quinta-feira, dezembro 18, 2025

O Alto Custo de Estar Perdido


O Que Podemos Fazer a Respeito


Sunset

Por Alan R. Johnson


Embora meditar sobre o juízo eterno seja algo doloroso, a Igreja não pode descartar essa verdade por causa do desconforto que provoca, nem porque os não cristãos zombam dessas ideias. A nossa resposta ao desafio de alcançar os perdidos precisa começar agora.

“Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido” (Lucas 19:10).

“Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores…” (1 Timóteo 1:15).

 

Estávamos sentados em um pátio, junto ao muro externo de um templo famoso. Eu estava com amigos que me convidaram para participar de uma pesquisa sobre um dos povos menos alcançados do mundo. Diante de mim, havia de 200 a 300 idosos, conversando animadamente. Atrás de nós, erguia-se um santuário. Aprendemos que aquelas pessoas passavam um mês inteiro na capital realizando rituais religiosos antes de retornarem às suas aldeias.

Foi um momento profundamente comovente para todos nós, quando a realidade nos atingiu com força avassaladora: todos aqueles idosos estavam fora do alcance de qualquer testemunho cristão. Já próximos do fim de suas vidas, pertencentes a um povo com um dos menores acessos ao evangelho no mundo, eles encaravam a eternidade sem nenhum conhecimento da mensagem salvadora de Jesus.

Passei quase 28 anos vivendo entre um povo budista, cuja população conta com apenas 0,3% de cristãos protestantes, de qualquer vertente. Ao meu redor há milhões de pessoas que jamais conheceram um cristão ou ouviram uma apresentação relevante do evangelho. O isolamento em relação à mensagem cristã não é, para mim, um conceito acadêmico distante. A condição espiritual perdida da humanidade me angustia profundamente. Há dias em que esse peso parece insuportável.

Ao nos afastarmos daquele pátio, meus olhos se encheram de lágrimas e meu coração foi tomado por um profundo clamor em oração. No mundo de hoje, falar que pessoas estão perdidas e separadas de Deus é algo impopular, especialmente no Ocidente. Aqueles que afirmam que todos os caminhos levam a Deus considerariam equivocada a minha dor por essas pessoas. Contudo, as Escrituras respondem às objeções e às perguntas tanto de cristãos quanto de não cristãos. Precisamos voltar à Bíblia para compreender o que significa estar perdido e como devemos responder a um mundo perdido.



O Alto Custo de Estar Perdido

Quando Jesus definiu Sua missão dizendo que veio “buscar e salvar o que se havia perdido”, Ele resumiu Sua obra em verdades centrais da fé bíblica. A Bíblia ensina que Deus criou o ser humano à Sua imagem para viver em comunhão com Ele. A rebelião humana rompeu esse relacionamento. Aos olhos de Deus, estamos perdidos. Desviamo-nos do propósito para o qual fomos criados — experimentar comunhão com Ele — e do destino para o qual fomos chamados — viver em Sua presença como Seu povo. Como essa condição espiritual resultou de uma escolha livre, tornamo-nos responsáveis diante de Deus pelo pecado e pela rebelião. Estar perdido significa também necessitar de salvação do juízo.

A visão bíblica da humanidade como perdida, separada de Deus e necessitada de salvação e livramento do juízo está no coração do plano redentor de Deus. Essa é também a base para compreender toda a Escritura. O teólogo Christopher Wright afirma: “Toda a Bíblia pode ser apresentada como uma resposta muito longa a uma pergunta muito simples: O que Deus pode fazer a respeito do pecado e da rebelião da raça humana?”.

O livro de Gênesis não apenas narra como a humanidade se perdeu, mas também revela o alto custo dessa queda. Quando Adão e Eva desobedeceram a Deus, houve consequências temporais e espirituais. Em Gênesis 3, a queda despedaça todas as dimensões da vida humana — espiritualmente, no relacionamento com Deus; socialmente, nos relacionamentos humanos; e ambientalmente, na relação com a criação.

