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domingo, março 27, 2016

Evangélicos, Política e Lava Jato

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Dilma, antes da delação do Grupo Odebrecht
Por: João Cruzué
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O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, Sr. Eduardo Paes, criticou, em conversa recente com o ex-presidente Lula, os agentes da Polícia Federal e os Procuradores do Ministério Público que atuam em Curitiba na Operação Lava Jato. Quando Lula disse que "... esses meninos da Polícia Federal e esses meninos do Ministério Público, eles se sentem enviados por Deus, o Prefeito complementou: "É, mas eles são todos crentes. Os caras do Ministério Público são crentes,né?" Dentro deste contexto, gostaria de deixar algumas considerações e minha opinião sobre o desenrolar dos próximos acontecimentos. Não se trata de profecia ou julgamentos, mas do simples uso da minha intuição de crente em Jesus.

Tenho para mim que, quando o  ex-presidente Lula disse: "Estes meninos se sentem enviados por Deus", ele  estava desdenhando da religião do Procurador Deltan Dallagnol, que frequenta a  que frequenta a Igreja Batista do Bacacheri [bairro que conheço pessoalmente], em Curitiba. O pai do Procurador também era do Ministério Público. Ele e a Polícia Federal estavam e estão determinados a por na cadeia um bando de empreiteiros e políticos que vêm dilapidando os recursos públicos do país em benefício próprio.

Também tenho para mim também que, quando o prefeito do Rio comentou tal frase, ele pontuou que  "Eles são todos crentes, os caras do Ministério Público são crentes", também estava desdenhando dos crentes, com indiretas ao Procurador Deltan Dallagnol.

O ex-presidente quando generalizou: "..Esses meninos... E o prefeito também generalizou quando disse: "Eles são todos crentes" revelaram o velho preconceito contra os evangélicos. É público e notório o que o ex-presidente Lula pensa a respeito dos Pastores Evangélicos, notadamente quanto a colocar a culpa no diabo por todas as coisas ruins que acontece na vida dos fiéis e também sobre o recebimento dos dízimos. Quando ele precisa destes pastores, ele os mima; quando não precisa, os coloca no mesmo saco de farinha do seu partido, por causa do mal testemunho de alguns deles.

De 2002 até 2009, boa parte das lideranças evangélicas se "enamoraram" com o canto da sereia do ex-presidente Lula, porque estavam cansados da política velha, ostensivamente, desprezadora de crentes, e arriscaram a sorte no "novo". E como o "novo" ganhou, trazendo um discurso de proteção aos mais necessitados do país, não foi possível enxergar com nitidez o que estava no fundo da caixa d'água: politicas pró-abortistas, ativismo gay, lei da palmada, projeto 122 - a mordaça gay, casamento gay, discurso difamatório de desconstrução da Igreja Evangélica, rótulo de ladrões aos Pastores, projetos de retirada de imunidade tributária das Igrejas, um sufoco tremendo.

De 2002 a 2015, sem dúvida, foi o período que a Igreja Evangélica no Brasil mais sofreu com o processo de secularização, devido a sua intromissão sem limites na representação política. O sagrado se uniu ao profano e sofreu um dano irreparável. Consciências foram compradas e Igrejas foram "vendidas". Basta uma pesquisa criteriosa nos bancos de dados digitais nos anos de eleição, para que tudo que está dito seja comprovado. Nunca tivemos tanta representação evangélica no Congresso, e paradoxalmente, em nenhum outro período as ideologias ateias e comunistas avançaram tanto sobre a família brasileira. O PL 122 foi como um boi de piranha. Enquanto as atenções ficaram focadas nele, passaram o casamento gay, a mudança de interpretação do conceito de família no STF, e mais coisas.

Da mesma forma que o ex-presidente Lula e o prefeito Paes disseram, também é necessário que a Igreja Evangélica de hoje, copie o testemunho fundamentalista dos "meninos da Polícia Federal e dos meninos do Ministério Público" ligados à Operação Lava Jato. Mais fundamentalismo bíblico e menos projetos políticos. O princípio da não aceitação do jugo desigual foi quebrado por muitos líderes evangélicos, mas o ESPÍRITO SANTO DO SENHOR JEOVÁ não o revogou. O fundamentalismo evangélico esfriou. Não me canso de escrever, que hoje há mais ação e arregimentação de jovens nas periferias das grandes cidades por organizações criminosas ligadas ao tráfico de drogas, do que crentes pregando o Evangelho. A Igreja elitizou-se, abandonou as favelas, e Missões deixou de ser prioridade, para ser apenas um artigo de presunção e propaganda.

