João Cruzué
Por muito tempo os "crentes" desta nação foram considerados, como diz o Kiko, "gentalha". Mas as coisas estão mudando; e as mudanças vão continuar. Por exemplo, aquele sofisma: "Política é coisa do diabo", já foi defenestrado do nosso meio, pela compreensão do significado de cidadania. Crente também é cidadão com os mesmos direitos de repórteres, escritores, jornalistas. Pois bem, O que eu tenho lido de textos irritados contra o recuo do Presidente Lula e dos chefes de campanha da Dilma... Estão uma "arara" com o peso do voto evangélico.
Francamente, eu não compreendo o que querem certos articulistas da Folha de São Paulo. Desconfiam que o PT e o presidente Lula são contra a liberdade de imprensa, mas continuam superpreconceituosos contra os evangélicos. Se um um ateu ou um gay critica o programa de um candidato, é a modernidade. Mas se um crente diz que não vai votar em quem defende o aborto, é o atraso.
Um preconceituoso citou outro preconceituoso: Fernando Barros Silva citando Fernando Henrique Cardoso: "Não somos um país conservador, mas atrasado". (Fla. SP pg. A2 - 06.10.10)
Um preconceituoso citou outro preconceituoso: Fernando Barros Silva citando Fernando Henrique Cardoso: "Não somos um país conservador, mas atrasado". (Fla. SP pg. A2 - 06.10.10)
É apenas impressão minha, ou existe ranço autoritário nos textos de alguns jornalistas e articulistas da Folha de São Paulo? Só para anotar: nós crentes, evangélicos, temos uma visão diferenciada dos valores morais de uma sociedade, e não vamos calar nossa boca para agradar a voz de um resquício de ditadura incrustada em alguns jornais; ou seja,: "aquela velha opinião formada sobre tudo" já denunciada por Raul Seixas. Uma opinião que não muda nunca.
É a democracia que nos permite dizer o que pensamos. Se alguém quiser ser eleito, vai ter mesmo que nos ouvir, pois 30 milhões de votos faz muita diferença. A diferença entre a derrota e a vitória. Os tempos mudam.