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domingo, fevereiro 05, 2017

Como transformar uma derrota em vitória


"Andemos por fé,  e não por vista"
(Apóstolo Paulo) 
Medalha
João Cruzué
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Por que muita gente se acha burra? Uma professora minha disse em sua aula que o cérebro tem um quilo e meio de massa e além de ser um milagre de Deus, pode ser também uma fábrica de crenças bloqueadoras.  

Estou velho demais;
É muito tarde para começar isso;
Não deu certo da primeira vez;
Eu sou um negro coitadinho; 
Eu sou uma branquela sem futuro;
Deus já se esqueceu de mim;
Na fila dos cérebros, eu cheguei atrasado;
Vou morrer na miséria;
Meu filho nunca vai largar as drogas;
Não vale a pena estudar;
Meu único caminho agora é me matar;
Não aguento mais ficar naquele trabalho; 
Minha saúde nunca vai melhorar;
Não consigo passar naquele concurso e
Deus não gosta de mim, etc.

Ninguém é burro, porque o CRIADOR fez cada um para um grande e maravilhoso propósito. Não aceite o rótulo de burro, porque se Deus tivesse criado você para ser um burro teria lhe dado quatro patas e duas orelhas grandes. E mesmo um burro, de burro mesmo não tem nada.

Há respostas e planos para todos os problemas do mundo dentro do seu cérebro. Como disse aquela mãe no filme "Mãos Talentosas" Você só precisa enxergar além daquilo que você vê" 

O mesmo conselho, deu o Apóstolo Paulo para os cristãos de Corinto: Andemos por fé, e não por vista."

O que você está vendo? Uma parede? um buraco sem fundo? uma vida destroçada? E se você levantar um pouco mais os olhos, o que sua imaginação pode ver? Deixe-me dar algumas sugestões

Um canudo de Doutor. 
Uma casa de três andares. 
O melhor emprego da sua vida. 
Três carrinhos de compra lotados no supermercado; 
Uma conta bancária com saldo mensal suficiente para você e sua família. 
Uma pessoa maravilhosa que Deus colocará em sua vida! 
Alegria de viver.
O pagamento de todas suas dívidas, etc.

Deus não é um mágico a nosso serviço. Isso ele não é. Mas Você precisa usar sua imaginação, e deixar de aceitar as sugestões do diabo, onde tudo é notícia ruim.  Nossa imaginação é uma fábrica de sonhos, ela pode  mostrar grandes coisas. Um dia, todo este fracasso e pessimismo será passado, e você, agradecido a Deus pelos tempos difíceis porque estes foram um ponto de inflexão em sua  vida. A mesma probabilidade que algo pode dar errado, também pode dar certo.

Por fim, o cérebro só consegue  levar você ao grande propósito de Deus para sua vida, se você fizer ele trabalhar: orando, estudando, trabalhando, engatinhando, andando, correndo, voando! 

Não perdendo seu tempo com coisas lhe garantem lazer mas que o deixam ignorante. Não há limite de espaço para o conhecimento dentro da sua mente. Mas se você deixá-la ociosa ou alimentá-la com coisas inúteis, não só vai falhar na conquista daquilo que Deus planejou para você, como também privar a sua família de um futuro melhor.

Se você olhar para baixo, vai continuar vendo só miséria, e coisa ruim. Se levantar um pouco os olhos, vai começar a ver uma luz, alguma claridade a sua frente. Se continuar levantando os olhos, você vai ver a bênção de Deus para você, um pouco mais longe. Se você olhar para cima, vai ver o céu de Deus que não tem limites.

Não deixe que o diabo oprima você com uma enxurrada de notícias ruins. Ele trabalha com mentiras, se você lhe der crédito, e perder seu tempo com coisas ruins, vai acabar pensando que elas são verdades, mas não são. Se o SENHOR DEUS tem um propósito na sua vida, é da vontade DELE cumprir este propósito. E se é da vontade DELE, tudo você pode naquele que "te" fortalece.









segunda-feira, setembro 28, 2015

Bendita é a nação cujo Deus é o Senhor




Wilma Rejane

Por esses dias li um artigo na blogosfera que contesta o fato de ser Deus a solução para os altos índices de criminalidade no Brasil. A autora do artigo "Deus Sara essa Nação” afirma: " Se voltar-se para Deus é mesmo a solução para reduzir a criminalidade, como explicar  o fato de o Japão ser um país com maioria de ateus e estar entre os países mais pacíficos do mundo?". 

Não costumo contestar artigos de outros blogueiros, a menos que me sinta extremamente incomodada  e é este o motivo que me move a argumentar contra a publicação acima citada.


Primeiramente, e baseada em estatísticas, afirmo que embora o Japão esteja entre os países com menores índices de criminalidade ele figura por muitos anos entre os países com maiores taxas de suicídio do mundo. Segundo relatório elaborado em 2014 pela Organização Mundial de Saúde, o Japão ocupa o 5º lugar entre os países com maiores índices de suicídio, é quase uma epidemia o que acontece naquele país. Segundo a OMS, a depressão e a cultura milenar do suicídio são as principais explicações para o ocorrido.  Incluo aqui mais um fator, para mim o principal fator das causas de suicídio no Japão, e que não está incluído em nenhum relatório já divulgado : “ Bendita é a nação cujo Deus é o Senhor” ( Salmo 33:12). Os japoneses -assim como todos os homens - precisam se voltar para Deus, reconhecendo ser Ele  a salvação e a cura para a alma abatida, cansada, deprimida. Nenhum sistema político, por mais eficaz que seja poderá superar essa Verdade. E nenhum país por mais pacífico que seja poderá proporcionar  a paz interior que somente o Evangelho está credenciado a dar.

Segundo, e baseada em estatísticas, afirmo que o país que figura imbatível no ranking de mais pacífico do mundo, a Islândia, possui 91% da população confessadamente cristã protestante de maioria Luterana, também com habitantes confessadamente pentecostais e de outras denominações cristãs. Apenas 10% da população da Islândia é de ateus. Estatisticamente falando  o UNODC (Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes),  relatou que a taxa de homicídios na Islândia entre os anos de 1999 e 2009 nunca foi mais alta que 1,8 por 100 mil habitantes. Na Dinamarca ocorre algo semelhante, 91% da população é cristã de credo Luterano tradicional, esta é a religião oficial daquele país. E a Dinamarca, juntamente com a Islândia, é considerada uma das nações mais pacíficas do mundo!


O que ocorre com as estatísticas sobre criminalidade no Japão é algo atípico. O país de fato figura entre os mais pacíficos do mundo, pois os suicídios não são contabilizados como violência contra a vida. Naquele país, suicidar-se é cultural,  estranhamente os japoneses atribuem certo heroísmo ao fator suicídio. Muitas pessoas costumam citar uma antiga tradição de "suicídio em nome da honra" para a alta taxa do país.Elas citam também a prática samurai de cometer "seppuku" e dos jovens pilotos "kamikazes" de 1945 para explicar por que razões culturais  os japoneses são mais propensos a tirar suas próprias vidas. Para se ter ideia do tamanho da tragédia que acomete o Japão, a proporção de suicídios é de 18, 5 para cada 100 mil habitantes. Esses índices só são maiores na Coréia do Norte. Nenhum dos países aqui citados possuí tradição cristã.

Não pretendo aqui motivar uma guerra entre credos, nem menosprezar a organização social e política que ajudam a manter a ordem de todo e qualquer país. O que defendo aqui é o fato de que a Bíblia se cumpre em relação ao que está escrito: “Bendita é a nação cujo Deus é o Senhor” ( Salmo 33:12). Se a criminalidade no Brasil é crescente tanto nas periferias quanto nas elites, falta Deus ser o Senhor dessa nação, ora. O crescente número de evangélicos não traduz, nem revela genuínas conversões. O aumento de denominações, de igrejas, não indica que há avivamento, pelo contrário, há um acentuado grau de desvirtuamento do Evangelho. Além do que, e apesar do crescente percentual de evangélicos, o Brasil ainda é um país com baixo índice de cristãos protestantes: 25% da população é pouco se comparado com os índices da Islândia e Dinamarca (91%).

Não há outra esperança:

O pastor e compositor de hinos cristãos, Leonard Ravenhill, certa vez, após pregar sobre o avivamento registrado em Atos dos Apóstolos enfatizou:

“Essa manhã, como hoje eu li, que supostamente 36 milhões de pessoas ao redor do mundo são cheias do Espírito Santo, e ainda assim, apenas 120 viraram uma nação de pernas para o ar, antes que há muito tempo, o povo dissesse: “Esses homens que viraram o mundo de pernas para o ar vieram aqui também”. Deus… Deus, cure-nos de nossa impotência. Deus, estamos convencidos de que há mais pessoas perdidas no mundo neste momento que em qualquer outro momento da história.” 

Não há outra esperança, não há outro governo, nem outro caminho. Ora, não é uma questão de divinizar a educação, a segurança, os governos. É questão de reconhecer que a Palavra de Deus é verdadeira e se cumpre em todos os seus aspectos. 

Que Deus venha sarar esta nação, fortalecer os cristãos desse país. Que haja conversões genuínas, orações sinceras pela paz nos governos e na população, porque a oração de um justo pode muito em seus feitos (Tiago 5:16). A solução vem de Deus, pois se poucos homens que sejam se puserem de joelhos pela nação, se puserem de pé em obediência e temor, os resultados virão. 

Quem era José do Egito? Daniel, Isaías, Jeremias? Quem eram Paulo, Pedro, João? Homens de fé que impactaram nações, influenciaram a política interna e abalaram a corrupção estatal. A fé deles não dizia respeito apenas a questões eclesiásticas, mas a toda uma estrutura social e política. E política não significa apenas partidarismo, mas toda uma engrenagem social que mobiliza a vida cotidiana: segurança, transporte, educação, família e etc. Jesus incomodou o império romano, Sua Palavra e testemunho era irresistivelmente transformador, tiveram que matá-lo, pois a consciência dos “poderosos” não tinha mais paz: a Luz chegará para desvendar toda sujeira do império. Bendita é a nação cujo Deus é o Senhor e se essa nação tiver o tamanho de um coração humano ela dá saúde a todo o corpo. Deus, salva, sara nossa nação. 

Oração: Perdoa nossos pecados e vem habitar em nossos corações. Levanta homens e mulheres de Deus neste lugar, comprometidos com a Verdade, intrépidos contra a corrupção. Ergue os que estão de joelhos para fazerem a diferença neste lugar, Senhor. Deus, pecamos muitíssimo contra Ti, o carnaval, a corrupção, têm trazido consequências para este lugar. Mas Deus abranda Tua ira sobre nós e move o Legislativo, executivo e judiciário para cumprir Tua vontade, Tua justiça. Estamos distantes, perdoa-nos e ouve-nos, pois inocentes morrem todos os dias e a intranquilidade bate à nossa porta por causa da violência. Que Tua misericórdia prevaleça em meio ao nosso pecado. Em nome de Jesus, amém.



Deus o abençoe

sexta-feira, julho 31, 2015

A vida de Maria Madalena


Autora: Wilma Rejane
"Quando Jesus ressuscitou, na madrugada do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, de quem havia expulsado sete demônios." 
(Marcos 16:9)

Magdala ou Madalena era uma próspera cidade situada cerca de três quilômetros de Cafarnaum, seu nome se traduz em "torre", para lá concorriam os comerciantes de peixes. Segundo o historiador Flávio Josefo,nos anos 30 depois de Cristo, Magdala tinha cerca de 40 mil pessoas e uma frota de 230 barcos para exportação de peixes. Também tinha a péssima fama de abrigar muitos prostíbulos, por isso, dizem, a cidade fora destruída nos muitos embates entre cruzados. 

É desse lugar que surge a discípula de Jesus mais citada nos Evangelhos: Maria de Madalena. Ela auxiliava Jesus com seus bens, sua renda (Lucas 8:3), o que indica que tinha certa posse. Não sabemos detalhes da vida desta mulher, sua família, trabalho, não é dito. Lucas diz que ela era uma entre tantas outras mulheres que haviam sido curadas de enfermidades e possessões demoníacas, contudo, destaca que somente de Madalena foram expulsos sete demônios(Lucas 8:2). Quais eram as enfermidades, quais os vícios, os pecados desta mulher? Não sabemos além do que as especulações permitem.

O testemunho de Madalena é uma prova do que um encontro real com Jesus pode proporcionar. Ela foi transformada de tal forma que sua gratidão pelo filho de Deus dava agora, todo o sentido a sua vida. Jesus olhou para a pecadora, perturbada, doente  e enxergou não apenas o presente, mas também o futuro. Ele viu o que ela era e o que viria a ser. Somente Jesus tem essa capacidade de conhecer o que está no profundo do coração humano. Madalena era alguém que havia perdido a identidade por causa da corrupção da alma. E Jesus conseguia vê-la limpa,liberta, feliz, mesmo quando ela ainda não era assim. O amor tem esse dom de enxergar além do que os olhos podem ver. 

Jesus amou Madalena, assim como ama todo e qualquer pecador. E Jesus restaura e devolve a identidade a todo e qualquer pecador que deseja segui-Lo e servi-Lo. Esta mulher era tão grata pela nova vida, que cultivou em si a meta de doar aquilo que recebeu: amor. Gosto do modo com que Jean-Yves-Leloup comenta o fato de Madalena ser amada por Jesus e ter tido o privilégio de ser a primeira discípula a encontrá-Lo após a ressurreição:

"Madalena é a revelação de que Deus não amou um povo ou uma pessoa em razão de suas qualidades. Ele os amou para serem testemunhos de um amor que transborda. Mesmo quando formos excluídos pelos homens saibamos que existe um outro recurso, o recurso do amor de Deus que nos acolhe, quaisquer que seja nossa aparência magnifica ou deplorável". 

Alguns teólogos não suportam o fato de Madalena ter sido a primeira a ver Jesus ressuscitado." Uma mulher? Por que Ele a escolheria? A tradução deve estar equivocada, Marcos 16 que narra o encontro na entrada (ou saída) do sepulcro foi adicionado posteriormente, só pode." Mas está escrito e ninguém poderá apagar que Jesus reapareceu ressuscitado para ela e pediu que ela transmitisse as boas novas aos demais discípulos. Ela era a expressão da graça de Deus,o avesso de uma vida que somente Jesus conseguiu compreender os caminhos, as linhas, as entrelinhas, os remendos que haviam na alma.  "Remendo novo não cabe em veste velha" (Mt 9:16), por isso Jesus troca as vestes espirituais de Madalena, devolvendo-lhe a dignidade,  paz, a felicidade que ela procurava mas não tinha.

Jesus havia curado as feridas de Madalena, quantas cicatrizes testemunhavam do milagre? Aquelas cicatrizes nos pulsos, mãos e pés de Jesus,o sepulcro, a condenação, tudo era para Madalena, era para todos nós, encerrados sob o véu do pecado e da morte. 

Em nenhum lugar da Bíblia está dito que Madalena tenha sido prostituta, essa ideia porém, foi propagada a partir de um sermão do papa Gregório Magno que afirmou ser Maria Madalena a prostituta arrependida que ungiu os pés de Jesus no jantar na casa de Lázaro. Mas isto é especulação. Maria era um nome comum em Israel e haviam muitas Marias entre as seguidoras de Jesus, só para citar algumas: Maria, esposa de José, Maria mulher de Clopas (João 19:25), Maria irmã de Marta (João 11:1) e a própria Maria nascida em Magdala. Talvez o fato de Madalena ser de uma cidade de vida noturna agitada, onde os estrangeiros comerciantes frequentavam os prostíbulos ali existentes, tenha colaborado para afirmação de Maria ser prostituta. Pelo sim pelo não, o que importava agora era o fato de Maria ela ser uma nova mulher,  segura e feliz a partir de um encontro real com Jesus.

O que marca a história de Madalena é a sua transformação, possível através do amor de Jesus pelos miseráveis. Mulheres não eram tão valorizadas no período que contempla a estadia do filho de Deus em carne e sangue entre os homens. Elas eram subjugadas a uma cultura negativista de exclusão e Jesus vem provocando mudanças nesse processo social, conferindo o valor devido a mulher. Elas foram um elo em seu ministério, um marco que de forma tão sublime contempla a Criação de Deus nas palavras do Gênesis 2:20: " Farei para o homem (macho), uma adjutora, auxiliadora, para estar diante dele". As Marias eram auxiliares do filho de Deus, amadas, tão importantes em Seu ministério que puderam ser vistas aos pés da cruz, quando todos os demais não suportando as afrontas, O abandonaram. Madalena estava lá, contrita, pesarosa pelo sofrimento que a libertaria de uma vez por todas para um convívio na eternidade, junto Àquele que mais amava e que a tinha amado como ninguém.

Esse é o cristianismo verdadeiro, da transformação, restauração, de amor pelos miseráveis. 

Deus o abençoe.


FONTES:

BÍBLIA. Português. Bíblia de Estudo Plenitude, Tradução João Ferreira de Almeida, São Paulo, Sociedade Bíblica do Brasil, 1995.

LELOUP. Yves. Maria de Madalena. 2005. Tradução de Lise Mary Alves. Editora Vozes RJ, pg. 101




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