terça-feira, julho 27, 2010

Cidadania Evangélica - Consciência e atitude


LIÇÕES DE CIDADANIA

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Diga NÃO! às marcas de produtos que ajudam DIFAMAR os crentes.
Esta atitude vai trazer o respeito que comunidade evangélica merece por direito.

João Cruzué

Entre os filmes de que mais gosto há um que se chama "O Pastor" com James Earl Jones, protagonizando um velho pastor batista afro-americano às voltas com as injustiças contra a Comunidade negra de Atlanta, estdo da Geórgia nos anos 40/50. O velho pastor dava verdadeiras aulas de cidadania às ovelhas como: plantar suas próprias hortas, andar a pé para evitar os ônibus onde negros tinham que levantar-se para que brancos assentassem. Aquelas pequenas sementes de cidadania brotaram, cresceram, e mudaram a constituição dos EUA. E também podem trazer mudanças significativas para os evangélicos brasileiros.

Cada domingo o pastor pregava um sermão que incomodava as autoridades (brancas) da cidade, principalmente porque o título do sermão era anunciado em frente à Igreja com uma semana de antecedência. Não conseguindo dobrar o ânimo do velho pastor, as autoridades: o juiz, o xerife e o prefeito, começaram a pressionar os membros do Conselho Administrativo da Igreja. Por fim, cansados e amendrontados os membros do Conselho não conseguindo a "cooperação" do pastor, o destituiram.

Em seguida procuraram por um substituto que fosse jovem, "flexível", que pudesse ser manipulado e "amaciado" à vontade. Mas, no filme o tal jovem sucessor do "desbocado" pastor era nada mais, nada menos, que Martin Luther King. Aí que o tiro saiu pela culatra. Na verdade, o substituto era muito mais aguerrido. Este filme histórico conta um parte das conquistas que o Pastor Martin Luther King trouxe para a comunidade negra americana. Em 1964 ele conquistou uma emenda na constituição americana através de atitudes de resistência passiva e desobediência civil pregadas por Henri David Thoreau e Gandhi, que lhe trouzeram fama mundial e a conquistada do Prêmio Nobel da Paz, naquele mesmo ano.

Trazendo agora o foco do artigo para a comunidade evangélica no Brasil, em pleno século XXI, ela também vem sofrendo com difamação e preconceitos e por isso tem muitas coisas a aprender com Martin Luther King. Nós, os crentes em nosso Senhor Jesus Cristo, temos enfrentado aborrecimentos com o preconceito instalado na mídia brasileira, onde a maioria das imagens veículadas dos evangélicos está associadada a algo ruim.

A imagem que passam das mulheres crentes são todas estereótipos com o famoso "cabelão"; os pastores são mostrados como charlatães e indivíduos desequilibrados. O povo crente em geral é considerado como gente ingênua sempre explorada por vigaristas da fé. Quando aparece uma notíca ruim, o preconceito está tão enraízado entre jornalistas, que se a pessoa for de qualquer outra religião nada se escreve, mas se há uma família de evangélicos envolvida, via de regra esta qualificação é apontada. Para insinuar má fama.

Se isto não é preconceito e não vem acontecendo , por favor belisquem-me pois devo estar delirando!

Mas é preconceito sim, nos agride e incomoda. Diante disso, as reações de nossas lideranças já são previamente conhecidas. Há os que dizem: o mundo jaz no maligno e não devemos mesmo esperar o respeito da sociedade. São os que os que aceitam a escravidão do Egito Outros figem que o preconceito não existe e procuram viver da melhor maneira possível. São os indiferentes - não estão nem um pouco preocupados. Há ainda outros que se disfarçam de incrédulos. São principalmente crianças, adolescentes e jovens evangélicos que procuram comportar-se nas escolas públicas como verdadeiros "pestinhas" apenas para que ninguém descubra que eles são crentes. É como se ainda pairasse um quê de escravidão sobre nossas cabeças.