Wright observa que Gênesis 3 a 11 revela tanto a estrutura básica do projeto criador de Deus quanto os elementos de Sua graça. Contudo, “em outro nível, tudo está tragicamente à deriva em relação à bondade original do propósito de Deus. A terra está sob a sentença da maldição por causa do pecado humano. Os seres humanos continuam ampliando o catálogo do mal ao longo das gerações — ciúme, ira, assassinato, vingança, violência, corrupção, embriaguez, desordem sexual, arrogância”.

Os problemas que vemos nos primeiros capítulos de Gênesis e também em nossas sociedades hoje são sintomas de um relacionamento quebrado com Deus. Estar espiritualmente perdido traz consequências terríveis para a qualidade da vida humana. Paulo afirma que as experiências humanas presentes revelam a ira de Deus (Romanos 1:18) e que as pessoas colhem, nesta vida, os frutos de suas escolhas (Romanos 1:24–32).

Ainda que o juízo e os efeitos do pecado nesta vida sejam temporais, eles apontam para consequências espirituais ainda mais sérias. No Éden, Deus advertiu Adão e Eva de que a consequência da desobediência seria a morte (Gênesis 2:17). À medida que avançamos nas Escrituras, o Espírito Santo revela progressivamente mais sobre a morte espiritual e o Dia do Juízo pelos pecados. A esperança dos justos e o destino dos ímpios começam a tomar forma no Antigo Testamento. No Novo Testamento, surge a expectativa de um dia vindouro de ira, já anunciada pela pregação de João Batista (Mateus 3:7).

É, porém, nas palavras do próprio Jesus que encontramos o ensino mais explícito sobre o Juízo Final. Utilizando diversas imagens, Ele fala do inferno e do juízo como realidades terríveis.

O restante do Novo Testamento mantém essa mesma compreensão. Por causa da natureza caída da humanidade, somos, por natureza, filhos da ira (Efésios 2:3). Há um tempo futuro de ira (Romanos 5:9; 1 Tessalonicenses 1:10). O salário do pecado é a morte (Romanos 6:23). Aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois disso o juízo (Hebreus 9:27). Há um Dia de Juízo e de destruição dos ímpios (2 Pedro 2:9). O livro do Apocalipse revela o grande Trono Branco, onde serão julgados aqueles que rejeitam a Cristo (Apocalipse 20:11–15).

Intérpretes pentecostais sinceros, que levam a Bíblia a sério, lutam para compreender plenamente esses textos que falam do inferno. Essas verdades ultrapassam nossa experiência humana. Diante das realidades eternas, a linguagem humana falha, e alcançamos os limites do nosso entendimento. As imagens — muitas delas ditas pelo próprio Jesus — são intensas: fornalha ardente, fogo que nunca se apaga, o verme que não morre, trevas, choro e ranger de dentes, fogo eterno preparado para o diabo e seus anjos, punição eterna, lago de fogo e separação da presença do Senhor. Embora haja divergências entre estudiosos quanto a detalhes, há um consenso de que o inferno é um lugar de sofrimento indescritível, e que a Bíblia se preocupa mais em destacar a seriedade do juízo vindouro do que em explicar sua natureza exata.

A condição perdida do ser humano e o juízo que se aproxima são verdades bíblicas desconfortáveis e cheias de questionamentos. Os não cristãos zombam dessas ideias, e muitos cristãos têm ignorado cada vez mais o ensino bíblico sobre céu e inferno. Segundo uma pesquisa de 2007, apenas 11% dos cristãos americanos acreditam que exista uma única religião verdadeira. Isso significa que muitos que se identificam como cristãos pentecostais já não creem que Deus julgará aqueles que rejeitam o evangelho, pois consideram que existam vários caminhos eficazes para Deus.

A ideia de que as pessoas estão espiritualmente perdidas e debaixo do juízo divino ofende os não cristãos, que usam esse ensino para atacar o caráter de Deus, chamando-O de cruel por punir eternamente os pecadores.

Diante desse cenário, a Igreja precisa se aprofundar nas Escrituras e articular com clareza a fé bíblica. Necessitamos da direção do Espírito Santo e de grande sabedoria para dialogar com os incrédulos.

