.
VICTOR LEONARDO BARBOSA
Da Assembleia de Deus em Belém do Pará
Excerto do Blog Geração que Lamba
"Não se pode dizer que este ano não fora um ano acompanhado de muitas bençãos para os editores do blog, tanto na vida pessoal quanto eclesiástica. Dentre as bençãos que seguiram tivemos o casamento de Carlos Eduardo e o noivado de Renan Diniz, as ministrações regulares dadas por mim, Nilton Rodolfo e Janyson Costa aos domingos na Escola Dominical da Missão com Adolescentes das Assembléia de Deus em Belém, na congregação do bairro de Nazaré, comumente chamada de igreja-mãe. Apesar de toda as dificuldades que enfrentamos para poder ministrar, pela graça de Deus, tivemos aulas freqüentes e a dedicação à comunhão foi expandida consideravelmente, a própria comunhão e unidade entre os editores foi edificada e fortalecida. Muitas outras bençãos vieram neste ano, que não foram escritas aqui.
Apesar do blog fechar na média das postagens regulares por ano, não se produziu tantos artigos regulares, sendo que desta vez foram mais alternados pela divulgação de outros irmãos e amigos e pela exibição de vídeos de nosso recente canal na internet. Poderíamos ter discursado sobre mais temas teológicos (algo que refletimos positivamente neste ano) e temas relacionados a políticas eclesiástica (algo que também refletimos, mas sempre com uma conclusão não muito positiva). Por certo, espera-se que neste próximo ano o número de postagens aumente consideravelmente.
Porém nem tudo são flores. Devido ao nosso pedido de licença- que foi tratado como recusa oriunda de rebeldia e nunca de motivos teológicos saudáveis - dada a Nilton, Janyson e eu; para não participar de um evento supostamente evangelístico promovido pela liderança geral da missão de adolescentes, que em seu bojo trazia uma raiz extremamente pragmática, tivemos nossos cargos retirados, tanto da escola dominical (na qual nós três atuávamos como professores, Janyson e eu servindo como coordenadores) quanto de qualquer outra atividade que podíamos exercer, como o programa de rádio liderado por Nilton e seu ensino em um dos grupos pequenos.
A cena no início do artigo se deu em nosso último domingo como professores, que fora um momento de despedida e tristeza, não somente por nossa parte, como também de nossos alunos. O choque foi muito duro para Nilton, que desde de tenra adolescência participava desta missão.
Com isso, pode-se dizer que ficamos à margem de todo o processo deliberativo da missão e o ensino regular sofreu um forte choque e ruptura.
Mesmo em meio a uma profunda decepção, há certas reflexões que pudemos retirar de tudo isso: a gravidade do sistema eclesiástico assembleiano, aliado a um papismo aparentemente velado, que não têm compromisso com a doutrina é tão forte que nos atingiu de frente. E ao mesmo tempo vemos o quão bondoso Deus é, até mesmo quando enfrentamos as mais cruéis das tormentas. Podemos ter a motivação e noção da tranquildade dos morávios contemplados por John Wesley quando este se viu em meio a uma tempestade no meio do oceano. O que nos deixa certamente perplexos é que que essa tempestade violenta ameça se estender por todo o oceano assembleiano, quebrando todos os navios existentes. Porém não podemos perder a esperança quando sabemos que temos o Senhor dos Exércitos descansando em nossas embarcações, que tem poder sobre o céu e a terra, assim também como a fúria dos mares e da tempestade ( Sl 24: 1-2/ Mt 8:23-27).
Apesar de não anularmos a responsabilidade humana, cremos firmemente n'Aquele que "faz todas as coisas segundo o conselho de Sua vontade" (Ef 1:11b), sabendo que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que o amam (Rm 8: 28). É em tão forte revelação que temos firmado a nossa fé e nosso contentamento, com genuína alegria por meio de Cristo Jesus, sabendo que em meio a tudo isso, Deus trata não somente de outros, mas também dos nossos próprios corações.
"Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porem não desanimados; perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém não destruídos...
