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João Cruzué
Eu nasci à beira do Ribeirão do Carmo, que vem de Mariana.
Minha mãe, uma jovem professora, deixou a vida da cidade
quando se casou com um matuto mineiro.
Agricultor honesto, íntegro e muito trabalhador.
Ela tinha útero infantil e não podia ter filhos,
Seu grande sonho. Depois de muitos esforços,
Quatro anos depois eu cheguei com 4,200kg.
Fui embalado em muitos colos
E seguro por muitas mãos. Tive dois avôs de nome Sebastião.
Os conhecidos diziam que eu iria ser padre - o padre João.
Minha infância foi de estudos, guiado e empurrado por minha mãe.
Li com seis. Fui para a escola com sete, direto na segundo série.
Pais muito católicos. Aprendi bem cedo o "Creio-em-Deus-Pai",
a "Salve-Rainha" e a rezar o terço.
Aos três anos detestava injeção, mas ganhava muitas balas
Porque recitava o "Pai-Nosso", sem errar, pelos balcões das vendas.
Perto dos 10 anos já conhecia os crentes.
E sabia na ponta da língua as provocações:
"Aleluia! Feijão no prato e arroz na cuia.
E uma outra... que não posso dizer aqui.
Quando me convidaram ao primeiro batizado deles,
Antes da cerimônia, ajudei a molecada a batizar os cachorros
Atirando-os no rio, diante da paciência e mais paciência dos futuros irmãos.
Mas eu ainda não tinha ouvido falar
Que os crentes, quando oravam, falavam em outras línguas.
Aos 18 vim para a grande Metrópole. São Paulo.
Como fazia todos os jovens do Vale do Rio Doce.
Meu tio Paulo já estava lá. Tinha mudado para a "Lei dos Crentes"
E quando aparecia lá em casa era uma "festa".
Nossa diversão era provocá-lo até vê-lo perder a paciência.
Um dia, ele e Tia Glória me fizeram um convite: Vamos na Igreja,
para você ver os crentes falando em outras línguas.
Eu fui ao culto. Ouvi as línguas estranhas.
Não critiquei. Achei bonito. Aceitei Jesus.
Mas não sabia o que estava fazendo ali.
Só um ano depois entendi e me firmei com Cristo.
Consciente, batizei-me em 18 de maio de 1975.
Isso foi motivo de grande tristeza para a família.
Dois meses depois, o Espírito Santo
Também me selou com a promessa de Jesus Cristo.
Foi no Bairro do Tucuruvi. Numa madrugada muito fria,
Que recebi o dom do Pentecostes.
E também aprendi a orar em línguas do céu.
Diz a Bíblia que quem ora em línguas ora bem.
Deve ser mesmo verdade.
Cerca de 13 anos depois vi minha mãe e meu pai: Crentes!
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2 comentários:
Graças a Deus por isso :D
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