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domingo, dezembro 31, 2017

Perspectivas de um cristão para 2018


(Ator Robert Powell)

Por: João Cruzué
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O mundo está se tornando a cada ano um lugar mais perigoso para se viver. De acordo com as profecias de Jesus, feitas no Monte das Oliveiras, escritas no Evangelho segundo São Marcos, 13.3-23, haverá guerras e rumores de guerras. Pestes, fome e terremotos e muitos falsos cristos e falsos profetas especialistas em enganos religiosos. Por outro lado, Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente. Quem anda na presença de Deus não está nem um pouco preocupado, porque foi o mesmo Jesus que disse: "Eis que estou convosco todos os dias".

Em nossos dias, há uma real ameaça de uma guerra nuclear vinda da Coreia de Norte. De um lado está um doido inseguro querendo mostrar um poder que não possui. De outro, um aprendiz de presidente que está tentando falar mais grosso, acossado por um escândalo eleitoral que a cada dia chega mais perto da Casa Branca. A combinação destas duas situações tira a paz do mundo e pode  perturbar enormemente a economia do planeta.

No Brasil, a febre amarela voltou com força ao noticiário da TV. Esta semana, mais um parque foi fechado na Cidade de São Paulo,  diante do aparecimento de mais macacos mortos. Fico imaginando, se o mosquito da dengue, de repente, começar a espalhar o vírus da febre amarela, o sistema de saúde do país pode implodir.

Continuando no tema do Monte das Oliveiras, este mundo já foi abalado por vários terremotos. A Bíblia registra  no livro do profeta Amós (1.1) a ocorrência de um terremoto nos dias do Rei Uzias. O mesmo fato está registrado no capítulo 14.5 do livro do profeta Zacarias. 

Em 25 de maio de 1960, ocorreu no Chile o maior terremoto já registrado nos últimos tempos: 9,5 graus na escala Richter. O sismo produziu um maremoto tão grande que causou destruição do Alaska à Nova Zelândia; do México às Filipinas. Cerca de 15 horas depois do abalo, ondas enormes chegaram à costa do Japão deixando 500 mil desabrigados e 185 mortos a milhares de quilômetros de distância.

Há  quase 7 anos, em 11 de março de  2011, ocorreu o grande terremoto de Kobe.  a blogueira  e irmã em Cristo, Cíntia Kaneshigue registrou o que sentiu, quando morava no Japão com sua família no Japão:

"Depois de cinco minutos, a TV começou a dar o alerta de tsunami para toda a costa do Japão, e de repente comecei assistir em tempo real a a água invadindo ruas, casas e fábricas. A onda não para. Ela vai engolindo tudo que encontra pela frente.

É uma visão aterrorizante.

Eu me senti totalmente impotente, o que poderia conter toda aquela enxurrada... Visão assoladora, carros, barcos, postes e até casas inteiras boiando, sem rumo, barcos vagando no meio das ruas.

Dentro de mim, começou a crescer uma angústia pelas pessoas que moravam nos lugares atingidos. E um profundo agradecimento a Deus por estar longe daquilo tudo. Sentimento de impotência total, só posso mesmo orar pelas vítimas.


Agora, madrugada, [12 horas depois] mais dois abalos fortes e eu não consigo dormir."

Era só o começo. Por causa desse terremoto, houve um grande desastre na usina nuclear de Fukushima. Notícias da época [1] dão conta de que 8,6 mil pessoas morreram e  13 mil estavam desaparecidas.

No Monte das Oliveiras, Jesus também falou dos falsos cristos e falsos profetas no tempo do fim. Quanto a isso, não é preciso escrever muito. A situação das Igrejas Evangélicas no Brasil e no mundo é alarmante. Basta girar o dial do rádio ou observar os canais religiosos na TV para conhecer ou sentir a temperatura morna  de um evangelho estranho. O Espírito Santo é quente e o mundo, frio. A mornidão é  o retrato da influência do mundo pós moderno dentro da Igreja. Uma horda de falsos profetas ou de profetas velhos desviados, andam apregoando um evangelho horizontal, para uma multidão interessada em bens, conforto e prosperidade. Com raras exceções. É o homem e suas necessidades em primeiro lugar. Jesus Cristo, para os apregoadores deste "novo" evangelho é um nome que dá lucro.  

