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quinta-feira, janeiro 15, 2015

O que é andar na presença de Deus


Por João Cruzué


Abiathar
Qual será o significado de andar na presença do Altíssimo? De Isaías a Malaquias, todo os profetas com livros na Bíblia andaram na presença de Jeová, ouviram a sua mensagem e falaram em nome dele.  Houve um tempo na vida de Abraão que Deus cobrou dele uma mudança de atitude: "Abrão, Eu sou o Senhor Deus Todo Poderoso, anda em minha presença e seja perfeito."  O grande propósito de Deus, para se cumprir em todo plenitude na vida do futuro patriarca, dependia de algo que estava faltando. 

O que nos falta, o que precisamos mudar, o que precisamos começar para que você e eu nos entreguemos por completo à vontade de Deus, para que ele cumpra o seu glorioso propósito em nossa vida? Abrão não perguntou para Deus o que faltava, pelo menos a Bíblia não registra, mas para quem está interessado em se aproximar do Senhor, isto nem é preciso, porque o Espírito Santo já vem martelando no assunto há algum tempo.

Abrão, de vez em quando, dizia umas mentiras por falta de confiança em Deus:

--Olha, Senhor, eu fiquei com medo de perder a vida, por isso, falei para o faraó que Sara era minha irmã... Ah! Senhor, eu concordei com Sara no assunto do herdeiro e achei razoável me deitar com a concubina egípcia...

Depois de ter saído do Egito, de ter se separado do sobrinho e ficado como a parte ruim dos pastos, de ter carregado Ismael no colo, Abrão percebeu que não confiava inteiramente nas promessas do Senhor. Daí, por diante, ele andou 100% na presença do Senhor. Quando o velho patriarca levantou o cutelo para sacrificar Isaque no Monte Moriá, Deus interveio, porque viu que Abraão chegou ao ponto que precisava chegar.

David começou a se aproximar de Deus ainda adolescente. Depois de receber a unção de Rei ainda deve ter demorado uns 12 a 15 anos para chegar mais perto da presença do Senhor. E esse ponto para mim, foi quando os amalequitas deram sobre a cidade de Ziclague e levaram cativas a família de Davi e as famílias de todos os seus companheiros. Naquela situação, onde todo mundo se desesperou ao ponto querer tirar a vida de Davi, este não vacilou: mandou o sacerdote Abiatar trazer o éfode para buscar a presença de Deus. Não muito tempo depois, Davi era Rei sobre Judá. 

Moisés era um judeu que cresceu no berço do faraó do Egito. Sabia que Deus o escolhera para libertar Israel da servidão, mas ainda não estava preparado para andar na presença de Deus. Aos 40 anos de idade, confiava na sua força, e não sabia o que era buscar a Deus primeiro, para depois ir adiante. Ficou 40 anos esquecido no deserto. Sua visão de libertador de Israel esvaiu-se.  Mas, o propósito de Deus permanecia de pé.

A menos que sejamos muito teimosos e nos recusemos a chegar mais perto do Senhor, o propósito dele permanece de pé. Não a nossa vontade, não aquilo que achamos que é de Deus, mas aquilo que Deus preparou para nós.

Por fim, vemos o profeta Elias em dia de glória fazendo descer fogo do céu diante de uma multidão de falsos profetas. Elias clamou e o fogo desceu. O holocausto foi consumido e todo Israel viu que só Jeová é Deus. Mas, e daí? Que mudança houve depois do seu grande feito? Nada! Agora corria risco de vida, com os soldados da rainha Jezabel na sua cola. Deprimido, sozinho, ele fugiu e se escondeu em uma caverna. Deus mandou ele sair, e lhe disse que ainda havia três propósitos para cumprir na vida do profeta.

Andar na presença de Deus: o que é isso?

Vamos começar analisando o que não é. Eu posso ir 365 dias do ano na Igreja, mas isto não significa que estou andando na presença do Senhor. Eu posso levar 300 pastores no Monte Sinai, ficar uma semana em jejum, e não estar na presença de Deus. Práticas religiosas é uma coisa, andar na presença de Deus é muito diferente. Saulo de Tarso tinha certeza que andava na presença do Altíssimo. Era um fariseu "pós-doutorado" em Teologia, mas estava do lado contrário: combatia e mandava matar os verdadeiros servos do Senhor Jesus. Foi a maravilhosa graça de Deus que o fez chegar ao ponto. Em uma semana, ele já estava no lugar que Deus queria que ele estivesse.

Em que lugar você está? Você sente a falta de alguma coisa onde você serve ao Senhor? Você está na companhia de homens e mulher que busca a presença do Senhor com sinceridade ou pelo que você já descobriu há muita liturgia religiosa e pouco Espírito Santo? Você está fazendo algo na Casa do Senhor que lhe deixa muito feliz, ou possui uma tristeza  oculta? Você está sozinho na caverna de Elias ou na corte esplendorosa do faraó? Você anda na companhia de líderes religiosos que têm o temor de Deus, ou já está cansado de saber que eles são hipócritas?

