quinta-feira, julho 09, 2020

Porto seguro em tempo de tempestade





Autor: Pastor Estevam Fernandes
João Pessoa-PB

Pouco a pouco, ainda que contra a nossa vontade, acostumamo-nos a conviver com os vendavais que ameaçam nossa vida. Na medida do possível, adaptamo-nos à fúria dos ventos contrários e também à força das águas turbulentas. Tudo não passa de uma necessidade de sobrevivência. Afinal, viver é o que realmente importa.

Nosso passado registra uma história de lutas, algumas profundamente dolorosas, diante das quais achávamos que não sobreviveríamos, tamanha era a desproporção entre a nossa força e as forças que se levantavam contra nós.

Eram como rios violentos, ventos destruidores e noites escuras, a fúria das pessoas que nos enganaram, dos poderes que nos oprimiram, das circunstâncias adversas. E apesar de tudo, aqui estamos nós. Passaram os ventos, o mar se acalmou, as águas foram acariciadas pela brisa da paz, e nós sobrevivemos. Afinal de contas, depois da tempestade vem sempre uma brisa que nos faz sonhar e continuar vivendo.


É possível que você esteja vivendo um tempo de tempestade, ou mesmo um verdadeiro furacão. Tudo parece estar dando errado. Quando ora, o céu fica em silêncio. Busca socorro nos amigos, e eles estão muito ocupados ou até sofrendo mais que você.  O sorriso foi substituído pela lágrima, e a alegria sufocada pela  dor. A fé ficou abalada e o desespero começou a dar sinais. Mais do que nunca, você precisa de serenidade, paciência, humildade e da certeza de que, depois da tempestade, sempre se descortinam diante de nós novos horizontes.

Não entre em pânico, não se desespere, não entregue os pontos, não proclame derrota e não antecipe o fim. Para quem tem fé, jamais é um tempo que não existe, pois, ao que crê, tudo é possível. É o que nos garante o Mestre, Jesus.

Em tempos de crises agudas, não devemos tomar decisões precipitadas, pois, desde que o mundo é mundo, a vida nos tem ensinado uma grande lição: tudo é passageiro, inclusive a nossa dor. Em meio a tempestades, o que mais importa é não perder o controle do barco, segurar firme os remos e descobrir, em meio às águas revoltas, o norte que nos levará a um porto seguro.

Quando a sua vida estiver ameaçada pelas tempestades, segure firme nas mãos do Senhor, pois Dele vem não somente a força que nos ampara, como também é Ele quem faz vir sobre nós uma brisa suave, com o perfume da vida, a beleza da paz e o encanto da esperança. Por isso mesmo, tudo se acalma quando vem a brisa. É só uma questão de tempo.

Deus o abençoe

terça-feira, junho 16, 2020

Coronavírus - ponto de inflexão na 16 semana finda em 13 de junho de 2020


Por João Cruzué

Vamos apresentar aqui dois tipos de  notícias. A boa notícia: pela primeira vez, desde 23 de fevereiro de 2020, data de início da 1ª semana de registro de casos do Covid-19, noticiamos que ocorreu um ponto de inflexão. Este fato ocorreu 16 semanas depois, isto é, com o registros de 07 a 13 de junho de 2020 totalizando 174.020 casos na semana. Na semana anterior - 31 de maio até 06 de junho - foram 178.054 de contaminaçao registrados em todo país.



Fonte Ministério da Saúde

A notícia ruim

Analisando como amostra o caso do Estado de São Paulo, observamos que a receita recebida pelo estado no mês maio/2020 caiu pela metade, em relação ao mes de janeiro.

R$ 13,6  x R$ 27,2  bilhões

Com a perda do fôlego, depois de dois meses e alguns dias de quarentena, o Estado está liberando "gradativamente" o comércio e a circulação de pessoas para tentar riscar o fósforo para ligar o fogao da economia. 

Em decorrência dessas medidas, a circulação do vírus pode aumentar. E, se aumentar, o Estado vai tentar retroceder para aplicar nova quarentena. Acontecendo a quarentena, os novos contaminados  vão levar o CVD para dentro de casa, provocando uma nova subida na curva de contaminação, aqui na Região Metropolitana de São Paulo e nas outras regiões metropolitanas espalhadas pelo país.

Quem tem juízo, vá tomando mais cuidados. Máscara com duas camadas de tecido não é tão eficiente quanto à de três camadas. Grandes ambientes com ar- condicionado, tais como shoppings, supermercados e modais de transportes públicos podem ser o covil do leão. A velha e boa marmita é muito mais segura que tocar em pratos, talheres e saleiros de restaurantes.

E mesmo fazendo tudo isso, não basta. É quando chegar, orar ao se deitar. E quem puder, ore depois da meia noite.

A paz do Senhor Jesus,

João.