Embora seja doloroso refletir sobre o juízo eterno, não podemos abandonar essa verdade por causa do desconforto. Negligenciá-la esvazia tudo o que a Bíblia ensina sobre Deus, o pecado e a obra de Cristo na cruz. Precisamos lembrar que, ao mesmo tempo em que a Bíblia é clara sobre o juízo, ela também é clara sobre a liberdade humana e sobre o quanto Deus fez para nos oferecer salvação. Jesus veio aos seus, mas os seus não o receberam (João 1:11). A luz veio ao mundo, mas os homens amaram mais as trevas do que a luz (João 3:19). Paulo declara que os homens suprimem a verdade pela injustiça e são indesculpáveis por rejeitarem o conhecimento de Deus revelado na criação (Romanos 1:18–20). O Apocalipse mostra que, mesmo em meio a juízos terríveis, muitos não se arrependerão das obras de suas mãos (Apocalipse 9:20).

Um estudioso afirma que o inferno demonstra o quanto Deus valoriza a liberdade humana: Ele não forçará ninguém a passar a eternidade em Sua presença contra a própria vontade. Ainda assim, a Bíblia é um livro de esperança, anunciando uma salvação rica e abundante oferecida a todos. A nossa resposta aos perdidos deve refletir a resposta de Deus.


O Que Podemos Fazer Pelos Perdidos Hoje?

Para aqueles que creem no ensino bíblico sobre a humanidade perdida, a tarefa pode parecer esmagadora. Mas os mesmos textos que falam de juízo também proclamam que Deus abriu um caminho de salvação. O pecador pode ser reconciliado com o Deus vivo.

A Bíblia é, acima de tudo, boas-novas. Ela anuncia que um dia Deus restaurará todas as coisas (Efésios 1:10). Jesus deu Sua vida em resgate por muitos (Marcos 10:45). Ele nos chama para participar de Sua missão de buscar e salvar os perdidos. O Pai não quer que ninguém se perca (Mateus 18:14), e há grande alegria no céu por um pecador que se arrepende (Lucas 15:7,10). Pela cruz, Jesus nos livra da ira vindoura (Romanos 5:9). Cristo veio ao mundo para salvar pecadores (1 Timóteo 1:15). Ele destruiu a morte e trouxe à luz a vida e a imortalidade pelo evangelho (2 Timóteo 1:10).

A condição perdida do mundo não deve nos paralisar, mas nos impulsionar. Esse é o coração das missões pentecostais desde Atos 1:8: poder do Espírito Santo para testemunhar até os confins da terra.

Este é o tempo em que vivemos. Deus nos chamou — individualmente e como movimento — para participar de Sua missão. Para isso, precisamos de uma renovada visão bíblica dos perdidos e de um peso sobrenatural do Espírito Santo.


Os Perdidos e a Necessidade da Obra do Espírito

Em Gênesis 3:9, Deus chama Adão: “Onde estás?”.

Essas palavras revelam o coração buscador de Deus. Somente o Espírito Santo pode gerar em nós esse mesmo amor e essa mesma urgência pelos perdidos. Cuidar do destino eterno das pessoas não é natural; é uma obra do Espírito em nossos corações.

Se voltarmos à simplicidade do Pentecostes — oração, poder e testemunho — seremos renovados. Não por força humana, mas pelo quebrantamento diante de Deus. Precisamos cair de joelhos, reconhecer nossa insuficiência e clamar por misericórdia, poder e estratégias divinas.

Se para aqueles idosos no pátio talvez fosse tarde demais, ainda há esperança para multidões, desde a sua cidade até os confins da terra. Elas precisam ouvir o convite amoroso da salvação em Cristo. Precisam voltar para a casa do Pai e não estar mais perdidas.


SP-18/12/2025.






quarta-feira, dezembro 17, 2025

O Massacre de Judeus durante celebração do Hanukkah em Bondi Beach

 

Bondi Pavilion

Joao Cruzué

O que deveria ser uma tarde de celebração religiosa à beira-mar transformou-se, em poucos minutos, em um dos mais mais sombrios acontecimentos da história recente da Austrália. No domingo passado, dia 14 de dezembro de 2025, um evento público de Hanukkah, que reunia famílias, idosos e crianças em Bondi Beach, foi interrompido por um ataque armado que espalhou pânico, correria e mortes em um dos pontos turísticos mais conhecidos de Sydney. A escolha do local e do público não deixou dúvidas às autoridades: tratava-se de um ataque direcionado à comunidade judaica, rapidamente classificado como terrorismo de motivação antissemita.

