João Cruzué
Eu reuni um pouco de coragem para escrever sobre esse tema, porque a ocasião é muito oportuna. Há um projeto de lei tramitando no Senado Federal que versa sobre sexualidade. Então é uma boa hora para termos uma conversa bem séria sobre a sexualidade cristã na adolescência. Sim porque é dos 13 aos 19 anos que o corpo vai deixando de ser criança para se tornar adulto. Ou a Igreja ensina seus jovens membros de forma clara, objetiva e cristã ou eles vão aprender costumes não cristãos no mundo.
Hoje eu estava comentando no Blog do irmão Valmir Milomem sobre o que está acontecendo no Chile. Se você quiser saber do assunto de forma bem detalhada, eu já publiquei uma tradução emO que vem depois da Lei da "homofobia." O fato é que eu não tenho certeza se tem havido coragem no meio evangélico para educar e transmitir os legítimos ensinos cristãos sobre sexualidade humana.
Há muitas mudanças culturais sobre sexo acontecendo no mundo. Os projetos de leis sobre discriminação de homoafetividade são globais. Com exceção do mundo islâmico, é um fenômeno mundial. Está acontecendo nas casas legislativas da América Latina inteira.
O caso do Chile é um exemplo muito concreto do que pode vir por aí. Um Ministério de Educação apoiando a distribuição de Manual de homoafetividade dentro das escolas de primeiro e segundo graus chilenas. Tudo amparado pela lei, que passou faz pouco tempo por lá.
Considerando que as lideranças políticas brasileiras na sua maioria são favoráveis a qualquer lei que trate de discriminação, a aprovação de uma Lei de "homofobia" aqui é só uma questão de tempo. Não que eu seja pessimista, a bíblia é muito clara sobre os costumes do mundo nos últimos dias. A opinião cristã sobre a sexualidade, hoje, é considerada fruto de mentes atrasadas. É isso que pensam nossos políticos. Curiosamente, as estatísticas mostram que mais de 80% da população brasileira é cristã. E mesmo assim oferece pouquíssima resistência sobre leis com teor anti-bíblico.
Indo ao ponto. Eu creio que ensino sobre sexualidade nas Igrejas Evangélicas ainda é tabu. Com raríssimas exceções. Em casa, até eu tenho dificuldades de tratar do assunto, a não ser pelo testemunho de vida. Se no dia de amanhã quem tiver filhos adolescentes receber de sua professora lá na escola um manual ou apostila sobre o amor homossexual, eles estarão medianamente ensinados para enfrentar uma inversão de valores?
Pense nisto.
Então, ainda é tempo para a grade de ensino das Revistas de Escola Dominical traga o assunto ao debate. Que a sexualidade de crianças e adolescentes, a partir de 10 anos de idade, venha para o foco de professores, professoras, superintendentes, pastores, pastoras. Se o assunto sexo não for bem ensinado agora, ele será ensinado por outros - depois!
É melhor prevenir do que remediar.
Como seguidor da heterossexualidade bíblica, não me envergonho de expressar minha opinião. Eu creio que a segurança do futuro da humanidade está no modelo cristão da união de moços e moças. Homens com mulheres. Se os costumes se inverterem, a taxa de natalidade vai tender a zero. Um perigo parecido com o aquecimento global.
Para alguns, isto parece uma opinião ridícula, atrasada, não é? Mas prove que estou errado!
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