Como enganadores, e sendo verdadeiros; como desconhecidos, e entretanto, bem conhecidos; como se estivéssemos morrendo e contudo eis que vivemos; como castigados, porém não mortos; entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo" (2 Co 4:8-9/ 6: 8-10)
Que o Nome de Nosso Senhor Jesus Cristo seja louvado!"
Comentário: Julguei que devia repercutir este fato. A mesma Igreja que defende a liberdade de expressão e pensamento prolatada na Carta Maior, ainda não aprendeu a respeitá-la na própria Casa. É bom que todos saibam . (João Cruzué)
.
Apesar do blog fechar na média das postagens regulares por ano, não se produziu tantos artigos regulares, sendo que desta vez foram mais alternados pela divulgação de outros irmãos e amigos e pela exibição de vídeos de nosso recente canal na internet. Poderíamos ter discursado sobre mais temas teológicos (algo que refletimos positivamente neste ano) e temas relacionados a políticas eclesiástica (algo que também refletimos, mas sempre com uma conclusão não muito positiva). Por certo, espera-se que neste próximo ano o número de postagens aumente consideravelmente.
Porém nem tudo são flores. Devido ao nosso pedido de licença- que foi tratado como recusa oriunda de rebeldia e nunca de motivos teológicos saudáveis - dada a Nilton, Janyson e eu; para não participar de um evento supostamente evangelístico promovido pela liderança geral da missão de adolescentes, que em seu bojo trazia uma raiz extremamente pragmática, tivemos nossos cargos retirados, tanto da escola dominical (na qual nós três atuávamos como professores, Janyson e eu servindo como coordenadores) quanto de qualquer outra atividade que podíamos exercer, como o programa de rádio liderado por Nilton e seu ensino em um dos grupos pequenos.
A cena no início do artigo se deu em nosso último domingo como professores, que fora um momento de despedida e tristeza, não somente por nossa parte, como também de nossos alunos. O choque foi muito duro para Nilton, que desde de tenra adolescência participava desta missão.
Com isso, pode-se dizer que ficamos à margem de todo o processo deliberativo da missão e o ensino regular sofreu um forte choque e ruptura.
Mesmo em meio a uma profunda decepção, há certas reflexões que pudemos retirar de tudo isso: a gravidade do sistema eclesiástico assembleiano, aliado a um papismo aparentemente velado, que não têm compromisso com a doutrina é tão forte que nos atingiu de frente. E ao mesmo tempo vemos o quão bondoso Deus é, até mesmo quando enfrentamos as mais cruéis das tormentas. Podemos ter a motivação e noção da tranquildade dos morávios contemplados por John Wesley quando este se viu em meio a uma tempestade no meio do oceano. O que nos deixa certamente perplexos é que que essa tempestade violenta ameça se estender por todo o oceano assembleiano, quebrando todos os navios existentes. Porém não podemos perder a esperança quando sabemos que temos o Senhor dos Exércitos descansando em nossas embarcações, que tem poder sobre o céu e a terra, assim também como a fúria dos mares e da tempestade ( Sl 24: 1-2/ Mt 8:23-27).
Apesar de não anularmos a responsabilidade humana, cremos firmemente n'Aquele que "faz todas as coisas segundo o conselho de Sua vontade" (Ef 1:11b), sabendo que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que o amam (Rm 8: 28). É em tão forte revelação que temos firmado a nossa fé e nosso contentamento, com genuína alegria por meio de Cristo Jesus, sabendo que em meio a tudo isso, Deus trata não somente de outros, mas também dos nossos próprios corações.
"Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porem não desanimados; perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém não destruídos...
Como enganadores, e sendo verdadeiros; como desconhecidos, e entretanto, bem conhecidos; como se estivéssemos morrendo e contudo eis que vivemos; como castigados, porém não mortos; entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo" (2 Co 4:8-9/ 6: 8-10)
Que o Nome de Nosso Senhor Jesus Cristo seja louvado!"
Comentário: Julguei que devia repercutir este fato. A mesma Igreja que defende a liberdade de expressão e pensamento prolatada na Carta Maior, ainda não aprendeu a respeitá-la na própria Casa. É bom que todos saibam . (João Cruzué)
.