Podemos, sim, dar um basta neste preconceito e conquistar o respeito que ainda não temos diante da sociedade brasileira. Não que isto vá fazer o mundo ter paz conosco, mas se nada for feito até nossos filhos vão ter vergonha de ser cristãos. Não podemos andar de cabeça baixa, é preciso dar uma resposta. Uma resposta equilibrada, sem radicalsmo, que possa ser traduzida em atitudes familiares simples, mas que no coletivo vão trazer com o tempo mudanças e o respeito a cidadania que por direito temos.

Precisamos começar a ter respeito por nós mesmos através de uma consciência mais aguçada de cidadania. Quando olho para o Livro de Atos dos Apóstolos e vejo o efeito que as palavras de Paulo causavam tanto em em ouvidos judeus quanto romanos, lembro-me de que hoje, 04 de abril, é lembrado com o dia da perda por assassinato de Martin Luther King. Os cristãos, desde os primeiros apóstolos, sempre tiveram entre seus líderes homens cuja coragem era marca de seus caráteres, como está escrito em II Timóteo 1:7. Será que os tempos mudaram?

Há muito tenho ouvido palavras de boicote à TV Globo com suas novelas preconceituosas que agridem constantemente, principalmente a mulher evangélica. Agridem quando veicula uma imagem ruim das crentes de cabelos longos. Não sou contra a Rede Globo, mas contra o preconceito e as atitudes de seus gestores, que devem ter mesmo ojeriza de crentes. Não sou favorável a atitudes radicais e nem é de bom alvitre ter fixação em derrubar órgãos da imprensa. É preferível ter uma imprensa, às vezes preconceituosa, do que a imprensa de "chapa branca" das ditaduras. Defendo sim a liberdade de expressão, mas desde que não seja usada para ofender os direitos de cidadania de ninguém.

Más crentes podemos, sim, dar NOSSO RECADO de desagrado quanto ao que vai pela TV não importa onde for: se Globo, Record, SBT, Bandeirantes, Cultura ou qualquer outra que venha ferir e prejudicar os cidadãos da comunidade evangélica. Não queremos destruir, mas contribuir para o aprimoramento dessa liberdade de expressão com atitudes de resistência pacífica.

Estou sugerindo democraticamente que nos conscientizarmos desses fatos e passemos ao terreno das atitudes como por exemplo esta: vamos anotar o nome das empresas que patrocinam programas que ajudem a disseminar o preconceito contra crentes. Em seguida que se boicotem as marcas de seus produtos diretamente ligadas à difamação.

Ao chegar no supermercado, cada um de nós conscientemente, pode substituir tais produtos por marcas de outras empresas que respeitem nossa cidadania e cultura diferentes.

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Dê o seu "recado" no supermercado.
Não compre marcas de produtos que ajudam a difamar os crentes
principalmente às Mulheres crentes.


Aqui vai a lista provisória de produtos que estiveram ou ainda estão patrocinando a novela duas caras, onde cenas de "crentes"de "cabelão" e "saião"e homens desequilibrados estão estereotipando negativamente todos os evangélicos brasileiros. Todas estas empresas têm SAC - Serviço de Atendimento ao Consumidor. Vamos expressar nossa opinião.

Irmãs evangélicas, não estou sugerindo que ninguém assista ou deixe de assistir qualquer novela. Uns reprovam, outros gostam. Mas se você tem cabelos longos, seria maravilhoso se parasse de comprar por exemplo aquele shampoo que financia novelas que procuram mostrar a mulher de "cabelão" sempre como uma crente hipócrita - de dia santa e de noite devassa, entre outras coisas ruins. Talvez o shampoo de uma novela dessas faça até mal ao seu cabelo. Mesmo que você nunca assista uma novela, antes de comprar qualquer produto no supermercado, seriam muito bom saber se ele não está por trás de programas que mostram os crentes como pessoas atrasadas, desequilibradas e hipócritas. Boicote!

