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sábado, dezembro 24, 2016

O Brasil na hora da decisão

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O Brasil é do Senhor Jesus Cristo
João Cruzué
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Está bem claro que o Brasil chegou a uma encruzilhada e precisa tomar uma decisão. Como cristão que sou, percebo que a única arma eficiente de que posso dispor nestes momentos tenebrosos é a oração. Como pentecostal, vejo que o mundo das trevas manipula homens e instituições para que tudo fique pior a cada dia. Por outro lado, Jesus não deixou de ser o SENHOR, por isso, tenho uma visão otimista de futuro.

Quando falo de Brasil,  me reviro ao Congresso, Igrejas, enfim, autoridades políticas, civis, militares e autoridades religiosas. Na minha cosmovisão, o mundo espiritual governa o mundo físico e toma decisões que afetam a vida de cada um de nós nesta terra.

O que temos visto todo dia nos noticiários da TV e nos maiores jornais e revistas são consequências de um processo de transparência, onde o que estava envolvo na penumbra das gavetas foi escancarado à luz do sol. Por exemplo, uma só empresa, a Odebrecht  corrompeu e pagou subornos para mais de uma dezena de países na América Latina e na África. A facilidade com que que fazia negócios comprando a consciência das pessoas com dinheiro era é é assombrosa.

Não tenho outra explicação, a não ser resposta de oração, contra tuto e contra todos a Operação Lava Jato vem jogando luz nos fatos e corruptos na cadeia: governadores, senadores, deputados, prefeitos, ministros e muitos empresários. Vejo como bons olhos estes fatos, pois trata-se de um processo de limpeza que começou pequeno, cresceu e  por mais que tentassem, ele não foi apagado.

Como a corrução é uma característica da sociedade brasileira, somente Deus tem o poder de mudar esta cultura da miséria. O Brasil é um país rico, mas possui um povo que nunca se instrui, para trazer a prosperidade para cada família. A Bíblia registra que o "Temor de Deus é o princípio da sabedoria".

Minha maior decepção fica por conta dos fariseus de nossa época. Falo dos líderes religiosos que têm por deus as riquezas materiais e a prata e o ouro no lugar do Espírito Santo. Na visão deles, mais dinheiro são mais almas evangelizadas. Será?

Em Mateus 24:12, Jesus disse: "E por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará" Esta iniquidade não é política, senão, religiosa. Em um primeiro momento, o dinheiro pode encher os tempos pentecostais e neo-pentecostais de adeptos. A medida que o tempo passa, a decepção e frustração começa a se multiplicar diante da safadeza e da ganância.

Estamos começando um nova época em que os "sem igrejas", os evangélicos não praticantes vão robustecer as estatísticas do IBGE. Por outro lado, o Evangelho verdadeiro vai voltar a ser pregado nas ruas, nas comunidades e nas casas. Era assim que acontecia nos tempos dos fariseus antigos, quando Jesus ensinava, pregava e curava nas ruas e nas casas.

A recessão e o desemprego atual, estão esvaziando os bolsos e os templos dos Anás e Caifás modernos. Muitos deles vão quebrar, pois não terão mais como tomar dinheiro de bolsos vazios. 

É a mão de Deus operando no mundo religioso, empresarial e político. Se estes acontecimentos perdurarem por mais dois anos neste país, ainda vamos conhecer mais escândalos e mais corruptos. Se é Deus o iniciador desta obra, nenhum pastor corrupto vai ficar escondido debaixo da cama. 

Um político corrupto cuida dos interesses de quem o comprou, e não se preocupa com o seu dever de servir ao povo que o elegeu. Mas, um religioso corrupto, é muito mais culpado diante de Deus. Por causa da hipocrisia, o pastor, o bispo, o apóstolo, o padre, etc, enfraquece a fé dos crentes. A causa do esfriamento do amor destes, é ganância e os escândalos daqueles.

Contra a corrupção e a hipocrisia, a única arma que move a mão de Deus é a oração. Eu estou orando, e peço que você também continue orando para que Deus tenha misericórdia desta nação e coloque na cadeia os safados, os corruptos e os hipócritas, todos eles,  filhos do diabo.

Amém.










sábado, março 24, 2012

Autotítulos da presunção evangélica

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COMO AS COISAS ESTÃO MUDANDO...

João Cruzué 

Quando aceitei Jesus, há trinta e poucos anos, passei por perseguições e presenciei pedras e tijolos "caindo" sobre o telhado da Igreja pentecostal. Uma vez quase perdi um emprego, quando recusei comprar os cigarros do patrão, enfim, para ser crente, tinha que pagar um preço alto.  Não que tenha saudades do passado, pois, sou perfeitamente consciente de que a falta de equilíbrio já vem acontecendo desde os tempos do Antigo Testamento. Aborrecido e estupefado, sim, com os títulos cada vez mais inusitados que aparecem.

A sociedade olhava-nos, preconceituosa, com uma lupa e fazia questão de conferir se havia mesmo santidade. E havia. Os pastores eram homens reservados e dedicados à oração e jejum! Um pouco duros talvez, mas conservadores e conscientes do perigo da presunção. Todavia, quando analiso hoje o que se passa Igreja Evangélica não tradicional, fico estupefado. 

O título de Pastor cai bem; desde que a pessoa seja pastor de fato. Há uma multidão de homens por aí aceitando esse título ou se autoentitulando pastores sem nunca ter pastoreado uma pequena congregação.  Pastores de "faz-de-contas": Não foram separados, nem consagrados, nem possuem ministério algum, apesar de um diploma de meio metro quadrado, na parede da sala. 

Um pronome de tratamento nunca fará de um crente um pastor, e aceitar uma adulação para massagear o ego, das duas uma: Ou é muita ingenuidade ou falha de caráter, mesmo.

Mas os tratamentos evoluiram. Apareceu recentemente o Bispo; nome meio pomposo, mas ainda sim discreto. Depois vieram, apóstolo, bispa, e até apóstola! Se falta de bom senso e semancol de um lado, sobra ganância e avareza de outro.   Há poucos anos um desses apóstolos investia não em oração e missões, mas em um haras de cavalos. Recentemente, um outro apóstolo comprou uma senhora fazenda de porteira fechada com quase 5.000 cabeças de gado. Estranho, este gosto apóstólico pela pecuária!

Sei que isso não é invenção brasileira. Veio de fora. Mas como soa ridículo alguns títulos, ou melhor, "autotítulos". Temo, todavia, que isto não pare por aí. Não me assustaria se, dia desses, ouvisse  no meio evangélico, onde congrego, coisas como: Arcebispo, cardeal, papa ou imperador! Quem sabe coisas ainda mais pomposas: Anjo, arcanjo, querubim ou serafim. E para esculhambar de uma vez: Por que não primeira-ministra, rainha, faraó ou césar?

Eu devia ter ficado calado, mas não consegui. Para curar esses desvarios, Jesus, certa vez, deu uma receita infalível: Nascer de novo!







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