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sábado, março 02, 2019

Meninas vestem rosa - Damares Alves - Meninos vestem azul


Por João Cruzué

Não importa o que a Ministra Damares Alves fale: a cultura sinistra sempre vai odiá-la. Políticos, jornalistas, comunistas, petistas e desavisados. Em uma imagem, vejo uma multidão de "Caco Antibes" seguindo atrás dela, gritando aquela frase asquerosa "CALA BOCA! DAMARES".


Meninas vestem rosa 
Red Carpet 2019

Meninos vestem azul
Red Carpet 2019

Por que meninos vestem azul e meninas vestem rosa? Não sei o contexto da frase da Ministra, mas acho que a moda é, antes de tudo, prática. 

Assim como não posso mudar o resultado de 2 + 2 mesmo que proteste, deve ser muito cansativo ficar respondendo se o bebê é menino ou menina quando seu macacãozinho é branco.
Já os crentes, são 30% da população brasileira, então, o tempo de papéis sociais secundários passou. Hoje, evangélicos estão  participando de todos os tecidos sociais, inclusive no cargo. Se democracia de verdade tem alternância de poder, e se todos são iguais perante a Lei, chegou a vez da Pastora Doutora Damares Alves.  

Esquisito seria, se toda sociedade a estivesse aplaudindo aplaudindo a Ministra.

Para quem discorda da frase da Ministra "meninos vestem azul e meninas vestem rosa", tenho boa sugestão:   pague o Datafolha para fazer estatística sobre a cor dos macacões de recém-nascidos.











domingo, agosto 20, 2017

POPULAÇÃO EVANGÉLICA NO BRASIL PROJEÇÃO PARA 2020

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POR: JOÃO CRUZUÉ



Quero presentear amigos, irmãos e pesquisadores com mais este trabalho de pesquisa sobre dados estatísticos de religião no Brasil. Para quem ainda não sabe, não temos uma fonte de pesquisa que bata à porta de cada família brasileira e pergunte qual a religião que professa. Tantos os dados do IBGE como os dos maiores institutos de pesquisa (Datafolha e Ibope) tabulam dados por amostragem. Tendo feito esta consideração, segue minha projeção com base em duas fontes.


1) Projeções da população evangélica para  2020, usando dados estatísticos do IBGE:




Notas explicativas:  1) AH, significa "Análise Horizontal"; 2) AV, quer dizer "Análise Vertical" 




Como metodologia da projeção, usei os seguintes critérios:


1) Para  encontrar a população Evangélica, apliquei a mesma variação entre os Censos de 2000 e 2010, sobre os dados populacionais de 2010 para projetá-los para 2020, ou seja o mesmo crescimento de 61,45% em 10 anos ou 4,9% por ano.


2) Quanto à variação de crescimento ou redução da quantidade de fiéis de cada Igreja, é algo mais complexo. Apenas utilizei o mesmo desempenho da primeira década para sugerir que, se tudo permanecer igual, o resultado poderia ser igual. 

Observações importantes: O IBGE não preparou questionários, no Censo de 2010, com os nomes das Igrejas Internacional da Graça de Deus, nem com o da Igreja Mundial do Poder de Deus. Acho que deveriam, mas não o fizeram. Também não fez separação entre Igrejas Pentecostais e Neopentecostais. Por outro lado, nem todos os países do mundo publicam estatísticas oficiais sobre religião. Neste ponto, aprecio o esforço do IBGE.


2) Projeções estatísticas com base em pesquisas publicadas pelo o Instituto DATAFOLHA em 28 de dezembro de 2016: 




a) Série Históricas de 1994 a 2015:




a) Em seguida, ainda pelo DATAFOLHA, seguem as estimativas de fiéis por Igreja Evangélica e nossa projeção para 2020.




Quero acrescentar que não adicionei incremento de eventual crescimento a partir de 2015. Mantive a mesma relação dos 30% sobre a população em 2020.

Conclusão: Comparando a projeção 2020 com base em dados do IBGE (32,18%) com a projeção com dados de 2015 do Instituto DATAFOLHA, é possível estimar que no final do ano de 2020 a população evangélica esteja em um intervalo de 32 a 35%.


P.s: como este post me custou mais de 6 horas ininterruptas de trabalho, por favor, se precisar de usar meus dados, solicite autorização por e-mail (cruzue@gmail.com). Certamente vou atender.