Enquanto o apóstolo Paulo, nos capítulos 8 e 9 de 2 Coríntios era transparente e íntegro no trato com a coleta para os pobres da Igreja em Jerusalém, pessoalmente eu assisti um falso profeta mandando aos presentes na sua igreja pedir empréstimo no banco para ofertar o dinheiro, como mostra de "fé".  

Algumas Igrejas Evangélicas no Brasil estão fundando partidos políticos. Seus pastores andam muito interessados em divulgar a candidatura de entes familiares, mais até que uma campanha de evangelismo nacional ou  missões.

Enquanto isso, a periferia das grandes cidades está se tornando um território abandonado pelo governo. No vácuo institucional outro poder está tomando lugar: as organizações criminosas do tráfico de drogas. É sabido que no Rio de Janeiro, a Polícia não tem acesso à muitas comunidades. A Capital paulista caminha para a mesma situação, em uma dezena de anos a situação pode ficar idêntica a do Rio.

O que é isto? É o cumprimento da profecia de Jesus, feita no Monte das Oliveiras. A iniquidade  multiplicando-se, o amor dos crentes esfriando-se e a volta de Jesus aproximando-se.

No livro " Os 40 anos finais da terra", publicado pela Editora Record, eu li que nos últimos tempos o próprio satanás iria abrir o peito e atirar no meio da sociedade o que de mais podre há dentro de si. Hoje, temos lido, visto e ouvido  sobre "liberdade" de gênero. Homens que querem ser mulheres, mulheres que desejam ser homens e pessoas que querem ter gênero algum. Entretanto, ainda não estamos vendo a última moda, a podridão das podridões, que é o costume da maligno de a mãe dormir e fazer sexo com o próprio filho.

A resposta de Deus para uma sociedade podre e violenta é: fome, peste, guerra, vulcões, terremotos e meteoros. Sim, meteoros. O escurecimento do sol e a falta da luz da lua previstos em vários livros da Bíblia são as consequências da queda das "estrelas" na terra.  Quanto maior a corrupção, maior será o peso da mão de Deus para que a sociedade perceba que esta terra se mantém unicamente graças ao amor e a graça de de Deus.

E por falar em corrupção, o protagonismo mundial do Brasil é espetacular. Aqui não se rouba apenas milhões. Os escândalos daqui são medidos em bilhões! O financiamento das campanhas políticas é feito com recursos que na maioria das vezes foi surrupiado do bolso do pobre e até do mendigo. Um geração maligna de políticos, salvo muito poucos como exceção. A corrupção no sistema político invadiu templos e denominações. Temos visto a loucura de algumas Igrejas que estão literalmente fundando partidos políticos, tendo pastores famosos como protagonistas. Isto tem um nome: loucura. 

Diante de toda esta situação ruim, o que faremos?

Esta situação já aconteceu antes. A receita bíblica é conhecida  ha quase 3 mil anos.

"Se o meu povo que clama pelo meu Nome se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra. Nós temos conhecimento do resultado disso.  Um cativeiro de 70 anos. Uma nação sem território por quase 2.000 anos. Um holocausto de 6 milhões de judeus.

Deus é amor, e Deus também é justiça!

Diante dos fatos, As perspectivas para 2018 não são boas. Independentemente disso, para aqueles que amam o Senhor Jesus Cristo, andar na presença de Deus ainda é possível. Jejuar e orar pela alma do seu vizinho, jejuar e orar pelo filho da sua colega de trabalho que está sendo destruído pelo crack e morando no meio da rua, são atitudes de um servo/serva de Deus cujos ouvidos estão ouvindo a voz do Espírito Santo. 


Foto: João Cruzué
Cracolândia em dezembro/17

Há muitas e boas coisas que um cristão fiel pode fazer, em qualquer tempo, pois se a corrupção é contagiosa, a graça de Deus, por outro lado, continua sendo abundante e os ouvidos de Deus continuam atentos às orações dos pais dos filhos pródigos.

Até aqui nos tem ajudado o Senhor.  Uma das  perspectivas diante desta situação horrível no começo deste 2018 é a seguinte: dias da volta do Senhor para o arrebatamento da Igreja estão mais perto. Quanto mais corrupção, mais gerra, mais peste, mais terremotos, mais abominação dentro da Igreja, mais falsos profetas e falsos apóstolos, mais falsos bispos, MAIS perto também está o dia da volta do Senhor.

