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terça-feira, outubro 27, 2009

A vitória é nossa - sermão de Billy Graham

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"La Victoria es Nuestra"
Billy Graham

Tradução de João Cruzué

Nosso maior inimigo é a morte. A morte implica em certo temor. A Bíblia diz que: "O aguilhão da morte é o pecado," e a partir do momento em que o primeiro casal sepultou seu filho em uma cova, as pessoas vêm temendo a morte. É o grande monstro misterioso cujos grandes dedos gelados fazem muitos se estremecerem aterrorizados.

O testemunho unânime da história é que a morte é inevitável. Gerações vêm e vão, e cada uma tem deitado seus mortos na tumba.

A Bíblia sempre relaciona a morte com o pecado. Ela diz que: "Como o pecado entrou no mundo por um homem, e pelo pecado a morte, assim a morte infectou a todos os homens porquanto todos pecaram."

Estamos procurando prolongar a vida mediante fórmulas químicas nos laboratórios científicos de todo o mundo. Mas até que a ciência não pode encontrar uma solução para o problema da morte. Ainda assim, os cientistas descobriram um segredo que prolonga a vida terrena, ao mesmo tempo só conseguiriam êxito em estender nossos dias de tristeza e aflição.

Centenas de filósofos de todas as épocas têm procurado esquadrinhar mais e além do véu da morte. Suas especulações enchem volumes com respeito às possibilidades de vida além da sepultura.

A morte ronda entre ricos e pobres, eruditos e ignorantes. A morte não faz distinção de raça, cor nem credo. Suas sombras nos acercam dia e noite. Nunca sabemos quando chegará o momento temido.

Procuramos dissimular o desastre custeando um seguro de vida, e temos inventado outros mecanismos para tornar mais confortáveis nossos últimos dias; todavia sempre está presente a dura realidade da morte.

Muitos se perguntam: Há alguma esperança? Existe alguma porta de escape? Há uma possibilidade de imortalidade?

Não vou levá-los a um laboratório científico, nem à aula de um filósofo, nem ao consultório de um psicólogo. Em seu lugar, vou levá-lo à tumba vazia de José de Arimateia. Maria, Maria Madalena e Salomé tinham ido à tumba para ungir o corpo do Cristo crucificado. Elas ficaram surpresas ao ver a tumba vazia. Um anjo se colocou ao lado do sepulcro e lhes disse: "Buscais a Jesus nazareno? E logo adiantou: Ele ressuscitou, não está mais aqui."

Esta foi a maior notícia que o mundo jamais tinha ouvido. Jesus Cristo havia ressuscitado dentre os mortos, como havia prometido.

A ressurreição de Jesus Cristo é a verdade primordial da fé cristã. Ela descansa na mesma raiz do Evangelho. Sem uma fé na ressurreição não pode haver salvação pessoal. A Bíblia diz: "Se confessares com tua boca que Jesus é o Senhor, e creres em teu coração que Deus o levantou dos mortos, serás salvo." Temos que crer nisto ou nunca poderemos ser salvos.

Para muitas pessoas a ressurreição tem chegado a ser pouco mais que um símbolo consolador da imortalidade da alma. Porém, a ressurreição abarca muito mais que a perpetuidade da vida. Crer na imortalidade por si mesma poderia ser algo trágico e horrível. A Bíblia ensina que a fé deve ser acompanhada de uma segura convicção de que Deus uma existência eterna em sua presença gloriosa, através do conhecimento pessoal de seu Filho.

Começamos com o fato de que ao terceiro dia, Jesus Cristo havia ressuscitado dos mortos, saiu do sepulcro e apareceu aos desanimados e assombrados discípulos que haviam perdido toda a esperança de revê-lo. Sem nossa aceitação da realidade da ressurreição, essa celebração não é mais que uma ilusão. Como escreveu o apóstolo Paulo há muito tempo: "E se Cristo não ressuscitou, então é vã nossa pregação e vã também será a nossa fé"

Quando se contempla a ressurreição de Cristo como um feito histórico, o Domingo da Ressurreição se converte no dia dos dias e se deve reconhecer e celebrar como a maior vitória de todos os tempos.

A ressurreição foi, em um sentido, uma vitória suprema para a raça humana. Foi uma vitória sobre a morte: "Mas agora Cristo tem ressuscitado dos mortos; e foi feito as primícias dos que dormem." Sua ressurreição dos mortes é a garantia que também para nós a sepultura será aberta e que seremos também ressuscitados: Porque assim como em Adão todos morreram, também em Cristo todos serão vivificados."

