Mostrando postagens com marcador Wellington Menezes de Oliveira. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Wellington Menezes de Oliveira. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, julho 22, 2016

Atentado do Terror Islâmico na Escola de Realengo

.

ÀS VÉSPERAS DOS JOGOS OLÍMPICOS, ESTE ASSUNTO NÃO PODE SER DEIXADO NO ESQUECIMENTO. FOI SIM, O PRIMEIRO ATENTADO DO TERROR ISLÂMICO NO RIO DE JANEIRO. E TAMBÉM SERÁ O ÚLTIMO!


O ARTIGO ABAIXO FOI ESCRITO POR MIM EM 07 DE ABRIL DE 2011. NA ÉPOCA HOUVE DÚVIDAS SE ERA MESMO UM TERRORISTA OU UM MALUCO QUE PRATICOU AQUELA BARBÁRIE. HOJE, ONDE TUDO ESTÁ BEM CONTEXTUALIZADO PELO TEMPO, NÃO HÁ MAIS NENHUMA DÚVIDA, DE QUE MENTES OCIOSAS PODEM SER COOPTADAS.


.Tasso

João Cruzué

07.04.2011. 

Estou concluindo a matéria que comecei escrever hoje cedo. Wellington Menezes de Oliveira era um louco? um louco que passou por uma lavagem cerebral? ou um mistura das duas coisas? Considerando que hoje é o Dia do Jornalista, e os dez comentários recebidos até agora, vou tentar aprofundar o assunto e expressar minha opinião. Não sou dono da verdade, nem minha opinião vai ficar em cima do muro. Quero relacionar 10 evidências de que Wellington Menezes de Oliveira era um fanático recém-convertido ao islã há dois anos. Em um dia de fúria, ele assassinou 12 adolescentes, 10 garotas e dois meninos; feriu outra dezena e depois se matou.



Antes de listar 10 evidências de que Wellington era um desaparafusado mental com fortes indícios de influência radical islâmica, quero deixar bem claro que a Igreja Muçulmana Brasileira não prega o extremismo, nem até hoje esteve ligada a qualquer fato destrutivo ou digno de repulsa. A presença do "turco" na cultura brasileira vem desde os tempos dos caixeiros viajantes. Tenho ainda a acrescentar que tenho tio árabe em minha família. Dito isto, vamos aos fatos. Depois de relacionar 10 evidências vou concluir que o autor da tragédia da Escola Estadual Tasso da Silveira, do Bairro do Realengo, Zona Oeste da Cidade do Rio de Janeiro, era muçulmano convertido, há pelo menos dois anos, leitor confesso e assíduo do Corão, quatro horas por dia. É o que está na imprensa.



Wellington com a roupa que usou no dia do Massacre de Realengo

AS DEZ EVIDÊNCIAS

1ª . O jornal americano 
The New York Times publicou matéria assinada pelo reporter Alexei Barrionuevo para o The New York Times: "A longtime neighbor and former member of Mr. Oliveira’s church said Mr. Oliveira had been a lifelong Jehovah’s Witness before turning to Islam two years ago. Other neighbors on the street where he grew up said he had few friends and spent many hours in front of his computer on social networking sites. In the past year, several said, he had taken to wearing black clothing. Tradução do trecho em destaque: Um antigo vizinho e membro da mesma Igreja, disse que Wellington Oliveira foi Testemunha de Jeová durante muito tempo, até se converter ao Islã - dois anos atrás."


2ª. Amiga da família de Oliveira há vários anos, a jornalista Karen Mendes, de 31 anos, confirma o perfil retraído e conta que o atirador ficou ainda mais isolado após se converter. 'Conheço o Wellington desde pequeno, sempre foi muito retraídoEle entrou para o islamismo há um tempo, depois disso ficou ainda mais retraído. Saiu de Realengo e se isolou em Sepetiba, também na Zona Oeste.'

3ª. O atirador da escola Escola Municipal Tasso da Silveira - em Realengo, Wellington Menezes de Oliveira, segundo testemunho da irmã Rosilene Menezes:
 "Ele estava muito focado em coisas relacionadas ao islamismo e tinha deixado a barba crescer muito. Ele era estranho, ficava na internet o dia inteiro lendo temas relacionados e era muito estranho, muito reservado". Fonte: Notícias Uol.