A outra perspectiva é que o Espírito Santo continua batendo à porta do coração das pessoas, porque Jesus não desistiu das almas perdidas. Ele precisa de você e de mim para levar as palavras do Evangelho. Não importa quem seja nem quantos pecados tenha. Jesus, em 2018, quer salvar a todos. Para fazer a vontade dele, é preciso buscar a sua presença, e aprender a ouvir a voz do Espírito Santo. 

Você entra com a oração e com o jejum em 2018 e o Senhor, com a graça, a cura e o perdão.

Maranata! Ora, vem Senhor Jesus.




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sábado, dezembro 09, 2017

A cracolândia e os direitos humanos


Por João Cruzué


Depois de 9 anos, fiz uma visita  não planejada à Cracolândia. Em 2008, havia apenas poucos grupos de pessoas com seus isqueiros acendendo malditos cachimbos. Ontem, eu passei pela região e tenho algumas coisas aterrorizantes para contar.

Perto das 11 horas, estava no carro,  quando nos aproximamos da Rua Mauá. A Rua estava interditada por dois policiais com uma farda desconhecida para mim. O motorista mostrou o crachá para um deles e perguntou se alguma grande operação estava sendo realizada no local. Para nossa surpresa, o policial disse que aquele aglomerado de umas 200 pessoas era só a rotina do dia a dia.

Da janela do carro eu saquei o celular e fui clicando aleatoriamente pela janela. Todas as fotos abaixo foi tirada por mim.

Um pouco mais à frente, em um lugar perto da Estação Julio Prestes havia uma praça vazia com todo tipo de lixo espalhado pelo chão.

Veja as fotos, de depois não deixe de ver o que vou escrever no final.















Voltamos pelo mesmo caminho umas duas horas depois. Estava vendo estas pessoas na foto?  Perto da 13:00, havia o dobro de pessoas no mesmo lugar. Parecia um grande formigueiro brotando de dentro do inferno. Se às 11 horas eram 200, a uma da tarde deviam ser umas 400.  

Sabe a Praça vazia, onde havia lixo de todo tipo espalhado pelo chão de terra batida? Se pela manhã não havia uma pessoa no lugar, às 13:00 horas estava cheio de noias - termo que estas pessoas são chamadas.

Agora vou reportar o que ouvi das pessoas com quem conversei durante meu trabalho externo. 

Todas elas diziam que aquelas pessoas estão completamente abandonadas. São os direitos humanos da Cracolândia.  Eu ouvi que aquelas pessoas são como bichos. Acham que ninguém vai mover um dedo para resgatá-las.  

Uma multidão de viciados em crack catando papel no meio da rua para juntar R$ 10,00.  Se de um lado as Autoridades estão com as mãos atadas por causa dos DIREITOS humanos, os traficantes estão deitando e rolando. A cada semana mais noias  chegam à Cracolândia.

Se em 9 anos a quantidade de viciados  se  multiplicou,  das 500 pessoas que devem estar ali hoje,  em mais 2 anos, se nada for feito, vão ser 2.000. Em 3 anos, 3.000,  e em 10 anos o Centro de São Paulo vai se tornar uma região muito perigosa para morar, trabalhar e viver. 

Por que? Porque é bom para os negócios dos traficantes de drogas. Eles não estão nem aí para os Direitos Humanos.

Exagerado?

Compare as fotos da Cracolândia de 2008 com as fotos de agora!








sábado, agosto 28, 2010

A expansão inevitável da cracolândia


Photo: Daylife

Photobucket
A luz da queima do crack

JOÃO CRUZUÉ
Reportagem/Olhar Cristão
Em 28.08.2010.


SÃO PAULO - Até o final dos anos 80s, a região próxima à Estação da Luz, compreendida pelo polígono das Avenidas Duque de Caxias, Barão do Rio Branco, Ipiranga e Rua Mauá, formava a zona de meretrício conhecida como "boca do lixo". Com a perda gradual do fluxo de viajantes que antes desciam na Rodoviária velha, Estações Júlio Prestes e Luz, a "boca do lixo" minguou. O "mercado" do meretrício foi sendo substituído a partir dos anos 90s pela "boca de fumo" do crack - uma nova e devastadora droga feita com restos de cocaína e bicarbonato. No plano espiritual, um velho processo demoníaco de destruição foi substituído por outro muito mais destrutivo, que reage contra os poderes público e religioso que não sabem como, nem encontram as armas para enfrentá-lo. A cracolândia está saindo da "boca do lixo" para se tornar hoje um fenômeno nacional - de São Paulo para todas as grandes, médias cidades brasileiras.

