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De joelhos |
POR JOÃO CRUZUÉ
Sabemos que nosso Presidente Jair Messias Bolsanaro foi eleito em segundo turno com 57.797.847 votos (55,13%). Seu adversário, Fernando Haddade do PT, foi derrotado com 47.040.906 votos. Também sabemos que o episódio da facada em Juiz de Fora se tornou um muro instransponível que resistiu ao massivo ataque do adversário. Vimos que atual presidente se elegeu sozinho, além de ser o responsável por encher de votos as urnas de muitos representantes - de deputados estaduais a governadores. Carismático, elegeu-se sozinho, mas desconfiado, tende ao isolamento.
Se por um lado, a corrupção no Brasil diminuiu, principalmente, graças à operação Lava Jato e ao Juiz Sérgio Moro, por outro, grandes corruptos e suspeitos de corrupção estão soltos, como sempre andaram, pois a cultura da corrupção no Brasil tem seguramente mais de 500 anos, e não poderia ser esfacelada em dois anos.
Como cristão, tenho mais confiança nas orações dos justos do que em ações humanas, sabendo que o atual momento é deveras mau.
A única coisa que parece crescer e funcionar neste país no campo temporal é um vírus. O resto é semelhante aos construtores de uma torre de babel: todo mundo fala e ninguém se entende. A TV ajusta seus microfones à boca de uma centena de especialistas, selecionados a dedo, como para vender uma mensagem já comprada e paga. Há especialistas para todos os gostos e todos os preços. Aconselham fechar o comércio, as Igreja, interrompem missas, acabam com cultos. Empresários, Padres e Pastores estão sendo parados com um grande fecha a porta e "cala-a-bocas". Mas, o coronavírus segue firme e acelerando forte como um motor de fórmula 1.
Até o fim de abril, chegaremos, oficialmente, a casa de 100 mil contaminações e de 10 mil óbitos. No caso das contaminações, é sabido que sejam 10 vezes mais, ou seja 1.000.000 de infectados. A não ser que Deus pare imediatamente com isso, a questão não será de "SE" mas, de "QUANDO" seremos infectados.
No meio deste caos, a única boa solução é orar mais - clamar principalmente depois da meia-noite.
A pior notícia. No meio desta tempestade (vejam só!) agora estamos diante um cabo de guerra entre o as lideranças do Legislativo e o Presidente. Não tem havido consenso. O Presidente está preocupado, e com razão, com a Economia. Alguns Governadores, porém, também estão com alguma razão, quando temem um amontoado de moribundos nas portas e corredores dos Hospitais, por isso decretam a contenção social, ou o fique-em-casa. Os dois lados estão certos e errados. Se a política é a arte de negociar, está faltando alguém que construa uma ponte entre eles.
Se não houver alguém que faça a aproximação do Presidente com o Congresso ou vice-versa, vamos entrar em dias mais perigosos.O Povo sofrendo e a Política não se entendendo.
Se algum político acha que será fácil retirar o presidente por impeachment, não será não. Até porque durante um ano e meio não se teve notícias de corrupção do seu governo. Mas do outro lado, dos que interessam derubar o Presidente, há muitas autoridades com vários inquéritos e acusação de atos suspeitos.
Abaixo da autoridade de Jesus, eu confio no exercício da boa política. É possível negociar, e chegar a um acordo que acabe com esta "discussão" sobre quem nasceu primeiro: a Economia ou a Saúde.
Brasília, São Paulo e Rio ainda não começaram a pensar no caso de uma multidão de gente furioosa, desempregada e desesperada no meio das ruas. O desfecho pode ser catastrófico. Se este Presidente for acuado, não será fácil conter a desordem, pois ele pode ser depreciado de tudo menos qeue seja um homem vendido ou corrupto - com dezenas do outro lado.
A Venezuela entrou por este caminho.
Do ponto de vista espiritual, a quantidade de pecado e maldade que temos visto rolando solta neste país - por exemplo, execração de Jesus Cristo em passeatas Gay, em enredo de escola de samba...
Eu tenho orado para que Deus perdoe esta gente, pois como nos dias de Jonas, não sabem a diferença entre a mão esquerda e a direita. Mas, se de repente Deus quiser dobrar a cerviz deste povo pecador, precismos nos precaver.
Sabemos que a dimensão espiritual governa a temporal. O que temos presenciado entre os homens é consequência de um conflito no outro plano, entre anjos e as hostes espirituais da maldade. Uma Alemanha cheia de crentes luteranos, não conseguiu segurar o nazismo. Não sei que tipo de evangelho os luteranos daquela época pregavam, mas eu temo que a Igreja brasileira, dominada por um evangelho humanista e avarento, esteja pecando muito mais do que um gay vestido de Jesus Cristo ou o carnavalesco que criou o enredo da escola de samba gaviões da fiel.
É por isso, que quem tiver juízo que comece a orar o dobro do que tem orado, porque nossa nação, aparentemente, está perdendo a paz.
SP-19.04.2020
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