4ª. No testemunho que um dos irmãos mais velhos dele a uma reporter da TV Globo, hoje, foi mencionado que um de seus sonhos era derrubar um avião [no Cristo Redentor] igual aos que derrubaram as torres. Foi ao ar no Jornal Nacional, em torno das 21:00h. Fonte:Notícias Uol


5ª. evidênciaOutro detalhe e talvez o maior indicador da influência de radicalismo islâmico na mente de Wellington é o sexo dos adolescentes mortos: foram 10 meninas e dois meninos. Ele as matou porque provavelmente odiava a forma de vestir e comportamento delas. Um garoto testemunhou dizendo que ele perguntava para as meninas se elas eram virgens.

6ª evidência: Queimou (ou alguém queimou) a fogo o computador que ele tinha em sua casa em Sepetiba, provavelmente para encobrir qualquer prova de sua participação em redes de relacionamento social. A pergunta é: Ele tinha alguma coisa importante a esconder? O perfil padrão de um desses loucos anteriores, serial killers de escolas, aponta para este tipo de cuidado? Não!


7ª. evidência: Wellington saía todo dia de manhã, voltava à tarde, tomava um refrigerante perto de casa e ninguém sabia aonde ia. Provavelmente deve ter feito algum treinamento. Ele treinava sozinho no matagal perto de casa, em Sepetiba? E o barulho dos tiros - ninguém ouvia?

8ª. A carta com instruções do sepultamento. “Os que cuidaram de meu sepultamento deverão retirar toda a minha vestimenta, me banhar, me secar e me envolver totalmente despido em um lençol branco que está neste prédio, em uma bolsa que deixei na primeira sala do primeiro andar. pós me envolverem neste lençol poderão me colocar em meu caixão" Aqui há uma nítida mistura religiosa. Ele pede um ritual islâmico de sepultamento.  Fonte: Notícias Uol

"Os impuros não poderão me tocar sem usar luvas, somente os castos ou os que perderam suas castidades após o casamento e não se envolveram em adultério poderão me tocar sem usar luvas", diz ele em trecho no qual afirma que "nenhum impuro pode ter contato direto com um virgem sem sua permissão". Fonte: Terra.com
.
9ª. Deixou crescer uma longa barba, que rapou na semana em que paanejou praticar o massacre de pessoas inocentes.

10ª. Cometeu suicídio no final, para morrer como mártir. Aqui é possível uma dupla interpretação. Seguiu o padrão de outros serial killers ou esperava com o martírio ser recebido por muitas virgens no harém celestial.


Conclusão: Ele era um maluco em um dia de fúria? Não, pois seguiu um planejamento de longo prazo. Quem eram seus ídolos? Eram radicais muçulmanos. Por que ele matou tanta gente? Não há explicação plausível, vindo de uma mente aparentemente perturbada. Busca de publicidade? Reação a bulling? Atentado terrorista? Na minha opinião, fico com a última probabilidade. Wellington Menezes de Oliveira não conseguiu roubar um avião para derrubar o Cristo Redentor, nem conseguiu uma bomba para amarrar na cintura, mas arranjou dois revólveres e 60 balas para matar virgens para povoar um paraíso onde ele teria aquilo que não conseguiu em vida: amor!

 Negar que não houve nenhuma influência de radicalismo islâmico na ação 
de Wellington, é fechar os olhos para os fatos.

LEIA: Declaração da Igreja Muçulmana no Brasil


CARTA-TESTAMENTO NA ÍNTEGRA

Wellington Menezes de Oliveira

"Primeiramente deverão saber que os impuros não poderão me tocar sem usar luvas, somente os castos ou os que perderam suas castidades após o casamento e não se envolveram em adultério poderão me tocar sem usar luvas, ou seja, nenhum fornicador ou adúltero poderá ter contato direto comigo, nem nada que seja impuro poderá tocar em meu sangue, nenhum impuro pode ter contato direto com um virgem sem sua permissão.

Os que cuidarem de 'meu sepultamento deverão retirar toda a minha vestimenta, me banhar, me secar e me envolver totalmente em um lençol branço que esta nesse prédio, em uma bolsa que deixei na primeira sala do primeiro andar, após me envolverem nesse lençol poderão me colocar em meu caixão.

Se possível, quero ser sepultado ao lado da sepultura onde minha mãe dorme, minha mãe se chama Dicéa Menezes de Oliveira e esta sepultada no cemitério Murundu.