Em 1978, Caetano Veloso escreveu os versos de SAMPA. "Alguma coisa acontece no meu coração/que só quando cruzo a Ipiranga e a Avenida São João"... Ele também disse: "da feia fumaça que sobe apagando as estrelas". Se ele voltasse ao mesmo local em 2010, não iria mais encontrar a "deselegância discreta das tuas meninas", mas grupos de "noias" maltrapilhos perambulando pela noite à volta daquela esquina. Também iria ter uma grande surpresa sobre a "fumaça que encobria as estrelas". Hoje as "estrelas" brilham no chão da cracolândia pela luz dos isqueirinhos baratos acendendo o crack.

Em 2005, o prefeito da cidade de São Paulo, Sr. Gilberto Kassab, anunciou um plano novo de revitalização para o entorno da Estação da Luz. E para construir um factóide publicitário, mandou demolir um prédio velho, que ele considerava o símbolo da cracolândia. Assim o prefeito "decretou" o fim da cracolândia.

Mas a cracolândia transcende o plano físico tendo suas raízes no mundo espiritual. É mais forte que a organização do poder público. Ela não foi destruída; nem se tornou uma "página virada" como afirmou Kassab de volta ao local em 2007. Ao contrário, a publicidade produziu sua expansão. Sua globalização. A cracolândia paulistana agora é conhecida da imprensa mundial e as fotos dos viciados e os uploads no YouTube de "noias" acendendo o crack em seus cachimbos correm o mundo.

Se antes a presença dos "noias" (como são chamados os usuários de crack) era restrita ao endereço antigo, hoje eles podem ser vistos, em bandos ou em pequenos grupos, à noite, por todo o Centro de São Paulo. Eles estão na Rua 7 de Abril; na Av. São Joao em frente ao Edifício Andraus - sede da Secretaria de Finanças da Prefeitura de São Paulo; na Av.São João - em frete à sede mundial da Igreja Internacional da Graça de Deus; no Largo São Francisco - à frente da maior Faculdade de Direito do país; no Pátio do Colégio - onde se iniciou a grande Metróle, na Praça da Sé - sede do poder religioso romano, na Rua José Bonifácio, nas ruas próximas ao Parque Dom Pedro, debaixo dos viadutos, no começo da Avenida 9 de Julho, ao lado da Casa do Pequeno Trabalhador. Até na porta da loja do Pastor Silas, no Prédio do Tribunal de Alçada Civil, na Praça Padre Manoel da Nóbrega, tenho visto viciados dormindo. Na praça Princesa Isabel, debaixo das marquises da Primeira Igreja Batista de São Paulo - também!

Poucos podem estar apercebidos, mas o que Deus está falando com a sociedade através da presença destas infelizes criaturas deitados à porta destas instituições?

Ao ser fustigada pelo poder municipal, ela foi buscar novas áreas. Como um bolo do centro para às bordas, a Cracolândia está "povoando" todas as ruas e avenidas do Centro de São Paulo. Ano passado, ao atravessar a Praça da República pelo meio do parque, em frente a uma escola pública, passei junto a uma "nuvem" de adolescentes em completo frenesi; à luz do meio-dia, porque o crack acabara de chegar. Foi uma visão de algo indescritível. Quem vê, mesmo que não queira, vai me dar razão, quando eu digo que o efeito pré e pós crack é um quadro vivo do inferno. Um processo demoníaco de destruição humana.

A cracolândia é um processo demoníaco porque o poder público é impotente para tratar o viciado. Primeiro porque as leis não permitem que uma pessoa possa ser tratada sem sua aquiescência. Segundo porque ela nunca vai querer sair deste processo cego. Está sendo destruída em vida, mas seus sentidos físicos lhe enganam. Ela se sente no céu, queimando viva no inferno. A publicidade o poder público paulistano lhe deu tem dois efeitos: horror e curiosidade. O "anzol" do crack sempre fisga na primeira "beliscada" diferentemente das outras drogas, onde a dependência é tardia.

Tratar viciados em crack não dá ibope para Igrejas Evangélicas do Centro de São Paulo. Elas criam projetos para a Cracolândia, mas não há investimentos e talvez não funcione, porque depende da vontade do viciado querer ou não, se tratar. Por enquanto ainda não surgiu nenhum "David Wilkerson" para enfrentar Cracolândia de dentro para fora, a partir do reino espiritual. Minha formação pentecostal me diz que este processo demoníaco é organizado e mantém um projeto de alcance nacional. Uma cracolândia em cada grande cidade deste país.

