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domingo, fevereiro 24, 2019

A vitória é nossa - Billy Graham



Billy Graham (3º E)
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Pastor Billy Graham

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Tradução de João Cruzué


Nosso maior inimigo é a morte. A morte implica em certo temor. A Bíblia diz que: "O aguilhão da morte é o pecado," e a partir do momento em que o primeiro casal sepultou seu filho em uma cova, as pessoas vêm temendo a morte. É o grande monstro misterioso cujos grandes dedos gelados fazem muitos se estremecerem aterrorizados.

O testemunho unânime da história é que a morte é inevitável. Gerações vêm e vão, e cada uma tem deitado seus mortos na tumba.

A Bíblia sempre relaciona a morte com o pecado. Ela diz que: "Como o pecado entrou no mundo por um homem, e pelo pecado a morte, assim a morte infectou a todos os homens porquanto todos pecaram."

Estamos procurando prolongar a vida mediante fórmulas químicas nos laboratórios científicos de todo o mundo. Mas até que a ciência não pode encontrar uma solução para o problema da morte. Ainda assim, os cientistas descobriram um segredo que prolonga a vida terrena, ao mesmo tempo só conseguiriam êxito em estender nossos dias de tristeza e aflição.

Centenas de filósofos de todas as épocas têm procurado esquadrinhar mais e além do véu da morte. Suas especulações enchem volumes com respeito às possibilidades de vida além da sepultura.
A morte ronda entre ricos e pobres, eruditos e ignorantes. A morte não faz distinção de raça, cor nem credo. Suas sombras nos acercam dia e noite. Nunca sabemos quando chegará o momento temido.

Procuramos dissimular o desastre custeando um seguro de vida, e temos inventado outros mecanismos para tornar mais confortáveis nossos últimos dias; todavia sempre está presente a dura realidade da morte.

Muitos se perguntam: Há alguma esperança? Existe alguma porta de escape? Há uma possibilidade de imortalidade?


Não vou levá-los a um laboratório científico, nem à aula de um filósofo, nem ao consultório de um psicólogo. Em seu lugar, vou levá-lo à tumba vazia de José de Arimateia. Maria, Maria Madalena e Salomé tinham ido à tumba para ungir o corpo do Cristo crucificado. Elas ficaram surpresas ao ver a tumba vazia. Um anjo se colocou ao lado do sepulcro e lhes disse: "Buscais a Jesus nazareno? E logo adiantou: Ele ressuscitou, não está mais aqui."

Esta foi a maior notícia que o mundo jamais tinha ouvido. Jesus Cristo havia ressuscitado dentre os mortos, como havia prometido.

A ressurreição de Jesus Cristo é a verdade primordial da fé cristã. Ela descansa na mesma raiz do Evangelho. Sem uma fé na ressurreição não pode haver salvação pessoal. A Bíblia diz: "Se confessares com tua boca que Jesus é o Senhor, e creres em teu coração que Deus o levantou dos mortos, serás salvo." Temos que crer nisto ou nunca poderemos ser salvos.

Para muitas pessoas a ressurreição tem chegado a ser pouco mais que um símbolo consolador da imortalidade da alma. Porém, a ressurreição abarca muito mais que a perpetuidade da vida. Crer na imortalidade por si mesma poderia ser algo trágico e horrível. A Bíblia ensina que a fé deve ser acompanhada de uma segura convicção de que Deus uma existência eterna em sua presença gloriosa, através do conhecimento pessoal de seu Filho.

Começamos com o fato de que ao terceiro dia, Jesus Cristo havia ressuscitado dos mortos, saiu do sepulcro e apareceu aos desanimados e assombrados discípulos que haviam perdido toda a esperança de revê-lo. Sem nossa aceitação da realidade da ressurreição, essa celebração não é mais que uma ilusão. Como escreveu o apóstolo Paulo há muito tempo: "E se Cristo não ressuscitou, então é vã nossa pregação e vã também será a nossa fé"

Quando se contempla a ressurreição de Cristo como um feito histórico, o Domingo da Ressurreição se converte no dia dos dias e se deve reconhecer e celebrar como a maior vitória de todos os tempos.

A ressurreição foi, em um sentido, uma vitória suprema para a raça humana. Foi uma vitória sobre a morte: "Mas agora Cristo tem ressuscitado dos mortos; e foi feito as primícias dos que dormem." Sua ressurreição dos mortes é a garantia que também para nós a sepultura será aberta e que seremos também ressuscitados: Porque assim como em Adão todos morreram, também em Cristo todos serão vivificados."

A Ressurreição foi também uma vitória sobre o pecado: "O salário do pecado é a morte." O pecado de Adão no jardim do Éden teve como resultado a culpa, a condenação e a separação da presença de Deus. De fato, ali também se deu a gloriosa promessa de que apareceria a semente da mulher, e que Deus poria inimizade entre sua semente (Cristo) e a serpente (Satanás).

No conflito resultante, a semente da mulher seria ferida no calcanhar, porém a troca feriria a cabeça da serpente, infligindo-lhe uma chaga mortal. Isto se cumpriu e manifestado abertamente na ressurreição de Cristo.

A ressurreição também nos dá vitória sobre as dúvidas. Parece que há milhares de cristãos escravos das dúvidas. Não quero dizer que tais pessoas duvidam da existência de Deus ou das verdades bíblicas. Podemos aceitar tudo isso enquanto seguimos duvidando em nossa relação pessoa com o Deus em quem professamos crer. Algumas pessoas têm dúvidas quanto ao perdão de seus pecados, outras duvidam que sua esperança de ir ao céu, e ainda outras desconfiam de sua própria experiência interior.

Durante seu ministério terreno, Jesus fez uma série de assombrosas afirmações e promessas a seus discípulos, que podem ter lhes parecido inacreditáveis enquanto ele estava no sepulcro. Jesus lhes havia dito: "Eu vim para que tenham vida... todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá eternamente." Porém agora ele que havia feito essas promessas estava morto, e o sepulcro estava fechado sobre aquele que havia prometido vida eterna a todos os que creram nele. SE ele não tivesse ressuscitado, teríamos motivos suficientes para duvidar da validade de suas promessas.

Mas quando ele saiu do sepulcro, todas suas promessas e suas palavras saíram com ele e hoje vivem em gloriosa vitalidade, poder e autoridade.