Preciso da visita de um fiel seguidor de Deus em minha sepultura pelo menos uma vez, preciso que ele ore diante de minha sepultura pedindo o perdão de Deus pelo o que eu fiz rogando para que na sua vinda Jesus me desperte do sono da morte para a vida eterna.

Eu deixei uma casa em Sepetiba da qual nenhum familiar precisa, existem instituições pobres, financiadas por pessoas generosas que cuidam de animais abandonados. Eu quero que esse espaço onde eu passei meus últimos meses seja doado à uma dessas instituições, pois os animais são seres muito desprezados e precisam muito mais de proteção e carinho do que os seres humanos que possuem a vantagem de poder se comunicar, trabalhar para se sustentar.

Os animais não podem pedir comida ou trabalhar para se alimentarem, por isso, os que se apropriarem de minha casa, eu peço por favor que tenham bom senso e cumpram o meu pedido, pois cumprindo o meu pedido, automaticamente estarão cumprindo a vontade dos pais.que desejavam passar esse imóvel para meu nome e todos sabem disso.

Se não cumprirem meu pedido, automaticamente estarão desrespeitando a vontade dos pais, o que prova que vocês não tem nenhuma consideração pelos, nossos pais que já dormem, eu acredito que todos vocês tenham alguma consideração pelos nossos pais.

Provem isso fazendo o que eu pedi."


Fonte: Polícia Carioca

Leia também: Análise da tragédia anunciada cinco dias antes na Revista Veja. 
Nota: A comunidade "árabe" e a Igreja Islâmica no Brasil, não têm nada a ver com terrorismo de extremistas islâmicos, assim como as Testemunhas de Jeová nada têm do que se envergonhar, pois nunca estiveram associados ao fomento do terrorismo em qualquer parte do mundo.



.

quarta-feira, julho 22, 2015

Análise do atentado terrorista na escola de Realengo quatro anos depois

.
Foto: Antonio Lacerda/EFE

João Cruzué
.
Voltei a escrever depois de quatro anos, sobre minha postagem de abril de 2011 [1] e seus 57 comentários. Quero fazer uma breve análise do trágico atentado perpetrado pelo jovem Wellington Menezes de Oliveira, na Escola Municipal Tasso da Silveira, no bairro de Realengo, Zona Oeste da Cidade do Rio de Janeiro. Na ocasião ele assassinou 10 garotas e 02 meninos com tiros de revólver, na cabeça e no peito, e depois suicidou-se com um tiro na boca.

Como este blog trabalha principalmente com reportagens e assuntos religiosos, é dentro destes limites que estou fazendo minha análise. Como blogueiro desde 2005, não tenho o direito de esconder fatos ou manipular dados para agradar ou desagradar ninguém. A verdade tem que ser dita, inclusive, porque estamos diante de do primeiro atentado desse tipo no Brasil, Em abril de 2011 ainda não estava evidente o motivo dos assassinatos, todos achavam, inclusive eu, que era um ato de loucura, e como tal, não precisava de motivação. Na época achava, como pentecostal, que era possessão demoníaca.

O contexto desse atentado é ambíguo e inquietante. Se por um lado poderia ter sido um ato de loucura/esquizofrenia de um sujeito com muitos parafusos soltos na mente, por outro, não podemos esquecer que a Revista Veja (edição 2211 - 06.04.11) publicou uma reportagem especial com 09 páginas (pp. 88/96), sobre a existência de extremistas islâmicos no Brasil. Foi a principal matéria de capa, textos do repórter Leonardo Coutinho e fotos de Manoel Marques. Nesta reportagem, no rodapé esquerdo da página 90 está: "A ESCALADA DO MAL - em duas décadas, o avanço extremista no Brasil já cumpriu quatro estágios, segundo a Polícia Federal. O próximo passo pode ser a realização de atentados."


Wellington Menezes de Oliveira.

Cinco dias depois da revista sair às bancas, dia 07 de abril de 2011, um jovem, ligado ou simpatizante do Islã radical, há dois anos, irrompe ela Escola Municipal Taso da Silveira, no Rio, mata 10 meninas, dois meninos, fere mais 14 pessoas e, depois comete suicídio, com um tiro na boca. Tudo isto era apenas coincidência? Uma análise rápida indicaria que sim, mas há uma pequena dúvida no entendimento das autoridades sobre um componente desconhecido e oculto neste caso. E este componente, ainda que com remotas possibilidades, pode estar ligado ao final do parágrafo anterior.

