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sábado, dezembro 06, 2014

De volta ao meu velho blog


João Cruzué

Depois de dois anos de estudos, consegui, com a bênção do Senhor, completar o meu curso de especialização. Ontem, quinta-feira, eu fui lá na Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), no Largo São Francisco, para entregar meu artigo de conclusão de curso. Agora, posso passar mais tempo com meu velho Blog.

No começo de 2013, eu voltei a estudar. Graduado em 1985, eu parei no tempo e, então, senti a necessidade de aprender uns conceitos e metodologias novos para uso no meu trabalho. Foi assim que bati às portas da FECAP, para fazer uma pós-graduação lato sensu em Auditoria.

Foi uma dureza! Entre 14 colegas, dois "velhinhos" em meio a maioria de jovens. Eles nos olhavam discretamente, surpresos e, às vezes, deixavam escapar algumas referências a velhos: "... Olha, vocês são exemplos para nós...ou, seja,  dois  vovôs de cabelos quase brancos frequentando banco de escola.

Vovô, sim. Eu tenho 58 anos. A "lataria" tá amassada, mas o que tem dentro da cabeça ainda está cada dia melhor.

Nem sei a quantidade de seminários e reuniões com meu grupo de estudos. Foram 14 matérias diferentes. Auditoria Financeira, Auditoria de Sistemas, Auditoria de Gestão, Auditoria Operacional, Governança Corporativa, Auditoria de Tributos, Auditoria de RH, Normas Brasileiras de Contabilidade, Fundamentos de Auditoria, Liderança e Gestão, Auditoria de Risco, Métodos Quantitativos, afora outras que não me lembro.

Acabei o curso em junho deste ano, mas ainda tinha o Artigo Científico de conclusão de curso para elaborar, com obrigatoriedade de 8 aulas presenciais com minha orientadora. Por causa desse artigo, minhas férias de agosto foram para o ralo, perderia duas aulas com a orientadora. Três ausências dá pau. Aí, de agosto até começo de dezembro, tome estudo, pesquisa, escreve-e-corrige, não-isso-tá errado, pesquisa obrigatória de fontes estrangeiras...noites e madrugadas em claro, intercaladas com semanas que não aguentava nem olhar para o computador. Foi um massacre! E minha iniciação em trabalhos científicos. Agradeço a Deus e a minha pacientíssima orientadora, Professora Érica Taís da Silva Trevizan.

Mas, graças a Deus, sobrevivi. Fui lá no Largo São Francisco, ontem, e protocolei meu trabalho de conclusão de curso. Na saída, o peso nas costas parecia que ainda estava lá. Parecia! Acabou! Eu não podia fazer feio,  pois todo o curso foi custeado pelo órgão onde trabalho. 

Valeu a pena. Aprendi novos conceitos e novas competências. Trabalhei com um tema de Governança Corporativa, pois tratava de transparência em publicação de informações da área da educação. Coisa muito "chics" de nome mas que toca numa ponto muito vulnerável de nosso país: De uma população de 18 anos para cima, com base na estatística eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE, 2014) o Brasil tem  apenas 5,63% de seus eleitores com curso superior (base 142,822 milhões). Somando os que possuem do ensino médio para cima, alcança 26%, enquanto nos Estados Unidos da América este porcentual chega a 87% da população com 18 anos para cima - dados do Census Bureau, o IBGE deles.

Mudando de assunto. Estive no congresso da mocidade da Igreja que pertenço, a Assembleia de Deus do Setor 06 - Indianópolis de São Paulo. A convite do Pastor Américo (meu Pastor) quem foi o preletor do domingo (2 de novembro 2014) foi o Pastor João Barbosa do setor da Cidade Ademar. Ele já é velho conhecido nosso de pregação em congressos de jovens. Desde os tempos do saudoso Pastor Luís Branco e do Centro Educacional de Santo Amaro.