A ressurreição é também uma garantia da vitória sobre nossos temores. Os temores são íntimos aliados das dúvidas. O presidente da faculdade de história de uma de nossas grandes universidades uma vez me confidenciou esta opinião: "Nós temos nos convertido em uma nação de covardes." Não aceitei sua declaração, porém ele arguiu que muitas pessoas têm se mostrado  resistentes a seguir um curso não se trata de algo popular. Inclusive se estamos convencidos de que algo é correto, procuramos não nos comprometer porque ficamos com temor. Se as probabilidades nos favorecem, nos colocamos a seu favor, porém se implica em algum risco em defender o que é correto, procuramos nos colocar a salvo.

Você que tem medo da morte, medo de perder a saúde ou de perder os amigos, examine as palavras de Paulo: "Porque Deus não nos tem dado um espírito de covardia, mas de poder, e de amor, e de domínio próprio." Deus nos tem dado uma viva esperança mediante a ressurreição de Jesus Cristo de entre os mortos. Este e outras passagens similares assinalam o fato de que nenhum cristão tem razão alguma perante os olhos da vontade de Deus; "Se Deus é por nós, quem será contra nós.

domingo, agosto 24, 2014

Carta para um adolescente cristão

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Não pare no meio do caminho
João Cruzué

Este é um texto longo para o padrão teen. Mas vai valer a pena chegar até o fim. Você não vem pedindo a Deus para falar com você? É isto que vai acontecer em algum ponto desta mensagem. Abraço.

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Tenho visto dezenas de adolescentes (e adultos também) indo à frente do púlpito no fim da pregação da mensagem a convite do pregador outra oração. E outra. Mais outra... e tudo continua do mesmo jeito. O mesmo tédio, o mesmo desânimo, a mesma fraqueza, parece que nada muda.

E Isto eu vi acontecer de novo neste domingo. Quando eu olhei,  vi aqueles rostos de sempre. Meu coração se moveu e eu chorei. Vi que eles estavam preocupados com sua forma de caminhar diante de Deus.

Chorei porque vi ali uma angústia e um desejo sincero de buscar ajuda do Senhor Jesus. Alguns já estavam parados na fé, sem forças para voltar a caminhar. Outros estavam tropeçando nas pedras das dificuldades. Outros tentando se livrar das redes do pecado. Tempos difíceis.

Difíceis pelas muitas ofertas de pecado. Difíceis pelas muitas cobranças. Estudos, trabalho, falta de dinheiro, responsabilidades. Por outro lado, tem a questão da não aceitação nos grupos - a rejeição do patinho feio. A experiência do primeiro amor ou da primeira desilusão. "De quem eu gosto não gosta de mim". O mundo dos adultos definitivamente não é um lugar confortável para um adolescente, senão estranho e hostil.

O que é muito valorizado pelos adolescentes não cristãos na atualidade é, via de regra, repugnante diante dos olhos de Deus. E manter a fidelidade ao Senhor exige compromisso, mas também é um investimento. E este compromisso de fidelidade é muito importante na hora das necessidades mais agudas, quando você ora e Deus responde. Esta é a diferença.

Muitas coisas eu poderia dizer olhando para os micos e babaquices que aconteceram na minha adolescência. Até os 18, era muito raro ter algum dinheiro no bolso. Quando recebi meu primeiro salário, gastei tudo em roupas, cintos , perfumes... Na maioria das vezes, eu olhava as coisas com um olhar comprido. Sonhos de consumo impossíveis.

Alguns desistem facilmente da fé, parando pelo meio do caminho em busca de se dar bem roubando, prostituindo-se ou sendo escravos do tráfico de drogas. Dinheiro amaldiçoado. Vida sem paz e sem Deus. A morte mora bem perto, do outro lado da parede.

Aos 18 aceitei a Jesus como meu Salvador. Aos 19 eu me firmei na fé. Foi no dia do meu aniversário. Foi quando eu entendi mais claramente o que significava aceitar Jesus como SENHOR. Batizei-me nas águas pouco tempo depois. Também recebi a promessa do batismo com o Espírito Santo, algo hoje que está completamente desvalorizado. Foi só a partir daí, eu entendi o que era a verdadeira alegria, pela presença de Deus em minha vida.

Passei por muitas aflições, mas nunca perdi a alegria nem a paz. E uma dessas aflições foi a "sugestão" de meus pais para que eu saísse de casa, depois que me tornei um crente. Isto basta. Foi este o preço que paguei, para poucos anos depois ver os dois aceitando também a fé. Minha mãe veio primeiro e depois meu pai. Os dois já estão com Jesus.

E depois que o Espírito de Deus fez morada em mim, aprendi o exercício do perdão. Que devemos perdoar sempre, mesmo que isto seja muito difícil. O perdão é a condição para que a presença de Deus permaneça em nossas vidas. Isto é muito importante para obtermos as respostas de nossas orações.

Se eu fosse examinar cada ano da minha fé para definir o que foi mais importante para minha aproximação de Deus eu diria que manter um coração perdoador. Eu não fiquei parado à beira do caminho, chorando pelas decepções do passado. Podemos receber muitas bênçãos, mas não vamos conseguir receber todas.

Algumas orações têm respostas imediatas. Mas para que a nossa fé cresça, Deus sabe que não pode nos dar tudo o que queremos. Ele quer que aprendamos também a esperar pelas respostas. E esperar não é muito do nosso feitio, mas é bíblico: Esperei com paciência no Senhor e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor. O Senhor sempre nos ouve.

Não pare no meio do caminho.

Abandonar a esperança e descrer das promessas da palavra de Deus é uma triste realidade. Existe uma guerra espiritual e o diabo conta com as frustrações e decepções do nosso dia a dia para enfraquecer a nossa fé. Eu sei que o SENHOR existe e que confia em nós nessas pequenas batalhas cotidianas que travamos, para não sermos envenenados pelas coisas do mundo.

Santidade é separação das coisas do mundo. O domínio da nossa vontade é uma batalha crucial. Ou agradamos ao Senhor e a seu tempo colhemos os bons frutos da nossa oração ou se desistirmos de esperar damos de "bandeja" nosso futuro para o diabo. Se permanecermos fiéis durante as tribulações, Deus nos dará vitória naquilo que precisamos.

Não importa quem ou o que esteja afligindo você. Não importa o tamanho da "pedra" no seu sapato. Confie nas promessas do Senhor. Fique firme. Seja fiel. Pois chegará um tempo, em que você vai receber a resposta de Deus para todas as suas necessidades.

