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.João Cruzué
Tenho acompanhado de perto a cizânia que o Ministro da Secretaria Geral, Gilberto Carvalho, acendeu no arraial evangélico depois de sua fala no Fórum Social de Porto Alegre. Li sobre o assunto no blog de Julio Severo , no Blog de Reinaldo Azevedo na revista Veja, além de ter ouvido bastante nas Rádios CBN e Band News, de São Paulo. Quem quiser saber mais detalhes do assunto também deve ler o que está no Blog do Deputado Federal evangélico Anthony Garotinho.
Bem, parece que estou vendo o repeteco de um velho filme onde o primeiro protagonista foi mandado à lona há muito tempo. Estou falando do antigo príncipe da elite evangélica dos anos 90s - Rev. Caio Fábio. Só que desta vez, outro esta seguindo os mesmos passos dele. Quem? Rev. Silas Malafaia. Para onde? Para beijar as mãos dos irmãos Marinho. I-gual-zi-nho!
Sendo mais claro. O que o petista deixou escapar imprudentemente no Fórum Social de Porto Alegre, com certeza, é parte de um plano tecido, no mínimo, para escandalizar a comunidade evangélica e tangê-la de volta a sua antiga e alienada posição, em que pastores e crentes repetiam em coro que "política é coisa do diabo".
Com uma população que deve bater na casa dos 25% até 2020, a consciência de cidadania dos evangélicos é cada vez maior. Tem havido escândalos? Tem! Mas, no meio envangélico, quem se corrompe na política não tem segunda chance.
Desde a reeleição de Fernando Henrique Cardoso, passando por Lula e Dilma, a Presidência só foi conquistada por eles, pela força do voto evangélico. Mas este voto evangélico agora está trazendo dores de cabeça aos líderes históricos do PT, porque a cada eleição eles dependem mais e mais do voto evangélico. Isto ficou por demais evidente, no último pleito presidencial, quando a então candidata Dilma firmou um compromisso com as lideranças políticas evangélicas.
Pelos arroubos do discurso do Ministro Gilberto Carvalho lá em Porto Alegre pode-se estimar que muitos pastores e líderes evangélicos devem colocar a barba de molho, pois assim como encheram a bola e depois foi desmoralizado o príncipe presbiteriano, Fábio - O grande, com certeza está vindo chumbo do mais grosso para cima de grandes nomes assembleanos. A começar pelo Pr. Silas Malafaia. Suspeita minha.
De que outra forma o pensamento de Gilberto de Carvalho dentro do PT vai lidar com o "excesso" de influência da Igreja Evangélica (leia-se Assembleia de Deus) na classe "C", a não ser pela demonização e desmoralização de seus líderes?
Daí, quando presunçosos Pastores e Reverendos se preocupam mais com política e menos com o Evangelho, não se pode esperar boa coisa do futuro. Quem tiver juízo que ouça no seu travesseiro a voz do Espírito Santo. O que Gilberto Carvalho falou não é nem a ponta do iceberg que já planejaram.
Assim como em essência não há milagre que misture gasolina e água, é loucura pensar que possa acontecer um amálgama entre Jeová e o PT. Se João Paulo II custou a libertar a Igreja Católica da América Latina da influência comunista da Teologia da Libertação, por que motivo agora a maioria das lideranças das Igrejas Evangélicas querem voltar pelo caminho que conduz ao "Egito"?
Bem, parece que estou vendo o repeteco de um velho filme onde o primeiro protagonista foi mandado à lona há muito tempo. Estou falando do antigo príncipe da elite evangélica dos anos 90s - Rev. Caio Fábio. Só que desta vez, outro esta seguindo os mesmos passos dele. Quem? Rev. Silas Malafaia. Para onde? Para beijar as mãos dos irmãos Marinho. I-gual-zi-nho!
Sendo mais claro. O que o petista deixou escapar imprudentemente no Fórum Social de Porto Alegre, com certeza, é parte de um plano tecido, no mínimo, para escandalizar a comunidade evangélica e tangê-la de volta a sua antiga e alienada posição, em que pastores e crentes repetiam em coro que "política é coisa do diabo".
Com uma população que deve bater na casa dos 25% até 2020, a consciência de cidadania dos evangélicos é cada vez maior. Tem havido escândalos? Tem! Mas, no meio envangélico, quem se corrompe na política não tem segunda chance.
Desde a reeleição de Fernando Henrique Cardoso, passando por Lula e Dilma, a Presidência só foi conquistada por eles, pela força do voto evangélico. Mas este voto evangélico agora está trazendo dores de cabeça aos líderes históricos do PT, porque a cada eleição eles dependem mais e mais do voto evangélico. Isto ficou por demais evidente, no último pleito presidencial, quando a então candidata Dilma firmou um compromisso com as lideranças políticas evangélicas.
Pelos arroubos do discurso do Ministro Gilberto Carvalho lá em Porto Alegre pode-se estimar que muitos pastores e líderes evangélicos devem colocar a barba de molho, pois assim como encheram a bola e depois foi desmoralizado o príncipe presbiteriano, Fábio - O grande, com certeza está vindo chumbo do mais grosso para cima de grandes nomes assembleanos. A começar pelo Pr. Silas Malafaia. Suspeita minha.
De que outra forma o pensamento de Gilberto de Carvalho dentro do PT vai lidar com o "excesso" de influência da Igreja Evangélica (leia-se Assembleia de Deus) na classe "C", a não ser pela demonização e desmoralização de seus líderes?
Daí, quando presunçosos Pastores e Reverendos se preocupam mais com política e menos com o Evangelho, não se pode esperar boa coisa do futuro. Quem tiver juízo que ouça no seu travesseiro a voz do Espírito Santo. O que Gilberto Carvalho falou não é nem a ponta do iceberg que já planejaram.
Assim como em essência não há milagre que misture gasolina e água, é loucura pensar que possa acontecer um amálgama entre Jeová e o PT. Se João Paulo II custou a libertar a Igreja Católica da América Latina da influência comunista da Teologia da Libertação, por que motivo agora a maioria das lideranças das Igrejas Evangélicas querem voltar pelo caminho que conduz ao "Egito"?