quarta-feira, junho 15, 2011

Centenário da Assembleia de Deus no Brasil

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Pesquisa na Revista do Mackenzie


Reverendo Alderi Souza de Matos*

O PENTECOSTALISMO NO BRASIL

A partir de Los Angeles, e especialmente de Chicago, o pentecostalismo rapidamente se irradiou para vários outros países. O movimento entrou cedo (1910). No início o crescimento nesses e em outros países foi lento, mas se intensificou a partir da década de 50. Desde os anos 70, o pentecostalismo também se expandiu na América Central, especialmente na Guatemala e El Salvador, onde representa respectivamente 30% e 20% da população. No Chile, cerca de 80% dos protestantes são pentecostais. Nesse país, o pentecostalismo marcou a nacionalização do protestantismo. São muitas as razões da expansão pentecostal na América Latina: as vicissitudes históricas da obra evangelística e pastoral católica, o limitado trabalho das denominações protestantes, o misticismo das culturas ibero-americanas, os graves problemas econômicos, políticos e sociais.

A primeira manifestação de entusiasmo religioso no protestantismo brasileiro é atribuída por Émile Léonard ao movimento liderado por Miguel Vieira Ferreira (1837-1895). Esse engenheiro, presbítero e pregador leigo da Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro, membro de uma família aristocrática de São Luís do Maranhão, acreditava que Deus ainda se revelava diretamente às pessoas, como nos tempos bíblicos. Dotado de um temperamento místico, certa vez teve uma espécie de transe, ficando totalmente imóvel por longo período de tempo. Disciplinado pela igreja por insistir nas suas idéias, o Dr. Miguel retirou-se com um grupo de crentes, a maior parte parentes seus, e criou a Igreja Evangélica Brasileira (1879), que subsiste até hoje. Todavia, esse grupo é diferente em vários aspectos do movimento pentecostal surgido algumas décadas mais tarde.

O sociólogo Paul Freston fala sobre “três ondas” ou fases de implantação do pentecostalismo no Brasil.24 A primeira onda, ainda nos primeiros anos do movimento pentecostal norte-americano, trouxe para o país duas igrejas: a Congregação Cristã no Brasil (1910) e as Assembléias de Deus (1911). Essas igrejas dominaram amplamente o campo pentecostal durante quarenta anos. A Assembléia de Deus foi a que mais se expandiu, tanto numérica quanto geograficamente.

A Congregação Cristã, após um período em que ficou limitada à comunidade italiana, sentiu a necessidade de assegurar sua sobrevivência por meio do trabalho entre os brasileiros. É interessante o fato de que, quando chegaram os primeiros pentecostais, todas as denominações históricas já haviam se implantado no país: anglicanos, luteranos, congregacionais, presbiterianos, metodistas, batistas e episcopais. Todavia, o seu crescimento havia sido modesto. Em 1931, fazendo um levantamento sobre o protestantismo nacional, Erasmo Braga ironicamente dedicou apenas umas poucas linhas à Assembléia de Deus e nem se referiu à Congregação Cristã no Brasil.

A segunda onda pentecostal ocorreu na década de 50 e início dos anos 60, quando houve uma fragmentação do campo pentecostal e surgiram, entre muitos outros, três grandes grupos ainda ligados ao pentecostalismo clássico: Igreja do Evangelho Quadrangular (1951), Igreja Evangélica Pentecostal O Brasil para Cristo (1955) e Igreja Pentecostal Deus é Amor (1962), todas voltadas de modo especial para a cura divina.

Essa segunda onda coincidiu com o aumento do processo de urbanização do país e o crescimento acelerado das grandes cidades. Freston argumenta que o estopim dessa nova fase foi a chegada da Igreja Quadrangular com os seus métodos arrojados, forjados no berço dos modernos meios de comunicação de massa, a Califórnia.26 Esse período revela uma tendência digna de nota – a crescente nacionalização do pentecostalismo brasileiro. Enquanto que a Igreja Quadrangular ainda veio dos Estados Unidos, as outras duas surgidas na mesma época tiveram raízes integralmente brasileiras.