Esta a minha percepção. Trabalhei no Centro de São Paulo na década de 70, 80 e voltei a trabalhar ali nesses últimos dois anos.

Se não houver alguma mudança nas leis deste país que possibilite a internação compulsória de usuários de crack, o poder público vai continuar de mãos atadas. Se as Igrejas deixarem um pouco de lado a política e voltarem a praticar a solidariedade e o amor quem sabe teremos a solução para estas mazelas?

A cracolândia está em franca expansão. Ela é uma resposta ao materialismo social, à insensibilidade das Igrejas, à corrupção e fisiologismo dos políticos e ao esquecimento dos valores cristãos.

Diga-me com sinceridade, diante da ação da sociedade e dos poderes constituídos, inclusive o religioso, você vê alguma perspectiva promissora de combate e vitória sobre as cracolândias que estão brotando neste momento pelo Brasil?
Na minha opinião, todos nós precisamos fazer uma releitura daquele famoso sermão do Pr. Martin Luther King chamado Redescobrindo os Valores Perdidos .


* Noia é nome do usuário de crack
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terça-feira, maio 11, 2010

A Cracolândia e Parábola do Bom Samaritano



ALGUMA COISA ACONTECE

NA AVENIDA SÃO JOÃO - DEPOIS DA IPIRANGA

Por João Cruzué para o Blog Olhar Cristão
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Cracolândia
Templo Sede da Igreja da Graça - na Avenida São João.


Cracolandia
Edfício Andraus: Administração da Prefeitura de São Paulo - na Avenida São João.
(O Prédio branco da esquerda é a Sede da Igreja da Graça)


Caracolandia

Cracolândia - na Avenida São João
e proximidades


Cracolandia

Cracolândia - Avenida São João e proximidades.



Cracolandia


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E quem é o meu próximo?

E, respondendo Jesus, disse:

Descia um homem de Jerusalém para Jericó,

e caiu nas mãos dos salteadores,

os quais o despojaram, e espancando-o,

se retiraram, deixando-o meio morto.

E, ocasionalmente descia pelo mesmo caminho

certo sacerdote; e, vendo-o, passou de largo.

chegando àquele lugar, e, vendo-o, passou de largo.

Mas um samaritano, que ia de viagem,

chegou ao pé dele e, vendo-o,

moveu-se de íntima compaixão;

E, aproximando-se, atou-lhe as feridas,

deitando-lhes azeite e vinho; e,

pondo-o sobre a sua cavalgadura,

levou-o para uma estalagem,

e cuidou dele.

Lucas 10:29 a 34

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Autoria: João Cruzué - Blog Olhar Cristão

cruzue@gmail.com




sexta-feira, julho 24, 2009

A cracolândia em São Paulo


A cracolândia: uma amostra do inferno no Centro de São Paulo

Photo: Daylife.com

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Olhe bem para estas crianças. O crack já deve tê-las matado.

Photo: Daylife.com

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Foto Daylife.com
Cracolandia

João Cruzué

Era um domingo, dia 20 de julho 2008, quando fui pela manhã ao Centro de São Paulo, no bairro do Bom Retiro, fazer um concurso na FATEC da Av. Tiradentes. Lá pelas cinco da tarde terminei a prova e fui em busca de um caixa eletrônico para pegar dinheiro para voltar para casa. E depois viajar. Afinal estava no quarto dia de férias, sem ter visto ainda a cor delas.

E, saindo da FATEC, fui caminhando pelo Parque da Luz ao lado da Pinacoteca. Passei depois em frente ao Quartel Central da PM. O Parque estava lindíssimo. Bem cuidado. Muitas pessoas passeavam por ele. Tomei a seguir a Rua Prates. Depois a Mauá e segui em direção à Rua General Osório. Andando nesta Região, passei em frente ao prédio que a Prefeitura demoliu, o símbolo da região da cracolândia que o Prefeito Kassab imaginava acabar.

Esta cracolândia é o nome dado a uma região situada entre a Rua Mauá e a Avenida Rio Branco onde se pode ver grupos ou bandos de pessoas fumando crack em plena luz do dia. Na verdade, o que testemunhei hoje é que a cracolândia expandiu-se. Não estaria mentindo se dissesse que havia muitos grupos de viciados em crack ao longo de toda a Rua General Osório até bem próximo ao Largo do Arouche, isto é do outro lado Avenida Rio Brando e até da Avenida São João. Expandiu-se.

