*Bacharel em Química/USP, Mestra em Ciência e Química Analítica pela USP e Doutora em Biotecnologia Molecular Estrutural/USP.
Comentário do Blogueiro: Na semana passada Neymar Jr sacou uma publicidade muito eficiente e oportuna aproveitando o infeliz acontecimento no mundo do Futebol na preconceituosa Espanha, onde um torcedor do tempo das cavernas atirou uma banana na direção do jogador brasileiro Daniel Alves. Na peça publicitária de Neymar, todos nós somos macacos e portanto uma banana seria a preferência de todos. Nada contra a banana, mas não tem nada de macaco no ser humano.
Cientificamente, ainda não está completamente decodificado todo o DNA. E as partes que, dizem, não ter utilidade alguma? Se uma batata tem 39 mil genes e um homem 25 mil, por acaso uma batata tem mais importância do que nós?
E voltando aos porcentuais de semelhança no comparativo do DNA:
Um chipanzé tem 95% de DNA igual ao homem
Um gato tem 90%
Uma vaca tem 80%
Um rato tem 75%
Uma mosca 60%.
Se fosse trabalhar na inferência, o Homem seria semelhante ao chipanzé, o chipanzé, ao gato, o gato, à vaca, a vaca, ao rato e o rato à mosca. Mal, hein?
Em termos bem práticos comparar o homem com um macaco, seria a mesma coisa que comparar uma nota de 100 reais com uma de 2. Parece, têm mesma cor... digamos que sejam 98% iguais. Mas eu duvido que você trocaria uma nota de 100 por uma de 2, porque tem um pequena coisa ali que faz grande diferença.
Por outro lado, pode ser que alguém seja até inferior a um macaco. Estou falando do torcedores racistas que não se comportam e não sabem respeitar uma pessoa de cor da pele diferente. Ou seja, comporta-se como um animal, que costuma rejeitar os estranhos a sua tribo ou bando.