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sábado, dezembro 24, 2016

O Brasil a cada ano menos católico

Papa Francisco
João Cruzué
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Em pesquisa divulgada recentemente, o Instituto Datafolha revela que a Igreja Católica caiu 25 pontos percentuais nos últimos 22 anos. Se em 1994, cerca de 75% dos brasileiros pesquisados se declaravam católicos, agora em dezembro/2016,  só  50% responderam positivamente.

O que mais surpreendeu na pesquisa, foi a queda nos últimos dois anos: Em outubro/2014, 60% dos brasileiros se declaravam católicos, hoje (nov/16), eles representam 50%. Não sou eu, mas o Instituto de pesquisa quem diz que,  neste breve espaço de tempo, houve uma fuga de  20 milhões de fiéis da ICR.

Por outro lado, em 1994 os pentecostais, que representavam 10% da população brasileira, em dezembro de 2016 já são 22%. Os evangélicos tradicionais (batistas, presbiterianos, metodistas), que eram 4% em agosto/1994, hoje representam 7%.  

Os Adventistas e Testemunhas de Jeová, que também se declaram cristãos, mas estão agrupados no segmento Outras Religiões ,não estão somados nos 29% (22% + 7%), por isso o cálculo pode ultrapassar os 30%.

Os que se declararam kardecistas, em 1994 eram 4%. Agora, na pesquisa do Datafolha de nov/16, são 2%,

Os que se declaravam sem religião, eram 5% dos entrevistados em agosto de 1994. Agora, em novembro de 2016, são 14%. Segundo o professor de Sociologia da USP, Reginaldo Prandi, isto não quer dizer que essas pessoas perderam suas crenças. Segundo ele, é comum hoje as pessoas não se prenderem a uma única instituição religiosa.

A pesquisa do Datafolha ouviu 2.828 brasileiros de 16 anos para cima, selecionados por sorteio aleatório em amostragem científica, representativa da população brasileira.

De minha parte, as estimativas que fiz recentemente com base em dados do IBGE, e publicadas no Blog Olhar Cristão, apontam para uma representação de 30% dos evangélicos em nosso país. Se comparadas com os dados do Datafolha, posso dizer que não há divergências.




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PENTECOSTAIS




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EVANGÉLICOS TRADICIONAIS






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NÃO TÊM RELIGIÃO







quinta-feira, janeiro 07, 2016

Mapa Religioso 2016 e 2020 projeção católicos x evangélicos


Por: João Cruzué/Blog Olhar Cristão


Dados estatísticos do IBGE combinados com cálculos de projeções da população católica e evangélica para 2016 e 2020 de autoria de João Cruzué, para o Blog Olhar Cristão, em 7.1.2016.


Complementando o trabalho do post anterior,  apresento aqui as projeções do mapa religioso do Brasil com foco nas duas  principais correntes religiosas. Considerações técnicas:

Os dados da população brasileira de 1970 a 2020 vieram dos Censos do  IBGE, [1970-2000], da tabela 1.4.2 [2010] e das projeções da população até 2060 revisadas pelo IBGE em [2013].

Os dados das populações católica e evangélica de 1970 a 2010 vieram dos Mapas Religiosos de 1970-2010, publicados pelo IBGE - [1970-2000 -] e tabela 1.4.2 [2010].

Antes de concluir, com prudência quero opinar que dados quantitativos de crescimento desta ou daquela religião não significam que houve o equivalente crescimento qualitativo na moral e no caráter de seus fiéis - o que seria muito desejável.

As projeções das populações católica e evangélica para 2016 e 2020, vieram de meu trabalho de cálculo com estatísticas. Para o cálculo da projeção dos evangélicos utilizei a taxa de crescimento anual (média) de 1991-2010 - 6,32%. Para as projeções de taxa de queda anual da população católica de 2016 e 2020, repeti a mesma taxa obtida no Censo IBGE 2010 de -12,6%, calculando 6 anos para 2016 e 10 anos para 2020.

É importante, também, esclarecer que o IBGE não realiza uma contagem sistemática, domicílio por domicílio, os fiéis desta ou daquela religião. Ele trabalha com questionários diferentes, sendo que no aspecto religioso é feito um cálculo estatístico sobre amostras coletadas. Dessa forma, as populações informadas nos mapas do IBGE e  de outros Institutos de pesquisa são dados estatísticos e não contagens exatas.

