quinta-feira, maio 05, 2011

Ministro Carlos Ayres Britto reinterpreta a Constituição


João Cruzué

Reconheço que o Brasil, nem qualquer outra nação, deve ser cativa do poder religioso. A História tem mostrado que, sempre que uma religião se torna hegemônica, com o passar do tempo ela toma o lugar do próprio Deus e passa a olhar as pessoas e tratá-las como coisas ou animais. Isso não é "privilégio" das religiões, pois há outras ditaduras acontecendo neste exato momento: políticas, militares, econômicas, ambientais, imperiais e outras de mais variado espectro.

O poder da maioria, o poder absoluto, corrompe e produz a morte.

O texto Constitucional no tocante à família não mudou uma palavra desde 1988. No entanto O STF mudou a forma de interpretar o artigo 226. Pelo menos esta é minha opinião depois do julgamento efetuado hoje pelos membros. A mesma coisa acontece com sua interpretação do artigo 1.723 do Código Civil, que diz " É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, continua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família."

E, para mudar tanto um texto quanto outro, no meu modesto entender, é necessário , primeiro que se mude o texto Constitucional, não pela Corte mais alta, mas pelo legislativo - que foi atropelado.

"Ninguém perde. A sociedade não perde." O que Suas Excelências estão dizendo é um sofisma, pois há, sim, três instituições perdedoras.

A primeira delas é a Igreja. E por Igreja, aqui, não estou me referindo à Instituição criada por Jesus Cristo, a Pedra de esquina, a Rocha eterna, mas às associações religiosas conhecidas por Igrejas cristãs, com seus líderes pouco interessados em almas e muito, em dinheiro e poder político.

A segunda instituição perdedora é o Legislativo federal, que escreveu uma coisa que hoje quer dizer outra.

E a terceira, a que mais perdeu, foi a Constituição Brasileira, que trocou de espírito sem nunca ter trocado de texto.

Voltando ao voto do Ministro Carlos Ayres Britto. Sua Excelência disse duas frases, no calor do voto, no mínimo questionáveis. Disse ele:

" É tão proibido discriminar em relação ao sexo como à respectiva opção sexual"

"Pouco importa se a família é integrada por casais heterossexuais ou homoafetivos"

Na primeira frase está implícita a ideia de que toda opção sexual é aceitável e indiscriminável. Quais são as opções sexuais conhecidas além da mais comum? Resposta: Homossexualismo, pedofilia, necrofilia, bestialismo, sexo entre pai e filha, filho com mãe, etc. E outras que vão aparecer com o rótulo de "novidades".

Também vou registrar uma frase emblemática do constitucionalista Luís Roberto Barroso: "Impedir uma pessoa de colocar o seu afeto e a sua sexualidade onde está o seu desejo é aprisionar-lhe a alma. É impedir a pessoa de ser em sua plenitude"

Diante da fala de Suas Excelências eu temo, sinceramente, que muito em breve o combate à pedofilia também venha a ser considerado discriminação de oçpão sexual. Sim porque o que não aceito pela sociedade hoje, amanhã poderá ser visto como MODERNIDADE! A lei? ora a lei...




Fonte das frases: jornal Folha de São Paulo, caderno Cotidiano, página C8, de 05 de maio de 2011.


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Bem-aventurado o cristão que publica suas experiências com Deus

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Porque as palavras do seu testemunho não voltarão vazias.


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Joseph Fiennes - no papel de Lutero
João Cruzué

Assisti ao menos umas dez vezes o filme "Lutero" e desejo compartilhar as impressões sob um ângulo diferente. Entendo que o caminho de Lutero teria sido o mesmo que tantos outros santos homens trilharam debaixo do sol - a não ser por um detalhe: Lutero era um homem inspirado que escrevia e traduzia com paixão a Palavra de Deus.

Paulo, Martinho Lutero, William Carey, John Wesley, Oswald Smith, Watchman Nee e Martin Luther King eram homens que oravam, pregavam e escreviam muito.

A Reforma Protestante aconteceu, primeiro, pela vontade de Deus, depois pela força dos livros, tratados e a tradução da Bíblia para o alemão pelas mãos de Martinho Lutero. Roma não pode conter as ideias porque elas foram parar nos livros, e dali para as mãos dos príncipes alemães. Inventava-se naquele mesmo tempo e lugar a imprensa, o recurso tecnológico que Deus deixou para que seus santos espalhassem o Evangelho e de quebra, a democratização do conhecimento. A primeira "wikipédia" via livros.

Pelo poder da palavra Deus fez o mundo. Creio nisso. E Jesus ,o Messias, trouxe o Evangelho da reconciliação com Deus pela força das palavras escritas em grego, o idioma universal da época. Estas boas novas sairam de Jerusalém e conquistaram o mundo dos gentios e chegando até os dias de hoje pela tenacidade do apóstolo Paulo.

Se você deseja impactar as pessoas, fale. Mas se deseja impactar o mundo, escreva. Michelângelo, o grande pintor italiano chegou a levar bengaladas do Papa Júlio II porque demorava entregar a decoração da Capela Sixtina.

Começou em 1508 e foi mostrar o resultado ao Papa no dia de Finados de 1512. Foi algo assombroso. Assim também são as palavras ditadas a um coração que aprendeu ouvir a voz do Espírito Deus para escrever.

A palavra falada pode alimentar por um dia, um mês, talvez um ano. Mas se ela se converter em um texto, poderá atravessar milênios e alcançar bilhões.

Por isso, se você ensina, prega, recebeu muitas bênçãos ou está passando por muitas lutas - atreva-se a ESCREVER. Escreva ensinos, sermões, testemunhos e coisas boas. Depois, compartilhe tudo publicando na Internet. você pode começar, assim como eu, por um blog.

A receita para começar está bem aqui: Curso de Blogs e também em Como Blogar.

Publicar é de graça.





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