A terceira onda histórica do pentecostalismo brasileiro começou no final dos anos 70 e ganhou força na década de 80, com o surgimento das igrejas denominadas “neopentecostais”, com sua forte ênfase na teologia da prosperidade. Sua representante máxima é a Igreja Universal do Reino de Deus (1977), mas existem outros grupos significativos como a Igreja Internacional da Graça de Deus (1980), Igreja Renascer em Cristo, Comunidade Sara Nossa Terra, Igreja Paz e Vida, Comunidades Evangélicas e muitas outras. Assim como a ênfase da primeira onda foi o batismo com o Espírito Santo e o conseqüente falar em línguas, a da segunda onda foi a cura e a da terceira, o exorcismo e a mensagem da prosperidade. Uma importante precursora dos grupos neopentecostais foi a Igreja de Nova Vida, fundada pelo canadense “bispo” Robert McAllister, que rompeu com a Assembléia de Deus em 1960. Essa igreja foi pioneira de um pentecostalismo de classe média, menos legalista, e investiu muito na mídia. Foi também a primeira igreja pentecostal a adotar o episcopado no Brasil. Sua maior contribuição foi o treinamento de futuros líderes como Edir Macedo e seu cunhado Romildo R. Soares.

Outros grupos pentecostais e neopentecostais brasileiros resultaram da chamada “renovação carismática”. Esse movimento surgiu nos Estados Unidos no início dos anos 60, com a ocorrência de fenômenos pentecostais nas igrejas protestantes históricas e também na Igreja Católica Romana.28 No Brasil, a “renovação” produziu divisões em quase todas as denominações mais antigas, com o surgimento de grupos como a Igreja Batista Nacional, a Igreja Metodista Wesleyana e a Igreja Presbiteriana Renovada. Essa adoção de crenças e práticas carismáticas, principalmente na área do culto, continua afetando em maior ou menor grau as denominações tradicionais até hoje. A esta altura, é oportuno considerar alguns representantes significativos do pentecostalismo brasileiro.

Assembléia de Deus

Essa igreja, que veio a se tornar a maior denominação pentecostal e evangélica do Brasil, bem como uma das maiores do mundo, também teve as suas raízes em Chicago, a cidade norte-americana onde o pentecostalismo mais cresceu nos primeiros tempos e na qual 75% da população era constituída de imigrantes ou filhos de imigrantes. Entre estes estavam dois suecos de origem batista: Gunnar Vingren (1879-1933) e Daniel Berg (1885-1963). Vingren, filho de um jardineiro, foi para os Estados Unidos em 1903 e estudou no seminário da igreja batista sueca em Chicago. Em seguida, pastoreou algumas igrejas e abraçou o pentecostalismo, época em que conheceu o colega Daniel Berg. Este era filho de um líder batista e também havia emigrado para os Estados Unidos. Retornando ao seu país em 1908, descobriu que um amigo de infância, Levi Pethrus, havia se tornado pentecostal. Ele seria posteriormente o líder do pentecostalismo sueco. Influenciado por Pethrus, Berg abraçou a fé pentecostal quanto retornava para os Estados Unidos em 1909. Conhecendo Vingren, os dois se uniram pelo ideal missionário. Enquanto oravam com um patrício, este profetizou que deveriam ir para um lugar chamado Pará.

Os dois obreiros fixaram-se em 1911 em Belém do Pará, onde passaram a freqüentar a igreja batista, cujo pastor, Erik Nilsson ou Eurico Nelson, também era sueco. Alguns meses depois, a mensagem pentecostal de Vingren e Berg produziu uma divisão na igreja, surgindo assim o primeiro grupo da nova denominação, que inicialmente foi chamado “Missão de Fé Apostólica”, um dos nomes dos primeiros grupos pentecostais dos Estados Unidos. Só alguns anos mais tarde foi adotado o nome Assembléia de Deus.

A partir de 1914, outros missionários suecos começaram a chegar para auxiliar os pioneiros. O auge da presença sueca na Assembléia de Deus ocorreu nos anos 30 e praticamente cessou após 1950. O ano de 1930 foi muito significativo, porque marcou a nacionalização do trabalho. Na primeira Convenção Geral, realizada em Natal, com a presença de 11 suecos e 23 líderes brasileiros, a igreja adquiriu autonomia em relação à missão sueca, que lhe transferiu todas as propriedades. Houve também a virtual transferência da sede nacional de Belém para o Rio de Janeiro.

Mais tarde surgiu uma ligação mais estreita com os Estados Unidos, cujos missionários têm exercido influência na área da educação teológica. Analisando essa trajetória, Paul Freston observa que os missionários suecos, que tanta influência tiveram nos primeiros quarenta anos da Assembléia de Deus no Brasil, vieram de um país religiosa, social e culturalmente homogêneo, no qual eram marginalizados.