Gosto das pregações do Pastor João Barbosa. Ele estava pregando sobre assuntos de perspectiva de vida. Que Deus já deu muitas bênçãos para seus filhos, mas que eles ainda não foram pegar. O pastor se referia ao caso de deixar de ser um eterno praticante da política do "mais ou menos". Que é preciso conquistar a bênção, correndo atrás de aperfeiçoamento. Aí deu um exemplo: se é o maestro da Igreja, porque não faz um curso de regência? se já tem um curso superior, porque ainda não fez uma especialização? Se já é um mestre, porque ainda não correu atrás de um doutorado. Porque se contentar com a mediocridade, se Deus já nos abençoou grandemente, mas que estamos esperando que Deus seja também assistencialista? Para terminar este assunto, citou o povo judeu. O Pastor disse que é comum, hoje, um menino judeu de 12 anos, já falar com desenvoltura quatro línguas, incluindo, ultimamente, o mandarim. Aí, me lembrei que analfabetismo é coisa que há milênios não exite entre o povo judeu. A dificuldade e a perseguição aos judeus fizeram com que eles corressem atrás das bençãos de Deus.

Foi em uma ocasião, lá pelos anos 90, que vi este pastor João Barbosa pregar no Centro Educacional de Santo Amaro. Ele tinha acabado de iniciar a pregação, e dezenas de moços entravam e saim do banheiro. Antes de entrar no tempo, repreendeu sem nenhuma cerimônia aquele movimento de vai e vem do banheiro, que não dava sinais de parar. Quinze minutos depois, eu estava observando e ouvindo a mensagem, quando senti a presença de Deus. Então, eu comecei a pensar: se isto é mesmo a presença de Deus, eu quero ver  se o ginásio inteiro também vai sentir. Não passou 5 segundos... O Espírito Santo começou a tocar aqueles crentes, como uma brisa que chega e vai balançando as folhas de uma árvore, depois a outra e mais outra...Ô Glória! Eu fiquei pensando, Deus ama a disciplina, a ordem, o esforço, a perfeição. Deus nos aceita imperfeitos, mas depois de certo tempo ele passa a nos cobrar a perfeição.

Que nesta manhã de sábado, agora são 6:40, Deus nos inspire a ver as coisas sobre novas perspectivas. Um bom texto bíblico, para reflexão, hoje, seria Números, capítulos 13 e 14, para ver como a diferença de perspectiva pode levar a dois destinos completamente diferentes.

Abraço do Irmão João.


















terça-feira, outubro 16, 2012

Fazendo um concerto com Deus

.Mesa de concerto

"Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade,
porque ele tem cuidado de vós".
1 Pedro 5:7
João Cruzue

Por que será que Deus sabe de tudo e ainda quer que oremos? Se Deus conhece o passado, o presente e o futuro, porque não intervêm em nosso favor sem necessidade de orarmos? Por que sou induzido a praticar a oração se já orei tanto que não tenho mais vontade de orar? Essas são questões muito comuns que provavelmente já fizeram ou fazem parte de seus pensamentos. Não tenho respostas na ponta da língua para todas essas questões, mas uma coisa sei: que Deus nos ama e deseja que tenhamos intimidade com Ele.

Jesus orava bastante. E por que Ele orava? Porque gostava de conversar, dialogar com o Pai. Ele não tomava nenhuma decisão difícil sem compartilhá-la em oração com o Deus Pai, ou Paizinho, como costumam orar os judeus. Na realidade, conversar sozinho com uma pessoa sem que ela esteja visível por perto parece maluquice, ainda mais nos dias de hoje, eu diria que seríamos taxados de esquizofrênicos. O detalhe é que o próprio Senhor Jesus ensinou-nos a escolher um lugar reservado e que fechemos a porta para ficar a sós com o Pai.

Quando reservamos um tempo especial para falar com Jesus a sós, estamos orando com sabedoria e objetividade. Deus é Espírito e ele promete nos ouvir. Saindo do teórico em partindo para o lado prático do assunto. Dias atrás, lembrei-me de alguns móveis de minha casa, entre eles o sofá, precisavam ser trocados. Também tinha uma dívida a receber de 14 meses. Ano passado, gastei vários fins de semanas para fazer determinado serviço. 