A palavra  Hanukkah deriva do verbo hebraico חנך (ḥanákh), que significa dedicar, inaugurar ou consagrar. Historicamente, o termo refere-se à rededicação do Templo de Jerusalém após sua profanação no século II a.C., durante o domínio de Antíoco IV Epifânio. Por isso, embora seja popularmente chamada de “Festa das Luzes”, essa é uma designação simbólica e posterior. O sentido literal e original de Hanukkah está ligado à restauração do culto, da fé e da identidade religiosa judaica, e não apenas ao milagre da luz.

O Hanukkah é uma das celebrações mais significativas do calendário judaico. Com duração de oito dias, a festividade relembra a resistência do povo judeu contra a opressão religiosa e cultural e o chamado milagre do azeite, quando uma pequena quantidade de óleo, suficiente para apenas um dia, manteve acesa a chama do Templo de Jerusalém por oito dias consecutivos. 

É uma celebração associada à liberdade religiosa, perseverança, identidade e esperança, marcada pelo acendimento progressivo da menorá, cânticos, refeições comunitárias e encontros familiares — exatamente o espírito que motivou a reunião pacífica realizada à beira da praia.

Essa memória remonta ao século II a.C., período em que a Judeia estava sob o domínio do Império Selêucida. O rei Antíoco IV Epifânio impôs uma política agressiva de helenização forçada, proibindo práticas centrais do judaísmo, como a circuncisão, a observância do sábado e o estudo da Torá. O Templo de Jerusalém foi profanado, sacrifícios pagãos foram impostos e a fé judaica passou a ser criminalizada. Foi nesse contexto de perseguição sistemática que eclodiu a Revolta dos Macabeus, um levante não apenas militar, mas espiritual, cujo êxito passou a simbolizar a resistência contra a supressão da liberdade religiosa — núcleo histórico e teológico do Hanukkah.

Retornando ao assunto principal, segundo a polícia de Nova Gales do Sul, os autores do ataque em Bondi foram pai e filho, Sajid Akram, de 50 anos, e Naveed Akram, de 24. Armados, eles abriram fogo contra a multidão durante cerca de dez minutos, gerando cenas de desespero em um espaço aberto e sem rotas claras de fuga. Sajid morreu no confronto com a polícia ainda no local, enquanto Naveed foi gravemente ferido, hospitalizado e posteriormente formalmente acusado. As denúncias contra ele são de extrema gravidade: 15 homicídios, dezenas de tentativas de homicídio e crimes enquadrados na legislação antiterrorismo australiana, com possibilidade de prisão perpétua.

O balanço humano do massacre é devastador. Quinze pessoas morreram e dezenas ficaram feridas, algumas em estado grave. Entre as vítimas estão idosos, adultos, uma criança, líderes comunitários e uma sobrevivente do Holocausto, o que conferiu ao episódio uma carga simbólica particularmente dolorosa. Os funerais começaram dias depois sob forte comoção, vigilância policial reforçada e manifestações de solidariedade vindas de líderes religiosos, chefes de Estado e organizações internacionais.

Em meio ao caos, também surgiram relatos de coragem. Civis tentaram proteger desconhecidos, improvisaram socorros e, em pelo menos um caso, enfrentaram diretamente um dos atiradores. Policiais, alguns fora de serviço, reagiram sob risco extremo para conter o ataque e evitar um número ainda maior de vítimas. Esses gestos, embora incapazes de apagar a tragédia, revelaram o contraste entre a brutalidade do ato e a solidariedade humana diante do terror.

À medida que a investigação avançou, vieram à tona questões inquietantes. As autoridades confirmaram que o suspeito sobrevivente já havia sido investigado anos antes por possível radicalização, sem que houvesse elementos suficientes para impedir legalmente seu acesso a armas. Também surgiram indícios de inspiração em ideologias extremistas internacionais, reacendendo o debate sobre falhas na integração entre serviços de inteligência, sistemas de licenciamento de armas e mecanismos preventivos de avaliação de risco.

