sexta-feira, junho 28, 2013

A racionalização da Igreja da Suécia diante do casamento gay


Nova lei marital e a sugestão da Igreja da Suécia


Assembleia Geral da Igreja da Suécia em Upsala
David Jonasson

Tradução de João Cruzué

O Conselho Central da Igreja da Suécia decidiu propor que a Assembléia da Igreja adote as novas regras de matrimônio de acordo com a nova Lei marital sancionada em primeiro de maio 2009. Esta lei dá a casais do mesmo sexo o mesmo direito ao matrimônio que outros.

O Conselho Central também sugeriu que o Estatuto da igreja deva ser modificado para permitir que "noivos" do mesmo sexo possam ser casados, com um modo alternativo de expressar os votos nupciais. Por exemplo, a expressão 'marido e mulher’ deve ser modificada para "cônjuges".

Na ordem do dia da Assembléia da Igreja fica enfatizado que: “o matrimônio, segundo a visão evangélica Luterana , é uma instituição social regulada por autoridades públicas. Da perspectiva da teologia da criação, o matrimônio tem o objetivo de garantir uma relação entre cônjuges para proporcionar um ambiente seguro para o crescimento das crianças”.

O arcebispo Anders Wejryd disse que o mandamento do amor é superior a outras mandamentos e proibições na Bíblia.

“Quando a Igreja da Suécia se posiciona na questão do matrimônio entre pessoas do mesmo sexo, a pergunta mais relevante é: se isto prejudica ou ajuda as pessoas. A Igreja da Suécia quer apoiar relações fiéis”, escreveu Wejryd em uma nota à imprensa.

A Assembléia da Igreja votará a proposição neste Outono. Por enquanto parece que a maioria apoia a proposição, a única exceção vem do grupo Frimodig Kyrka.

Depois de serem notificados sobre a proposição do Conselho Central, eles responderam que o assunto é problemático por vários motivos. Ele vai de encontro às opiniões que alguns bispos já exprimiram publicamente, que isto pode prejudicar relações ecumênicas tanto dentro como fora do país, pois os argumentos teológicos de uma modificação nos Estatutos Eclesiásticos são por demais débeis e não completamente discutidos.

“Eles estão prontos para se aprofundarem além dos rachas e feridas da já combalida unidade dentro da Igreja da Suécia. Com a obrigação de realizar o matrimônio de acordo com a nova lei marital a igreja será lágrima e trapos além disso a questão é se isto irá mantê-la unida em absoluto”, Erik Johansson, sacerdote e membro de Frimodig Kyrka, escreve em resposta.

A Igreja da Suécia é a maior igreja do país. Até 2.000 ela manteve a posição de uma igreja estatal. Ela adotou naquele período uma estrutura administrativa basicamente nos moldes do estado. Seu sistema eleitoral é o mesmo usado nas eleições parlamentares ou municipais.


Fonte: Stockholm News


Comentário: traduzi este artigo para informação das lideranças evangélicas brasileiras. Caso aconteça mesmo a aprovação da Lei da homoafetividade, uma série de outras proposições de alterações constitucionais virão rapidamente em seu rastro. Moral da história: muito cuidado na hora de votar nas próximas eleições. O seu voto pode ajudar a criar uma cobra que não vai ter nenhum compromisso com as crenças da Igreja. Por isso, o voto evangélico deve ser melhor trabalhado, debatido, principalmente nas Revistas de Escola Dominical. Não sei quem alienou o povo evangélico da política, mas se não tivermos organização consciência nestes institutos, ainda podemos prensenciar pastores realizando casamentos entre pessoas do mesmo sexo dentro de seus tempos. Na marra, sob ordem de juiz, que exigirão o cumprimento da lei prejudicada.

Isto significa que de agora em diante, em questões de representatividade, não podemos mais errar, pois o outro lado atua com muita organização - além de ser financiado tanto com recursos públicos (nossos impostos) quanto através aportes financeiros do exterior.

Quando um pastor evangélico vai à Brasília entregar um manifesto, ele é atacado pela mídia e é rotulado de o "atraso" da sociedade. Conversa. Isto sim, é que é discriminação contra nossa forma de pensar. Em uma democracia, temos garantias por direito de nos manifestar pacificamente, com ordem.


É claro que devemos ter todo o cuidado para evitar a polêmica, mas que fique bem claro nossa posição. Eu respeito a posição de muitos blogueiros que espiritualizam muito as coisas. Eles sempre batem na mesma tecla: que o mundo jaz no maligno, que é assim mesmo, que vai piorar etc. Eu penso diferente: o mundo está mesmo apodrecendo, mas Jesus Cristo já definiu muito bem a função da Igreja no mundo: sal e luz. O sal serve para combater a putrefação e a luz para iluminar a mente das pessoas que estão nas trevas. É claro que estou falando de coisas espirituais. Nossas armas são uma conscientização da realidade e o uso da Palavra de Deus. Nós não lidamos com o ódio. Defendemos democraticamente nossa liberdade de opinião.

Moral da história: Cristo não comissionou sua Igreja para ficar omissa esperando que a podridão e as trevas tomem conta de tudo.
 Quem duvida disso que veja como agem as autoridades de Israel. Eles oram e lutam.

João Cruzué


Um comentário:

Reinaldo Carlos da Silva disse...

Pastor João eu mais uma vez parabenizo por mais uma grande matéria, faço minha tuas palavras, nós somos sal e luz, devemos lutar salgar essa podridão moral e ser luz contra todas trevas, satanás tem cegado as pessoas para não enxergarem o evangelho (I Co 4:4), nas nós levaremos a Palavra de Deus custe o que custar!
Lamento que pessoas importantes como é o Pr Presidente das Assembleias de Deus tenha sinalizado apoio ao PTzismo nas próximas eleições.
Isso é um problema que ele tera que responder perante o SENHOR. O que eu quero dizer amado, é que mesmo que grandes lideres se aliem ao mal nós entretanto lutaremos contra o pecado!
Se Votaremos em qualquer coisa que não tenha o "tentáculo do Lula" e continuemos a divulgar a verdade, e orar pra que esses homens de Deus sejam despertados deste sono mortal.