A ganância religiosa está tão desavergonhada, que fiquei pasmo ao ouvir um dos mais novos líderes evangélicos, no canal RGI, dizendo mais ou menso isso: Preciso de um x número de pessoas que deem uma oferta de R$ 2.000,00. Se você não tem, pega um empréstimo consignado e traga o dinheiro para a "Igreja".  Não foi outros que me disseram, eu ouvi, pessoalmente. Nos últimos 30 anos, uma boa parte do se diz Igreja Evangélica apodreceu muito depressa, a ponto de isto me assustar. E onde isto começou? Bom, em algum lugar de 1990 para cá, alguém trocou o Espírito Santo por fama, TV e dinheiro. Mais ou menos as mesmas coisas que Jesus Cristo recusou do diabo na tentação.

E quanto ao momento político atual, é preciso muita oração e atenção com os gastos familiares. Estamos a poucos dias da colaboração premiada do ex-presidente do Grupo Odebrecht, Sr. Marcelo Odebrecht. Quando ele abrir a boca, provavelmente, vai ligar o dinheiro sujo da corrupção com a campanha política de 2014 da atual Senhora Presidente. Assim que isto acontecer, o TSE vai abrir um processo para cassar a chapa Dilma-Temer. A lista da Odebrecht pode sujar a campanha de centenas de políticos, inclusive, evangélicos.

Depois da cassação da chapa, novas eleições vão ser marcadas ainda para este ano. Neste cenário político novos personagens políticos devem aparecer. Temos que orar muito, para que não aconteça aqui o que aconteceu na Venezuela. O povo estava tão cansado de corrupção que elegeu um militar para Presidente. Esse Militar era Hugo Chaves, o que estava ruim, ficou ainda pior.

Não creio que tenhamos impeachment, pois é provável que o TSE casse  a chapa Dilma-Temer por usar dinheiro sujo na campanha de 2014. Por outro lado, devemos orar muito mais para que não aconteça aqui uma venezuelização do país. Se o cenário fugir do previsível, as coisa piorarem e houver confronto nas ruas, a Economia vai piorar, a inflação vai subir, o desemprego vai aumentar, e só Jesus para ter misericórdia.

Diante disso, oração apenas não basta. Também é preciso muito jejum, para que Jesus tenha misericórdia de nosso país, e dos crentes que foram levados por alguns pastores e bispos a votarem em um jararaca que foi acolhida e ajudada dentro da Igreja Católica*



*Tese de doutorado: [OLIVEIRA - UFRRJ, 2010 - fl.8 , PDF pg 45]

* Livro "Como uma Família COMEFORD, J. C. - Introdução pg. 15]



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Ato Profético em Brasília  - Dia 11 de maio 2016







sábado, março 02, 2013

A parábola do Titanic e a Igreja Evangélica



Foto do Titanic
João Cruzué

Quero aproveitar esta tarde de sábado, para meditar sobre a sucessão de erros que levou o Titanic ao naufrágio. Vou contextualizar o passado em uma parábola, firmando o foco no processo de secularização por que passa a Igreja Evangélica brasileira.

O Titanic foi apresentado à sociedade inglesa como o transatlântico inafundável. A empresa White Star Line o construiu em um estaleiro de Belfast, Irlanda, para ser o maior transatlântico do mundo. Maior em tamanho e luxo que os concorrentes Mauritânia e Luzitânia da Cunard Line.

Às 23:40h de 14 de abril de 1912, ele bateu na lateral de um iceberg, teve o casco avariado e em três horas afundou. Foi encontrado em 1985, por uma expedição franco-francesa, a 4.000 metros de profundidade.



A PARÁBOLA

Um homem  decidiu construir um grande navio e o batizou com o nome de Titanic. Era para ser o maior  barco que já navegara pelo oceano. Quanto ficou pronto, seu construtor contratou uma tripulação para fazer uma grande viagem:  a travessia do Velho  para o Novo Continente.

A tripulação do navio, a princípio humilde, ao ser apresentada pelo engenheiro àquele colosso, ficou tão envaidecida,  a ponto de espalhar pela cidade que o Titanic era  i-na-fun-dá-vel. E esta confiança inabalável foi o primeiro passo para o desastre.

Em sua primeira viagem, o Titanic transportava 2.208 pessoas, mas levava  20 barcos salva-vidas que dava para acudir 1.178 passageiros em caso de desgraça. 

