domingo, junho 03, 2012

Lei 9472/97 - Dilma quer barrar programas evangélicos na TV



Eles estão  incomodando o governo petista

João Cruzué 

A lei federal 9472/97 é considerada o Marco Regulatório das Comunicações no Brasil, que entre outras coisas cuida da normatização das concessões de Radio e TV. Acontece que em seu texto existem brechas  legais que permitem o aluguel de espaço para programas de responsabilidade de terceiros. Então, a Presidente Dilma (leia-se PT)  vai enviar por esses dias ao Congresso Nacional uma matéria polêmica e prejudicial principalmente aos evangélicos. 

Recentemente tivemos um confronto muito esclarecedor entre um representante da alta cúpulo do governo e parlamentares evangélicos que chutaram o pau da barraca ao descobrir interesses ocultos do PT em barrar a influência e o avanço da Igreja Evangélica na Classe "C" brasileira. Eis um excerto do assunto publicado em 15.fev.2012:


"A reação dos parlamentares evangélicos se dá por causa das declarações feitas por Gilberto Carvalho durante o Fórum Social Mundial, em janeiro. Na ocasião, ele afirmou que era preciso que o governo se preparasse para um confronto ideológico com os evangélicos - o que incluiria a formação de uma rede de comunicação para aplacar a força de igrejas que usam a televisão para propagar sua mensagem. As críticas mais exaltadas ao ministro vieram do senador Magno Malta, que chegou a chamar Gilberto Carvalho de "safado", em discurso feito em plenário. Assim como Malta, a maior parte dos deputados e senadores evangélicos fazem parte da base de apoio do governo." Veja.abril.com.br 


A Folha de São Paulo publicou hoje - 03.06.12 - que a Presidente vai enviar uma matéria ao Congresso cujo objetivo é tapar as brechas da Lei 9472/97 que permitem o aluguel de espaço de horários nas TVs. Resumindo, proibir os programas de responsabilidade de terceiros, leia-se: televangelismo evangélico. As altas taxas de crescimento da Igreja Evangélica, nos últimos 25 anos  tem se dado principalmente pelo usos dos meios de comunicação, primeiro do Rádio e depois da TV. Como estes espaços são concessões públicas controladas pelo Governo, como nítida ação política o PT pretende eliminar a competição que a Igreja vem promovendo quanto aos corações dos brasileiros que ascenderam à classe média. 


E A Igreja Evangélica vem se transformando em uma pedra no sapato dos petistas. Principalmente porque agora os pastores estão deixando as quatro paredes dos templos para exercer uma cidadania plena e levando consigo a opinião dos rebanhos. Já se foi o tempo  que o sofisma "Política não é coisa de crente" ou "Crente só deve cuidar de religião" funcionava.  Em um país cujas classes mais pobres são alienadas politicamente, o discurso dos pastores atuais incomodam. 

Para mudar o Marco Regulatório das Comunicações (Lei 9472/97) será preciso marcar audiências públicas, a temperatura da chapa com certeza vai subir. Vai subir principalmente por vários fatores. Sem o dinheiro dos evangélicos, muitas redes de televisão vão quebrar. O modelo brasileiro de concessão de canais de TV é concentrador, político e pouco transparente.  


O Governo quer barrar a atuação dos pastores R. R. Soares, Valdemiro Santiago e principalmente Silas Malafaia. Os governos de esquerda geralmente não têm compromisso com temas religiosos, ao contrário, são favoráveis a tudo que hoje se diz "moderno" na sociedade: Liberalização do aborto, descriminalização de drogas e casamento gay. 


Como a maioria dos Pastores Evangélicos são ostensivamente contra estes temas, um Governo de tendência sinistra não vai mesmo ficar dando "mole".  