Para isso, não tenha comunhão com o mundo. Não tenha amizade com colegas mundanos. Seja separado daquilo que não presta, e Deus vai amá-lo como filho, como filha. E tudo que você pedir vai receber. Uma outra coisa tão importante quanto. Não fique perto das pessoas que só veem o lado ruim das coisas, o defeito das pessoas, o lado ruim de tudo. Elas podem fazer de você uma cópia delas.

Que fique bem claro: pessoas que veem o lado ruim de tudo SEMPRE em todo tempo. Pare e observe: eu disse sempre! Os olhos delas estão acostumados a enxergar apenas o que é ruim. Se apenas enxergassem, ainda não teria problema, mas elas não só veem, como também falam MAL o tempo inteiro de tudo e de todas.  Abra bem os olhos para ver isto que estou dizendo.

Deus é fiel. A provação vem, mas ela passa porque Ele se lembra de nós. Eu sei disso, é assim que vem acontecendo comigo há 34 anos. O Senhor tem sido fiel. Tenha você também um firme compromisso de fidelidade com ele, como fez Daniel. Se você não firmar este compromisso de fidelidade e santidade com o Senhor, não haverá oração que baste.

Depende de você. Se você for fiel, você conseguir ajuda do Senhor para estudar, se graduar, se casar, comprar sua casa, criar uma família abençoada, possuir um carro novo, ser uma bênção para você e a sociedade. Jacó não tinha nada quando fugiu de casa. Deus o fez rico. Mas Jacó aprendeu a ser fiel com o Senhor.

Seja fiel em tudo. Nunca fique parado no meio do caminho, pois as maiores bênçãos da sua vida, ficam para ser recebidas depois.


A paz do irmão João.



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sábado, maio 19, 2012

Do fracasso à vitória com Susan Boyle


João Cruzué

Não importa quantas batalhas na vida você já perdeu, o importante é no final ganhar a guerra. Conta uma lenda que Einstein estava brincando sobre conceitos da Relatividade: "Fique uma hora com a pessoa amada e vai parecer que foi só um minuto. Coloque a mão sobre a chama por um minuto, e vai parecer que foi uma hora". Quando Deus tem planos para você, não importa o lugar na fila.

Susan M. Boyle ficou muito deprimida quando perdeu a final do concurso Britain's Got a Talent. Um concurso de calouros realizado pela Rede de Televisão britânica ITV. Ela passou quatro dias internada na psiquiatria, chateada pela divulgação de um número de telefone errado que a produção do programa divulgou. Por causa dessa trapalhada o primeiro lugar do concurso foi para o grupo de dança Diversity.

Alguma vez nestes últimos três anos você já ouviu falar do  grupo Diversity? Em termos de sucesso, do que lhe valeu aquele primeiro lugar? Foi um dos maiores exemplos de uma vitória relativa que eu já vi.
 


Já com a divulgação da música "I dreamed a Dream",  Susan Boyle ficou conhecida mundialmente da noite para o dia - apesar do segundo lugar. Ela se  mudou para os Estados Unidos, gravou pela Sony Music e vendeu 10 milhões de cópias do 1º álbum de novembro/09 a setembro/10. Em uma semana - de 23 a 30 de novembro de 2009 vendeu mais 8 milhões de cópias, recorde registrado no Guiness Book, desbancando  Withney Houston

Nelson Piquet, um brasileiro tricampeão mundial de F1, disse uma célebre Frase: Quem fica em segundo lugar é o primeiro na fila dos perdedores. Mas, quando Deus quer, o segundo se torna maior que o primeiro. Susan Margareth Boyle é o exemplo perfeito.

Steve Jobs era o gênio por trás da Apple.  A companhia que fundou e  criou o primeiro microcomputador pessoal. Sua liderança era inegável, mas sua arrogância, insuportável. Foi despedido pelos próprios sócios. Este prejuízo e abandono foram decisivos para que ele reencontrasse o caminho para cima. Foi reconduzido anos depois para a mesma Apple. Ali voltou a  trabalhar e criar. Seu gênio melhorou e suas escolhas foram certas e decisivas. No ano passado, antes de morrer, a Apple era a empresa mais valiosa do mundo, valendo cerca de 391 bilhões de dólares.

Se Deus estiver em sua causa, todo prejuízo é relativo e pode ser transformado em lucro, para mostrar que Deus é tudo e nada somos sem Ele.

A Kodak durante mais de cem anos foi uma das maiores multinacionais americana. Até semana passada, quando pediu autofalência. Foi líder de mercado por um século, mas sua liderança se esfarelou.

A Xerox tinha um departamento top de engenheiros. Eles patentearam quase todos os dispositivos de um microcomputador. Mas a visão da empresa era curta; seus executivos não criam que os computadores pessoais se tornassem um produto de massa,  por isso venderam todas as patentes para a IBM, para ficar somente no ramo de fotocópias.

Não se impressione,
como fez o Profeta Samuel na casa de Jessé. Ele se confundiu achando que a beleza era um sinal de aprovação de Deus. Assim também tem Deus nos falado ultimamente pela vida de Susan Boyle. Quando o Senhor responde uma oração, não há beleza, nem força, nem potestades, nem  inferno, nem coisa alguma deste mundo ou fora dele que possa impedi-LO de cumprir Sua vontade


Aceite Jesus. Ande na presença do Senhor e prepare-se para grandes surpresas.







quinta-feira, dezembro 15, 2011

Por que Deus nos deixa fracassar


Renovando sua Paixão por Cristo

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"EU TRABALHEI EM VÃO"
Pastor David Wilkerson

"Essa é uma mensagem para todos os que estejam vivendo embaixo de um peso de desencorajamento. Você olha para a sua vida e se deprime com as expectativas que falharam. Você sente que não realizou muito na vida, e à medida que o tempo se esvái vê que muitas promessas não foram cumpridas. Durante anos você orou e orou, mas as coisas que acredita Deus ter lhe falado não se realizaram. Outros que lhe cercam parecem ter tudo, desfrutando do cumprimento de muitas promessas - mas você carrega uma sensação de fracasso.

Olhando ao passado, você se lembra de todos os momentos difíceis. Você conheceu rejeição, sensação de total incapacidade e de fraqueza. Você amou tanto o Senhor, entregando corpo e alma para agradá-Lo, fazendo tudo que sabia. Mesmo assim, finalmente chegou um momento quando se convenceu: "Trabalhei em vão; me esforcei por nada. Foi tudo futilidade". E agora uma coisa irritante entra na cabeça, e cochicha, "Você errou o alvo; não chegou nem perto. A sua vida é prova de que não fez diferença alguma no mundo".

Se você está passando por essa sensação de fracasso, então está em boa companhia. Em verdade, está entre gigantes espirituais.