A comunidade evangélica responde hoje por mais de 25% do consumo na economia brasileira. Precisamos adquirir consciência desta força para aprender a dizer NÃO de forma pacífica, inteligente e indireta. Uma novela para ficar no ar precisa de patrocínio. O patrocínio vem das empresas que vendem produtos populares. Sabonetes, shanpoos, marcas de carros populares, remédios para dor de cabeça.

Quando os crentes começarem a ligar paras os 0800 dessas empresas para dizer que não vão mais comprar os produtos delas, porque estão patrocinando programas que depreciando a imagem e cidadania dos crentes - elas vão ouvir. Pode ser que não imediatamente, mas quando cada um de nós for além das palavras e deixar de comprar por um ano, dois anos aqueles sabonetes, shampoos, celulares, remédios de dor de cabeça.... Com certeza isto vai ser uma grande lição de cidadania. Isto é justo e honesto converse com sua família.


NOTA DO AUTOR em 27.07.2010.

Este texto foi escrito há dois anos. Ele foi muito copiado (por crentes) e criticado pelos não evangélicos. Posso dizer que neste intervalo de dois anos ocorreram os seguintes fatos, que podem ou não estarem relacionados com o asunto. Eu creio que sim.

1) Era costumeiro os ataques GRATUITOS de André Petry, na Revista Veja, contra os crentes. Por onde anda André Petry?

2) Em uma novela anterior da Globo, que estereotipava demais os crentes como pessoas radicais e apedrejadoras de pecadores, também fez-se muito marketing do beijo gay. Mas na hora "h" o autor da novela foi "convidado" a desistir e retirar a cena. Motivo, a concorrência com a Record e os reclames dos irmãos
. Medo de perder audiência.

3) Estamos em tempos de eleições. Veja se alguém fala em aprovação de PL 122, ou em iniciativas pró-aborto, por quê? Por causa do voto dos crentes. Eles não nos respeitam como pessoas, mas como eleitores - sim!

Resumindo: Toda empresa tem no caixa o seu ponto mais sensível. Não importa se apenas você tem conhecimento do fato. Se ela estiver ferindo seus direitos de consciência religiosa ou qualquer outro direito, BOICOTE! Deixe de comprar seus produtos.

No caso de direitos ofendidos por novelas e programas de TV, observe bem quem os patrocina. Se for uma marca de carro, compre outra marca , da próxima vez que for trocar seu veículo e comunique o fato para outros amigos. O segredo está na comunicação. Se for uma operadora de Telefonia Celular, troque de operadora. Se é uma marca de sabonete que financia uma novela preconceituosa, nunca mais compre desta marca. Seja um árduo defensor dos seus direitos de cidadão evangélico. Não financie o desrespeito aos crentes.

Estas atitudes pessoais precisam ser plantadas e enraizadas no seio de nossas famílias, para que haja um efeito didático, tanto para nossos filhos, quanto para aqueles que costumam desrespeitar nossos direitos de consumidores.

Desrespeito? Boicote! (João Cruzué)




cruzue@gmail.com

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domingo, julho 25, 2010

Novos caminhos para a Igreja Evangélica no Brasil

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João Cruzué

A imagem das Igrejas Evangélicas brasileiras vem sendo arranhada pouco a pouco. E o ápice disso veio a partir dos anos 90s, quando a massificação do evangelho da "prosperidade" pela Igreja Universal do Bispo Macedo. A forma avarenta de buscar a "plata" no bolso dos fiéis chocou a sociedade em uma escala muito maior do que sua precursora, a Igreja Deus é Amor. Como a primeira impressão é indelével, quero utilizar mais uma vez esta "bigorna" virtual para acertar um alvo real e digno de nosso repúdio. E para não ficar apenas na crítica, mostrar novos e decentes caminhos para quem quiser observar.

