Depois de dois anos de estudos, consegui, com a bênção do Senhor, completar o meu curso de especialização. Ontem, quinta-feira, eu fui lá na Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), no Largo São Francisco, para entregar meu artigo de conclusão de curso. Agora, posso passar mais tempo com meu velho Blog.
No começo de 2013, eu voltei a estudar. Graduado em 1985, eu parei no tempo e, então, senti a necessidade de aprender uns conceitos e metodologias novos para uso no meu trabalho. Foi assim que bati às portas da FECAP, para fazer uma pós-graduação lato sensu em Auditoria.
Foi uma dureza! Entre 14 colegas, dois "velhinhos" em meio a maioria de jovens. Eles nos olhavam discretamente, surpresos e, às vezes, deixavam escapar algumas referências a velhos: "... Olha, vocês são exemplos para nós...ou, seja, dois vovôs de cabelos quase brancos frequentando banco de escola.
Vovô, sim. Eu tenho 58 anos. A "lataria" tá amassada, mas o que tem dentro da cabeça ainda está cada dia melhor.
Nem sei a quantidade de seminários e reuniões com meu grupo de estudos. Foram 14 matérias diferentes. Auditoria Financeira, Auditoria de Sistemas, Auditoria de Gestão, Auditoria Operacional, Governança Corporativa, Auditoria de Tributos, Auditoria de RH, Normas Brasileiras de Contabilidade, Fundamentos de Auditoria, Liderança e Gestão, Auditoria de Risco, Métodos Quantitativos, afora outras que não me lembro.
Acabei o curso em junho deste ano, mas ainda tinha o Artigo Científico de conclusão de curso para elaborar, com obrigatoriedade de 8 aulas presenciais com minha orientadora. Por causa desse artigo, minhas férias de agosto foram para o ralo, perderia duas aulas com a orientadora. Três ausências dá pau. Aí, de agosto até começo de dezembro, tome estudo, pesquisa, escreve-e-corrige, não-isso-tá errado, pesquisa obrigatória de fontes estrangeiras...noites e madrugadas em claro, intercaladas com semanas que não aguentava nem olhar para o computador. Foi um massacre! E minha iniciação em trabalhos científicos. Agradeço a Deus e a minha pacientíssima orientadora, Professora Érica Taís da Silva Trevizan.
Mas, graças a Deus, sobrevivi. Fui lá no Largo São Francisco, ontem, e protocolei meu trabalho de conclusão de curso. Na saída, o peso nas costas parecia que ainda estava lá. Parecia! Acabou! Eu não podia fazer feio, pois todo o curso foi custeado pelo órgão onde trabalho.
Valeu a pena. Aprendi novos conceitos e novas competências. Trabalhei com um tema de Governança Corporativa, pois tratava de transparência em publicação de informações da área da educação. Coisa muito "chics" de nome mas que toca numa ponto muito vulnerável de nosso país: De uma população de 18 anos para cima, com base na estatística eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE, 2014) o Brasil tem apenas 5,63% de seus eleitores com curso superior (base 142,822 milhões). Somando os que possuem do ensino médio para cima, alcança 26%, enquanto nos Estados Unidos da América este porcentual chega a 87% da população com 18 anos para cima - dados do Census Bureau, o IBGE deles.
Mudando de assunto. Estive no congresso da mocidade da Igreja que pertenço, a Assembleia de Deus do Setor 06 - Indianópolis de São Paulo. A convite do Pastor Américo (meu Pastor) quem foi o preletor do domingo (2 de novembro 2014) foi o Pastor João Barbosa do setor da Cidade Ademar. Ele já é velho conhecido nosso de pregação em congressos de jovens. Desde os tempos do saudoso Pastor Luís Branco e do Centro Educacional de Santo Amaro.
Gosto das pregações do Pastor João Barbosa. Ele estava pregando sobre assuntos de perspectiva de vida. Que Deus já deu muitas bênçãos para seus filhos, mas que eles ainda não foram pegar. O pastor se referia ao caso de deixar de ser um eterno praticante da política do "mais ou menos". Que é preciso conquistar a bênção, correndo atrás de aperfeiçoamento. Aí deu um exemplo: se é o maestro da Igreja, porque não faz um curso de regência? se já tem um curso superior, porque ainda não fez uma especialização? Se já é um mestre, porque ainda não correu atrás de um doutorado. Porque se contentar com a mediocridade, se Deus já nos abençoou grandemente, mas que estamos esperando que Deus seja também assistencialista? Para terminar este assunto, citou o povo judeu. O Pastor disse que é comum, hoje, um menino judeu de 12 anos, já falar com desenvoltura quatro línguas, incluindo, ultimamente, o mandarim. Aí, me lembrei que analfabetismo é coisa que há milênios não exite entre o povo judeu. A dificuldade e a perseguição aos judeus fizeram com que eles corressem atrás das bençãos de Deus.