A Ressurreição foi também uma vitória sobre o pecado: "O salário do pecado é a morte." O pecado de Adão no jardim do Éden teve como resultado a culpa, a condenação e a separação da presença de Deus. De fato, ali também se deu a gloriosa promessa de que apareceria a semente da mulher, e que Deus poria inimizade entre sua semente (Cristo) e a serpente (Satanás).

No conflito resultante, a semente da mulher seria ferida no calcanhar, porém a troca feriria a cabeça da serpente, infligindo-lhe uma chaga mortal. Isto se cumpriu e manifestado abertamente na ressurreição de Cristo.

A ressurreição também nos dá vitória sobre as dúvidas. Parece que há milhares de cristãos escravos das dúvidas. Não quero dizer que tais pessoas duvidam da existência de Deus ou das verdades bíblicas. Podemos aceitar tudo isso enquanto seguimos duvidando em nossa relação pessoa com o Deus em quem professamos crer. Algumas pessoas têm dúvidas quanto ao perdão de seus pecados, outras duvidam que sua esperança de ir ao céu, e ainda outras desconfiam de sua própria experiência interior.

Durante seu ministério terreno, Jesus fez uma série de assombrosas afirmações e promessas a seus discípulos, que podem ter lhes parecido inacreditáveis enquanto ele estava no sepulcro. Jesus lhes havia dito: "Eu vim para que tenham vida... todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá eternamente." Porém agora ele que havia feito essas promessas estava morto, e o sepulcro estava fechado sobre aquele que havia prometido vida eterna a todos os que creram nele. SE ele não tivesse ressuscitado, teríamos motivos suficientes para duvidar da validade de suas promessas.

Mas quando ele saiu do sepulcro, todas suas promessas e suas palavras saíram com ele e hoje vivem em gloriosa vitalidade, poder e autoridade.

A ressurreição é também uma garantia da vitória sobre nossos temores. Os temores são íntimos aliados das dúvidas. O presidente da faculdade de história de uma de nossas grandes universidades uma vez me confidenciou esta opinião: "Nós temos nos convertido em uma nação de covardes." Não aceitei sua declaração, porém ele arguiu que muitas pessoas têm se mostrado resistentes a seguir um curso não se trata de algo popular. Inclusive se estamos convencidos de que algo é correto, procuramos não nos comprometer porque ficamos com temor. Se as probabilidades nos favorecem, nos colocamos a seu favor, porém se implica em algum risco em defender o que é correto, procuramos nos colocar a salvo.

Você que tem medo da morte, medo de perder a saúde ou de perder os amigos, examine as palavras de Paulo: "Porque Deus não nos tem dado um espírito de covardia, mas de poder, e de amor, e de domínio próprio." Deus nos tem dado uma viva esperança mediante a ressurreição de Jesus Cristo de entre os mortos. Este e outras passagens similares assinalam o fato de que nenhum cristão tem razão alguma perante os olhos da vontade de Deus; "Se Deus é por nós, quem será contra nós.

O poder do Espírito Santo levantou o corpo de Cristo dentre os mortos. Esse mesmo Espírito Santo, agora operando em nós, pode nos livrar dos poderes da ansiedade e do temor, e fazer com que nos regozijemos na segura e gloriosa esperança que ele tem preparado para nós.

A ressurreição nos garante a vitória em nosso dia a dia. A vitória que Cristo conquistou para nós quando ressuscitou do sepulcro pode ser vista em nossa vida diária. Pode ser manifesta em nós e por meio de nós em todo lugar, e em toda circunstância pelo seu poder ressuscitador para a glória de Deus.

Podemos estar conscientes cada dia de seu poder vitorioso operando em nós, por nós e por meio de nós para sua glória. Podemos exclamar como o apóstolo Paulo: "Mas graças sejam dadas a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo".

Se você fizer este compromisso com Cristo hoje, por favor, conte-nos a respeito.


cruzue@gmail.

Fonte: www.billygraham.org



Outro sermão de Billy Graham: Deus ainda não mudou


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domingo, março 23, 2008

Domingo de Páscoa


ELE NÃO ESTÁ MAIS AQUI:

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RESSUS
CITOU!