O Titanic navegava  em um mar gelado, no começo da primavera. Grandes icebergs tinha sido vistos por outros navios que navegavam naquela rota. E um deles enviou notícias que foram captadas pelo telégrafo do Titanic. Mas o operador do telégrafo estava tão confiante naquele gigante de aço que decidiu não entregar os alertas ao comando do navio. Os dois atalaias do barco subiram até o cesto da gávea mas não levaram nenhuma luneta para enxergar ao longe. E foi assim que viram um iceberg à frente a apenas 500 metros. 

O alarme foi tocado. O comandante viu o perigo, mas em vez de mandar parar as máquinas e diminuir a velocidade, decidiu  desviar do iceberg. O tempo foi muito curto e a manobra somente conseguiu o desvio de poucos graus. Em menos de um minuto um leve tremor aconteceu por todo Titanic. Teve gente que nem percebeu. 

No impacto do casco de chapas de duro aço com a borda da montanha de gelo flutuante, os rebites saltaram e abriram-se  grandes vãos, pelo desprendimento das chapas uma das outras. Se houvesse brecha em um ou dois compartimentos o navio inafundável conseguiria chegar ao destino, mas com o impacto, seis compartimentos foram atingidos e inundados. O diagnóstico do engenheiro construtor foi fatal: não havia mais salvação para o Titanic.  Seu destino não mais seria Nova York, mas o fundo do mar.

Das 2.208 pessoas que estavam a bordo do Titanic, 1.176 morreram afogadas ou de hipotermia no mar.  Isto aconteceu  pela omissão de um operador de telégrafo que recebeu vários alertas, mas não os levou à ponte de comando;  da imperícia de um Capitão que não soube diminuir a velocidade do barco para desviar do iceberg; e da negligência de uma companhia que não levou barcos salva-vidas suficientes por avareza.


A INTERPRETAÇÃO.

A construção de um grande navio representa a vaidade humana à frente de uma denominação religiosa. O  mar é  mundo e sua cultura secular.  O destino da viagem está registrado na Bíblia.  Quem envia as mensagens sobre o perigo  é o Espírito Santo.  O texto da mensagem alerta sobre o perigo do pecado. 

Os operadores do telégrafo são os profetas da Igreja. A mensagem tem como destino a ponte de comando. Na ponte de comando estão os pastores e o líder da denominação. 

A base de flutuação da Igreja são as famílias. Ela é divida em compartimentos. Os "compartimentos" que não podem entrar "água" mundana são: 
1) As crianças; 
2) Os adolescentes; 
3) A juventude;
4) Os chefes de família - pais e mães;
5) O louvor;  
6) Missões e evangelismo; 
7) O Ministério da Igreja.

O leme do navio é a oração pessoal de seus líderes.  A luneta para enxergar mais longe,  do alto do cesto da gávea, é o jejum.  

A ponta do iceberg é o pecado da soberba.  A parte maior da montanha de gelo que fica submersa, é a teologia da falsa prosperidade.  Aquela que o diabo pregou para Jesus na tentação do deserto.

Á água que entrou nos compartimentos e fez o navio ir ao fundo, é a corrupção que cai dos canos de esgoto da cultura  deste mundo rebelde a Deus: novelas cheias de adultério, filmes violentos, pornografia na internet, propaganda de bebida alcoólica, revistas masculinas, homossexualismo, pedofilia, baladas noturnas, moda indecente, namoro fornicário - etc.

Os barcos salva-vidas representam a salvação pela graça de Deus. Os 20 barcos salva-vidas do navio, insuficientes para salvar  todos passageiros, representam a negligência da liderança da Igreja que não se preocupa nem com a volta de Cristo nem com  o discipulado dos membros.

Por quê, 100 anos depois o naufrágio do Titanic nunca foi esquecido? Talvez para lembrar de umas coisas importantes:
1. Nossos olhos e ouvidos podem podem ser  enganados através de palavras persuasivas de um propaganda enganosa;
2. Enxergar a realidade dos fatos e sermos exigentes. Um barco com 2.200 pessoas, não pode ter apenas 20 barcos salva-vidas para o caso de um naufrágio. A menos que coubessem 120 pessoas, cada.
3. Que não podemos confiar a vida espiritual de nossa família a uma igreja de faz-de-contas cujo barco não vai chegar ao destino.
4. O Titanic não afundou por causa de um erro, mas por uma sucessão deles: Falta de barcos salva-vidas,  falta de responsabilidade, falta de lunetas, falta de conhecimento, falta de perícia e falta de treinamento. 
5. Muitas vidas que hoje estão servindo ao Senhor em certas Igrejas, não estão percebendo aquilo que as pessoas de fora estão cansadas de ver e saber. Aí vai uma lista:

  • Falta temor de Deus da liderança que não ora nem combate o pecado. 
  • Ganância escancarada e sistemática em cima do bolso dos fiéis,
  • Uso das atividades da Igreja para enriquecimento pessoal, 
  • Compra de Redes de Televisão com o dízimo dos fiéis, para transmitir programas imundos produzidos na latrina do diabo;
  • Troca do ministério pastoral por cargos de representação política. O santo pelo profano.
  • Pregação de um evangelho escancaradamente antropocêntrico: "Crê no Sr. Jesus, e serás rico, tu e a tua casa";
  • Uso do nome de Deus para fazer coisas que Ele nunca mandou; 
  • Permitir e fazer vistas grossas para o pecado contra a família: adultério, divórcio, fornicação, sob a desculpa de que Deus quer apenas o coração, e uma vez salvo, salvo para sempre!
Conclusão: Se você está ciente de tudo isto e a metade dessas coisas estão acontecendo onde você congrega, abra bem os olhos. Mais dias, menos dias, a  fé da sua família pode ir a pique!







sábado, novembro 07, 2009

A Igreja Evangélica e a educação sexual de jovens e adolescentes

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Adolescentes

João Cruzué

Eu reuni um pouco de coragem para escrever sobre esse tema, porque a ocasião é muito oportuna. Há um projeto de lei tramitando no Senado Federal que versa sobre sexualidade. Então é uma boa hora para termos uma conversa bem séria sobre a sexualidade cristã na adolescência. Sim porque é dos 13 aos 19 anos que o corpo vai deixando de ser criança para se tornar adulto. Ou a Igreja ensina seus jovens membros de forma clara, objetiva e cristã ou eles vão aprender costumes não cristãos no mundo.

Hoje eu estava comentando no Blog do irmão Valmir Milomem sobre o que está acontecendo no Chile. Se você quiser saber do assunto de forma bem detalhada, eu já publiquei uma tradução em O que vem depois da Lei da "homofobia." O fato é que eu não tenho certeza se tem havido coragem no meio evangélico para educar e transmitir os legítimos ensinos cristãos sobre sexualidade humana.

Há muitas mudanças culturais sobre sexo acontecendo no mundo. Os projetos de leis sobre discriminação de homoafetividade são globais. Com exceção do mundo islâmico, é um fenômeno mundial. Está acontecendo nas casas legislativas da América Latina inteira.

O caso do Chile é um exemplo muito concreto do que pode vir por aí. Um Ministério de Educação apoiando a distribuição de Manual de homoafetividade dentro das escolas de primeiro e segundo graus chilenas. Tudo amparado pela lei, que passou faz pouco tempo por lá.

Considerando que as lideranças políticas brasileiras na sua maioria são favoráveis a qualquer lei que trate de discriminação, a aprovação de uma Lei de "homofobia" aqui é só uma questão de tempo. Não que eu seja pessimista, a bíblia é muito clara sobre os costumes do mundo nos últimos dias. A opinião cristã sobre a sexualidade, hoje, é considerada fruto de mentes atrasadas. É isso que pensam nossos políticos. Curiosamente, as estatísticas mostram que mais de 80% da população brasileira é cristã. E mesmo assim oferece pouquíssima resistência sobre leis com teor anti-bíblico.

Indo ao ponto. Eu creio que ensino sobre sexualidade nas Igrejas Evangélicas ainda é tabu. Com raríssimas exceções. Em casa, até eu tenho dificuldades de tratar do assunto, a não ser pelo testemunho de vida. Se no dia de amanhã quem tiver filhos adolescentes receber de sua professora lá na escola um manual ou apostila sobre o amor homossexual, eles estarão medianamente ensinados para enfrentar uma inversão de valores?

Pense nisto.

Então, ainda é tempo para a grade de ensino das Revistas de Escola Dominical traga o assunto ao debate. Que a sexualidade de crianças e adolescentes, a partir de 10 anos de idade, venha para o foco de professores, professoras, superintendentes, pastores, pastoras. Se o assunto sexo não for bem ensinado agora, ele será ensinado por outros - depois!

É melhor prevenir do que remediar.

Como seguidor da heterossexualidade bíblica, não me envergonho de expressar minha opinião. Eu creio que a segurança do futuro da humanidade está no modelo cristão da união de moços e moças. Homens com mulheres. Se os costumes se inverterem, a taxa de natalidade vai tender a zero. Um perigo parecido com o aquecimento global.

Para alguns, isto parece uma opinião ridícula, atrasada, não é? Mas prove que estou errado!






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