Eram meus dias de descanso e eu precisava mesmo daquele dinheiro para custear parte das despesas do casamento de minha filha. O serviço fora feito, mas não recebi o combinado. Então com muita educação e paciência fui tratando do caso - sem nunca deixar a porta se fechar - e como disse no começo do parágrafo, fiquei olhando aqueles móveis, e como estava sozinho, disse para Jesus: Senhor está vendo esses móveis velhos? Eu preciso trocá-los. Mas eu somente posso fazer isso, depois de receber aquela dívida que já fez 14 meses." O fato é que na mesma semana recebi, de surpresa, um comunicado de que o dinheiro estava a caminho.

Há coisas que recebemos na hora. Outro dia no escritório procurei por um processo por dois dias, quando percebi que não poderia dar seqüência a um trabalho sem aquilo, fui orar e no outro dia o encontrei - debaixo do nariz de quem estava me pressionando! Outras coisas demoram um mês; outras ainda 14 meses. Eu Já esperei 11 anos por um emprego que nunca vinha, mas ele veio.

 Tudo que pedimos ao Pai em oração - crendo - receberemos. Estou falando de coisas justas, necessárias e moralmente cristãs. Já testemunhei o resultado da oração de uma dirigiente de Círculo de Oração, repetida mais de 40 anos - e foi exitosa. Seu esposo incrédulo e duro de coração se converteu, batizou-se frequentou a Igreja ainda por dois anos, para só depois enfrentar um câncer e falecer.

Para alcançar uma bênção, uma vitória, é preciso dialogar com Deus. Conversar, argumentar com Ele. Separe um tempo para falar com Deus. Se a oração é a chave que move a mão de Deus e abre a porta do céu, não pode ser diferente - é preciso dialogar. Bater. Procurar. Esperar. Insistir. Deus quer que oremos e esperemos para depois aprendermos o significado da palavra gratidão. Como agradecer o que não pedimos?

Vou repetir um caso real. Pastor David Wilkerson, o homem que Deus usou para iniciar os "Desafios Jovens" ou casas de recuperação de drogados, nos Estados Unidos, conta esta experiência. No início de seu ministério, recebia reposta para todas as suas orações. Ele orava e pimba! Deus respondia; era uma maravilha. Mas esse tempo passou e ele foi "promovido" a uma nova fase de relacionamento com Deus. 

Agora, ele orava, mas Deus ficava completamente em silêncio e nada acontecia. Até que certo dia isto o levou a uma crise. Com o coração entristecido ele orou assim: Pai como é que o Senhor quer que minha fé cresça, se não tem respondido a mais nenhuma de minhas orações? Olha pai o tamanho da vergonha que tenho passado diante da Igreja, me sinto um terrível fracassado. E falou e reclamou demais perante Deus. 

Um belo dia, veio a resposta de Deus: Filho, qualquer um pode dizer que tem fé, se recebe a resposta de suas orações imediatamente depois de orar. A fé não cresce desse modo: ela cresce à medida que você confia e espera com paciência até o tempo da vitória."

Leitor, você não sabe como nosso relacionamento com o Senhor fica diferente quando a bênção vem, não importa quanto tempo leve. Depois de uma, duas três vitórias, você sabe que o Senhor não vai falhar. Sabe que ao tempo certo ela virá e não tardará. É assim que Deus quer. Que haja uma oração firme e importunante da sua boca. Não murmurando, mas pedindo e confiando. Vai chegar o dia, em que você vai abrir o seu coração e molhar com seus olhos os pés do Senhor. E neste dia aproveite para agradecer pela chegada da bênção - antes mesmo dela vir.

Hoje é o dia aceitável de você voltar a falar com Deus e romper com silêncio. Há algum pecado escondido em seu coração? Você tem murmurado da situação? Sugiro que faça as pazes com Deus; um novo concerto.

Então, sem esticar mais o texto: Em que situação você se encontra? Vá pois, hoje ainda, entre no seu quarto, feche a porta (Eu prefiro o sofá da sala) e converse com Deus. Firme um compromisso SINCERO e HONESTO com Ele, e peça aquilo que precisa. Ah! irmã(o), depois desse novo concerto com Deus, todo impedimento maligno vai embora.

Jeremias 33:3 " Clama a mim, e responder-te-ei e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes , que nãos sabes."