É melhor ficar de olho. O preço da liberdade ainda é a eterna vigilância









sábado, junho 02, 2012

Veja Entrevista Pr Silas Malafaia

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 João Cruzué

Tive uma boa surpresa hoje quando abri a revista Veja hoje no ônibus, voltando de Sorocaba. Lá estava na página 23, o Pastor Silas Malafaia todo sorridente com a Bíblia na mão, soltando o verbo com vontade de A a Z. Falando da Igreja Assembleia de Deus da Penha, prosperidade na vida cristã, oferta, dízimo, preconceito contra pastores evangélicos, ativismo gay, avanço dos evangélicos em todas as classes sociais brasileiras - principalmente na classe "C", implante de cabelo, projeto de implantação de 5000 Igrejas nos próximos 10 anos, exorcismo, riqueza pessoal, salário de pastores, política e o papel dos religiosos em assuntos nacionais.  Para quem não acompanha o discurso do Pastor vai encontrar muitas novidades.

Conhecedor dos esforços do Pastor Silas, desde o início dos anos 90s, as respostas à entrevista concedida ao jornalista  Pedro Dias Leite, não tem nenhuma novidade, a não ser a honra de ser um dos poucos pastores/bispos brasileiros que chegam até ali sem ser protagonista de escândalo ou preconceito religioso. De minha parte, até aqui, entre prós e contras, estou satisfeito e  não tenho do que me envergonhar de ser um pequeno contribuinte de seu ministério. E contribuo de duas formas: com críticas a sua  forma meio desbocada de pregar e também financeiramente.

Veja  fez a introdução afirmando que o Pastor  é um dos mais respeitados televangelista brasileiros, com 30 anos de programas na televisão brasileira e vice-presidente do CINEB - Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil - entidade que congrega mais de  8.500 pastores.

Perguntado sobre o avanço dos evangélicos  na população brasileira, o Pastor respondeu que a grandeza do Evangelho esta no fato dele poder ser praticado lá fora e não uma liturgia de duas horas dentro de um templo. O Pastor Silas também mencionou os padres da Ala Carismática da Igreja Católica, certamente pelas causas comuns, principalmente o combate ao aborto.

Veja pontuou que a Igreja Evangélica é muito eficiente tanto em atrair quanto manter seus fiéis no rebanho, em contraponto ao velho problema da Igreja Católica que tem muitos adpetos apenas nominais -  não praticantes.

Depois o entrevistador foi direto ao ponto e questionou sobre a ganância de arrecadação dos pastores evangélicos. O Pastor começou sua resposta constatando a existência de um preconceito miserável [pelos formadores de opinião] contra os evangélicos. Para essa gente, os crentes são descritos com um bando de idiotas, tapados, semianalfabetos e manipulados por espertalhões decididos a arrancar tudo do  bolso daqueles. O pastor não negou a existência desses "bandidos", como também ponderou que  há malandros  em todas as instituições brasileiras - inclusive na Igreja Evangélica. Citou nominalmente o bispo Edir Macedo na sequência, mas afirmou categoricamente que  é um erro achar que todo ofertante da Igreja Universal é imbecil ou idiota.  O crente contribui porque se sente abençoado na Igreja.

O Pastor Silas, continuando sobre o mesmo assunto, afirmou que não há no Brasil nenhuma outra instituição que recupere mais pessoas na sociedade do que a Igreja Evangélica.

Sobre o assunto mais polêmico, o Pastor também foi categórico: O Brasil não é um país homofóbico. Criticou os ativistas gays que procuram polemizar para continuar vivendo das mamatas do governo. Concluiu dizendo que a pretensão do projeto de lei  da homofobia é colocar uma mordaça na sociedade.

Quando perguntado sobre um projeto que propõe a descriminalização do uso de drogas que vai chegar no mês de junho ao Congresso Nacional o pastor criticou: "Espero que o Senado e Câmara joguem fora esta porcaria. Perderam o juízo. Não existe lógica em liberar o consumo de drogas e penalizar o traficante. Então eu estou desconfiado de que vai vir um marciano para vender drogas aqui. Olhe a hipocrisia!"

- O Senhor pensa em entrar para a política? Perguntou o repórter.

-Nunca serei candidato a nada... Mas quero influenciar pessoas. Votei duas vezes no Fernando Henrique, duas vezes no Lula, depois votei no José Serra. Não satanizo partidos políticos nem candidaturas.


Crédito da foto: Site Verdade Gospel.






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