QUALIDADE do fiel tanto de uma igreja quanto de outra, aí são outros quinhentos, para uma abordagem qualitativa em outra matéria.
Nossas projeções para 2020, com base nas estatísticas dos censos do IBGE de 2000 e 2010, e da população do Brasil em 31.12.14 estimada pelo IBGE, são as seguintes:
População brasileira em 2020: 211.738.799 (+11% em 10 anos);
Católicos Romanos = 53%: 112.728.216 (-9,07% em 10 anos);
Evangélicos = 32,2%: 68.253.698 (+61,45% em 10 anos).
Uma das explicações para o firme crescimento no Brasil, pode ser constatada em qualquer cidade do Brasil: é a quantidade de denominações evangélicas que faz a diferença. Mais congregações traz mais evangelização e mais evangelização leva a mais salvação. E isto não se restringe apenas à evangelização pessoal ou coletiva, acontece a mesma coisa no rádio e na TV. Esta descentralização e aparente divisão do corpo de Cristo, na verdade, pode ser analisada de outro modo: o Reino de Deus cresce no plano espiritual. Parafraseando o apóstolo Paulo: uns pregam pelo Espírito, outros pelo dinheiro, outros pelo poder, por divisão, por "n" razões. Cada um receberá de Deus o seu salário, no entanto é a Palavra de Deus que salva. Neste ponto, quanto mais pessoas pregando e abrindo templos evangélicos, mais cresce nominalmente e espiritualmente o Reino de Deus. A descentralização e democratização dos evangélicos leva vantagem sobre a metodologia de evangelização da Igreja Católica. E este fenômeno não acontece apenas no Brasil, é possível dizer que ocorre com vigor em toda América Latina.
Considerações finais: Nossa pesquisa foi conservadora, baseada em dados de Institutos certificados. Não trabalhamos com chutômetro.Se você gostou, ou queira discutir algum ponto, por favor, escreva para mim: cruzue@gmail.com.
Para usar os dados de minha projeção, solicite a autorização por e-mail.