O Brasil já é grande demais no contexto mundial para ficar fora das mazelas internacionais e que o encaminhamento da política de relações exteriores, sob a presidente Dilma, mudou o viés, dando uma guinada de 180º em relação à orientação anterior.

Wellington Menezes de Oliveira foi participante da Igreja Testemunha de Jeová? Sim. Ele seguia os mesmos passos da família de parentes que o adotara, principalmente da mãe, que o levava para praticar evangelização de porta em porta, como é da cultura da Igreja. Mas depois que ela morreu, deixou a Igreja e se converteu ao Islã. Este fato não pode ser desmentido, pois foi testemunhado por vizinho e membro da mesmo Salão do Reino, que Wellington frequentava. 


Isto foi publicado no meio de uma extensa reportagem publicada no jornal americano "The New York Times" e também confirmado em outra publicação na Rcnet - ambos com links na minha reportagem anterior.

Wellington era membro de alguma comunidade Islâmica no Rio? Nenhuma fonte de informação publicou isto. O que foi publicado é que ele se converteu a fé islâmica há dois anos. Se ele se converteu é porque houve um agente efetivo que o recebeu e doutrinou. Se foi em uma comunidade, célula ou apenas uma pessoa - ainda não sabemos, mas este fato não pode ser escondido debaixo do tapete. Corrobora para isto as palavras da irmã, da jornalista amiga da família Oliveira e do irmão que citou uma frase de autoria do atirador, em que ele almejava derrubar um avião da mesma forma igual ao que os terroristas do 11/setembro fizeram, ou seja, o padrão máximo de ação na cabeça de qualquer pretendente a extremista islâmico.

Wellington era cristão ou muçulmano?

Se a frequência de uma pessoa a uma Igreja Cristã fizer dela um Cristão, durante boa parte de sua vida toda ele frequentou um Salão do Reino, que chamamos Igreja Testemunha de Jeová. Mas a frequência ou membresia de uma pessoa não faz dela um legítimo seguidor de Yaveh adorado e ensinado pela Igreja. Já o testemunho de pessoas próximas e reportagens publicadas recentemente, mostram que ele deixou o Salão do Reino dos Testemunhos de Jeová, havia mais ou menos dois anos, quando se converteu ao Islamismo. E se converteu, era muçulmano. Se frequentava uma Mesquita, célula islâmica ou a casa de algum extremista, isto não divulgado, mas sua idiossincrasia e isolamento veio por mudança de fundamento religioso. Ele deixou de ser um TJ para ser um fundamentalista islâmico.

Wellington era um terrorista? Há terroristas católicos? Sim, na Irlanda do Norte. Há terroristas Islâmicos? Sim. Na Chechênia, na Índia, no Líbano, e em uma infinidade de países de maioria religiosa muçulmana. O esteriótipo do terrorismo no contexto atual é de origem no radicalismo islâmico. Um pouco mais: "As cartilhas terroristas recomendam aos militantes que desfiram atentados em ocasiões em que suas ações ganhem visibilidade." Neste contexto, a falta de uma causa evidente que justifique a explosão de fúria é um claro sinal de terrorismo. Wellington Menezes de Oliveira tinha sim um perfil de terrorista, ou pelo menos desejava tê-lo. Era uma mente envenenada por alguma palavra, planejando sua epifania, misturando a falta de parafusos com terrorismo. O mais estranho em tudo isso é que tenha acontecido na Cidade do Rio de Janeiro.

Pode ser que nunca fique provado que ele fosse de fato um terrorista islâmico e que nenhum veículo da grande mídia possa escrever abertamente isso. Mas eu garanto que, informalmente, no meio dos radicais islâmicos, Wellington Menezes de Oliveira já é considerado o primeiro mártir islâmico a praticar um ato de terrorismo autêntico no Brasil. Esta tragédia deveria acender  um alerta vermelho na cabeça das autoridades brasileiras que vão cuidar da segurança de milhares de pessoas que virão para os dois eventos de máxima envergadura esportiva mundial: A Copa do mundo em 2014 e os jogos olímpicos de 2016. 


A Copa já passou. Por ter acontecido em meio a uma série de protestos internos com muita veiculação na mídia, seria ocasião inoportuna para eventuais pretensões de natureza terrorista. O terrorismo islâmico planeja suas ações para tempos inesperados: Buenos Aires (1994), Nova York (2001), Madrid (2004), Londres (2005), Boston (2013) - todos ocorreram de forma furtiva e inesperada. Que as autoridades brasileiras fiquem atentas para os Jogos Olímpicos de 2016.