Evangelho - Lucas, capítulo 24

1 Mas, no primeiro dia da semana, alta madrugada, foram elas ao túmulo, levando os aromas que haviam preparado.
2 E encontraram a pedra removida do sepulcro;
3 mas, ao entrarem, não acharam o corpo do Senhor Jesus.
4 Aconteceu que, perplexas a esse respeito, apareceram-lhes dois varões com vestes resplandecentes.
5 Estando elas possuídas de temor, baixando os olhos para o chão, eles lhes falaram: Por que buscais entre os mortos ao que vive?
6 Ele não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos de como vos preveniu, estando ainda na Galiléia,
7 quando disse: Importa que o Filho do Homem seja entregue nas mãos de pecadores, e seja crucificado, e ressuscite no terceiro dia.
8 Então, se lembraram das suas palavras.
9 E, voltando do túmulo, anunciaram todas estas coisas aos onze e a todos os mais que com eles estavam.
10 Eram Maria Madalena, Joana e Maria, mãe de Tiago; também as demais que estavam com elas confirmaram estas coisas aos apóstolos.
11 Tais palavras lhes pareciam um como delírio, e não acreditaram nelas.
12 Pedro, porém, levantando-se, correu ao sepulcro. E, abaixando-se, nada mais viu, senão os lençóis de linho; e retirou-se para casa, maravilhado do que havia acontecido.

13 Naquele mesmo dia, dois deles estavam de caminho para uma aldeia chamada Emaús, distante de Jerusalém sessenta estádios.
14 E iam conversando a respeito de todas as coisas sucedidas.
15 Aconteceu que, enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e ia com eles.
16 Os seus olhos, porém, estavam como que impedidos de o reconhecer.
17 Então, lhes perguntou Jesus: Que é isso que vos preocupa e de que ides tratando à medida que caminhais? E eles pararam entristecidos.
18 Um, porém, chamado Cleopas, respondeu, dizendo: És o único, porventura, que, tendo estado em Jerusalém, ignoras as ocorrências destes últimos dias?
19 Ele lhes perguntou: Quais? E explicaram: O que aconteceu a Jesus, o Nazareno, que era varão profeta, poderoso em obras e palavras, diante de Deus e de todo o povo,
20 e como os principais sacerdotes e as nossas autoridades o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram.
21 Ora, nós esperávamos que fosse ele quem havia de redimir a Israel; mas, depois de tudo isto, é já este o terceiro dia desde que tais coisas sucederam.
22 É verdade também que algumas mulheres, das que conosco estavam, nos surpreenderam, tendo ido de madrugada ao túmulo;
23 e, não achando o corpo de Jesus, voltaram dizendo terem tido uma visão de anjos, os quais afirmam que ele vive.
24 De fato, alguns dos nossos foram ao sepulcro e verificaram a exatidão do que disseram as mulheres; mas não o viram.
25 Então, lhes disse Jesus: Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram!
26 Porventura, não convinha que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória?
27 E, começando por Moisés, discorrendo por todos os Profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras.
28 Quando se aproximavam da aldeia para onde iam, fez ele menção de passar adiante.
29 Mas eles o constrangeram, dizendo: Fica conosco, porque é tarde, e o dia já declina. E entrou para ficar com eles.
30 E aconteceu que, quando estavam à mesa, tomando ele o pão, abençoou-o e, tendo-o partido, lhes deu;
31 então, se lhes abriram os olhos, e o reconheceram; mas ele desapareceu da presença deles.
32 E disseram um ao outro: Porventura, não nos ardia o coração, quando ele, pelo caminho, nos falava, quando nos expunha as Escrituras?
33 E, na mesma hora, levantando-se, voltaram para Jerusalém, onde acharam reunidos os onze e outros com eles,
34 os quais diziam: O Senhor ressuscitou e já apareceu a Simão!
35 Então, os dois contaram o que lhes acontecera no caminho e como fora por eles reconhecido no partir do pão.

36 Falavam ainda estas coisas quando Jesus apareceu no meio deles e lhes disse: Paz seja convosco!
37 Eles, porém, surpresos e atemorizados, acreditavam estarem vendo um espírito.
38 Mas ele lhes disse: Por que estais perturbados? E por que sobem dúvidas ao vosso coração?
39 Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e verificai, porque um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho.
40 Dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés.
41 E, por não acreditarem eles ainda, por causa da alegria, e estando admirados, Jesus lhes disse: Tendes aqui alguma coisa que comer?
42 Então, lhe apresentaram um pedaço de peixe assado e um favo de mel.
43 E ele comeu na presença deles.
44 A seguir, Jesus lhes disse: São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco: importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos.
45 Então, lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras;
46 e lhes disse: Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia.

SP 23.03.2008
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João Cruzué - cruzue@gmail.com

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