Deus é fiel. Deus é o autor da graça. Não se conforme com o mundo. A cultura mundana, hoje pode estar dentro da sua Igreja e Jesus batendo do lado de fora. O que você e eu vamos fazer? Vamos abrir nossos ouvidos para ouvir o Senhor falar: Anda na minha presença, e sê perfeito. E depois de ouvir tomar as atitudes devidas e mudar o que precisa ser mudado para agradar ao Senhor.



SP-15.1.2015




terça-feira, agosto 30, 2011

As quatro propostas de Faraó

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As pirâmides do Egito

Minhas anotações da pregação do Pastor Américo, AD Belém - Setor 06/Indianópolis

Quando Deus apareceu a Moisés no Monte Horebe, deu-lhe uma missão quase impossível: Vem agora, pois, e Eu te enviarei a Faraó para que tires o meu povo, os filhos de Israel, do Egito. E tendo (de má vontade) aceitado aquela missão, Moisés enfrentou a astúcia do soberano do Egito, que não tinha nenhuma vontade de deixar o povo ir. Por quatro vezes Faraó tentou enganar Moisés, mas não logrou êxito.

A primeira proposta

Então chamou Faraó a Moisés e a Arão e disse: Ide e sacrificai ao vosso Deus nesta terra. Moisés não aceitou, e por duas razões: ele temia que, sacrificando no Egito, os egípcios considerariam o sacrifício uma afronta a seus deuses e poderiam perseguir Israel. Mas o pior não era isso. Deus não aceitaria um sacrifício na terra da escravidão. O Egito simboliza o mundo, lugar do pecado; tem que sair do mundo para consagrar a vida ao Senhor. Deus requer uma mudança. Sacrifício no Egito significa um falso ensino e uma falsa conversão. A mensagem de Deus é: Arrependei-vos e convertei-vos dos maus caminhos. O "Egito" é um mau caminho - é caminho do mundo. O pecador para receber o perdão de Deus o pecador tem que abandonar o mundo, sair do Egito, e tornar-se para Deus. O Faraó com aquela proposta queria que Moisés e o povo de Israel pensassem que estariam agradando a Deus, mas seu real propósito era que eles continuassem escravos. O Egito é a terra da escravidão e o Faraó simboliza satanás, e Moisés, o libertador, uma figura do Cristo. Moisés recusou a proposta de Faraó e não houve acordo.

A segunda proposta

Disse Faraó: Deixar-vos-ei ir, para que sacrifiqueis ao Senhor, vosso Deus, no deserto; somente que indo, não vades longe; orai também por mim. Tendo sofrido as conseqüências da quarta praga, Deus estava quebrando o orgulho de Faraó lento e gradualmente. Uma nova proposta Faraó fez, depois de ouvir os conselheiros. Moisés não se deixou enganar pela aparente humildade, pois a trás daquela proposta escondia outra armadilha - sacrificar perto do Egito. Isto significava coxear entre dois caminhos. Morar na divisa do Egito era tão perigoso quanto estar no Egito. Um exemplo: quando Ló, o sobrinho de Abraão, escolheu a campina do Jordão, não foi morar direto em Sodoma. Ao longo do tempo ele foi assentando sua tenda cada vez mais perto, e por fim, foi morar na própria Sodoma. Quem aceita Jesus, mas não rompe com as velhas amizades, é como a semente à beira do caminho, que fica ao alcance do diabo. Se na primeira proposta Faraó queria que Moisés aceitasse um sacrifício de mentirinha, na segunda ele esperava que a mudança também fosse de "brincadeirinha".

A terceira proposta

Mas três pragas tinham caído sobre o Egito. Sete pragas. Moisés ia fortalecendo-se diante dos olhos do Egito e de Israel. Agora ele estava na ofensiva e Faraó, acuado. Disse Moisés a Faraó: Assim diz o Senhor: Até quando recusas a humilhar-te diante de Mim? Deixa ir o Meu povo para que Me Sirva, e em seguida ameaçou com a praga de gafanhotos. Então Faraó querendo mostrar força diante de seus servos, endureceu as negociações. Moisés queria que saísse povo com suas famílias, incluindo velhos, filhos, filhas e o gado para fazer uma festa ao Senhor a uma distância de três dias no deserto. Faraó não concordou: Andai agora vós e os varões e ninguém mais. E os lançou fora do palácio.

De acordo com essa proposta, eles deviam deixar para trás as famílias e o gado. A família é um projeto do Senhor. Seu conceito é divino e uma Igreja forte se faz com famílias bem constituídas. Quando a família vai mal, sofrem a sociedade, a Igreja e toda nação. De que vale o crente ganhar o mundo inteiro para Cristo a custa da sua própria família? É isto que muitos pastores e pregadores estão fazendo. Moisés não aceitou deixar as famílias de Israel para trás; nem os velhos, nem as esposas, nem filhos, nem filhas; como também não ficariam nem os animais. Faraó recusou a proposta de Moisés e a resposta de Deus foi a praga dos gafanhotos, que arrasou com a agricultura do Egito.

