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domingo, agosto 17, 2014

A hora e a vez de Marina Silva


João Cruzué

Uma coisa ficou bastante clara: tudo o que humanamente podia ser feito para melar a candidatura de Marina Silva, o PT fez. Deste há muito, quando foi preterida por Lula em favor de Dilma Rousseff, nossa atual Presidente. No começo do ano, o projeto da Rede Sustentabilidade foi zicado até naufragar. Depois, entre tantos que lhe ofereceram uma porta, ela e seus amigos foram parar no PSB, um partido em que ela ficaria em segundo plano. Era o sonho de consumo do PT. Por fim, estava previsto que ela embarcaria no mesmo avião de Eduardo Campos, pois ambos estavam no Rio. Ele embarcou sozinho e foi encontrar seu destino no Guarujá. Na última hora ela decidiu viajar para São Paulo em um avião de carreira, junto com seus assessores, provavelmente, porque não haveria espaço para todos no jatinho. Eu tenho uma dúvida, que somente vai ser esclarecida depois de novembro.

E minha dúvida é: por trás daquela senhora de coque assembleano, mas, paradoxalmente, gosta de usar colares de contas indígenas, há uma pessoa que tem um hábito disciplinado de praticar a ORAÇÃO ou tudo o que tem acontecido na vida dela não passa de simples coincidências? Se for mesmo uma mulher de oração, do tipo que mostra para Deus as vigarices e patifarias da baixa política brasileira, uma coisa pode acontecer: Se Deus ouvir as orações dela e tiver decidido que ela é o melhor para o Brasil nos próximos quatro anos, vai ser muito difícil lhe tirar a Presidência. Evidentemente, esta questão fica condicionada ao SE.

Um fato é inegável: ela está de volta e no centro das atenções da mídia e de sues adversários políticos. Nos últimos quatro anos, seu projeto político se era pequeno agora não é mais, pois teve tempo necessário para refletir e discutir. Por outro lado, a economia brasileira vai mal das pernas. Estes dois fatores conjugados podem tornar muito difícil  as pretensões de nossa atual Presidente.

De minha parte vejo as coisas da seguinte forma: O Brasil é um país com um enorme dívida social. A bolsa-família foi uma benção, mas ela já deu o que tinha de dar. É preciso de outras políticas para melhorar a renda das classes menos favorecidas. Vejo o enfoque na Educação um excelente começo. Marina sabe disso, porque veio de baixo. Em seu caminho, cresceu tanto espiritualmente como intelectualmente e politicamente.

Daqui a dois meses as urnas vão falar. Estou orando para que falem de acordo com a vontade de Deus.  No momento, peço ao Senhor que conforte a dor da  família Campos.







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