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domingo, maio 05, 2019

Bancada Evangélica da Câmara Federal está abaixo das estatísticas

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Por: João Cruzué

O falido Grupo Abril foi vendido simbolicamente por R$ 100 mil reais. Em agosto do ano passado, segundo o G1.globo.com, a dívida da Abril somava R$ 1,6 bilhão de reais. Sua maior publicação é ou era a Revista Veja  que adorava descer a lenha nos crentes. A coisa mudou

Na edição desta semana (8 de maio de 2019) publicou matéria de capa sobre a Bancada Evangélica da Câmara Federal e a Ministra Damares Alves. Minha contagem deu, surpreendentemente, 16 páginas - 38 a 52 mais a capa.

A importância do parlamentar evangélico é a seguinte: ele recebe bons ensinamentos da Igreja de onde veio. Com certeza não é falto de sabedoria, por isso, pode e deve  ser muito cobrado. Se pisar fora do caminho, além de não mais se reeleger, pode até ir para a Papuda.

Vou encurtar o texto e ficar apenas com os 120 Deputados da Frente Parlamentar Evangélica. É pouco. Se o Brasil, hoje, tem, aproximadamente, 29% da população brasileira, então esta bancada deveria ter uma representação 147 parlamentares. 

Os tempos estão mudando. É por isso que há muito tenho dito: se em lugar de projeto de representação todas as Igrejas Evangélica lapidassem um senhor Projeto de Evangelização,  em 10 anos não teríamos apenas 150 deputados, mas 342. 

Por falar em Plano de Evangelização, veja a situação do Evangelho no seu Estado, na última coluna do quadro abaixo. Em minha leitura,  Piauí, Sergipe e Ceará são os  três Estados menos evangelizados do Brasil. 
Autoria do quadro: Cruzué, João Batista





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quarta-feira, outubro 05, 2016

Eleições 2016 - Composição da Bancada Evangélica na Câmara de São Paulo


Palácio Anchieta - Câmara Municipal da Cidade de São Paulo

POR: JOÃO CRUZUE

Minhas análises dos resultados das eleições, tendo por foco a representação evangélica:


A participação evangélica na Câmara Municipal da Cidade de São Paulo cresceu de 14  representantes (2012), para 16 vereadores depois das eleições de 03 de outubro 2016. Os candidatos eleitos receberam 621.669 votos. Na comparação com o total de sufrágios recebidos pelos 55 vereadores - 2.407.061, os evangélicos conquistaram 25,83% dos votos.

Eduardo Tuma foi o vereador mais votado, 70.273 votos entre os evangélicos; em relação a sua votação em 2012 (28.756 votos) ele obteve um crescimento de 41 mil votos.  

A maioria dos candidatos concorreram pelo PSDB (5), pelo PRB (4),  seguidos pelo DEM e PSD, com 2 candidatos, cada.  Não houve nenhum evangélico eleito pelo PT.

Uma curiosidade estatística no resultado destas eleições: Das 11 mulheres eleitas vereadoras, 07 são evangélicas. Juntas, elas receberam, 240.169 votos. O total de votos das 11 vereadoras foi 347.120, assim, o porcentual dos votos das evangélicas foi de 69,19%. A vereadora mais votada, entre as evangélicas é Patricia Bezerra (PSDB) com mais de 45.285 votos.

Dos vereadores evangélicos eleitos em 2012,  dois deles candidataram-se  e  conquistaram mandato de Deputado Estadual na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP). São eles o Coronel Telhada, da Congregação Cristã no Brasil e Marta Costa, da Assembleia de Deus - Ministério do Belenzinho.

A previsão de que os candidatos evangélicos seriam beneficiados com as atuais circunstâncias da legislação eleitoral não se confirmou. Com um crescimento de 2 vereadores, em relação às eleições de 2012, isto pode ser explicado pelo aumento da população evangélica nestes quatro últimos anos. A representação de 16 evangélicos entre os 55 vereadores (29,09%) tende a refletir a mesma proporção entre os evangélicos e a população brasileira em 2016.

DADOS DA ELEIÇÃO DE 2016

Vereadores  Evangélicos Eleitos para o Mandato 2017-2020


(Autoria do quadro: João Cruzué)


DADOS DA ELEIÇÃO DE 2012

Vereadores  Evangélicos Eleitos para o Mandato 2013-2016

Vereadores Evangélicos Cidade de São Paulo - Eleições 2012
(Quadro de autoria de João Cruzué)




quarta-feira, outubro 10, 2012

A influência da Igreja na política brasileira



“Certamente o Senhor Deus não fará cousa alguma, 
sem primeiro revelar o seu segredo aos seus servos, os profetas.’’ Amós 2.7

Pastor Mauricio Price*

     Creio que o mundo globalizado caminha em sintonia com o calendário profético das Escrituras Sagradas, inclusive no Brasil. Aliás, não poderia ser diferente, pois o próprio Senhor Jesus afirmou que:  “passará o céu e terra, porém as minhas palavras não passarão”(Mt 24.35). O Mestre alertando os discípulos a cerca de alguns acontecimentos do cenário mundial que antecederiam o arrebatamento da Igreja e a sua segunda vinda, disse assim:

 “Quando, porém, ouvirdes falar de guerras e rumores de guerras, não vos assusteis; é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim. Porque se levantará nação contra nação, e reino, contra reino. Haverá terremotos em vários lugares e também fomes. Estas coisas são o princípio das dores.Estai vós de sobreaviso, porque vos entregarão aos tribunais e às sinagogas; sereis açoitados, e vos farão comparecer à presença de governadores e reis, por minha causa, para lhes servir de testemunho. Mas é necessário que primeiro o evangelho seja pregado a todas as nações......Sereis odiados de todos por causa do meu nome; aquele, porém, que perseverar até ao fim, esse será salvo.” Mc 13.7-9,13

        É importante ressaltar que vivemos atualmente num cenário político de plena transformação em nosso país. O debate moral e religioso estiveram em evidência na agenda da disputa eleitoral para a Presidência da República em 2010. Percebe-se nitidamente a contagiante influência que as igrejas exercem sobre o voto em solo brasileiro. Aliás, estima-se que o colégio eleitoral evangélico atual seja de mais de 40 milhões de votos,  sendo, portanto,  capaz de decidir uma eleição presidencial no país. Apesar do  Estado ser laico, a religião está profundamente envolvida na política brasileira desde que o descobrimento foi celebrado com um missa em 26 de abril de 1500 pelo frade Henrique de Coimbra. Dessa forma, os políticos tem disputado articuladamente  o voto religioso ao longo das eleições, bem como os líderes religiosos buscam com a mesma intensidade o poder e influência política, seja através de apoios partidários ou participação direta no partido. 

        Tivemos um aumento de quase 50% da bancada evangélica no Congresso Nacional nas eleições em 2010. Um levantamento feito pelo departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) registrou a reeleição de 32 dos 45 parlamentares da bancada e a eleição de mais 34 representantes de igrejas evangélicas. A bancada evangélica conta agora com 63 deputados e 3 senadores.  Creio que ainda é muito pouco diante da proporcionalidade populacional evangélica em nosso país. Certamente, deveríamos ter bem mais representantes cristãos no Congresso Nacional, pois embora o Estado seja laico, os valores e princípios cristãos precisam ser preservados e defendidos nesse momento crítico em que se encontra o país. Essa realidade se aplica também nas Assembléias Legislativas e Câmaras Municipais. Por isso, creio que precisamos de líderes cristãos idôneos, qualificados e preparados para estarem lá. Precisamos enxergar a democracia nas urnas como uma benção para a nossa nação, pois através dela podemos preservar princípios de conduta moral em nossa sociedade que atrairão as bençãos de Deus sobre o Brasil, e não a Sua maldição e juízo. Pense nisso.   

        Talvez possa arriscar dizer que nunca na história de nosso país, a moral, os valores e os princípios, pilares eternos de uma sociedade, foram tão hostilizados. É lamentável dizer que grande parte do povo chamado “cristão” nesse país continue alienado, desinformado e até desinteressado sobre essas sérias questões que antevemos sobre o país. Durante muitas décadas o povo de Deus nesse país foi conhecido por sua passividade e demonização  da  política nacional. Hoje, o cenário é bem diferente. O cristão pode até, por opção pessoal, optar por uma postura apolítica, mas nunca antipolítica. Sabe por que? Porque ele(a) além de ser cidadão do reino de Deus é também cidadão brasileiro e, dessa forma,  tem direitos e deveres nesse país.  A Igreja não pode se omitir, nem se calar. Meu amigo(a), o que você tem feito?  Pense nisso.     

      Definitivamente, todo o Povo de Deus em nosso país precisa agir, reagir e resistir contra toda a iniquidade. Meus irmãos, não é hora de alimentarmos divisões, disputas ou competições denominacionais carnais, que são uma verdadeira vergonha no Corpo de Cristo. Chega de tanta vaidade! Chega de tanta mediocridade!  Ao contrário, é hora de toda Igreja de Cristo soar a trombeta, orar pelo Brasil, pregar o Evangelho ao imenso povo da nossa nação e como Povo de Deus unido declarar como voz profética : 

Feliz é a nação! Cujo Deus é o Senhor”      
  Sl. 33.12. Aleluia! 
 Ele espera por você!    
  “Em Deus faremos proezas...”    

No amor de Cristo,   Pastor Mauricio Price.

Missionário e médico. Ministro do Evangelho filiado a Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB). Presidente do Diretório Estadual no Rio de Janeiro e Conselheiro Nacional da Sociedade Bíblica do Brasil(SBB). Membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil(AELB). Coordenador Geral do Movimento Evangélico Universitário na Universidade do Estado do Rio de Janeiro(UERJ). Evangelista, radialista e escritor.







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