Guarujá-22.07.2015

------
Nota do Blogueiro: A comunidade "árabe" e a Igreja Islâmica no Brasil, não têm nada a ver com terrorismo de extremistas islâmicos, assim como as Testemunhas de Jeová nada têm do que se envergonhar, pois nunca estiveram associados ao fomento do terrorismo em qualquer parte do mundo.

.

sábado, abril 09, 2011

Wellington Menezes era muçulmano, cristão ou terrorista?

.


Foto: Antonio Lacerda/EFE

João Cruzué


Voltei a escrever depois de ter lido mais de 40 comentários sobre minha postagem anterior [1], para trazer uma análise mais profunda, passado alguns dias do trágico atentado perpetrado pelo jovem Wellington Menezes de Oliveira, na Escola Municipal Tasso da Silveira, no bairro de Realengo, Zona Oeste da Cidade do Rio de Janeiro, onde assassinou 10 garotas e 02 meninos com tiros de revólver, na cabeça e no peito, e depois suicidou-se com um tiro na boca.

Como este blog trabalha principalmente com reportagens e assuntos religiosos, é dentro destes limites que estou fazendo minha análise. Como repórter, não tenho o direito de esconder fatos ou manipular dados para agradar este ou aquele segmento. religioso. A verdade tem que ser dita, inclusive, porque estamos diante de do primeiro atentado desse tipo no Brasil, além de outra importante informação: ainda não está evidente o motivo dos assassinatos, embora, de um modo geral, atos de loucura não precisam de motivação. Como sou de uma Igreja Pentecostal, entendo isso como uma pessoa sob possessão demoníaca. Ele foi dando oportunidade e o diabo foi envenenando sua mente, paulatinamente.

O contexto desse atentado é ambíguo e inquietante. Por um lado pode ter sido um ato isolado de loucura/esquizofrenia de um sujeito que poderia ter muitos parafusos soltos na mente. Contudo se o estereótipo de "caladão", "quietão", "barbudão"ou "isoladão", e islâmico, não são significativos para explicar o fato, pois há milhares de pessoas com tais características, que nunca vão cometer atos de terrorismo.

Por outro lado, não podemos esquecer que a Revista Veja (edição 2211 - 06.04.11) publicou uma reportagem especial - com 09 páginas (pp. 88/96) , sobre a existência de extremistas islâmicos no Brasil. Foi a principal matéria de capa, textos do repórter Leonardo Coutinho e fotos de Manoel Marques. Nesta reportagem, pg. 90, no rodapé esquerdo está: "A ESCALADA DO MAL - em duas décadas, o avanço extremista no Brasil já cumpriu quatro estágios, segundo a Polícia Federal. O próximo passo pode ser a realização de atentados."

Wellington Menezes de Olivera.

Cinco dias depois da revista sair às bancas, dia 07 de abril de 2011, um jovem, ligado ou simpatizante do Islã radical, há dois anos, irrompe ela Escola Municipasl Taso da Silveira, no Rio, mata 10 meninas, dois meninos, fere mais 14 pessoas e antes de ser morto, comete o suicídio. com um tiro na boca. Tudo isto é coincidência? Tudo indica que sim, mas há uma pequena dúvida no entendimento das autoridades de que há um componente desconhecido por trás. E este componente, ainda que com remotas possibilidades, pode estar ligado ao final do parágrafo anterior.

O Brasil já é grande demais no contexto mundial para ficar fora das mazelas internacionais e que o encaminhamento da política de relações exteriores, sob a presidente Dilma, mudou o viés, dando uma guinada de 180º em relação à orientação anterior.

Wellington Menezes de Oliveira foi participante da Igreja Testemunha de Jeová? Sim. Ele seguia os mesmos passos da família de parentes que o adotara, principalmente da mãe, que o levava para praticar evangelização de porta em porta, como é da cultura da Igreja. Mas depois que ela morreu, deixou a Igreja e se converteu ao Islã. Este fato não pode ser desmentido, pois foi testemunhado por vizinho e membro da mesmo Salão do Reino, que Wellington frequentava. Isto foi publicado no meio de uma extensa reportagem publicada no jornal americano "The New York Times" e também confirmado em outra publicação na Rcnet - ambos com links na minha reportagem anterior. Se alguém ainda tem alguma dúvida, que procure se informar melhor, diretamente no Salão do Reino das Tjs, onde Wellington frequentou quase a vida toda, até dois anos atrás.

