Olá!
Por João Cruzué
Regra: sempre há uso de hífen diante do prefixo RECÉM
Recém-chegado
Recém-eleito
Recém-escrito
Recém-fabricado
Recém-formado
Recém-julgado
Recém-nascido
etc.
Prefixo EXTRA, latim "extra" 'fora, além de'.
De acordo com as regras do Novo Acordo Ortográfico - vigência a partir de janeiro de 2009; obrigatório a partir de janeiro de 2013.
Primeira dica: diante de elemento (palavra) iniciado com a vogal "a" ou a letra "h".
Exemplos: extra-amargo; extra-amarelo; extra-hepático; extra-húmido.
NOTA: nas demais construções com o prefixo extra, não se usa (mais) hífen.
B - NÃO SE ESCREVE COM HÍFEN:
Exemplos: extrarregimental; extrasseco; extrarregulamentar; extrassensorial, etc.
b) diante de vogal que comece com "e", "i", "o" não se usa hífen.
Exemplos: extraorçamentário; extraoficial; extraordinário,
NOTA: nas demais construções com o prefixo extra, não se usa (mais) hífen.
B - NÃO SE ESCREVE COM HÍFEN:
a) Diante de radical que comece com as consoantes "r" ou "s", cai o hífen e dobra-se a consoante.
Exemplos: extrarregimental; extrasseco; extrarregulamentar; extrassensorial, etc.
b) diante de vogal que comece com "e", "i", "o" não se usa hífen.
Exemplos: extraorçamentário; extraoficial; extraordinário,
Exemplos: extracurricular; extraclasse; extrajudicial; extravirgem; extracampo e extrabranco.
Fonte de consulta: A B L
Texto de João Cruzué
Novo acordo ortográfico da língua portuguesa;
vigência obrigatória a partir de janeiro de 2013.
Muito interessante o uso do hífen neste caso especial:
ESCREVE-SE COM HÍFEN:
As combinações em que os prefixos HIPER, INTER e SUPER são seguidos de palavras que comecem com a letra "r".
Exemplos: hiper-rabugento; super-reacionário, inter-resistente.
Nota: Observe que na regra geral, não há hífen quando o prefixo, diante de uma palavra que começa com "r" ou "s", mas dobra-se a consoante como em: cosseno, extrarregular, arquirrival, etc. Mas quando as duas consoantes já existem, como no caso tratado, só para "contrariar", coloca-se o hífen. Coisas da língua portuguesa...
Fonte de pesquisa: ABL.
Comentário: a Língua Portuguesa pode muito bem dispensar o uso desse hífen. Não é pecado seguir o (bom) exemplo do espanhol. (João Cruzué)
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