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Cardeal Raymundo Damasceno e senadora Marta Suplicy
Causou-me profunda estranheza a ausência de autoridades eclesiásticas romanas na audiência pública que tratava do projeto de lei 122/06 na Comissão de Direitos Humanos do Senado, em 29 de novembro 2011. E ao abrir a página A3, do caderno de Opiniões da Folha de São Paulo de hoje, domingo, 15/01/2012, com matéria assinada pelo Dr. Francesco Scavolini*, fiquei com as orelhas em pé.
É mais do que notória, a ausência dos ícones da Igreja Romana nos polêmicos assuntos de interesse secular: Lei da "Homofobia", Aborto e constituição de "família" por homossexuais. E uma das possíveis razões para a falta de enfrentamento seja o grande telhado de vidro (pedofilia) e de outro lado, com certeza as ordens explícitas de Sua Santidade.
O encontro do Cardeal Damasceno com a Senadora Marta Suplicy em data próxima de 08 de dezembro passado, quando ela retirou o PLC 122 da pauta de votação da CDH ficou evidente quando Sua Eminência negou ter feito um acordo, enquanto Sua Excelência dizia em entrevistas na TV que tinha atendido a todas sugestões do Cardeal.
Que sugestões foram estas? Por que o Cardeal não se fez pronunciar na audiência pública da CDH de 29 de novembro? Já estava tudo combinado? É assim que o Cardeal trata de questões que interessam muito às famílias brasileiras? A impressão que fica, é que somente alguns líderes evangélicos têm de fato compromisso com o destino desta nação que a cada dia se mostra mais duvidoso, porque sob a face de uma "modernidade" que ninguém sabe o que é, procuram tirar todos os freios morais de uma sociedade para deixá-la à deriva.
Também o que pode se esperar das lideranças de uma Igreja cujo conceito de família não é flexionado nos padrões Bíblicos: "Convém que o Bispo seja casado". Como alguém que não constituiu uma família formal poderia mesmo defender seus arcabouços? É por isso que a nação brasileira vai se tornar predominantemente evangélica nos próximos 20 anos.
Segundo o Dr. Scavolini, "A suspeita de que tenha havido, sim, um acordo entre o cardeal e Marta é reforçado pelo próprio comportamento de Damasceno" que depois de ter recusado o convite para expor na CDH do Senado a posição da Igreja Católica sobre a PL da Homofobia, não hesitou em receber a senadora Marta Suplicy na Sede da CNBB, contrariando o que está escrito na 2ª Carta de São João.
Conclusão: A família? ora a família... vem depois dos interesses políticos da Santa Sé. É esta a impressão que fica. O que mais tenho a dizer? Parabéns Pr. Silas Malafaia, por estar presente e dar a cara para bater em todas estas audiências públicas (aborto e PLC 122) em Brasília.
* Doutor em jurisprudência pela Universidade de Urbino, da Itália, e especialista em direito canônico.
É mais do que notória, a ausência dos ícones da Igreja Romana nos polêmicos assuntos de interesse secular: Lei da "Homofobia", Aborto e constituição de "família" por homossexuais. E uma das possíveis razões para a falta de enfrentamento seja o grande telhado de vidro (pedofilia) e de outro lado, com certeza as ordens explícitas de Sua Santidade.
O encontro do Cardeal Damasceno com a Senadora Marta Suplicy em data próxima de 08 de dezembro passado, quando ela retirou o PLC 122 da pauta de votação da CDH ficou evidente quando Sua Eminência negou ter feito um acordo, enquanto Sua Excelência dizia em entrevistas na TV que tinha atendido a todas sugestões do Cardeal.
Que sugestões foram estas? Por que o Cardeal não se fez pronunciar na audiência pública da CDH de 29 de novembro? Já estava tudo combinado? É assim que o Cardeal trata de questões que interessam muito às famílias brasileiras? A impressão que fica, é que somente alguns líderes evangélicos têm de fato compromisso com o destino desta nação que a cada dia se mostra mais duvidoso, porque sob a face de uma "modernidade" que ninguém sabe o que é, procuram tirar todos os freios morais de uma sociedade para deixá-la à deriva.
Pr. Silas Malafaia e esposa Irmã Elizete com a família.
Pr. José Wellington e esposa, Irmã Vanda Freire
Missionário Romildo R. Soares e esposa, Irmã Madalena
Também o que pode se esperar das lideranças de uma Igreja cujo conceito de família não é flexionado nos padrões Bíblicos: "Convém que o Bispo seja casado". Como alguém que não constituiu uma família formal poderia mesmo defender seus arcabouços? É por isso que a nação brasileira vai se tornar predominantemente evangélica nos próximos 20 anos.
Segundo o Dr. Scavolini, "A suspeita de que tenha havido, sim, um acordo entre o cardeal e Marta é reforçado pelo próprio comportamento de Damasceno" que depois de ter recusado o convite para expor na CDH do Senado a posição da Igreja Católica sobre a PL da Homofobia, não hesitou em receber a senadora Marta Suplicy na Sede da CNBB, contrariando o que está escrito na 2ª Carta de São João.
Conclusão: A família? ora a família... vem depois dos interesses políticos da Santa Sé. É esta a impressão que fica. O que mais tenho a dizer? Parabéns Pr. Silas Malafaia, por estar presente e dar a cara para bater em todas estas audiências públicas (aborto e PLC 122) em Brasília.
* Doutor em jurisprudência pela Universidade de Urbino, da Itália, e especialista em direito canônico.