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Muitos grandes servos de Deus ao longo da história
acharam ter falhado em seu chamado
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O profeta Elias olhou sua vida e gemeu: "Senhor, leve-me. Não sou melhor do que os meus pais, e todos eles falharam contigo. Por favor, tire a minha vida. Tudo foi em vão" (parafraseado).

E o rei Davi? Ele ficou tão desanimado quanto àquilo que achava ser unção desperdiçada em sua vida, que queria bater asas como um pássaro em direção a um lugar isolado. "Quem me dera asas como de pomba! Eis que fugiria para longe e ficaria no deserto" (Salmo 55:6-7).

Até mesmo o grande apóstolo Paulo tremeu de medo ao pensar ter vivido uma vida como obreiro inútil, "Receio de vós tenha eu trabalhado em vão para convosco" (Gálatas 4:11).

João Calvino, um dos pais da Reforma, teve a mesma terrível experiência. Na hora da morte disse, "Tudo que eu fiz não teve valor algum...os ímpios alegremente atacarão essa palavra. Mas repito tudo de novo: tudo que fiz não teve valor algum".

São Bernardo também suportou esse terrível desânimo. Em seus últimos dias ele escreve, "Falhei em meus propósitos...As minhas palavras e meus escritos foram um fracasso".

David Livingstone foi um dos missionários mais usados no mundo - seus feitos reconhecidos até mesmo pelo mundo secular. Livingstone abriu o continente africano para o evangelho, plantando muitas sementes e sendo usado por Deus para despertar a Inglaterra às missões. Deu corpo e alma, seguindo uma vida sacrificial para Cristo.

No entanto, durante o vigésimo terceiro ano no campo missionário, Livingstone expressou as mesmas dúvidas terríveis destes outros grandes servos. Ele também achou que seu ministério todo teria sido em vão. O seu biógrafo o cita em seu desânimo: "Tudo que eu fiz apenas serviu para que se abrisse o comércio de escravos africanos. As sociedades missionárias não mostram fruto após vinte e três anos de trabalho. Todo o trabalho parece ter sido em vão...eu trabalhei em vão".

Um dos grandes missionários que impactaram a minha vida foi George Bowen. A sua vida foi um exemplo poderoso, e seu livro, "Love Revealed" (amor revelado), é um dos maiores livros que já li sobre Cristo. Solteiro, Bowen se afastou da riqueza e da fama para ser missionário em Bombaim, na Índia, no meio do século 19. Quando viu os missionários lá vivendo bem acima do nível das pessoas às quais ministravam, Bowen deixou o sustento da missão e escolheu viver em meio às mais pobres delas. Se vestia como os indianos, e abraçou a pobreza, vivendo numa habitação humilde, e subsistindo às vezes só com pão e água. Ele pregava nas ruas sob calor sufocante, distribuindo literatura do evangelho e chorando pelos perdidos.

Esse homem tremendamente consagrado havia ido à Índia com altas esperanças pelo ministério do evangelho. E havia dado tudo que tinha com essa finalidade, o seu coração, a mente, corpo e espírito. Mesmo assim, em seus mais de quarenta anos de ministério na Índia, Bowen não teve nenhum convertido. Foi só após a sua morte que as missões descobriram que ele era um dos mais amados missionários do país. Até mesmo os adoradores de ídolos viam Bowen como exemplo do que é um cristão.

Hoje, a vida humilde de Bowen e suas palavras de poder ainda incendeiam a minha alma, e a alma de outros pelo mundo. Contudo tal como muitos antes dele, Bowen suportou uma terrível sensação de fracasso. Ele escreve: "Sou o ser mais inútil da igreja. Deus me fere e esmaga com desapontamentos. Ele me edifica, e então permite que eu caia de novo ao nada. Eu gostaria da companhia de Jó, e simpatizo com Elias. Todo o meu trabalho é em vão".

Alguns leitores podem dizer, "Os grandes homens de Deus não deveriam usar uma linguagem dessas. Eles não deveriam nem ter esse tipo de sentimentos. Isso soa como medo e incredulidade". No entanto essa é a linguagem de muitos gigantes da fé, grandes homens e mulheres que consideramos exemplos fiéis. Todos eles tiveram o mesmo horrível sentimento de que "Não consegui chegar àquilo que Deus me chamou. Eu fracassei". Conheço o terrível som dessa linguagem em meu próprio coração".


Você ficaria chocado se soubesse
que Jesus experimentou essa mesma sensação
de ter realizado pouco?


Em Isaías 49:4 lemos essas palavras: "Eu mesmo disse: debalde tenho trabalhado, inútil e vãmente gastei as minhas forças...". Note que essas não são palavras de Isaías, que foi chamado por Deus em idade matura. Não, elas são palavras do próprio Cristo, proferidas por Alguém que diz "O Senhor me chamou desde o meu nascimento, desde o ventre de minha mãe...o Senhor, que me formou desde o ventre para ser seu servo, para que torne a trazer Jacó e para reunir Israel a ele" (49:1,5).

Quando cheguei à essa passagem, a qual eu já havia lido muitas vezes antes, o meu coração se maravilhou. Eu mal podia acreditar no que estava lendo. As palavras de Jesus aqui quanto a "trabalho inútil" foi uma resposta ao Pai, que havia acabado de declarar "Tu és o meu servo... por quem hei de ser glorificado" (49:3). Lemos as surpreendentes palavras de Jesus respondendo no verso seguinte: "Debalde tenho trabalhado, inútil e vãmente gastei as minhas forças" (49:4).

Após ler isso, me levantei em meu escritório e disse, "Que maravilha! Mal posso acreditar que Jesus fosse tão vulnerável, confessando ao Pai que estava experimentando aquilo que nós humanos enfrentamos. Em Sua humanidade, experimentou o mesmo desencorajamento, o mesmo desânimo, as mesmas feridas. Ele estava tendo os mesmos pensamentos que já tive em relação à minha própria vida: 'Não é isso que eu entendi estava me sendo prometido. Desperdicei o meu esforço. Foi tudo em vão"'.

Ler aquelas palavras fizeram com que eu amasse Jesus ainda mais. Me conscientizei de que Hebreus 4:15 não é só um cliché: o nosso Salvador verdadeiramente é tocado pelo que sentimos em nossas enfermidades, e foi tentado em todas as maneiras como nós somos - contudo sem pecar. Ele conheceu essa mesma tentação de Satanás, e ouviu a mesma voz acusadora: "Você não cumpriu a missão. A tua vida é um fracasso. Você não tem o quê apresentar como resultado do trabalho".

Qual foi exatamente a missão de Cristo? Segundo Isaías, foi trazer Israel de volta para Deus, tirar as tribos de Jacó da corrupção e da idolatria: tornar "a trazer os remanescentes ("os guardados") de Israel" (49:6). O historiador Josephus fala sobre a situação de Israel nos dias de Jesus: "A nação judaica havia se tornado tão má e corrupta no tempo de Cristo, que se os romanos não a houvesse destruído, Deus teria feito cair fogo dos céus, como no passado, para os consumir". Em resumo, Cristo foi enviado como judeu entre os judeus, para livrar o povo de Deus do poder do pecado, e libertar todos os cativos.

Jesus testifica, "(O Senhor) fez-me como uma flecha polida, e me guardou na sua aljava" (49:2). O Pai O havia preparado desde a fundação do mundo. E o mandado dado a Cristo foi claro: "Fez a minha boca como uma espada aguda" (49:2). Jesus deveria pregar uma palavra como espada de dois gumes para penetrar no mais duro dos corações.

Então Cristo veio ao mundo para cumprir a vontade de Deus e promover reavivamento em Israel. E fez exatamente como lhe foi ordenado, sem proferir sequer uma palavra e sem realizar um único ato senão o que Lhe foi orientado pelo Pai. Jesus ficou exatamente no centro da vontade de Deus, recebendo autoridade total e a mais poderosa das mensagens. Mas Israel O rejeitou: "Veio para o que era seu, e os seus não o receberam" (João 1:11).

Pense nisso: Jesus pregou à uma geração que viu milagres incríveis - olhos cegos se abrindo, surdos ouvindo, os aleijados podendo andar. Contudo os milagres de Cristo foram repudiados ou minimizados, e Suas palavras ignoradas, incapazes de penetrar o coração endurecido das pessoas. Em verdade, a pregação dEle só enfureceu as seitas religiosas. Os próprios seguidores decidiram que a Sua palavra era dura demais e se afastaram dEle (v. João 6:66). No fim, até os discípulos mais chegados, os doze escolhidos, O abandonaram. E a nação que Jesus veio para levar de volta ao Pai gritava: "Crucifica-O".

Diante de qualquer olhar humano, Cristo falhou totalmente em Sua missão. O encontramos perto do fim do Seu ministério, junto a Jerusalém, lamentando a rejeição de Israel, chorando pelo Seu aparente fracasso em reuni-los, e com esperanças aparentemente frustradas. "Jerusalém, Jerusalém...Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes! Eis que a vossa casa vos ficará deserta" (Mateus 23:37-38).

Imagine a dor que Cristo deve ter sentido ao proferir tais palavras. Posso apenas especular, mas creio que esse foi o momento quando Jesus se lamentou, "Trabalhei em vão". Imagino Satanás cochichando a Ele nesse momento, "Essa é a casa que fostes chamado a salvar, e a deixastes desolada e deserta".

Por um curto período, o Pai permitiu que Cristo experimentasse esse desespero humano da sensação de fracasso na vida: "Me entreguei inteiro, dei a minha força, o meu trabalho, a minha obediência. O quê mais eu poderia fazer para salvar esse povo? Todo o meu trabalho foi em vão". Ele sentiu o quê todo grande guerreiro de Deus ao longo das eras já experimentou: a tentação de se acusar de fracasso, quando um mandado claro de Deus parece não ter sido cumprido.


Por que Jesus, ou qualquer homem ou mulher de Deus
haveria de dizer essas palavras em eesespero:

"Eu trabalhei em vão" ?


Como poderia o próprio Filho de Deus fazer uma declaração destas? E por que gerações de crentes fiéis têm sido reduzidas à palavras tão enganosas? É tudo resultado de se comparar resultados pequenos com altas expectativas.

Pode-se pensar: "Esta mensagem parece que se aplica só a ministros, ou àqueles chamados para realizar uma grande obra para Deus. Percebo que ela é dirigida a missionários ou a profetas da Bíblia. Mas o que ela tem a ver comigo?".

A verdade é que todos nós somos chamados a um grande propósito em comum, e a um ministério: ou seja, sermos como Jesus. Somos chamados a crescer em Sua semelhança, a sermos transformados em Sua imagem. Você simplesmente não pode ser um cristão a menos que esse seja o seu chamado, esse seja o seu único alvo na vida: "Quero me tornar mais e mais como Cristo. Quero ser liberto de todo egoísmo, de toda ambição humana, de toda inveja, impaciência, ira, e da atitude de pensar mal dos outros. Quero ser tudo aquilo que Paulo diz que eu devo ser - para andar em fé e em amor. Senhor, o meu coração anseia ser como Tu".

Que expectativas elevadas! E você tem todas as promessas de Deus para lhe sustentar. Você segura nas mãos a espada de dois gumes, e seu coração se propõe a ser como Jesus. Então você começa a agir para se tornar como Ele.

Em pouco tempo, algumas mudanças maravilhosas começam a acontecer. Você fica mais paciente. Cada reação carnal que surge dentro de si, você rejeita, dizendo: "Isso não é ser igual a Jesus". A sua família, amigos, vizinhos e companheiros de trabalho percebem que você se torna melhor. Toda noite, você pode curtir a vitória daquele dia, e se parabeniza dizendo: "Consegui! Fui mais bondoso hoje. Hoje foi um dia bom, semelhante a Jesus".

Há alguns meses atrás, escrevi uma mensagem entitulada "Chamados para a semelhança de Cristo". Nela digo que a semelhança com Cristo começa em sermos como Jesus junto àqueles que estão pertos de nós. Verdadeiramente creio nisso. Logo, se você é casado, essa pessoa mais perto é o seu cônjuge. Então me dispus a me tornar o esposo mais semelhante a Cristo que um homem pode ser. E trabalhei nisso, me esforçando para ser mais paciente, compreensivo e atencioso.

Na primeira semana, batalhei para rejeitar toda e qualquer irritação. Fiquei o tempo todo recordando: "Jesus não iria fazer isso. Ele não iria dizer o quê quero dizer. Então não vou dizer. Vou ser como Ele".

No fim da semana, perguntei à minha esposa Gwen, "Você tem visto mais de Jesus em mim?". Ela respondeu, "Sim, eu vejo". Fiquei encorajado. Eu pensei, "É isso aí. Finalmente, após todos estes anos, descobri o quê é preciso fazer para ficar mais como Jesus".

Então a semana ruim chegou. Perdi a minha semelhança com Cristo - pelo jeito a cada movimento. No fim da semana, perguntei a Gwen, "O quê você acha de mim agora?". Ela disse, "Mais parecido com Paulo".

Eu gostaria de dizer que a cada dia, sob todos os aspectos, estou me tornando mais como Jesus. Mas a minha luta humana na carne para ser tal como Cristo simplesmente não funcionou. E o fato é que nunca funcionará. Eu continuo lutando com pensamentos, palavras e sentimentos diferentes dos de Cristo. A minha carne não possui a habilidade de lançar fora a carne. Tal trabalho é feito unicamente pelo Espírito Santo: "Se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo, certamente vivereis" (Romanos 8:13). Em resumo, render-se à obra do Espírito Santo é a única maneira de se tornar verdadeiramente como Cristo.

É em meio à essa guerra contra a carne que muitas vezes caímos no engano. Somos tentados a pensar que fomos chamados, ungidos, e que aprendemos de mestres piedosos - e assim sendo, por que então continuamos a pensar em coisas da carne. Às vezes sucumbimos diante dos mesmos pensamentos que ressoaram ao longo das eras entre o povo de Deus: "Trabalhei em vão. Desperdicei o meu tempo e a minha força. Jamais vi acontecendo aquilo que Deus me prometeu. Não consegui realizar os planos e atos".


Pergunte a qualquer jovem que esteja se afastando de Cristo
por que se esfriou com Ele


Se você perguntasse a um jovem ou à uma jovem, "Por que você voltou ao que era antes?", encontrará a mesma mentira demoníaca plantada no coração deles: "Eu fiz o possível. Orei, li a Bíblia. Fui à igreja, e testemunhei para os meus amigos na escola. Me esforcei ao máximo para viver de modo reto. Mas nunca recebi o milagre que eu precisava. As minhas orações não eram respondidas, e não era liberto. Depois de tudo isso, acabei derrotado. Eu não conseguia tirar da minha cabeça a coisa de que não adiantava, que a minha carne não iria mudar nunca. E que era perda de tempo. Eu sentia que tudo que fizera fora em vão".

E os pais e as mães retos, que tão diligentemente oraram pelos filhos que estavam esfriando? Deus lhes deu promessas e eles se agarraram à elas, clamando a Ele em fé. Mas o tempo passou e o filho nunca reagiu. E agora estes consagrados santos suportam a mesma terrível mentira: "Você falhou, trabalhou em vão. Perdeu tempo estes anos todos. Essa luta só serviu para te esgotar. Não adiantou nada".

Muitos que lêem esta mensagem estão desanimados porquê não experimentaram a promessa que Deus lhes fez. Eles não invejam as bênçãos que o Senhor dá aos outros. Eles não se comparam com alguém que pareça estar desfrutando de um milagre. Não, no momento estão olhando para as suas próprias vidas. E estão comparando o que crêem Deus lhes prometeu com o quê parece estar acontecendo nesse momento. Para eles, suas vidas parecem um fracasso absoluto.

Examinando o seu caminhar com toda a honestidade e sinceridade, eles parecem ver pouco progresso. Fizeram tudo que Deus lhes disse para fazer, sem jamais hesitar diante de Sua palavra e mandamentos. Mas o tempo passa, e eles vêem apenas o fracasso. E agora estão aniquilados, com o espírito ferido. Eles pensam, "Senhor, será que tudo foi em vão? Será que ouvi a voz errada? Será que fui enganado? Será que a minha missão terminou em ruínas?".


Há duas coisas que eu quero colocar em sua mente
com essa mensagem


Primeiro de tudo, você agora sabe a partir de Isaías 49 que o Senhor conhece a sua batalha. Ele a lutou antes de você. E não é pecado ter pensamentos assim, ou ver-se deslocado com um sentimento de fracasso diante de experiências que lhe despedaçam. Jesus mesmo experimentou isso e era sem pecado.

Segundo, é muito perigoso permitir que essas mentiras do inferno infectem e incendeiem a sua alma. Jesus nos mostrou como sair desse desânimo com a seguinte declaração: "Debalde tenho trabalhado...todavia o meu direito está perante o Senhor, a minha recompensa, perante o meu Deus" (Isaías 49:4). Em hebraico a palavra direito aqui é "veredicto". Cristo está dizendo em verdade, "O veredicto final está com o meu Pai. Somente Ele julga tudo que fiz, e se fui eficiente ou não".

Através dessa passagem Deus está reforçando o seguinte para nós: "Pare de emitir veredictos em relaçao ao teu trabalho para Mim. Não é da sua conta julgar se foi eficiente ou não. Você ainda não sabe o tipo de influência que teve. Você simplesmente não tem a visão para conhecer as bênçãos que lhe estão chegando". Na verdade, não conheceremos muitas destas coisas enquanto não estivermos diante dEle na eternidade.

Em Isaías 49, Jesus ouve o Pai dizendo com todas as letras:

"Sim, Israel ainda não foi reunido. Sim, eu lhe chamei para reunir as tribos, e isso não aconteceu do jeito que o imaginavas. Mas esse chamado é uma coisa pequena comparado com o quê lhe deverá vir. Não se compara com o que tenho preparado. Eu agora vou lhe tornar em luz para o mundo todo. Israel será finalmente reunido; essa promessa será cumprida. Mas tu te tornarás uma luz não apenas para os judeus, mas para os gentios. Tu trarás salvação para o mundo inteiro".

"Israel não se deixou ajuntar; contudo aos olhos do Senhor serei glorificado, e o meu Deus será a minha força. Disse mais: Pouco é que sejas o meu servo, para restaurares as tribos de Jacó, e tornares a trazer os guardados de Israel; também te dei para luz dos gentios, para seres a minha salvação até à extremidade da terra" (Isaías 49:5-6).

Prezado santo, enquanto o Diabo está mentindo, dizendo que tudo que você fez foi em vão, que nunca verá cumpridas as suas expectativas, Deus em Sua glória está preparando uma bênção maior. Ele tem coisas melhores preparadas, acima de qualquer coisa que você possa imaginar ou pedir.

Não devemos mais ouvir as mentiras do inimigo. Pelo contrário, devemos descansar no Espírito Santo, crendo que Ele cumprirá a obra de tornar-nos mais como Cristo. E devemos nos erguer da desesperação e nos sustentar sobre essa palavra: "Sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor" (I Coríntios 15:58).

Chegou a hora da abundância em seus trabalhos. O Senhor está lhe dizendo basicamente: "Esqueça e abandone essa 'idéia de fracasso'. Está na hora de voltar para a obra. Nada foi em vão! Há muita coisa chegando para ti - então pare com esse abatimento e alegre-se. EU não deixei você pra trás. Proverei abundâncias maiores do que você possa imaginar ou pedir!".

World Challenge, P. O. Box 260, Lindale, TX 75771, USA.http://www.tscpulpitseries.org/portuguese/ts051219.html
Sermão do Pastor David Wilkerson em 19/09/2005


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quarta-feira, março 10, 2010

Como o Senhor Jesus deu-me vitória sobre as dívidas


Na minha angústia clamei ao Senhor,

O leproso agradecido 2
"E Ele se inclinou para mim e ouviu o meu clamor."

É por isso que voltei aqui para testemunhar e agradecer .

Por João Cruzué

O Senhor tem sido maravilhoso para comigo, em todos os sentidos. Quero compartilhar com você minhas experiências pessoais no trato com dívidas e prejuízos, desejando contribuir de alguma forma para que Deus fale com você e lhe dê uma direção, caso esteja passando por situações semelhantes.

Quando me tornei um crente, não tinha saúde, não tinha casa, não tinha um emprego, não tinha diploma universitário nem uma família carinhosa. Tudo isso consegui, depois, pela graça de Deus que foi me abençoando.

Aos 18 anos, chegava à Capital paulista com um frasco de 200 comprimidos de Comital L, uma droga antiga para controle de epilepsia. Assim que me tornei um crente em Jesus, a primeira bênção foi a cura daquela doença. Você já presenciou uma pessoa caída no chão tendo um ataque epiléptico? Acontecia comigo. É uma cena tristíssima onde nada pode ser feito senão colocar a ponta de uma toalha na boca da pessoa para que não fira muito a língua, e esperar que passe.

Naquela época eu passei no vestibular, masnão pude seguir em frente, pois tive que trancar a matrícula, entre outras coisas, por falta de dinheiro. Dois anos depois, o Senhor nos preparou um emprego, na Rua 24 de Maio, Centro de São Paulo, aonde trabalhava para estrangeiros. Ali na mesma Rua tivemos a oportunidade de estudar inglês. No terceiro ano, nosso salário já era suficiente para voltar à faculdade, destrancar a matrícula, e concluir o bacharelado em Ciências Contábeis.

Depois do bom emprego veio um empresa de contabilidade, uma casa, no ano de 1983 a esposa, os móveis da casa, o primeiro carro. Uma família cristã muito abençoada. Um ano depois a primeira filha. Antes eu nada possuia, mas agora tinha bastante e por isso tinha todos os motivos para estar contente com Deus.

Mas aquele tempo passou e as "vacas" magras chegaram. Os clientes da empresa se foram. O carro foi ficando velho, e por necessidade foi vendido. Minha esposa, grávida de nossa segunda filha, não tinha convênio médico, não tínhamos fontes de recursos financeiros, senão uma cuja porta nunca se fechou. Não era o bastante para um ano inteiro, mas dava para uns oito meses. Ficamos de fato muito apertados, mas nunca desamparados.

Nossa casa era financiada pelo Bradesco em 15 anos. No último ano não tínhamos o bastante para pagar as prestações. O Banco colocou minha dívida em um escritório de cobranças. Tive que renegociar, e não pude pagar o renegociado. Veio um aviso de que a casa estava sujeita a leilão por falta do pagamento. Faltando um dia para perdernos nossa casa, uma senhora crente e amiga de minha família foi até o banco, retirou dinheiro de sua caderneta de poupança e o entregou a nós. Foi assim, que Deus não permitiu que perdêssemos a casa depois de tê-la pago por 14 anos e faltando apenas um para quitá-la.

A provação não foi curta. Ela durou quase 11 anos. Naquele tempo, quando Luiza Erundina ganhou a prefeitura de São Paulo perdemos ainda seis terrenos por invasão liderada por um padre. Tentamos uma casa de comércio que não prosperou e tendo enviado centenas de currículos não obtive uma porta sequer nem resposta alguma. Nos virávamos como podíamos. Minha esposa chegou a organizar excursões em viagens perigosas para o Paraguai, levando pessoas para fazer compras no sistema "bate-e-volta". Por falta de opção e da fadiga do ócio por duas vezes fui para o sítio, para plantar tomates em 1993 e mandiocas de 2000 a 2002.

Foi assim que tive todos os motivos para murmurar e reclamar de Deus. Lembro-me de uma situação em especial, quando consegui comprar meio quilo de café no supermercado, e ao chegar em casa dei graças a Deus por ele com os olhos molhados. Quando você enche um carrinho, dois carrinhos, três carrinhos de compras não tem idéia de que há pessoas, ali mesmo no mercado, que não podem comprar nem meio quilo de café, e quando o fazem,talvez sejammais gratas que você. Naquela situação aprendi por que se deve dar graças.

O leproso agradecido 1

Continue Fiel


Para enfrentar tantos anos de dificuldades fomos cortando todas as despesas. Foi-se a escola particular de minha filha mais velha; a mais nova sempre estudou na escola pública. Tivemos que vender a linha telefônica para pagar dívidas. Hoje uma linha vale menos de R$100,00. Em 1996 vendi nossa linha por R$5.200,00.

O carro velho de minha esposa ficou sem licenciamento de 1993 até 2000. Eu orei assim: "Jesus, nós temos apenas o necessário para as necessidades básicas. Licenciar este carro para nós é luxo. Toma este caso em tuas mãos e não permita que ele seja apreendido. O Senhor ouviu esta oração.

Os que esperam no Senhor renovarão suas forças

Um dia andando pelas ruas de São Paulo, eu precisava ir até a Vila dos Remédios buscar um arco para ornamentação de Igrejas e festas de casamentos. Já estávamos no ramo da ornamentação. E eu orei de novo: "Senhor, preciso ir do outro lado da cidade, lá na Vila dos Remédios. Este carro além de não ter licença, ainda está com placas amarelas. Se me guardar nesta "viagem", vou dar uma oferta de gratidão na igreja.

Nós moramos na Zona Sul. No caminho para a Vila dos Remédios, antes de chegar a Marginal de Pinheiros, lá estava um guarda de trânsito parando todos os carros. Votar eu não podia; além de ser contramão, ia chamar a atenção dele. Acelerar, nem pensar. Vi um motorista parado conversando com o guarda e tive uma idéia: aproximei-me do guarda, parei, e perguntei:

--Seu guarda, como faço para pegar a Marginal de Pinheiros?

Ele explicou-me detalhadamente o caminho (que eu sabia muito bem). Nem viu a cor amarela das placas. Fui na Vila dos Remédios e voltei em paz com colunas e arcos, coisas que de forma surpreendente cabiam dentro de um Chevette Hatch.

Quando nossas contas chegavam a um ponto insustentável minha esposa e eu orávamos. Via de regra, meus pais ou a família de minha cunhada Cleuza nos ajudava. Apenas orávamos e Deus falava ao coração daquelas pessoas. Foi assim que descobrimos quem eram nossos amigos de verdade. No tempo da bênção eram tantos...Agora dava para se contar com nos dedos de uma só mão. Os "amigos" desapareceram e a maioria eram crentes.

Três anos antes de Deus abençoar de novo minha vida financeira, recebi de surpresa uma atividade especial para me ocupar. Achei no portão de casa uma carta de um preso. Ele pedia orações, literatura bíblica para evangelizar e algumas bíblias. Aquela carta viera em resposta a um folheto que tinha carimbado e distribuído por mim seis anos antes. Em 18 de fevereiro de 2001 estouraram 29 rebeliões do PCC em presídios paulistas. Foi naquele mesmo tempo que comecei a recolher literatura usada entre Igrejas da Zona Sul de São Paulo. Depois enchia caixas de 6, 12 e 20kg que seguiam pelo correio, direto às mãos de grupos de presidiários crentes.

Enquanto caminhava para o correio, quase todos os dias e durante dois anos, para postar cartas de aconselhamento e buscando contatos com presidiários crentes, o Senhor preparava a porta de meu emprego atual. Do outro lado da agência de correios tem um grande Hospital. Um dia, uma pessoa da família, ligou e pediu para levasse um currículo ali. Depois de 11 anos enviando currículos achei que mais um, não iria incomodar-me. O Senhor abriu a porta e depois de duas etapas de seleção, eu fui escolhido!

Primeiro veio um contrato de emergência, depois de seis meses ele foi prorrogado. Nesse interim surgiu um concurso no mesmo Hospital para vários cargos, e entre eles havia uma vaga para contador público. Passei em primeiro lugar com 38 acertos em 50 questões. E quem preparou tudo isso foi o Senhor Jesus. Em 27 de agosto de 2008, fez cinco anos, um mês e 12 dias que estava trabalhando no mesmo Hospital que pertence ao Município de São Paulo. Em Fevereiro de 2009 e administração mudou para o Centro de São Paulo. Fui convidado (pela terceira vez) para trabalhar na Secretaria de Finanças da Prefeitura. Passei na entrevista com o Sr. Secretário Dr. Walter, mas não fui para a SF. Recebi um telegrama em 12 de novembro 2009, para assumir a uma vaga no Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. Eu tinha passado em um concurso feito em 2005 (prorrogado) e eu não sabia. Hoje, 10 de março de 2010, faz três meses que sou auditor do TCESP. Em duas palavras: um sonho. Não foi por merecimento, mas porque o Senhor é bom.

Tem mais bênçãos. Sabe a filha que não pude mais custear os estudos na escola particular? Hoje cursa o 3º anos de Letras (português e alemão) na USP. - Universidade de São Paulo. Minha Esposa que no passado ia às vezes sozinha em excursão para o Paraguai? Trabalha como professora na rede pública estadual e se graduou em pedagogia em 2007 . Dos três anos que ela cursou, apenas as mensalidades dos últimos foram pagas, pois conseguiu uma bolsa integral para para estudar por mais de dois anos. O Senhor lhe prometeu isso e cumpriu a promessa.

Sabe o carro velho, o Chevette Hatch 80, sem licenciamento de 1993 até 2000? Primeiro ele foi roubado, e achado na beira de uma avenida uma semana depois. Esperamos mais uma semana e como ninguém mexeu nele nem pôs fogo, pegamos ele de volta e ainda nos foi útil por mais um ano. Depois ele quebrou de vez e o vendemos por risível quantia de R$200,00. Passamos o próximo ano sem carro. Enquanto isso minha esposa e eu orávamos.

Depois de um ano a pé, o Senhor nos abençoou com um Celta Ok. Em outubro de 2006 o trocamos por outro um Corsa Classic também Ok. Se Deus assim quiser, daqui a dois meses vamos pela terceira vez adquirir nosso terceiro carro 0k. atualização em 02.06.15: O terceiro carro zero foi um Logan, o quarto foi uma perua Livina de câmbio normal e o 5º uma perua Livina de câmbio automático. Todos foram comprados em nome da minha esposa, pois gosto mais de caminhar do que andar de carro...

Obrigado Senhor

Em tudo dai graças!

Pode acontecer que em algum tempo de sua vida você tenha de tudo. Mas é muito fácil ser grato a Deus com os bolsos e a conta bancária cheios. Mas lembre-se de que assim como o diabo teve inveja de Jó, também venha a ter de você. De repente você pode se achar em meio a uma grave crise, seja financeira, conjugal, de saúde - o fato é que a crise vem. E durante esses dias difíceis não vá pensar que Deus se esqueceu de você. Ele estará ainda mais perto. Ore; não murmure - tudo o que o diabo quer é ver você lançando na face de Deus que você está esquecido, sozinho, e sofrendo privações. O Senhor vai cuidar de suas necessidades básicas - lembra do licenciamento do carro que eu não tinha dinheiro para pagar. O Senhor quer que você aprenda a dar graças no tempo da escassez. E quando você ora e agradece a Deus também pelas lutas e pelas privações, quem se irrita é o diabo, enquanto o Senhor diz para ele: Está vendo como meu servo ou minha serva é fiel mesmo nessa dificuldade?

Há trabalho para você na seara do Senhor


Vou terminar dizendo que Jesus ama você. Eu passei por dívidas e situações difíceis. O Senhor um dia deu um basta em tudo aquilo e voltou a me abençoar. A principal razão porque escreve este blog é para dar testemunho disso e dizer para você que o Senhor não o/a abandonou e que vai estar no barco com você até a tempestade passar. Ele não nos livre da tempestade, mas sempre prometeu estar conosco no barco.E agora vou recitar para você meu versículo favorito:

"E uma coisa faço, e é que
esquecendo-me das coisas que para trás ficam,
e olhando para as que estão diante de mim,
prossigo para o alvo, pela soberana vocação de Deus
em Cristo Jesus" Filipenses 3: 13-14.

Ô Glóóória!


João Cruzué

cruzue@gmail.com



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