Como membros de uma minoria desprivilegiada, eles tinham poucos recursos financeiros e rejeitavam a ênfase no aprendizado formal, fatores esses que influenciaram a igreja brasileira. Assim, as Assembléias de Deus, bem como outros grupos pentecostais pioneiros, não estabeleceram as relações de dependência que caracterizaram as missões históricas.

Nos primeiros quinze anos, a expansão da igreja limitou-se ao norte e nordeste. Todavia, na época da nacionalização, em 1930, já estava presente em vinte estados, contando com cerca de 40.000 congregados. Quanto às peculiaridades da igreja, Freston aponta para o seu sistema de governo “oligárquico e caudilhesco”, que seria fruto da influência cultural nordestina.

Exemplo disso são os diferentes “ministérios”, nem sempre amistosos entre si, e a grande autoridade exercida pelo “pastor presidente”, verdadeiro bispo de uma cidade ou região, sendo essa posição geralmente atingida após uma lenta ascensão. Nas últimas décadas têm ocorrido crises resultantes desse modelo de liderança, do fenômeno da ascensão social dos adeptos e da concorrência com novos grupos pentecostais. A maior crise enfrentada pela igreja foi o cisma que deu origem à Convenção Nacional das Assembléias de Deus de Madureira. Esse ministério havia sido fundado pelo gaúcho Paulo Macalão, filho de um general, que entrou em conflito com os missionários suecos, críticos do seu rigor legalista.

Consagrado pastor por Levi Pethrus em 1930, ele se tornou independente e passou a abrir trabalhos em vários estados. As tensões crescentes após sua morte (1982) levaram à exclusão de Madureira pela Convenção Geral (1989), que assim deixou de representar cerca de um terço da Assembléia de Deus no Brasil.

Ao contrário da Congregação Cristã, que não tem literatura própria, a Assembléia de Deus publica desde 1930 um periódico oficial, Mensageiro da Paz, e possui uma editora de grande expressão. A igreja enfrenta forte tensão entre manter a tradição conservadora e populista e aceitar novos valores como a ênfase no aprimoramento intelectual. Freston destaca que a formação cultural ultrapassada faz com que os líderes “percam terreno para grupos pentecostais mais novos, com menos tradições arraigadas para dificultar sua adaptação à moderna cultura urbana brasileira”. Ainda assim, a Assembléia de Deus é um fenômeno impressionante, com os seus mais de 8 milhões de afiliados (quase metade de todos os pentecostais brasileiros), muito mais numerosos que os da congênere americana, com 2 milhões.

Com o passar do tempo, essa igreja vem se tornando mais parecida com as outras denominações evangélicas, revelando maior sobriedade no seu culto e uma preocupação crescente com a preparação intelectual e teológica dos seus obreiros.


*O autor é ministro presbiteriano, professor de história da igreja no Centro Presbiteriano de Pós- Graduação Andrew Jumper, em São Paulo, e historiador da Igreja Presbiteriana do Brasil.


Fonte: Revista do Mackenzie




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O Centenário do Movimento Pentecostal

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SOB UMA PERSPECTIVA
PRESBITERIANA

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Alderi de Souza Matos* - CPAJ

RESUMO

"No corrente ano, o movimento pentecostal internacional está completando o seu primeiro século de existência. Embora estritamente falando o movimento tenha surgido em 1901, sua grande expansão nacional e mundial teve início com o célebre Avivamento da Rua Azusa, em Los Angeles, em 1906. Um dos muitos países alcançados foi o Brasil, onde o pentecostalismo representa na atualidade a grande maioria dos evangélicos. Aproveitando o transcurso dessa data histórica e considerando a importância do fenômeno e sua crescente presença no meio religioso e na sociedade brasileira, o autor entende que se justifica mais um estudo desse movimento.

O artigo começa com uma consideração dos antecedentes do pentecostalismo na história da igreja e, de modo mais específico, no metodismo e no movimento de santidade (holiness) norte-americanos. Descreve a seguir o surgimento do pentecostalismo clássico através dos seus dois fundadores, Charles Parham e William Seymour.Prossegue mostrando as origens e evolução do movimento no Brasil, até o advento do neopentecostalismo. O artigo conclui com uma breve avaliação das contribuições e dificuldades atuais da tradição pentecostal, bem como sugere maneiras pelas quais as igrejas históricas podem interagir com ela.

