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João Cruzué
O
Bispo sul africano Desmond Tutu disse mais no menos assim: "A
liberdade e os direitos à liberdade podem ser perdidos por
desinteresse, porque
pessoas de bem geralmente não são vigilantes". Quero aproveitar esta
tarde ensolarada de domingo, para refletir um pouco sobre o preço da
liberdade no Brasil. Liberdade de expressão, liberdade religiosa,
liberdade de fazer
escolhas, Liberdade de locomoção, liberdade de opinião, liberdade de
reunião. Liberdades.
A
liberdade é um dom de Deus e a falta de vigilância fez suas primeira
vítimas já no Éden. Uma mente maligna e astuta concebeu e executou seu
plano sobre duas pessoas despercebidas e confiantes. Confiantes demais.
Um rol de exemplos pode ser reunido às dezenas, só no Antigo Testamento
bíblico.
Pessoas desatentas
e confiantes. Um bom exemplo disso também foi o dia 11 de setembro de
2001. A grande águia americana estava dormitando em seu ninho no alto
das duas Torres do World Trade Center, quando uma minúscula "pedra"
derrubou seu ninho.
Assim
também estão se comportando os maiores líderes religiosos brasileiros.
Um sinal amarelo já foi dado. Tanto a
Suécia quanto o Canada, dois grandes celeiros de missionários que
incendiaram o mundo no século passado, já perderam a liberdade de
pregar a Bíblia por inteiro em seus púlpitos pela lei da homofobia. A
Igreja da Inglaterra está prestes a seguir o mesmo caminho.
Há
uns três anos, a maior associação de Igrejas suecas discutiam a mudança
de liturgia para agregar (coagidas pela lei) a celebração do casamento
gay. E neste ano, quem passa pelo mesmo problema é a grande Igreja
Presbiteriana do Canadá (70% dos evangélicos canadenses).
Perderam,
sim, o direito a liberdade de pregar integralmente a Bíblia por dois
motivos principais: Acharam que isto nunca iria acontecer porque eram
grandes demais e deixaram de ser veementes no combate ao pecado - a
relativização da verdade. O que antes era pecado passou a ser visto como
"meio-pecado"
O
Brasil segue, infelizmente, no mesmo caminho. Meia dúzia de atistas
gays está prestes a fazer com as grandes denominações brasileiras o
mesmo que meia dúzia de pilotos da Al-Quaeda fizeram com nos Estados
Unidos. Se não fosse a determinação do Pr. Silas Malafaia, isto já teria
acontecido.
A situação é extremamente grave. Ninguém mais deu a cara para bater.
O
que está em jogo é algo extremamente essencial: A liberdade de pregar
todos os versículos da Bíblia sem praticar ilegalidades.
Os
tempos são ruins. A leitura que faço do comportamento dos líderes das
maiores denominações evangélicas é negativa. Pela falta de
posicionamento oficial perante a sociedade e a membresia, entendo que o
direito absoluto à liberdade religiosa para eles é coisa secundária. O
principal seria então, o quê?
O Bispo católico Desmond Tutu se posicionou corretamente e não deixou de abrir a boca contra uma ditadura racial que carregava todo domingo a Bíblia debaixo do braço.
Se Deus permitiu que a cidade de Jerusalém fosse destruída e o Templo queimado por Nabucodonozor; se Deus permitiu que a Igreja Sueca - mãe das Assembleias de Deus Brasileira, hoje tenha que aceitar a cunha de um casamento gay em seus templos; se a Igreja presbiteriana canadense hoje tem que aceitar o cabresto de uma lei de homofobia, então posso concluir que, do jeito que as coisas estão, o desinteresse e a falta de posicionamento PÚBLICO por parte de grandes líderes evangélicos brasileiros vão culminar com uma grande derrota: A proscrição da Bíblia sob o argumento de ser um livro homofóbico.
Se esta liberdade for perdida, será mais pela indiferença da Igreja diante das necessidades sociais do que pelo peso dos ativistas gays. A sociedade não perdoa quem não tem credibilidade.
O Bispo católico Desmond Tutu se posicionou corretamente e não deixou de abrir a boca contra uma ditadura racial que carregava todo domingo a Bíblia debaixo do braço.
Se Deus permitiu que a cidade de Jerusalém fosse destruída e o Templo queimado por Nabucodonozor; se Deus permitiu que a Igreja Sueca - mãe das Assembleias de Deus Brasileira, hoje tenha que aceitar a cunha de um casamento gay em seus templos; se a Igreja presbiteriana canadense hoje tem que aceitar o cabresto de uma lei de homofobia, então posso concluir que, do jeito que as coisas estão, o desinteresse e a falta de posicionamento PÚBLICO por parte de grandes líderes evangélicos brasileiros vão culminar com uma grande derrota: A proscrição da Bíblia sob o argumento de ser um livro homofóbico.
Se esta liberdade for perdida, será mais pela indiferença da Igreja diante das necessidades sociais do que pelo peso dos ativistas gays. A sociedade não perdoa quem não tem credibilidade.