segunda-feira, junho 09, 2008

DNA - a linguagem de Deus

Livro: sugestão do mês

God's language
Livro de Francis S. Collins
MARCELO LEITE
Folha - Blog Ciência em Dia

"Depois de 15 anos à frente do Instituto Nacional de Pesquisa do Genoma Humano (NHGRI, dos EUA), Francis S. Collins deixa o posto no próximo dia 1º de agosto. Foi o que anunciou em mensagem de correio eletrônico enviado para amigos e colegas.

Collins estava ao lado de Bill Clinton e de Craig Venter em 26 de junho de 2000, quando a Casa Branca anunciou - com Tony Blair no link de satélite - a conclusão do seqüenciamento (soletração) do genoma humano (na verdade ele só seria finalizado em 2003).


Collins diz no e-mail que quer se dedicar mais a refletir, escrever e explorar novas oportunidades profissionais etc. etc. E avalia assim os últimos 15 anos, seus e da genômica:

Olhando para trás, fico tremendamente orgulhoso por nossa obra coletiva de levar o Projeto Genoma Humano (PGH) à sua conclusão bem-sucedida em 2003 e pela nossa ampla gama de projetos de grande escala construídos sobre a fundação assentada pelo PGH. Cioletivamente, esses projetos e os dados inestimáveis que geraram têm transformado a pesquisa biomédica e capacitado pesquisadores no mundo inteiro. Estou orgulhoso também pelos compromissos desses projetos com a proteção da privacidade da informação genética e por considerarem as implicações éticas, legais e sociais da pesquisa genômica.

Em outras palavras, Collins tem orgulho de ter colaborado para tornar a genômica hegemônica na pesquisa biológica. Note que ele não deu uma palavra sobre a manutenção dos dados do genoma em domínio público, supostamente a sua grande batalha - ao lado do chefão britânico do PGH, John Sulston (que já abiscoitou o Nobel...) - contra o "mercenário" Venter.

De todo modo, um grande feito para um cientista adepto do motociclismo nas horas vagas e cristão fervoroso, autor do livro A linguagem de Deus - Um cientista apresenta evidências de que Ele existe (Editora Gente, 2007)".

Fonte: Blog Ciência em Dia

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Títulos da presunção evangélica

COMO AS COISAS ESTÃO MUDANDO!

nicodemos
Jesus e Nicodemos
João Cruzué

Quando aceitei Jesus, há trinta e poucos anos, passei por perseguições e presenciei pedras e tijolos "caindo" no telhado da Igreja pelo barulho pentecostal. Quase perdi um emprego quando deixei de comprar os cigarros do patrão, enfim, para ser crente tinha que ter coragem, e a sociedade olhava-nos com uma "lupa" e fazia questão de conferir se havia mesmo santidade. Os pastores eram homens que oravam, mesmo! Um pouco duros talvez, mas sóbrios e conscientes do perigo da presunção.

Quando analiso a Igreja Evangélica do século XXI, fico aborrecido. Não que tenha saudades do passado, pois sou perfeitamente consciente de que frieza e falta de equilíbrio já vêm acontecendo desde os tempos do Antigo Testamento. Aborrecido, sim, com os títulos cada vez mais ponposos que estão aparecendo.

Um título de Pastor cai bem - desde que a pessoa seja um pastor de fato. Sei que há uma multidão de homens aceitando esse título ou se entitulando pastores, que são pastores de "faz-de-contas". Não foram separados nem consagrados nem possuem ministério. Um pronome de tratamento nunca fará de um crente um pastor. Aceitar uma mentira para massagear o ego das duas uma: ou muita ingenuidade ou falha de caráter.

Mas os títulos "evoluiram". Depois apareceu o bispo; nome pomposo, mas ainda assim discreto. Mas, apóstolo? bispa? E pior: apóstola? É de uma falta de bom senso...Sei que isso não é invenção brasileira - tem sido copiado de fora, mas como soa ridículo! Temo, todavia, que isto não pare por aí, não me assustaria, se em breve, ouvisse títulos no meio evangélico tais como: "arcebispo", "cardeal", "papa", quem sabe até arcanjo!

Eu queria ficar calado, mas não posso. Para curar esses desvarios, eu creio que ainda é válida a mesma receita que Jesus deu para Nicodemos: nascer de novo!

Títulos da Presunção Evangélica
João Cruzué

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