INTRODUÇÃO
O moderno
movimento pentecostal é considerado por muitos estudiosos o fenômeno mais revolucionário da história do cristianismo no século 20, e talvez um dos mais marcantes de toda a história da igreja. Em relativamente poucas décadas, as igrejas pentecostais reuniram uma imensa quantidade de pessoas em praticamente todos os continentes, totalizando hoje, segundo cálculos de especialistas, cerca de meio bilhão de adeptos ao redor do mundo. Mais do que isso, o pentecostalismo acarretou mudanças profundas no panorama cristão, rompendo com uma série de padrões que caracterizavam as igrejas protestantes há alguns séculos e propondo reinterpretações muitas vezes bastante radicais da teologia, do culto e da experiência religiosa.

Exatamente agora, sem que muitos se dêem conta – inclusive muitos pentecostais – esse vasto e influente movimento está completando um século. Rigorosamente falando, o pentecostalismo como um fenômeno distinto surgiu nos últimos anos do século 19 ou nos primeiros do século 20. Todavia, por algum tempo ele se manteve relativamente modesto e circunscrito às fronteiras dos Estados Unidos. Seu crescimento vertiginoso e sua difusão internacional ocorreram a partir do famoso Avivamento da Rua Azusa, em Los Angeles, que teve início em abril de 1906.

No Brasil, a magnitude do pentecostalismo é evidente a todos os observadores. Há muitos anos esse segmento congrega a maioria dos protestantes. De acordo com o Censo de 2000, dos 26,2 milhões de evangélicos brasileiros, 17,7 milhões são pentecostais (67%).1 O espantoso crescimento que o protestantismo nacional tem experimentado em décadas recentes reflete principalmente o que ocorre nas igrejas pentecostais. Por causa dos seus pressupostos explícitos ou implícitos, esse movimento tem uma notável capacidade de reinventar-se a cada geração, assumindo formas novas e inusitadas. Isso já ocorreu no passado e ocorre novamente agora com o neopentecostalismo, um fenômeno nitidamente brasileiro.

Assim como está se tornando comum falar em protestantismos, também se faz cada vez mais necessário falar em pentecostalismos, tal a diversidade do movimento. Outro fenômeno digno de nota – alvissareiro para alguns e inquietante para outros – é a adoção da cosmovisão pentecostal nas igrejas históricas, quer a católica, quer as protestantes, através do chamado movimento carismático ou de renovação espiritual"...

Continua na página oficial da publicação: O Centenário do Movimento Pentecostal

Portal
Mackenzie

*Alderi Souza de Matos é doutor em história da igreja pela Universidade de Boston e historiador oficial da igreja Presbiteriana do Brasil. Não deixe de ler também: Carta a um universitário cristão.

cruzue@gmail.com



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História dos Blogs - O primeiro Blog da Internet

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HISTÓRIA DOS BLOGS

João Cruzué

Curso de Blogs

O primeiro Weblog da história da Web, http://info.cern.ch/, foi criado por Tim Berners Lee no Laboratório do CERN em 1992.” Sua página foi afortunadamente conservada pelo consórcio administrador da Rede Mundial de Computadores. O termo “Blog” que conhecemos hoje é uma contração de “Weblog”, a termilogia usada pelos criadores da Internet (Web3). Entre 1993 e 1996 o grande Blog acessado pela comunidade mundial de desenvolvedores chamava-se What’s New. Publicado pela Netscape, o famoso browser dos pioneiros que depois foi desbancado pelo Internet Explorer de Bill Gates.


A partir de fevereiro de 1996 surgiram os primeiros blogueiros plugados nas novidades que estavam por vir, Nas 24 horas que a Internet se abriu para o mundo. A partir dai ela explodiu e os Blogs seguiram em seu rastro. Ainda não se sabe quando o primeiro blog evangélico foi publicado.

Em 1º de abril de 2004, o Google disponibilizou o Gmail sua plataforma de Webmail. Quem tinha feio o cadastro para a lista de espera, como eu, foi surpreendido com uma comunicação da disponibilidade do serviço. Em 14 de abril de 2005 o Gmail ganhou uma versão em português. Em seguida, quem já possuia um blog no Blogger pode reunir todos os blogs que possuisse no mesmo endereço do Gmail.

