sábado, dezembro 24, 2016

O Brasil a cada ano menos católico

Papa Francisco
João Cruzué
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Em pesquisa divulgada recentemente, o Instituto Datafolha revela que a Igreja Católica caiu 25 pontos percentuais nos últimos 22 anos. Se em 1994, cerca de 75% dos brasileiros pesquisados se declaravam católicos, agora em dezembro/2016,  só  50% responderam positivamente.

O que mais surpreendeu na pesquisa, foi a queda nos últimos dois anos: Em outubro/2014, 60% dos brasileiros se declaravam católicos, hoje (nov/16), eles representam 50%. Não sou eu, mas o Instituto de pesquisa quem diz que,  neste breve espaço de tempo, houve uma fuga de  20 milhões de fiéis da ICR.

Por outro lado, em 1994 os pentecostais, que representavam 10% da população brasileira, em dezembro de 2016 já são 22%. Os evangélicos tradicionais (batistas, presbiterianos, metodistas), que eram 4% em agosto/1994, hoje representam 7%.  

Os Adventistas e Testemunhas de Jeová, que também se declaram cristãos, mas estão agrupados no segmento Outras Religiões ,não estão somados nos 29% (22% + 7%), por isso o cálculo pode ultrapassar os 30%.

Os que se declararam kardecistas, em 1994 eram 4%. Agora, na pesquisa do Datafolha de nov/16, são 2%,

Os que se declaravam sem religião, eram 5% dos entrevistados em agosto de 1994. Agora, em novembro de 2016, são 14%. Segundo o professor de Sociologia da USP, Reginaldo Prandi, isto não quer dizer que essas pessoas perderam suas crenças. Segundo ele, é comum hoje as pessoas não se prenderem a uma única instituição religiosa.

A pesquisa do Datafolha ouviu 2.828 brasileiros de 16 anos para cima, selecionados por sorteio aleatório em amostragem científica, representativa da população brasileira.

De minha parte, as estimativas que fiz recentemente com base em dados do IBGE, e publicadas no Blog Olhar Cristão, apontam para uma representação de 30% dos evangélicos em nosso país. Se comparadas com os dados do Datafolha, posso dizer que não há divergências.




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PENTECOSTAIS




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EVANGÉLICOS TRADICIONAIS






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NÃO TÊM RELIGIÃO







O Brasil na hora da decisão

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O Brasil é do Senhor Jesus Cristo
João Cruzué
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Está bem claro que o Brasil chegou a uma encruzilhada e precisa tomar uma decisão. Como cristão que sou, percebo que a única arma eficiente de que posso dispor nestes momentos tenebrosos é a oração. Como pentecostal, vejo que o mundo das trevas manipula homens e instituições para que tudo fique pior a cada dia. Por outro lado, Jesus não deixou de ser o SENHOR, por isso, tenho uma visão otimista de futuro.

Quando falo de Brasil,  me reviro ao Congresso, Igrejas, enfim, autoridades políticas, civis, militares e autoridades religiosas. Na minha cosmovisão, o mundo espiritual governa o mundo físico e toma decisões que afetam a vida de cada um de nós nesta terra.

O que temos visto todo dia nos noticiários da TV e nos maiores jornais e revistas são consequências de um processo de transparência, onde o que estava envolvo na penumbra das gavetas foi escancarado à luz do sol. Por exemplo, uma só empresa, a Odebrecht  corrompeu e pagou subornos para mais de uma dezena de países na América Latina e na África. A facilidade com que que fazia negócios comprando a consciência das pessoas com dinheiro era é é assombrosa.

Não tenho outra explicação, a não ser resposta de oração, contra tuto e contra todos a Operação Lava Jato vem jogando luz nos fatos e corruptos na cadeia: governadores, senadores, deputados, prefeitos, ministros e muitos empresários. Vejo como bons olhos estes fatos, pois trata-se de um processo de limpeza que começou pequeno, cresceu e  por mais que tentassem, ele não foi apagado.

Como a corrução é uma característica da sociedade brasileira, somente Deus tem o poder de mudar esta cultura da miséria. O Brasil é um país rico, mas possui um povo que nunca se instrui, para trazer a prosperidade para cada família. A Bíblia registra que o "Temor de Deus é o princípio da sabedoria".

Minha maior decepção fica por conta dos fariseus de nossa época. Falo dos líderes religiosos que têm por deus as riquezas materiais e a prata e o ouro no lugar do Espírito Santo. Na visão deles, mais dinheiro são mais almas evangelizadas. Será?

Em Mateus 24:12, Jesus disse: "E por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará" Esta iniquidade não é política, senão, religiosa. Em um primeiro momento, o dinheiro pode encher os tempos pentecostais e neo-pentecostais de adeptos. A medida que o tempo passa, a decepção e frustração começa a se multiplicar diante da safadeza e da ganância.

Estamos começando um nova época em que os "sem igrejas", os evangélicos não praticantes vão robustecer as estatísticas do IBGE. Por outro lado, o Evangelho verdadeiro vai voltar a ser pregado nas ruas, nas comunidades e nas casas. Era assim que acontecia nos tempos dos fariseus antigos, quando Jesus ensinava, pregava e curava nas ruas e nas casas.

A recessão e o desemprego atual, estão esvaziando os bolsos e os templos dos Anás e Caifás modernos. Muitos deles vão quebrar, pois não terão mais como tomar dinheiro de bolsos vazios. 

É a mão de Deus operando no mundo religioso, empresarial e político. Se estes acontecimentos perdurarem por mais dois anos neste país, ainda vamos conhecer mais escândalos e mais corruptos. Se é Deus o iniciador desta obra, nenhum pastor corrupto vai ficar escondido debaixo da cama. 

Um político corrupto cuida dos interesses de quem o comprou, e não se preocupa com o seu dever de servir ao povo que o elegeu. Mas, um religioso corrupto, é muito mais culpado diante de Deus. Por causa da hipocrisia, o pastor, o bispo, o apóstolo, o padre, etc, enfraquece a fé dos crentes. A causa do esfriamento do amor destes, é ganância e os escândalos daqueles.

Contra a corrupção e a hipocrisia, a única arma que move a mão de Deus é a oração. Eu estou orando, e peço que você também continue orando para que Deus tenha misericórdia desta nação e coloque na cadeia os safados, os corruptos e os hipócritas, todos eles,  filhos do diabo.

Amém.