A quarta proposta de Faraó.

E Faraó chamou Moisés - em Êxodo 10. 24 - e propôs: Ide e servi ao Senhor, as crianças também podem ir, mas vão ficar as ovelhas e as vacas. Faraó contava com a fuga de Israel para a liberdade. Ao exigir que ficassem as ovelhas e as vacas estava planejando que a fome debilitasse, fragilizasse Israel e quando estivesse assim, iriam se lembrar da comida dos escravos, das cebolas do Egito e votariam correndo com os próprios pés.

Um povo sem vacas e sem ovelhas afetaria diretamente as crianças, pois não haveria leite e a reprodução ficaria comprometida. A esta altura, Moisés além de querer levar a família e o gado impôs uma nova condição: Tu também darás em nossas mãos sacrifícios e holocaustos, para que ofereçamos ao Senhor nosso Deus. Moisés aumentou as exigências. Faraó, irritado, disse que nunca mais queria vê-lo. O Resultado de sua recusa em deixar sair Israel foi a última e mais devastadora das pragas: a morte dos primogênitos do Egito, tanto de pessoas como animais. O Egito inteiro acordou de luto.

A conclusão do negócio

Faraó mandou chamar a Moisés pela última vez, na calada da noite, e disse: Levantai, e saí do meio do meu povo, tanto vós como os filhos de Israel; e ide, e servi ao Senhor, como tendes dito. Levai também convosco vossas ovelhas e vossas vacas, como tendes dito; e ide e abençoai-me também a mim. "E os egípcios apertavam o povo, apressando-se para lançá-los fora da terra com receio de serem todos mortos pelo Deus de Israel. E fizeram , pois, os filhos de Israel conforme a palavra de Moisés e pediram aos egípcios vasos de prata, vasos de ouro e vestes. E saíram em vitória, livres e prósperos.

Contextualizando:

Moisés não fez nenhuma concessão a Faraó; ao contrário: aumentou as exigências. Quando o que está em jogo é a fé, a vida espiritual, a família e os bens do crente - não se deve fazer concessões ao diabo de maneira alguma. Para mostrar que isso é uma realidade vamos relatar um caso real.

Quinze anos atrás tínhamos duas vizinhas, que não eram crentes nem suas casas. As duas freqüentavam cultos em minha casa e na casa de outros vizinhos. Pouco depois, aceitaram Jesus. A vizinha "A" tinha problemas de possessão demoníaca. Acordava de vez em quando vendo o diabo na cama e saía correndo pelo meio da rua, às vezes, até mesmo nua. Seu esposo era ateu; há muito tempo esperavam por um filho que nunca vinha.

A vizinha "B" quando aceitou Jesus estava sem o marido, pois este abandonara o lar por causa de outra mulher.

A vizinha "A" ficou firme com Jesus. Foi liberta dos demônios, com o passar do tempo seu marido, ateu, começou a acompanhá-la aos cultos. Em seguida, ele também aceitou Jesus. Depois ela ficou grávida, dando a luz a um lindo garoto. Cerca de uns sete anos atrás, fui convidado para cerimônia de consagração de seu esposo - ao pastorado. De ateu a Pastor em sete anos, graças a uma esposa sábia.

A vizinha "B" passou por um teste semelhante ao que Moisés enfrentou com Faraó. O esposo que abandonara o lar deu-se mal. Foi posto no olho da rua pela outra mulher. A vizinha "B" amava muito seu esposo e o diabo sabendo que aquela história iria terminar bem lhe fez uma proposta fatal. Um dia, O marido infiel veio para uma visita e disse à vizinha "B": Se você quiser que eu volte terá que deixar de ir à Igreja, e quando você fizer isto, eu volto.

Não sabendo ela que ele já estava no meio da rua, tomou uma atitude: aceitou as condições do (diabo) marido e abandonou a Igreja. Até o ano passado ele era o maior bêbado da rua. O filho mais novo, às vezes tinha de buscá-lo e ampará-lo até chegar em casa. Ela caiu no blefe do diabo e enfrentou uma luta desigual por mais de 15 anos. O nome deste vizinho esteve na primeira linha da minha lista de orações até o começo deste ano. Graças a Deus! depois de 15 anos, ele se internou em uma clínica para recuperação de alcoólatras em 2007. Se ela tivesse orado e dissesse: Não! seu marido já seria um salvo em cristo há 15 anos.

Cuidado com as propostas do diabo. Elas nunca são apenas o que aparentam ser. Seja exigente se o que estiver em jogo for sua vida espiritual e a da sua família.






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