O DNA do Homem x do Macaco

 

João Cruzué

Em minha pesquisa no Blog do Enem observei estas comparações entre o DNA do Homem e de alguns animais:

O Chipanzé compartilha 98,8% do nosso DNA; 

Os ratos têm menos de 3%  do Genoma que está no DNA humano;

Os gatos compartilham 90%; as vacas, 80%, a mosca das frutas tem 60% e o repolho, 40%.

Se fossem impressos todos os pares de base do genoma humano em letras do tamanho das desse texto, teríamos 1.500 volumes de 700 páginas cada em tamanho A4.

Esta aparente igualdade desaparece quando se mostra o tamanho destas "pequenas " diferenças.

A jornalista Sabrina Brito publicou artigo na Veja Ciência, datado de 01.08.2019, que desmitifica essa coisa.

Em seu artigo, ela requistrou que o "DNA é formado pela combinação entre pares de bases nitrogenadas. A estimativa é de que cada célula humana contenha aproximadamente três bilhões de pares de bases. Se o que nos separa dos chimpanzés fosse 1% do DNA, isso equivaleria a 30 milhões de diferenças dentro de uma única célula — das quais temos trilhões."   

Leia mais em: Veja.Abril 

Se não houvesse esta informação, você iria inferir que o homem seria semelhante ao chipanzé, o chipanzé ao rato, o rato ao gato, o gato à vaca, a vaca à mosca das frutas e esta, ao repolho. Uma baita distorção.

Em  termos práticos, comparar o homem ao chipanzé seria a mesma coisa que comparar uma nota de 100 com uma de 2 reais. Parece que têm a mesma cor... digamos que sejam 98% iguais. Mas eu duvido que você trocaria uma nota de 100 por uma de 2, porque tem um pequena coisa ali que faz grande diferença. 

SP 24.12.2021

O Entendimento do Significado do Lavapés

 

"...Ora, se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei 

os pés, também vós deveis lavar 

os pés uns aos outros."

(Ev. João 13:14)

Lavapés

João Cruzué

Uma das passagens bíblicas que mais me encanta é o ato e o significado do lavapés quando Jesus, depois de ter lavado os pés aos discípulos, perguntou: entendeis o que vos tenho feito? Texto fácil de pregar, mas difícil de por em prática nos dias atuais.

"Entendeis o que vos tenho feito?"

Estamos vivendo um tempo, em plena segunda década do século 21, em que este entendimento se perdeu ou foi contextualizado como uma prática arcaica e fora de questão, pois os "frutos são demorados".

A ordem é mandar, programar, correr e sempre mais depressa. Liderar pelo servir é considerado, hoje, coisa de babaca, sem noção. 

Não vou me estender.

É por isso que a unção se foi e os dons do Espírito Santo foram substituídos por retórica e técnicas de persuasão. 

O Apóstolo Paulo tratou muito bem desta questão ao dizer que "A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração  do Espírito e de poder (1Cor. 2:4).

O que fazer? Deixar de buscar atalhos. Parar dar oportunidade ao púlpito a pregadores de muita técnica e zero de unção cujos discursos são pregações de faz de contas. Não funcionam espiritualmente. A Igreja nao merece isso.  

Se Jesus reprovou a malícia dos discípulos ao recusarem,cada um, assumir o papel do servo lavador de pés da casa, foi porque sabia que sem humildade não há unção. Está na hora de orientar aos que pregam que precisam colocar em prática o que está escrito em II Crônicas 7:14. 

SP 24/12/2021.