Tendo feito estas considerações para justificar minhas projeções conservadoras, uma vez que Institutos de Pesquisa [1] já informavam números semelhantes ao desta tabela há alguns anos, deixo à disposição dos leitores e pesquisadores os dados do meu trabalho que tem como propósito divulgar a informação da maneira mais científica possível.

Assim, de acordo com os dados da minha tabela, é possível que no Censo IBGE 2020 a população evangélica represente 36,8% da população brasileira, enquanto que o número dos católicos decresça  de 12,6% no mesmo período. Dessa forma, em 2020 católicos ainda estariam em vantagem, todavia, neste ritmo, possivelmente antes de 2030, o número de pessoas que vão se declarar evangélicas no Brasil será maior que o de católicas.


Convite à interação: comente, critique, corrija, opine. Sua participação é muito importante para o desenvolvimento desta fonte de informação.

cruzue@gmail.com






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sábado, janeiro 17, 2015

População Evangélica do Brasil atinge 25,25% em 31.12.2014


POR JOÃO CRUZUÉ

Cálculo atualizado em 16 de janeiro 2015.


TOMANDO POR BASE DADOS DO IBGE
De acordo com as séries históricas e a estimativa do IBGE para a população do Brasil em 2014, fizemos os cálculos da população evangélica para 31.12.2014.

Em 2010 a população evangélica do Brasil era de 22,16% e 42.275.437 crentes.  

Metodologia: Embora a média aritmética da taxa de crescimento anual de 1960 a 2010 seja de 5,75%, para a projeção de 2014, por conservadorismo, utilizamos na PROJEÇÃO a mesma taxa anual (4,91%) do último Censo IBGE 2001-2010. O Cálculo (1,0491^4) deu 21,13%.

Assim sendo, a população do Brasil estimada pelo IBGE em 31.12.2014 foi de 202.768.562 habitantes. Aplicando a projeção acumulada (21,13%)  a população evangélica, então, é 51.208.237 crentes, representando 25,25% ou pouco mais de 1/4 da população Brasileira.

Se, eventualmente, o crescimento da população evangélica se desse pela média aritmética das taxas anuais (5,75%) o cálculo, então, chegaria a 26,07% ou 52.870.036 de crentes. Por isso, podemos afirmar que ela esteja entre 51.208.237 e 52.870.036, ou seja em torno de 52 milhões de evangélicos.




 PESQUISAS DO  INSTITUTO DATAFOLHA

Os católicos, segundo o Datafolha,  representavam 75% da população brasileira em 1994.  Em 2007 eram 64%. No Censo IBGE de 2010 eram 62%. Em julho de 2013, época em que o Papa Francisco veio ao Brasil, uma pesquisa divulgada pelo  Datafolha revelava que a  população de católicos no brasil tinha caído para 57%. Analisando apenas a estatística dos números, podemos inferir que em 20 anos (1994-2014) a Igreja Católica deve perder cerca de 20 pontos percentuais, indicando uma queda de 26,67% no período.

Considerando que os dados do IBGE não são provenientes de contagens físicas de evangélicos, casa por casa, mas amostrados e projetados estatisticamente a nível estadual, podemos também compará-los com os de outro Instituto.  Segundo o Datafolha, em 1994 a porcentagem de evangélicos no Brasil era de 14% (10 + 4). Em 2007  era de 22% (17 + 5). E em julho de 2013, para 28% (19 + 9). Dessa forma, podemos observar que os dados do Datafolha são de 3 a 4 pontos porcentuais maiores que os números do IBGE.

Fim.

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AVALIAÇÃO DOS FATOS

Comparando:  No ano de 1994 os católicos eram 75% e  os evangélicos 14%. Em 2007 os católicos eram 64% e os evangélicos subiram para 22%. Em julho de 2013, os católicos eram 57% e os evangélicos (DATAFOLHA) 28%. Ou seja, pelo DATAFOLHA, em 18 anos,  enquanto o número de católicos caiu  24%, os evangélicos cresceram  100%.