Eu aceitei Jesus nos anos 70s na Igreja Deus é Amor. E já naquele tempo já existia uma crítica interna sobre a forma anti-bíblica de retirar as ofertas. A partir da antiga sede da Conde de Zarzedas, ainda no tempo do barracão de madeira, sempre se começava a retirar ofertas a partir da nota de maior valor. Quem tivesse aquela nota mencionada que ficasse com ela erguida para o alto, para que a oferta fosse vista e recolhida. Esta forma "didática" era copiada nas congregações. Considerando que a forma bíblica recomendada é a discrição no ofertar, para que haja uma recompensa, o erro doutrinário já começava ali.

E foi repercutido ao extremo pela Igreja Universal e tantas outras. Como cristão de viés evangélico sinto-me à vontade para falar sobre este assunto, sem deixar de registrar, que fui católico, e que as heresias e formas de tratar o dinheiro na ICR é ainda pior, pois sempre se utilizou de vultosas quantias de dinheiro público para tocar seus interesses. Mas o foco do texto não é esse, e portanto, volto ao curso do "rio".

É de um clareza cristalina a imagem que a Igreja Evangélica atual, umas mais outras menos, passa sobre sua forma de arrecadar e aplicar recursos. A preocupação de algumas Igrejas neo-pentecostais de "deixar" propositalmente de mostrar as arrecadações de ofertas nos cultos divulgados pela TV é um indício muito forte de que esta faltando de transparência, e esconde coisas erradas.

A multiplicação de congregações neo-pentecostais em todos os bairros das grandes cidades, antes eficientes evangelizar a periferia, hoje não é mais visto assim. Na verdade, elas são fontes de recursos. Quantidade que traz prosperidade - para a "Igreja" ou melhor multinacionais da fé. Se pensa que estou errado, que paguem uma pesquisa profissional para sacramentar o que o brasileiro comum pensa das Igrejas ditas evangélicas neste século XXI. Posso adiantar o resultado em duas palavras: ganância e avareza. Exploração financeira em cima de fragilidades humanas.

"Abre o teu bolso para Jesus, que ele vai recompensar sua atitude." "Quem semeia pouco (dinheiro) colhe pouco." "A oferta que está no teu bolso e você não quer dar, é porque está ouvindo a voz do diabo" Frases maliciosas, com certeza ditas por autênticos lobos, interessados em duas coisas: primeira no dinheiro. Segunda: que a responsabilidade de resolver o problema do fiel é de Jesus. Não da Igreja. Lavagem cerebral e mesquinhez.

Sanguessugas. Receitas sim, despesas não. Bem ao contrário das bases da Igreja verdadeira que Jesus lançou nos primeiros anos, quando os recursos da Igreja eram utilizados para o sustento do sagrado e amparo dos menos favorecidos.

Entendo que a forma atual de arrecadar ofertas das grandes denominações não visa o bem estar social, senão projetos megalomaníacos. Templos cada vez maiores. Shoppingtemplos com praças de alimentação, livrarias, roupas de grifes e uma série de outros desvarios sempre suplantados por outras "novidades" ainda piores. Isto é uma vergonha.

Vergonha para quem não sabe mais o sentido deste verbete, e dificuldades para quem ainda prega o Evangelho genuíno, que graças a Deus ainda ocorre.

A Igreja Evangélica brasileira não pode mais tapar o sol com a peneira com projetos de marketing desenhados apenas para enganar a fé alheia. Nossa nação já é muito esclarecida para aceitar tais enganos. Evangelho é primeiro virtude e depois palavras, na acepção paulina do termo. Se alguma Igreja deseja mesmo ganhar almas para Jesus, vai ter que mudar a política do "venha a nós; ao vosso reino, nada!