Fui testemunha ocular do inferno que é o vício do crack. Dezenas de grupos de viciados de uma magreza esquálida, mal vestidos, rostos desfigurados, os cabelos desfeitos. A maioria assentados na calçada, às portas fechadas do comércio de um domingo à tarde. Um adolescente gritava altíssimo para chamar a atenção de um grupo de passageiros que conversavam ao lado de um carro. Não vi nenhuma pessoa se drogando, mas observei nas mãos de vária delas um objeto inconfundível: o isqueiro a gaz.

A impressão que tive andando pela cracolândia, é como se os viciados já estivessem queimando no inferno ainda em vida. É uma visão dantesca. Oro para que o Senhor Jesus possa preparar socorro às almas viciadas da cracolândia, pois derrubar prédios em lugar resolver o problema, simplesmente vai mudar a geografia dele.

Hoje, 24 de julho de 2009, um ano depois nada mudou. A não ser uma ação maior da polícia. Os isqueiros e os cachimbos não desapareceram. Há sempre reposição, pois o inferno funciona 24 horas por dia. A quantidade de viciados que abordam pessoas nas ruas pedindo um moedianha para um "pão" ou para um "miojo" aumentou. Que Deus possa capacitar alguém, um servo dele, para levar o amor dele até esta gente, porque solução fora disso não há.

João Cruzué
Blog Olhar Cristão
...............................................
CONTROLE DE VISITAS - NEOCOUNTER
EM 29.04.2008 = 15.950
EM 21.07.2008 = 39.942
Origem = 110 países
EM 23.07.2009 = 417.190
Média diária = 1.025
Origem = 172 países

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segunda-feira, julho 21, 2008

A cracolândia


Photo: Daylife

Photobucket

Photo: Daylife

Photobucket

João Cruzué

Hoje é domingo, 20 de julho 2008. Fui pela manhã ao Centro de São Paulo, no bairro do Bom Retiro para fazer um concurso no prédio da FATEC da Avenida Tiradentes. Lá pelas cinco, terminei a prova e fui em busca de um caixa eletrônico para pegar um pouco de dinheiro para voltar para casa e depois viajar, afinal já estou no meu quarto dia de férias, mas não vi a cor delas, ainda!

Saindo da FATEC, fui caminhando pelo Parque da Luz, ao lado da Pinacoteca, passei em frente ao Quartel Central da PM. O Parque está lindíssimo e bem cuidado, muitas pessoas passeando por ele. Tomei a Rua Prates, depois a Mauá e segui em direção à Rua General Osório. Andando nesta Região, passei mesmo em frente ao terreno que a Prefeitura demoliu, que era o símbolo da cracolândia.

A cracolândia é o nome dado a uma região situada entre a Rua Mauá e a Avenida Rio Branco onde se pode ver grupos ou bandos de pessoas fumando crack em plena luz do dia. Na verdade, o que testemunhei hoje é que a cracolândia expandiu-se. Não estaria mentindo se dissesse que havia muitos grupos de viciados em crack ao longo de toda a Rua General Osório até bem próximo ao Largo do Arouche, isto é do outro lado da Avenida São João.

Fui testemunha ocular do inferno que é o vício do crack. Dezenas de grupos de viciados de uma magreza esquálida, mal vestidos, rostos desfigurados, os cabelos desfeitos. A maioria assentados na calçada, às portas fechadas do comércio de um domingo à tarde. Um adolescente gritava altíssimo para chamar a atenção de um grupo de passageiros que conversavam ao lado de um carro. Não vi nenhuma pessoa se drogando, mas observei nas mãos de vária delas um objeto inconfundível: o isqueiro a gaz.

A impressão que tive andando pela cracolândia, é como se os viciados já estivessem queimando no inferno ainda em vida. É uma visão dantesca. Oro para que o Senhor Jesus possa preparar socorro às almas viciadas da cracolândia, pois derrubar prédios em lugar resolver o problema, simplesmente vai mudar a geografia dele.


João Cruzué
Blog Olhar Cristão
...............................................

CONTROLE DE VISITAS - NEOCOUNTER
EM 29.04.2008 = 15.950
EM 21.07.2008 = 39.942
MÉDIA MENSAL ESTIMADA = 8.000
ORIGEM = 110 PAÍSES



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