Wellington era membro de alguma comunidade Islâmica no Rio? Nenhuma fonte de informações publicou isto. Foi publicado, sim, que ele se converteu a fé islâmica, há dois anos. E se ele converteu, houve um agente efetivo que o recebeu e lhe doutrinou. Se foi em uma comunidade, célula ou apenas uma pessoa - ainda não sabemos, mas é um fato inegável. Corrobora para isto as palavras da irmã, da jornalista amiga da família Oliveira e do irmão, que citou uma frase de autoria do atirador, em que ele almejava derrubar um avião, de forma igual ao que os terroristas do 11/setembro fizeram, ou seja, o maior atentado ao vivo da História, padrão máximo de ação, na cabeça de qualquer extremista islâmico.


Wellington era cristão ou muçulmano?

Wellington era cristão? Se a frequência de uma pessoa a uma Igreja Cristã fizer dela um Cristão, durante boa parte de sua vida toda ele frequentou um Salão do Reino, que chamamos Igreja Testemunha de Jeová. Mas a frequência ou membresia de uma pessoa não faz dela um legítimo seguidor de Yaveh adorado e ensinado pela Igreja.

Wellington era muçulmano? O testemunho de pessoas próximas e reportagens publicadas recentemente, mostram que ele deixou o Salão do Reino dos Testemunhos de Jeová, há mais ou menos dois anos, quando se converteu ao Islamismo. Sim ele era muçulmano. Se frequentava uma Mesquita, célula islâmica ou a casa de alguém, não sei, mas sua idiosincrasia e maior isolamento veio por mudança de fundamento religioso. Ele deixou de ser um fundamentalista cristão para ser um fundamentalista islâmico.

Wellington era um terrorista? Há terroristas católicos? Sim, na Irlanda do Norte. Há terroristas Islâmicos? Sim. Na Chechênia, na Índia, no Líbano, e em uma infinidade de países de maioria religiosa muçulmana. O estereópico do terrorismo no contexto atual é de origem no radicalismo islâmico. Um pouco mais: "As cartilhas terroristas recomendam aos militantes que desfiram atentados em ocasiões em que suas ações ganhem visibilidade." Neste contexto, falta uma causa evidente que justifique a explosão de fúria. Wellington Menezes de Oliveira tinha sim um perfil de terrorista, ou pelo menos deseja tê-lo. Era uma mente envenenada planejando sua epifania, misturando falta de parafusos com, esquizofrenia e terrorismo. O mais estranho em tudo isso é que tenha acontecido na Cidade do Rio de Janeiro.

Pode ser que nunca fique provado que ele fosse de fato um terrorista islâmico e que nenhum veículo da grande mídia possa escrever abertamente isso. Mas eu garanto que, informalmente, no meio dos radicais islâmicos, Wellington Menezes de Oliveira já é considerado o primeiro mártir islâmico a praticar um ato de terrorismo autêntico no Brasil. E também afirmo, com 100% de certeza, que esta tragédia acendeu um alerta vermeno na cabeça das autoridades brasileiras que vão cuidar da segurança de milhares de pessoas que virão para os dois eventos de máxima envergadura esportiva mundial: A Copa do mundo em 2014 e os jogos olímpicos de 2016.

SP-09.04.2011.


Nota: A comunidade "árabe" e a Igreja Islâmica no Brasil, não têm nada a ver com terrorismo de extremistas islâmicos, assim como as Testemunhas de Jeová nada têm do que se envergonhar, pois nunca estiveram associados ao fomento do terrorismo em qualquer parte do mundo.






.

quinta-feira, abril 07, 2011

Atirador de Realengo era simpatizante do Islã radical




.Tasso


João Cruzué
07.04.2011.

Estou concluindo a matéria que comecei escrever hoje cedo. Wellington Menezes de Oliveira era um louco? um louco que passou por uma lavagem cerebral? ou um mistura das duas coisas? Considerando que hoje é o Dia do Jornalista, e os dez comentários recebidos até agora, vou tentar aprofundar o assunto e expressar minha opinião. Não sou dono da verdade, nem minha opinião vai ficar em cima do muro. Quero relacionar 10 evidências de que Wellington Menezes de Oliveira era um fanático recém-convertido ao islã há dois anos. Em um dia de fúria, ou de possessão demoníaca, ele assassinou 12 adolescentes, 10 garotoas e dois menidos; feriu outra dezena e depois se matou.

