“Certamente o Senhor Deus não fará cousa alguma,
sem primeiro
revelar o seu segredo aos seus servos, os profetas.’’ Amós 2.7
Pastor Mauricio Price*
Creio que o mundo globalizado caminha em
sintonia com o calendário profético das Escrituras Sagradas, inclusive no Brasil.
Aliás, não poderia ser diferente, pois o próprio Senhor Jesus afirmou que: “passará
o céu e terra, porém as minhas palavras não passarão”(Mt 24.35). O Mestre alertando
os discípulos a cerca de alguns acontecimentos do cenário mundial que
antecederiam o arrebatamento da Igreja e a sua segunda vinda, disse assim:
“Quando,
porém, ouvirdes falar de guerras e rumores de guerras, não vos assusteis; é
necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim. Porque se levantará nação
contra nação, e reino, contra reino. Haverá terremotos em vários lugares e
também fomes. Estas coisas são o princípio das dores.Estai vós de sobreaviso,
porque vos entregarão aos tribunais e às sinagogas; sereis açoitados, e vos
farão comparecer à presença de governadores e reis, por minha causa, para lhes
servir de testemunho. Mas é
necessário que primeiro o evangelho seja pregado a todas as nações......Sereis
odiados de todos por causa do meu nome; aquele, porém, que perseverar até ao
fim, esse será salvo.” Mc 13.7-9,13
É importante ressaltar que vivemos atualmente num cenário político de plena
transformação em nosso país. O debate moral e religioso estiveram em evidência
na agenda da disputa eleitoral para a Presidência da República em 2010.
Percebe-se nitidamente a contagiante influência que as igrejas exercem sobre o
voto em solo brasileiro. Aliás, estima-se que o colégio eleitoral evangélico atual
seja de mais de 40 milhões de votos,
sendo, portanto, capaz de decidir
uma eleição presidencial no país. Apesar do
Estado ser laico, a religião está profundamente envolvida na política
brasileira desde que o descobrimento foi celebrado com um missa em 26 de abril
de 1500 pelo frade Henrique de Coimbra. Dessa forma, os políticos tem disputado
articuladamente o voto religioso ao
longo das eleições, bem como os líderes religiosos buscam com a mesma
intensidade o poder e influência política, seja através de apoios partidários
ou participação direta no partido.
Tivemos um aumento de quase 50% da bancada
evangélica no Congresso Nacional nas eleições em 2010. Um levantamento feito
pelo departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) registrou a
reeleição de 32 dos 45 parlamentares da bancada e a eleição de mais 34
representantes de igrejas evangélicas. A bancada evangélica conta agora com 63
deputados e 3 senadores. Creio que ainda
é muito pouco diante da proporcionalidade populacional evangélica em nosso
país. Certamente, deveríamos ter bem mais representantes cristãos no Congresso
Nacional, pois embora o Estado seja laico, os valores e princípios cristãos
precisam ser preservados e defendidos nesse momento crítico em que se encontra
o país. Essa realidade se aplica também nas Assembléias Legislativas e Câmaras
Municipais. Por isso, creio que precisamos de líderes cristãos idôneos,
qualificados e preparados para estarem lá. Precisamos enxergar a democracia nas
urnas como uma benção para a nossa nação, pois através dela podemos preservar
princípios de conduta moral em nossa sociedade que atrairão as bençãos de Deus
sobre o Brasil, e não a Sua maldição e juízo. Pense nisso.
Talvez possa arriscar dizer que nunca na
história de nosso país, a moral, os valores e os
princípios, pilares eternos de uma sociedade, foram tão hostilizados. É lamentável dizer que grande parte do povo chamado
“cristão” nesse país continue alienado, desinformado e até desinteressado sobre
essas sérias questões que antevemos sobre o país. Durante muitas décadas o povo
de Deus nesse país foi conhecido por sua passividade e demonização da
política nacional. Hoje, o cenário é bem diferente. O cristão pode até,
por opção pessoal, optar por uma postura apolítica, mas nunca antipolítica.
Sabe por que? Porque ele(a) além de ser cidadão do reino de Deus é também
cidadão brasileiro e, dessa forma, tem
direitos e deveres nesse país. A Igreja
não pode se omitir, nem se calar. Meu amigo(a), o que você tem feito? Pense nisso.
Definitivamente, todo o Povo de Deus em nosso
país precisa agir, reagir e resistir contra toda a iniquidade. Meus irmãos, não
é hora de alimentarmos divisões, disputas ou competições denominacionais
carnais, que são uma verdadeira vergonha no Corpo de Cristo. Chega de tanta
vaidade! Chega de tanta mediocridade! Ao
contrário, é hora de toda Igreja de Cristo soar a trombeta, orar pelo Brasil,
pregar o Evangelho ao imenso povo da nossa nação e como Povo de Deus unido
declarar como voz profética :
“Feliz é a
nação! Cujo Deus é o Senhor”
Sl. 33.12. Aleluia!
Sl. 33.12. Aleluia!
Ele espera por
você!
“Em Deus faremos proezas...”
“Em Deus faremos proezas...”
No
amor de Cristo, Pastor Mauricio Price.
Missionário
e médico. Ministro do Evangelho filiado a Convenção Geral das Assembleias de Deus
no Brasil (CGADB). Presidente do Diretório Estadual no Rio de Janeiro e
Conselheiro Nacional da Sociedade Bíblica do Brasil(SBB). Membro da Academia
Evangélica de Letras do Brasil(AELB). Coordenador Geral do Movimento Evangélico
Universitário na Universidade do Estado do Rio de Janeiro(UERJ). Evangelista,
radialista e escritor.
.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário