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terça-feira, agosto 07, 2012

Mudança de opinião

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Filho Pródigo
.João Batista Cruzué


Não é preciso ser uma metamorfose ambulante para mudar de opinião. Para o cristão, dependendo da circunstância, mudar de opinião  pode ser necessário, uma vez que o sentimento de "ter razão"  hoje,  pode não ser tão certo amanhã. No calor dos acontecimentos é possível ter uma interpretação errônea. Neste sentido, à mudança de opinião precisa ser seguida de ação de concerto.

Onisciência é um atributo absoluto apenas em Deus. Não é possível para nós cristãos, estarmos certos sobre tudo o tempo todo. Somente Deus é infalível. Podemos  estar errados quanto à palavras ásperas e ofensas ditas a familiares e achar que a culpa é deles.

Em muitas situações pensei estar certo. Achei que tinha toda razão. Mas o tempo passava e a voz da  consciência dizia: você fez coisa uma coisa errada. Precisa pedir perdão; fazer um concerto. Como diziam antigos Pastores: O Cristão precisa ter marcha-a-ré.

Paradoxal. Se você é  um Cristão que procura andar na presença de Deus com uma consciência pura e um coração sincero, imagino que já tenha notado: Quando mais você ora para por autocontrole, moderação e temperança, mais costuma em perder a paciência, falar demais e depois ficar entristecido.  O importante, eu creio, é continuar se esforçando para melhorar e clamar a Deus para vencer a carne pelo espírito.

Não há nada melhor para se fazer um concerto do que começar com um pedido de perdão. Não somente pedir perdão, mas também perdoar. Se não houver uma tomada de atitude no tempo apropriado, pode ser que não haja outra oportunidade. Coisas pequenas sem tratamento podem causar dores mortais.

"Lembra-te, pois, de onde caístes, e arrepende-te, e pratica as primeiros obras..." Apocalipse 2:5a. 

Quem sabe se você precisa pedir perdão, hoje, para sua filha ou para seu filho, sua esposa, de alguma coisa injusta que falou? Quem sabe você está magoada/o com seu/sua esposo/a, por uma palavra que ouviu ou gritou? Ouça a voz do Espírito Santo e ponha em prática um pedido ou a liberação do perdão. Deus nos perdoou primeiro de muitos pecados, devemos aprender a perdoar com Ele.

Perdoar não é uma ação que podemos praticar assim que perdemos a raiva, a decepção ou um sentimento de tristeza. Não. Perdoar é uma opção. Em nosso caso, uma decisão unilateral e pessoal. Foi assim que Deus fez: Olhou para a Terra e não viu um justo, sequer. Todos corriam para praticar o mal. E sabendo que o  homem pecador não teria condições que mudar a si mesmo, Deus, então, enviou seu filho Jesus Cristo para nossa reconciliação com Ele. Deus decidiu nos perdoar aceitando a morte de Cristo como sacrifício de expiação pelo nosso pecado.

Para pedir perdão de erros cometidos a pessoas, penso  que há que se considerar um detalhe muito importante: esperar o tempo certo e determinado por Deus para se concertar. Se a voz do Espírito de Deus disser: Vai hoje", então,   não deixe para  amanhã.

Mudar de opinião para recuperar a paz com Deus, e mudar de opinião para perdoar coisas ruins que fizeram com você no passado. Deus perdoou, e como filhos Dele temos também a mesma natureza perdoadora. 

Mudar de opinião, e tomar uma atitude baseada nesta mudança, é romper com as correntes malignas que destroem o coração, a saúde, a prosperidade familiar, o respeito tudo o que estiver em volta.









quarta-feira, outubro 06, 2010

A irritação da Folha de São Paulo contra o voto evangélico

O calaboca

João Cruzué

Por muito tempo os "crentes" desta nação foram considerados, como diz o Kiko, "gentalha". Mas as coisas estão mudando; e as mudanças vão continuar. Por exemplo, aquele sofisma: "Política é coisa do diabo", já foi defenestrado do nosso meio, pela compreensão do significado de cidadania. Crente também é cidadão com os mesmos direitos de repórteres, escritores, jornalistas. Pois bem, O que eu tenho lido de textos irritados contra o recuo do Presidente Lula e dos chefes de campanha da Dilma... Estão uma "arara" com o peso do voto evangélico.

Francamente, eu não compreendo o que querem certos articulistas da Folha de São Paulo. Desconfiam que o PT e o presidente Lula são contra a liberdade de imprensa, mas continuam superpreconceituosos contra os evangélicos. Se um um ateu ou um gay critica o programa de um candidato, é a modernidade. Mas se um crente diz que não vai votar em quem defende o aborto, é o atraso.

Um preconceituoso citou outro preconceituoso: Fernando Barros Silva citando Fernando Henrique Cardoso: "Não somos um país conservador, mas atrasado". (Fla. SP pg. A2 - 06.10.10)

É apenas impressão minha, ou existe ranço autoritário nos textos de alguns jornalistas e articulistas da Folha de São Paulo? Só para anotar: nós crentes, evangélicos, temos uma visão diferenciada dos valores morais de uma sociedade, e não vamos calar nossa boca para agradar a voz de um resquício de ditadura incrustada em alguns jornais; ou seja,: "aquela velha opinião formada sobre tudo" já denunciada por Raul Seixas. Uma opinião que não muda nunca.

É a democracia que nos permite dizer o que pensamos. Se alguém quiser ser eleito, vai ter mesmo que nos ouvir, pois 30 milhões de votos faz muita diferença. A diferença entre a derrota e a vitória. Os tempos mudam.