COMOÇÃO NA ESPANHA
João Cruzué
Garotinha de cinco anos desapareceu ao sair para comprar um saco de batatinhas perto de casa. Apesar da grande campanha de busca empreendida por seu pai, um pastor evangélico, envolvendo a Espanha inteira, o corpo de Mari Luz foi encontrado somente 58 dias depois, boiando no mar. Seu assasino, um homem que já tinha cometido o mesmo crime antes, estava solto por erro judicial. Este erro custou a vida de uma criança inocente. A Espanha ficou de luto.
Mari Luz Cortés era filha de Pastor Evangélico espanhol
Caros leitores, este assunto deixou-me muito comovido. Tive o privilégio de ver crescer em segurança duas filhas; hoje uma está com 23 e a outra fará 18, em abril. Eu não consigo imaginar qual foi o tamanho da dor que este casal de irmãos espanhol passou e ainda passa. Imagine uma filha de cinco anos sair para comprar um salgadinho do outro lado da rua e desaparecer. Por 58 oito dias você fica esperando que ela entre pela porta e volte para seus braços. Mas em vez disso, depois de tantos apelos, campanhas, esperança, dizer que iria até o fim do mundo para encontrá-la, alguém liga para sua casa e diz achamos sua filha. E aí você descobre que o corpo dela já estava apodrecendo por quase dois meses no rio e depois no mar, e a causa da sua morte foi uma omissão do estado que deixou solto um pedófilo, já condenado, por ter matado outras crianças do mesmo jeito. O que sentiu este pastor e sua esposa ao segurarem nos braços um cadáver vestido com a mesma roupinha que estava faltando no guarda-roupa?
João Cruzué
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"O assassinato de uma menina de 5 anos por um pedófilo reincidente e que não estava cumprindo sua sentença devido a um erro judicial, gerou uma forte polêmica na Espanha sobre a necessidade de endurecer as leis e adotar medidas contra este tipo de criminosos.
Governo, partidos políticos, associações judiciais e ONGs discordam na hora de avaliar o que é preciso fazer para evitar que se repita o "caso Mari Luz".
Este era o nome da menina assassinada por um homem que estava em liberdade, apesar de ter sido condenado por abusar sexualmente ds própria filha e de outra menor de 9 anos.
O governo pediu calma e se disse contrário a se precipitar e começar a buscar responsabilidades pelo que parece ter sido um "gravíssimo, terrível e trágico erro judicial". Sapo.pt
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Ele e uma pessoa da família foram ouvidos durante algumas horas no Tribunal de Huelva por uma juíza de instrução criminal no âmbito do desaparecimento e morte da menina de 5 anos Mari Luz Cortés.
A juíza informou o principal suspeito da morte de Mari Luz que, além dos crimes de homicídio e suspeita de agressão sexual contra a menina, teria ainda de cumprir a pena de prisão a que fora condenado em 2002 pelo crime de abusos sexuais contra a sua própria filha. Já em Dezembro de 2004, voltaria a ser condenado a nova pena de dois anos por abuso de outra criança de nove anos". Radio e Televisão de Portugal
"El padre de Mari Luz defiende esta cadena perpetua no en nombre de la venganza, de la que no es partidario como buen evangélico, sino en nombre de la «prevención», como «una solución y no como un castigo» y porque en su opinión «hay personas que no pueden vivir en sociedad, porque pueden volver a cometer el mismo delito». «¿Quién me dice a mí que si este hombre sale de la cárcel dentro de 20 años, no va a volver a cometer el mismo delito?», pregunta. Y a continuación recuerda que allí por donde ha pasado Santiago del Valle ha dejado un reguero de abusos a menores: desde Sevilla a Huelva, pasando por Gijón, y siempre burlando la Justicia. Fonte : Jornal Abc-es.
"Los padres de Mari Luz Cortés, la niña de cinco años desaparecida en Huelva hace ocho (21.01.2008) días, recibieron ayer el apoyo de unas 2.000 personas en un acto organizado por las iglesias evangélicas de Huelva.
Durante una hora aproximadamente, se rezaron oraciones y se cantaron himnos en recuerdo de la pequeña y para pedir que aparezca lo antes posible. Juan José Cortés, el padre de la niña, se armó de fuerzas para hablar a los asistentes, acompañado por su mujer, Irene Suárez, muy afectada. Y es que ayer se cumplía una semana desde que se le perdió el rastro a Mari Luz cuando volvía de comprar una bolsa de patatas de un quiosco situado a unos 100 metros de su casa, en la humilde barriada de El Torrejón.
En un discurso lleno de referencias a su fe cristiana, Juan José, que es pastor evangélico, aseguró que no cejará en su empeño por encontrar a su hija. "La buscaré hasta el otro lado del mundo", gritó al público, que le escuchaba portando carteles con el rostro de Mari Luz.
Las emotivas palabras de Juan José estuvieron llenas de fuerza. A pesar de los difíciles momentos, el padre dijo que su familia se mantiene entera. "Mi hija está aquí con nosotros y ella es la que nos transmite ánimos. Porque sé que está clamando, llorando, llamando a sus padres. Pero a ella no la van a derribar, porque a mi hija la he enseñado a ser fuerte", gritó. "Pronto va a estar con todos nosotros", aseguró a los asistentes, que rompieron en aplausos. Artigo do Jornal El País.