Enquanto a Igreja Evangélica cresce por volta de 5% a cada ano, os católicos diminuem 1,2% no mesmo período. Em decorrência disso, e mantidas as mesmas taxas até 2025, católicos e evangélicos terão a mesma participação na população brasileira em termos de QUANTIDADE. Quanto à QUALIDADE do fiel tanto de uma igreja quanto de outra, aí são outros quinhentos, para uma abordagem qualitativa em outra matéria.

Nossas projeções para 2020, com base nas estatísticas dos censos do IBGE de 2000 e 2010, e da população do Brasil em 31.12.14 estimada pelo IBGE, são as seguintes:

População brasileira em 2020: 211.738.799 (+11% em 10 anos);
Católicos Romanos  = 53%: 112.728.216  (-9,07% em 10 anos);
Evangélicos = 32,2%: 68.253.698 (+61,45% em 10 anos).

Uma das explicações para o firme crescimento no Brasil, pode ser constatada em qualquer cidade do Brasil: é a quantidade de denominações evangélicas que faz a diferença. Mais congregações traz mais evangelização e mais evangelização leva a mais salvação. E isto não se restringe apenas à evangelização pessoal ou coletiva, acontece a mesma coisa no rádio e na TV. Esta descentralização e aparente divisão do corpo de Cristo, na verdade, pode ser analisada de outro modo: o Reino de Deus cresce no plano espiritual. Parafraseando o apóstolo Paulo: uns pregam pelo Espírito, outros pelo dinheiro, outros pelo poder, por divisão, por "n" razões. Cada um receberá de Deus o seu salário, no entanto é a Palavra de Deus que salva. Neste ponto, quanto mais pessoas pregando e abrindo templos evangélicos, mais cresce nominalmente e espiritualmente o Reino de Deus. A descentralização e democratização dos evangélicos leva vantagem sobre a metodologia de evangelização da Igreja Católica. E este fenômeno não acontece apenas no Brasil, é possível dizer que ocorre com vigor em toda América Latina.

Considerações finais: Nossa pesquisa foi conservadora, baseada em dados de Institutos certificados. Não trabalhamos com chutômetro.Se você gostou, ou queira discutir algum ponto, por favor, escreva para mim: cruzue@gmail.com.

Para usar os dados de minha projeção, solicite a  autorização por e-mail.









segunda-feira, outubro 06, 2014

Leitura da votação de Marina Silva em 2014


Por João Cruzué

No primeiro turno das eleições de 2010, Marina Silva conquistou 19.636.359 votos, representando 19,33% dos sufrágios para o cargo de Presidente [1].  Na eleição presidencial de 2014 sua performance [2] alcançou 21,32% com cerca de 21.173.000 votos, ficando na terceira posição.  Em cima destes números vai ser feita nossa análise.

Em primeiro lugar não houve queda no potencial de conquista de votos da Senadora Marina Silva. Ele se manteve intacto e até cresceu um  pouco. As circunstâncias partidárias também foram idênticas: tanto no PV quando no PSB, Marina estava na "garupa" e não governava as rédeas. Neste sentido, sem uma estrutura partidária forte, é muito difícil ganhar uma eleição no Brasil. Somente Collor conseguiu isto, quando ocorreu o primeiro pleito democrático para Presidente.

A votação da Senadora poderia ser maior, se ela tivesse um pouco mais de experiência em eleições majoritárias, em que os apoios dados não podem ser recusados. Receber apoio, não significa, necessariamente, atender a pleitos patrimonialistas. Marina recusou-se a subir no mesmo palanque de Geraldo Alckmin e de outros candidatos de outros partidos. 

No começo do mês de setembro, um dos coordenadores da campanha do ex-governador Aécio Neves sugeri que se jogasse a toalha em favor de Marina, mas Aécio permaneceu convicto, deu-se muito bem no último debate (na Rede Globo) e conquistou muitos votos que eram da candidata.

Lula perdeu três  eleições para presidente: 1990, 1994 e 1998, para ganhar sua primeira, em 2002. Neste sentido, com uma estrutura partidária forte, a Senadora Marina Silva ainda é um nome muito forte para os próximos oito anos. Neste tempo poderá desenhar um sólido programa de governo sem os vacilos apresentados agora.

Quem na verdade perderam feio nestas eleições foram os institutos de pesquisa. "Nunca na história deste país" houve coisas tão inexplicáveis... Com a palavra o IBOPE  e o DATAFOLHA.







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