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. João Cruzué
Tive uma boa surpresa hoje quando abri a revista Veja hoje no ônibus, voltando de Sorocaba. Lá estava na página 23, o Pastor Silas Malafaia todo sorridente com a Bíblia na mão, soltando o verbo com vontade de A a Z. Falando da Igreja Assembleia de Deus da Penha, prosperidade na vida cristã, oferta, dízimo, preconceito contra pastores evangélicos, ativismo gay, avanço dos evangélicos em todas as classes sociais brasileiras - principalmente na classe "C", implante de cabelo, projeto de implantação de 5000 Igrejas nos próximos 10 anos, exorcismo, riqueza pessoal, salário de pastores, política e o papel dos religiosos em assuntos nacionais. Para quem não acompanha o discurso do Pastor vai encontrar muitas novidades.
Conhecedor dos esforços do Pastor Silas, desde o início dos anos 90s, as respostas à entrevista concedida ao jornalista Pedro Dias Leite, não tem nenhuma novidade, a não ser a honra de ser um dos poucos pastores/bispos brasileiros que chegam até ali sem ser protagonista de escândalo ou preconceito religioso. De minha parte, até aqui, entre prós e contras, estou satisfeito e não tenho do que me envergonhar de ser um pequeno contribuinte de seu ministério. E contribuo de duas formas: com críticas a sua forma meio desbocada de pregar e também financeiramente.
Veja fez a introdução afirmando que o Pastor é um dos mais respeitados televangelista brasileiros, com 30 anos de programas na televisão brasileira e vice-presidente do CINEB - Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil - entidade que congrega mais de 8.500 pastores.
Perguntado sobre o avanço dos evangélicos na população brasileira, o Pastor respondeu que a grandeza do Evangelho esta no fato dele poder ser praticado lá fora e não uma liturgia de duas horas dentro de um templo. O Pastor Silas também mencionou os padres da Ala Carismática da Igreja Católica, certamente pelas causas comuns, principalmente o combate ao aborto.
Veja pontuou que a Igreja Evangélica é muito eficiente tanto em atrair quanto manter seus fiéis no rebanho, em contraponto ao velho problema da Igreja Católica que tem muitos adpetos apenas nominais - não praticantes.
Depois o entrevistador foi direto ao ponto e questionou sobre a ganância de arrecadação dos pastores evangélicos. O Pastor começou sua resposta constatando a existência de um preconceito miserável [pelos formadores de opinião] contra os evangélicos. Para essa gente, os crentes são descritos com um bando de idiotas, tapados, semianalfabetos e manipulados por espertalhões decididos a arrancar tudo do bolso daqueles. O pastor não negou a existência desses "bandidos", como também ponderou que há malandros em todas as instituições brasileiras - inclusive na Igreja Evangélica. Citou nominalmente o bispo Edir Macedo na sequência, mas afirmou categoricamente que é um erro achar que todo ofertante da Igreja Universal é imbecil ou idiota. O crente contribui porque se sente abençoado na Igreja.
O Pastor Silas, continuando sobre o mesmo assunto, afirmou que não há no Brasil nenhuma outra instituição que recupere mais pessoas na sociedade do que a Igreja Evangélica.
Sobre o assunto mais polêmico, o Pastor também foi categórico: O Brasil não é um país homofóbico. Criticou os ativistas gays que procuram polemizar para continuar vivendo das mamatas do governo. Concluiu dizendo que a pretensão do projeto de lei da homofobia é colocar uma mordaça na sociedade.
Quando perguntado sobre um projeto que propõe a descriminalização do uso de drogas que vai chegar no mês de junho ao Congresso Nacional o pastor criticou: "Espero que o Senado e Câmara joguem fora esta porcaria. Perderam o juízo. Não existe lógica em liberar o consumo de drogas e penalizar o traficante. Então eu estou desconfiado de que vai vir um marciano para vender drogas aqui. Olhe a hipocrisia!"
- O Senhor pensa em entrar para a política? Perguntou o repórter.
-Nunca serei candidato a nada... Mas quero influenciar pessoas. Votei duas vezes no Fernando Henrique, duas vezes no Lula, depois votei no José Serra. Não satanizo partidos políticos nem candidaturas.
Conhecedor dos esforços do Pastor Silas, desde o início dos anos 90s, as respostas à entrevista concedida ao jornalista Pedro Dias Leite, não tem nenhuma novidade, a não ser a honra de ser um dos poucos pastores/bispos brasileiros que chegam até ali sem ser protagonista de escândalo ou preconceito religioso. De minha parte, até aqui, entre prós e contras, estou satisfeito e não tenho do que me envergonhar de ser um pequeno contribuinte de seu ministério. E contribuo de duas formas: com críticas a sua forma meio desbocada de pregar e também financeiramente.
Veja fez a introdução afirmando que o Pastor é um dos mais respeitados televangelista brasileiros, com 30 anos de programas na televisão brasileira e vice-presidente do CINEB - Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil - entidade que congrega mais de 8.500 pastores.
Perguntado sobre o avanço dos evangélicos na população brasileira, o Pastor respondeu que a grandeza do Evangelho esta no fato dele poder ser praticado lá fora e não uma liturgia de duas horas dentro de um templo. O Pastor Silas também mencionou os padres da Ala Carismática da Igreja Católica, certamente pelas causas comuns, principalmente o combate ao aborto.
Veja pontuou que a Igreja Evangélica é muito eficiente tanto em atrair quanto manter seus fiéis no rebanho, em contraponto ao velho problema da Igreja Católica que tem muitos adpetos apenas nominais - não praticantes.
Depois o entrevistador foi direto ao ponto e questionou sobre a ganância de arrecadação dos pastores evangélicos. O Pastor começou sua resposta constatando a existência de um preconceito miserável [pelos formadores de opinião] contra os evangélicos. Para essa gente, os crentes são descritos com um bando de idiotas, tapados, semianalfabetos e manipulados por espertalhões decididos a arrancar tudo do bolso daqueles. O pastor não negou a existência desses "bandidos", como também ponderou que há malandros em todas as instituições brasileiras - inclusive na Igreja Evangélica. Citou nominalmente o bispo Edir Macedo na sequência, mas afirmou categoricamente que é um erro achar que todo ofertante da Igreja Universal é imbecil ou idiota. O crente contribui porque se sente abençoado na Igreja.
O Pastor Silas, continuando sobre o mesmo assunto, afirmou que não há no Brasil nenhuma outra instituição que recupere mais pessoas na sociedade do que a Igreja Evangélica.
Sobre o assunto mais polêmico, o Pastor também foi categórico: O Brasil não é um país homofóbico. Criticou os ativistas gays que procuram polemizar para continuar vivendo das mamatas do governo. Concluiu dizendo que a pretensão do projeto de lei da homofobia é colocar uma mordaça na sociedade.
Quando perguntado sobre um projeto que propõe a descriminalização do uso de drogas que vai chegar no mês de junho ao Congresso Nacional o pastor criticou: "Espero que o Senado e Câmara joguem fora esta porcaria. Perderam o juízo. Não existe lógica em liberar o consumo de drogas e penalizar o traficante. Então eu estou desconfiado de que vai vir um marciano para vender drogas aqui. Olhe a hipocrisia!"
- O Senhor pensa em entrar para a política? Perguntou o repórter.
-Nunca serei candidato a nada... Mas quero influenciar pessoas. Votei duas vezes no Fernando Henrique, duas vezes no Lula, depois votei no José Serra. Não satanizo partidos políticos nem candidaturas.
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