Foi em uma ocasião, lá pelos anos 90, que vi este pastor João Barbosa pregar no Centro Educacional de Santo Amaro. Ele tinha acabado de iniciar a pregação, e dezenas de moços entravam e saim do banheiro. Antes de entrar no tempo, repreendeu sem nenhuma cerimônia aquele movimento de vai e vem do banheiro, que não dava sinais de parar. Quinze minutos depois, eu estava observando e ouvindo a mensagem, quando senti a presença de Deus. Então, eu comecei a pensar: se isto é mesmo a presença de Deus, eu quero ver se o ginásio inteiro também vai sentir. Não passou 5 segundos... O Espírito Santo começou a tocar aqueles crentes, como uma brisa que chega e vai balançando as folhas de uma árvore, depois a outra e mais outra...Ô Glória! Eu fiquei pensando, Deus ama a disciplina, a ordem, o esforço, a perfeição. Deus nos aceita imperfeitos, mas depois de certo tempo ele passa a nos cobrar a perfeição.
Que nesta manhã de sábado, agora são 6:40, Deus nos inspire a ver as coisas sobre novas perspectivas. Um bom texto bíblico, para reflexão, hoje, seria Números, capítulos 13 e 14, para ver como a diferença de perspectiva pode levar a dois destinos completamente diferentes.
Abraço do Irmão João.
Mudando de assunto. Estive no congresso da mocidade da Igreja que pertenço, a Assembleia de Deus do Setor 06 - Indianópolis de São Paulo. A convite do Pastor Américo (meu Pastor) quem foi o preletor do domingo (2 de novembro 2014) foi o Pastor João Barbosa do setor da Cidade Ademar. Ele já é velho conhecido nosso de pregação em congressos de jovens. Desde os tempos do saudoso Pastor Luís Branco e do Centro Educacional de Santo Amaro.
Gosto das pregações do Pastor João Barbosa. Ele estava pregando sobre assuntos de perspectiva de vida. Que Deus já deu muitas bênçãos para seus filhos, mas que eles ainda não foram pegar. O pastor se referia ao caso de deixar de ser um eterno praticante da política do "mais ou menos". Que é preciso conquistar a bênção, correndo atrás de aperfeiçoamento. Aí deu um exemplo: se é o maestro da Igreja, porque não faz um curso de regência? se já tem um curso superior, porque ainda não fez uma especialização? Se já é um mestre, porque ainda não correu atrás de um doutorado. Porque se contentar com a mediocridade, se Deus já nos abençoou grandemente, mas que estamos esperando que Deus seja também assistencialista? Para terminar este assunto, citou o povo judeu. O Pastor disse que é comum, hoje, um menino judeu de 12 anos, já falar com desenvoltura quatro línguas, incluindo, ultimamente, o mandarim. Aí, me lembrei que analfabetismo é coisa que há milênios não exite entre o povo judeu. A dificuldade e a perseguição aos judeus fizeram com que eles corressem atrás das bençãos de Deus.
Foi em uma ocasião, lá pelos anos 90, que vi este pastor João Barbosa pregar no Centro Educacional de Santo Amaro. Ele tinha acabado de iniciar a pregação, e dezenas de moços entravam e saim do banheiro. Antes de entrar no tempo, repreendeu sem nenhuma cerimônia aquele movimento de vai e vem do banheiro, que não dava sinais de parar. Quinze minutos depois, eu estava observando e ouvindo a mensagem, quando senti a presença de Deus. Então, eu comecei a pensar: se isto é mesmo a presença de Deus, eu quero ver se o ginásio inteiro também vai sentir. Não passou 5 segundos... O Espírito Santo começou a tocar aqueles crentes, como uma brisa que chega e vai balançando as folhas de uma árvore, depois a outra e mais outra...Ô Glória! Eu fiquei pensando, Deus ama a disciplina, a ordem, o esforço, a perfeição. Deus nos aceita imperfeitos, mas depois de certo tempo ele passa a nos cobrar a perfeição.
Que nesta manhã de sábado, agora são 6:40, Deus nos inspire a ver as coisas sobre novas perspectivas. Um bom texto bíblico, para reflexão, hoje, seria Números, capítulos 13 e 14, para ver como a diferença de perspectiva pode levar a dois destinos completamente diferentes.
Abraço do Irmão João.