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sábado, fevereiro 12, 2011

Na casa da irmã Doquinha

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João Cruzué

Quero louvar a Deus por ter abençoado e prosperado o Pastor Silas Malafaia como o maior pregador evangélico da atualidade, substituindo o presunçoso Caio Fábio, na época o príncipe dos pregadores evangélicos. Quero comentar aqui sobre programa do Pastor Silas de hoje, que me trouxe à lembrança a famosa irmã "doquinha" que ele sempre critica.

Os tempos mudaram muito nos últimos 20 anos, surpreendendo ou decepcionando a muitos.

Quem era o Sr. Caio Fábio antes de ser o príncipe dos pregadores nacionais? Segundo ele mesmo, um miserável pecador, que com as orações e ajuda do seu pai, se tornou um príncipe. Mas depois de ter conquistado um grande nome

Quem era o Edir Macedo antes da Igreja Universal? Também nada. E hoje, depois de ter prosperado tanto no campo empresarial? Voltou a ser o que era antes: nada! Refiro ao péssimo testemunho de cristão que ele tem dado ao gastar dinheiro santo em seu capricho infantil: destronar os "marinho" usando as mesmas armas: prostituição, lascívia, indecência, distribuídas a torto e a direito na sua rede de televisão. Se é preciso transmitir porcaria para se manter com a concessão de uma TV, logo isso não é empreitada para que é crente de verdade.

Pastor Silas Malafaia não atingiu o topo da fama a não ser depois de décadas "ralando" e comendo poeira. No programa de hoje, na Band, disse que era um tocador de bumbo em cultos na praça e pregador em coletivos do subúrbio carioca.

Graças a Deus ele ainda não voltou ao limbo, ao nada. Pelo contrário, com pequenos deslizes, ainda tem prestado um grande serviço na pregação do Evangelho. e combatido projetos políticos destruidores da sociedade. As evidências mostram que sua presunção ainda não atingiram a loucura e o desvario, o ponto em que não há volta, senão a queda, pois ainda vejo no Pastor sinais de humildade.

Porém, acho que ele hoje pisou na língua.

Quando o Pr. Silas, no seu programa na Band, contava sobre o convite que recebeu para comparecer na consagração de uma Capela, na presença de generais e capitães no Rio, disse que ficou curioso em saber por que um General não crente construíra aquele local de oração. Então a mulher do Militar que na época desejava duas estrelas, contou que pediu a uma colaboradora (empregada doméstica) que trabalhava na casa deles há 40 anos para que orasse pelo seu marido para que Deus o abençoasse com duas estrelas do generalato. E aquela crente humilde disse que iria orar e se Deus falasse ela dizer. Quatro dias depois, chegou e disse que Deus não só iria conceder as duas estrelas ao seu patrão, como também as três estrelas. E uns quinze dias depois da cerimônia da consagração da Capela, as três estrelas foram outorgadas.

Fico aqui imaginando. Geralmente é costumeiro entre as santas irmãs assembleianos as campanhas de orações nas casas em busca de solução de problemas. O pastor Silas não quis contar os detalhes do que aquela crente, empregada doméstica, fez nos quatro dias que foi orar. Talvez ele nem saiba ou nem queira mesmo muito saber, porque se ela foi orar na casa da "irmã doquinha" seria uma grande decepção para ele.

Em dias de tantos pastores doutorados em saberes bíblicos, nunca a voz de Deus tem permanecido tão distante dos ouvidos crentes mais aflitos. Com todo respeito, com tantas portas fechadas e o Espírito do lado de fora, não me estranho se as únicas, abertas, sejam as das humildes casas das irmãs "doquinhas", não deixando de lembrar que me refiro àquelas que são grandes servas do Senhor, que trabalham na informalidade, fazendo campanhas de orações nas casas.







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