Por que será que o funk tem arrastado multidões de jovens na periferia das grandes capitais para ouvir letras chulas que insinuam que todas as mulheres são animais do sexo, enquanto centenas de congregações evangélicas estão com sérios problemas de crescimento? Simples, por que estas estão usando (direta ou indiretamente) Jesus como meio para atingir um fim que é dar sustentabilidade financeira à "filial" de uma Igreja. E o Espírito Santo, onde fica? Fica do lado de fora! Assim com também vão ficar uma multidão de crentes decepcionados, enganados e frustrados, por que deram - e não receberam.

Para ter a boa mão prosperando as ações de uma Igreja em nossos dias, é preciso repensar a forma de usar o dinheiro. A transparência que está acontecendo com os órgãos públicos vai ter que ser notada no meio da Igreja. Li recentemente no Blog Caos Esperança do meu irmão San Martin, uma entrevista com um antigo pastor da Assembleia de Deus, abordando a forma antiga e atual de se evangelizar. Achei ridicula a crítica, pois esse pastor sempre fez parte do "sinédrio". Se o povo perdeu o ímpeto de evangelizar, é porque cora de vergonha ao ver os interesses rasteiros de muitos de seus líderes. E na verdade, não se trata do povo, mas do próprio Espírito Santo, entristecido, em ver sua atuação manipulada para aumentar as fontes de financiamento de projetos de homens desviados da verdade.

O pior desviado é aquele que é cego, e não pode ver o caminho da perdição sob seus pés. Se antes os apóstolos se dedicavam à oração e à palavra, como podem ser compreendidos os líderes evangélicos de hoje, que estão escolhendo o caminho do Congresso Nacional? Estes novos rumos destoam dos exemplos apostólicos.

A Igreja evangélica precisa retornar ao leito original do Evangelho. Santidade, respeito no trato com o dinheiro, decência na forma de arrecadar fundos para uso intensivo em projetos sociais. Por exemplo: A desigualdade social de nosso país é uma das piores do mundo. Uma das formas clássicas de combatê-la é através de projetos de cunho educacional. Se isto não for feito, duas, três gerações de famílias de lugares desassistidos vão continuar na miséria sem ter quem os liberte. Há tantos projetos missionários transculturais por aí, apenas para "marketing", e preciso dar graças a Deus por eles, mas como se explica a existência de um país com desigualdade social apenas suplantada por um Haiti?

Se depender do Governo Federal, preocupado no momento com projetos de "Trem Bala", grandes estádios de futebol, e coisas afins, estas famílias escravizadas pela miséria, vão continuar escravas do diabo e de nosso egoísmo por muitas gerações. Eis um novo e "velho" caminho para a Igreja Evangélica. Carey, o missionário que dedicou sua vida à Índia, certa vez aconselhou seu filho à caminho de missões: "Primeiro se deve ensinar um povo a ler, para depois ensinar a Bíblia." Isto ainda é válido para nossos dias.

A Igreja Evangélica brasileira precisa repensar sua forma de atuação. Seu cheiro se mostra detestável perante a sociedade brasileira, por causa do mau comportamento de grande parte de suas lideranças. Isso pode ser mudado? Pode. Vai mudar quando ela deixar ajuntar tesouros e construir megatemplos, para ir em busca dos que estão escravizados pela miséria do analfabetismo, das portas fechadas a um ensino de qualidade. A partir do momento que o membro de uma família miserável tiver acesso a uma Universidade, ele mudará o destino de todas as gerações seguintes. Ainda estou com Carey. Um país de ignorantes sempre vai estar acorrentado à miséria que é filha do diabo.

Acredito em um Deus de Milagres, tanto quanto creio que quando certos milagres não vêm, são porque existem recursos humanos disponíveis que podem atacar as mesmas causas. A Igreja Evangélica brasileira já está madura e tem o conhecimento e os recursos necessários para demonstrar o verdadeiro amor de Deus e corrigir a heresia do "É dando, que se recebe" pela verdade bíblica do "Melhor coisa é dar do que receber".




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