quinta-feira, março 20, 2014

Como o Cristianismo chegou ao Japão

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BRASIL JAPÃO
JOÃO CRUZUÉ

O cristianismo chegou ao Japão em 1542, impulsionado pelo vento nas caravelas portuguesas. Comerciantes e jesuítas aportaram na Ilha de Kyushu, levando duas coisas bem diferentes: armas de fogo e a religião cristã.  Até o final do século, o sucesso do cristianismo também foi sua desgraça. A desconfiança cedeu lugar à perseguição, banimento e massacre. Na metade do século XVII  o cristianismo foi considerado extinto no Japão. Venha conhecer os detalhes desta história.

O Shogum,
 (sho = comandante, general, + gun= exército, tropas, militar) o senhor feudal japonês, deu as boas-vindas ao comércio exterior e aceitou os missionários católicos, fascinado apenas pelas armas. Diante das demonstração do fogo das armas municiadas à pólvora, eles concluíram que o dai-shô (a katana e a wakizashi), o conjunto de espadas longa e curta dos samurais, precisava da companhia de uma arma de longo alcance.


Os jesuítas liderados por São Francisco Xavier chegaram a converter e batizar a muitos, incluindo tanto camponeses quanto pessoas da classe dominante, próximas ao shogun. Xavier orientou seus companheiros para aprender o Kanji, e daí surgiu o "romanji" - um mistura de latin com a língua nativa para uso no catecismo e na celebração das missas. 

Duas missões foram construídas, sendo uma delas no ano de 1550 na capital imperial - Kyoto. Havia interesse indireto do shogunato em permitir a introdução de uma nova religião em seus domínios, pois planejavam com isso quebrar a força dos monges budistas e do shintô. 

Por volta do
 fim do século XVI, uma ideia sombria pairava sobre o sucesso da primeira missão, no Oeste do Japão. O shogunato passou a suspeitar de que os comerciantes e jesuítas eram na verdade infiltrados de táticas de conquista das potências ocidentais. A isso também foi levado em conta a forma grosseira com que alguns comerciantes tratavam os nativos. Já não eram mais vistos com bons olhos. 

Por isso, em 1587,
 o xogum Toyotomi Hideyoshi proclamou um edito expulsando os missionários cristãos da Ilha de Kyushu. Nenhum franciscano ou jesuíta poderia mais desembarcar ali, a partir de 1593. Mesmo assim os jesuítas continuaram ativos no país. Então Hideyoshi intensificou a perseguição. Em 1597 ele proclamou um novo edito de banimento e como aviso executou ao fio da espada 26 missionários franciscanos em Nagasaki. 

Depois dele 
outro xogum, Tokugawa Ieyasu, e seus descendentes continuaram a perseguir os camponeses cristãos nativos através de vários editos. Em 1637 houve uma revolta conhecida como a rebelião de Shimabara, onde 30.000 camponeses cristãos enfrentaram o exército de 100.000 guerreiros samurais do Castelo de Edo, da família Tokugawa. A rebelião foi esmagada com um alto custo para o exército do Shogum. No ano seguinte - 1638 - o cristianismo estava oficialmente extinto no Japão. 

Em 1853, o Japão
 saiu do isolamento e reabriu as portas para uma nova interação comercial com o Ocidente. Missionários de todas as religiões: católicos, protestantes e ortodoxos foram enviados para lá, apesar da proibição. Em 1871, depois da restauração Meiji, a liberdade religiosa foi introduzida definitivamente pela Constituição Meiji, dando as comunidades cristãs existentes os direitos de existência legal e da livre pregação do evangelho.


A Restauração Meiji foi uma sucessão de fatos que levaram o Japão a deixar o obsoleto sistema feudal, para se tornar uma potência mundial décadas mais tarde. 

Um desses acontecimentos foi a quebra da tradição com a mudança empreendida pelo Imperador Meiji, de Kyoto, a Capital imperial, para o Castelo de Edo - a sede do shogunato da poderosa família Tokugawa. 

O Castelo de Edo e seus arredores vieram a se transformar em Tokyo (Capital do Leste), a grande metrópole japonesa. Com a mudança do imperador e a reabertura dos portos para o comércio exterior a era dos samurais e do feudalismo no Japão chegou ao fim.

A liberdade religiosa não foi o bastante para fazer do cristianismo uma religião popular no Japão. Ele tem crescido a taxas minúsculas. Os cristãos representam apenas de 1 a 1,5% de uma população de 127 milhões de pessoas.

Os símbolos cristãos
 têm sido mal compreendidos no Japão porque a forma de transmitir a mensagem do evangelho talvez não esteja adequada à compreensão nativa. A cultura japonesa tem olhos diferentes para pesar o valor das coisas. Para um japonês é incomum e até mesmo considerado de péssimo gosto, por exemplo, a construção de um templo em uma rua ou avenida movimentada, afirmam alguns analistas cristãos.

Por outro lado
 há coisas que os atraem no cristianismo, como por exemplo, a celebração da Santa Ceia. Eles entendem bem a mensagem de um memorial de Cristo cujo corpo é o pão que é partido por nós. Eles são simpáticos a oportunidade que existe no final do culto, principalmente de celebração da eucaristia/ceia, para por em dia o relacionamento social, reportou um padre católico.


FONTE: DIVERSAS NA INTERNET
João Cruzué
Para o Blog Olhar Cristão
cruzue@gmail.com






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Os pais são responsáveis pela evangelização dos filhos

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Bible Believers

Tradução: João Cruzué

"Não tenho nenhuma simpatia pela idéia de que nossos filhos têm de crescer primeiro para depois se converterem. Certa vez que vi uma senhora acompanhada de suas três filhas. Caminhei até ela e perguntei se ela era cristã.

--Sim, senhor!
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Em seguida perguntei a sua filha mais velha se ela era cristã. Seu queixo começou a tremer, lágrimas brotaram de seus olhos, e ela disse: "Lamento que eu não seja." A mãe olhou furiosamente para mim e disse, "Não quero que você fale às minhas filhas sobre esse assunto. Elas não entendem". E com grande ira levou-as para longe de mim: uma filha de catorze anos, outra de doze, e a caçula com dez.

Elas não eram velhas o bastante para serem ensinadas sobre religião! Mas deixe-as ir à deriva no mundo, e mergulhar em divertimentos mundanos, e logo verá como vai ser dificílimo alcançá-las. Muitas mães estão hoje lamentando porque seu garoto já está fora de alcance, e não permite mais que ela ore junto com ele. Ela pode até orar por ele, mas ele não mais a deixará orar ou falar com ele. Naqueles primeiros dias quando sua mente era sensível e jovem, ela poderia tê-lo conduzido a Cristo.

Faça-os entrar. "Importune as criancinhas para vir até Mim."

Há um pai negligente na oração lendo isto? Que Deus possa soltar uma flecha em sua alma! Mude sua maneira de pensar, Deus vai ajudar, e você converterá seus filhos. A ordem de Deus é primeiro ao pai , mas se ele não cumprir com seu dever, então a mãe deve cumprir e salvar os filhos da condenação. O tempo para fazê-lo é agora, enquanto você os tem embaixo do seu teto".

Exerça a sua influência paternal sobre eles.

Fonte: Bible Believers

cruzue@gmail.com

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