Antes de listar 11 evidências de que Wellington era um desaparafusado mental com fortes indícios de influência radical islâmica, quero deixar bem claro que a Igreja Muçulmana Brasileira não prega o extremismo, nem até hoje esteve ligada a qualquer fato destrutivo ou digno de repulsa. A presença do "turco" na cultura brasileira vem desde os tempos dos caixeiros viajantes. Tenho ainda a acrescentar que tenho tio árabe em minha família. Dito isto, vamos aos fatos. Depois de relacionar 10 evidências vou concluir que o autor da tragédia da Escola Estadual Tasso da Silveira, do Bairro do Realengo, Zona Oeste da Cidade do Rio de Janeiro, era muçulmano convertido, há pelo menos dois anos, leitor confesso e assíduo do Corão, quatro horas por dia. É o que está na imprensa.

Wellington com a roupa que usou no dia do Massacre de Realengo

AS DEZ EVIDÊNCIAS

1ª . O jornal americano
The New York Times publicou matéria assinada pelo reporter Alexei Barrionuevo para o The New York Times: "A longtime neighbor and former member of Mr. Oliveira’s church said Mr. Oliveira had been a lifelong Jehovah’s Witness before turning to Islam two years ago. Other neighbors on the street where he grew up said he had few friends and spent many hours in front of his computer on social networking sites. In the past year, several said, he had taken to wearing black clothing. Tradução do trecho em destaque: Um antigo vizinho e membro da mesma Igreja, disse que Wellington Oliveira foi Testemunha de Jeová durante muito tempo, até se converter ao Islã - dois anos atrás."


2ª. Amiga da família de Oliveira há vários anos, a jornalista Karen Mendes, de 31 anos, confirma o perfil retraído e conta que o atirador ficou ainda mais isolado após se converter. 'Conheço o Wellington desde pequeno, sempre foi muito retraído. Ele entrou para o islamismo há um tempo, depois disso ficou ainda mais retraído. Saiu de Realengo e se isolou em Sepetiba, também na Zona Oeste.'

3ª. O atirador da escola Escola Municipal Tasso da Silveira - em Realengo, Wellington Menezes de Oliveira, segundo testemunho da irmã Rosilene Menezes:
"Ele estava muito focado em coisas relacionadas ao islamismo e tinha deixado a barba crescer muito. Ele era estranho, ficava na internet o dia inteiro lendo temas relacionados e era muito estranho, muito reservado". Fonte: Notícias Uol.

4ª. No testemunho que um dos irmãos mais velhos dele a uma reporter da TV Globo, hoje, foi mencionado que um de seus sonhos era derrubar um avião [no Cristo Redentor] igual aos que derrubaram as torres. Foi ao ar no Jornal Nacional, em torno das 21:00h. Fonte: Notícias Uol

5ª. evidência: Outro detalhe e talvez o maior indicador da influência de radicalismo islâmico na mente de Wellington é o sexo dos adolescentes mortos: foram 10 meninas e dois meninos. Ele as matou porque provavelmente odiava a forma de vestir e comportamento delas. Um garoto testemunhou dizendo que ele perguntava para as meninas se elas eram virgens.

6ª evidência: Queimou (ou alguém queimou a fogo o computador que ele tinha em sua casa em Sepetiba, provavelmente para encobrir qualquer prova de sua participação em redes de relacionamento social. A pergunta é: Ele tinha alguma coisa importante a esconder? O perfil padrão de um desses loucos anteriores, serial killers de escolas, aponta para este tipo de cuidado?

7ª. evidência: Wellington saía todo dia de manhã, voltava à tarde, tomava um refrigerante perto de casa e ninguém sabia aonde ia. Provavelmente deve ter feito algum treinamento. Ele treinava sozinho no matagal perto de casa, em Sepetiba? E o barulho dos tiros - ninguém ouvia?

8ª. A carta com instruções do sepultamento. “Os que cuidaram de meu sepultamento deverão retirar toda a minha vestimenta, me banhar, me secar e me envolver totalmente despido em um lençol branco que está neste prédio, em uma bolsa que deixei na primeira sala do primeiro andar. pós me envolverem neste lençol poderão me colocar em meu caixão" Aqui há uma nítida mistura religiosa. Ele fala de Jesus mas pede um ritual islâmico de sepultamento. E uma prova de que tanto foi cristão quanto era muçulmano. Fonte: Notícias Uol

"Os impuros não poderão me tocar sem usar luvas, somente os castos ou os que perderam suas castidades após o casamento e não se envolveram em adultério poderão me tocar sem usar luvas", diz ele em trecho no qual afirma que "nenhum impuro pode ter contato direto com um virgem sem sua permissão". Fonte: Terra.com

9ª. Deixou crescer uma longa barba, que rapou na semana em que paanejou praticar o massacre de pessoas inocentes.