O massacre de Bondi provocou uma reação política imediata. O governo estadual anunciou a convocação extraordinária do Parlamento para discutir o endurecimento das leis sobre armas, a revisão dos critérios de concessão e renovação de licenças e novas estratégias de prevenção ao extremismo violento. Mesmo em um país reconhecido por controles rigorosos desde o massacre de Port Arthur, o episódio expôs vulnerabilidades práticas que agora pressionam por reformas adicionais.

Por fim, o atentado ultrapassou as fronteiras australianas ao alimentar uma onda de desinformação e estigmatização nas redes sociais, com falsas acusações e generalizações contra pessoas e comunidades sem qualquer vínculo com o crime. Esse efeito colateral mostrou que atentados contemporâneos não produzem apenas vítimas físicas, mas também feridas sociais profundas. Bondi Beach, símbolo de lazer, convivência e pluralidade, tornou-se assim um marco trágico de como o ódio pode invadir até os espaços mais abertos e cotidianos da vida pública.

SP - 17/12/2025.


REFERÊNCIAS

ASSOCIATED PRESS. Australian police charge alleged Bondi Beach gunman as funerals begin. AP News, 2025. Disponível em: https://apnews.com/. Acesso em: 17 dez. 2025.

AUSTRÁLIA. Prime Minister of Australia. Official statements and press releases. Canberra, 2025. Disponível em: https://www.pm.gov.au/. Acesso em: 17 dez. 2025.

AUSTRÁLIA. New South Wales Police Force. Media releases and official updates. Sydney, 2025. Disponível em: https://www.police.nsw.gov.au/news. Acesso em: 17 dez. 2025.

AUSTRÁLIA. New South Wales Government. Government announcements and legislative measures. Sydney, 2025. Disponível em: https://www.nsw.gov.au/. Acesso em: 17 dez. 2025.

BBC NEWS. Sydney attack: What we know about the Bondi Beach shooting. London, 2025. Disponível em: https://www.bbc.com/news. Acesso em: 17 dez. 2025.

BRITANNICA, The Editors of Encyclopaedia. Hanukkah. Encyclopaedia Britannica, 2024. Disponível em: https://www.britannica.com/topic/Hanukkah. Acesso em: 17 dez. 2025.

BRITANNICA, The Editors of Encyclopaedia. Antiochus IV Epiphanes. Encyclopaedia Britannica, 2024. Disponível em: https://www.britannica.com/biography/Antiochus-IV-Epiphanes. Acesso em: 17 dez. 2025.

EURONEWS. Tiroteio em Bondi Beach durante celebração judaica choca a Austrália. Lyon, 2025. Disponível em: https://www.euronews.com/. Acesso em: 17 dez. 2025.

JEWISH VIRTUAL LIBRARY. Hanukkah (Festival of Lights). New York, 2024. Disponível em: https://www.jewishvirtuallibrary.org/hanukkah. Acesso em: 17 dez. 2025.

JEWISH VIRTUAL LIBRARY. The Maccabean Revolt. New York, 2024. Disponível em: https://www.jewishvirtuallibrary.org/maccabean-revolt. Acesso em: 17 dez. 2025.

MY JEWISH LEARNING. Hanukkah 101: History and significance. New York, 2024. Disponível em: https://www.myjewishlearning.com/article/hanukkah-101/. Acesso em: 17 dez. 2025.

REUTERS. Sydney funerals begin after Bondi Beach Hanukkah attack. London, 2025. Disponível em: https://www.reuters.com/world/asia-pacific/. Acesso em: 17 dez. 2025.

THE GUARDIAN. Bondi Beach shooting sparks debate on gun laws in Australia. London, 2025. Disponível em: https://www.theguardian.com/australia-news. Acesso em: 17 dez. 2025.

UNITED STATES HOLOCAUST MEMORIAL MUSEUM. Holocaust Encyclopedia. Washington, DC, 2024. Disponível em: https://www.ushmm.org/. Acesso em: 17 dez. 2025.