João Cruzué, o criador do Olhar Cristão, começou em 2004 com o Bderek, depois com o Olhar Cristão no endereço "http://cruzue.blogspot.com", trocado mais pelo http://olharcristao.blogspot.com. Pela mesma época também iniciavam Walmir Milomen com o E, Agora Como Viveremos?, o Pastor Altair Germano e Eliseu Antonio Gomes.

A primeira comunidade agregadora de blogs que conhecemos foi a Blogosfera Cristã de Poliane Latta, da qual fazemos parte. Mas a explosão de blogs evangélicos se deu pela visão da União de Blogueiros Evangélicos que procurou fomentar a criação de blogs entre as lideranças evangélicas a partir de 2007. De 1300 blogs afiliados em 2008 a UBE saltou para mais de 3.500 em maio de 2009. Em 2011 já ultrpassou a casa dos 12.000 blogs. Cada liderança evangélica, um blog. Depois veio a Comunidade dos Blogueiros Cristãos CNBC do designer Lucas Junior apostando em tecnologia e o trabalho (com tutoriais - Como Blogar e Curso de Blogs) da Associação de Blogueiros Cristãos de João Cruzué.


O QUE SÃO BLOGS

Tradução de João Cruzué

O termo "Blog" vem de uma contração da palavra Weblog. Um tipo de Web site mantido geralmente por uma pessoa com postagens regulares de comentários, descrição de eventos ou outros materiais tais como gráficos ou vídeos. As postagens são comumente publicadas em ordem cronológica inversa. De Blog veio um neologismo: o verbo blogar, que tem o significado de manter um blog ou adicionar conteúdo nele.

Muitos blogs provêm comentários ou notícias sobre um assunto em particular. Uma de suas primeiras funções foi como Diário pessoal online. Um blog típico combina texto, imagens, links para outros blogs, sites, e outras mídias relacionadas com a postagem. A facilidade com que os leitores podem deixar comentários em uma forma interativa é um dos detalhes mais importante de muitos blogs.

A grande maioria dos Blogs são, principalmente, textuais embora alguns foquem em Artes, fotografias, sketches, vídeos, música e áudio. Mais recentemente temos o micro-blog com postagens curtas. O Twitter é portal de microblog do momento.

Em dezembro de 2007, a Technorati, um buscador de blogs na WEB, rastreava mais de 112 milhões de blogs.

Tipos de Blogs
Há diferentes tipos de blogs. São diferenças não apenas de conteúdo, mas também na maneira que este conteúdo é publicado ou escrito.

Blogs Pessoais
O blog pessoal, um diário continuado ou comentário de um indivíduo, é blog tradicional ou o mais comum. Os publicadores de blogs pessoais têm muito orgulho de suas postagens, mesmo que seus blogs nunca tenham tenha sido lidos por ninguém, além deles mesmos.

Blogs, frequentemente, se tornam mais do que simples uma maneira de se comunicar. Eles se tornam em um modo para refletir sobre a vida, tarefas ou arte. Blogar pode trazer uma qualidade sentimental. Poucos blogs pessoais alcançam a fama ou nata dos blogs, mas alguns blogs pessoais ajuntam rapidamente um número expressivo de seguidores.

Twitter
A onda do momento é o micro blog Twitter, que permite aos blogueiros compartilhar pensamentos, frases, sentimentos instantâneos com os amigos, família, muito mais rápido que escrever ou mandar um email.

Outro uso objetivo do Twitter é usá-lo como divulgador de postagens, deixando o título e um link para a postagem no blog tradicional. O micro blog caiu nas graças da nova geração que anda muito ocupada e não tem tempo para manter contato.

Blogs Corporativos
Um blog pode ter uso pessoal, como em muitos casos, mas também pode ter ser usado para assuntos de negócios. Blogs também podem ser usados internamente para incrementar a comunicação dentro de uma corporação ou externamente para marketing ou relações públicas são chamados: blogs corporativos.

Gêneros
Alguns blogs focam um assunto específico, tais como: blogs políticos, blogs de viagem, blogs domésticos, blogs de moda, projetos, blogs de educação, comunidades, blogs clássicos de música, blogs de perguntas e respostas, blogs sobre leis. Os dois tipos mais comuns de gêneros de blogs são o blogs de artes e o blog de música. Um blog criado para especialmente sobre o lar e a família é chamado de Blog da mamãe.

Fonte: Wikipedia


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