10ª. Cometeu suicídio no final, para morrer como mártir. Aqui é possível uma dupla interpretação. Seguiu o padrão de outros serial killers ou esperava com o martírio ser recebido por muitas virgens no harém celestial.


Conclusão: Ele era um maluco em um dia de fúria? Não, pois seguiu um planejamento de longo prazo. Quem eram seus ídolos? eram radicais muçulmanos. Por que ele matou tanta gente? Não ha explicação plausível, vindo de uma mente perturbada. Busca de publiciade? Reação a bulling? Atentado terrorista? Na minha opinião, fico com a última probabilidade. Wellington Menezes de Oliveira não conseguiu roubar um avião para derrubar o Cristo Redendor, não conseguiu uma bomba para amarrar na cintura, mas arranjou dois revólveres e 60 balas para matar virgens para povoar um paraíso onde ele teria aquilo que não conseguiu em vida: amor!


Toda religião tem seu calcanhar de aquiles e sua ala radical. Catolicismo, Hinduísmo, Protestantismo, Budismo. Negar que não houve nenhuma influência de radicalismo islâmico na ação
de Wellington, é fechar os olhos para os fatos.

LEIA: Declaração da Igreja Muçulmana no Brasil


CARTA-TESTAMENTO NA ÍNTEGRA

Wellington Menezes de Oliveira

"Primeiramente deverão saber que os impuros não poderão me tocar sem usar luvas, somente os castos ou os que perderam suas castidades após o casamento e não se envolveram em adultério poderão me tocar sem usar luvas, ou seja, nenhum fornicador ou adultero poderá ter contato direto comigo, nem nada que seja impuro poderá tocar em meu sangue, nenhum impuro pode ter contato direto com um virgem sem sua permissão.

Os que cuidarem de 'meu sepultamento deverão retirar toda a minha vestimenta, me banhar, me secar e me envolver totalmente em um lençol branço que esta nesse prédio, em uma bolsa que deixei na primeira sala do primeiro andar, após me envolverem nesse lençol poderão me colocar em meu caixão.

Se possível, quero ser sepultado ao lado da sepultura onde minha mãe dorme, minha mãe se chama Dicéa Menezes de Oliveira e esta sepultada no cemitério Murundu.

Preciso da visita de um fiel seguidor de Deus em minha sepultura pelo menos uma vez, preciso que ele ore diante de minha sepultura pedindo o perdão de Deus pelo o que eu fiz rogando para que na sua vinda Jesus me desperte do sono da morte para a vida eterna.

Eu deixei uma casa em Sepetiba da qual nenhum famiar precisa, existem instituições pobres, financiadas por pessoas generosas que cuidam de animais abandonados.

Eu quero que esse espaço onde eu passei meus últimos meses seja doado à uma dessas instituições, pois os animais são seres muito desprezados e precisam muito mais de proteção e carinho do que os seres humanos que possuem a vantagem de poder se comunicar, trabalhar para se sustentar.

Os animais não podem pedir comida ou trabalhar para se alimentarem, por isso, os que se apropriarem de minha casa, eu peço por favor que tenham bom senso e cumpram o meu pedido, pois cumprindo o meu pedido, automaticamente estarão cumprindo a vontade dos pais.que desejavam passar esse imóvel para meu nome e todos sabem disso.

Se não cumprirem meu pedido, automaticamente estarão desrespeitando a vontade dos pais, o que prova que vocês não tem nenhuma consideração pelos, nossos pais que já dormem, eu acredito que todos vocês tenham alguma consideração pelos nossos pais.

Provem isso fazendo o que eu pedi."


Fonte: Polícia Carioca

Leia também: Análise da tragédia anunciada cinco dias antes na Revista Veja.



Nota: A comunidade "árabe" e a Igreja Islâmica no Brasil, não têm nada a ver com terrorismo de extremistas islâmicos, assim como as Testemunhas de Jeová nada têm do que se envergonhar, pois nunca estiveram associados ao fomento do terrorismo em qualquer parte do mundo.








.