Perseguição de Cristãos no Iraque
Os muros da cidade de Nínive no Norte do Iraque
World News Tradução de João Cruzué
A UNHCR - Agência para Refugiados da ONU - estimou que mais de 2.200 famílias ou cerca de 13.000 pessoas foram expulsas de seus lares desde 04 de outubro 2008. A UNHCR disse que isto representa a metade da população cristã da província de Nínive. Somamdo a isto , outras 400 famílias cruzaram a fronteira com a Síria, enquanto outras procuraram por áreas mais seguras para o Norte e Leste de Mosul, e ainda outras rumaram para as províncias na vizinhança como: Dahuk, Erbil e Kirkuk.
"Muitos saíram de Nínive com pouco dinheiro e precisam de ajuda" informou a UNHCR, acrescentando que tinha enviado suprimentos para socorro de 1.700 famílias de cristãos.
A polícia estimou que 12 cristãos foram mortos durante a violência. O último incidente aconteceu em 13 de outubro, quando um atirador surgiu em uma loja de discos em Mosul matando seu proprietário cristão e ferindo o sobrinho.
Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelos ataques, mas acredita-se que extremistas sunitas estejam por trás desta campanha, que está acontecendo a despeito das operações de ajuda EUA-Iraque contra remanescentes das milícias inimigas ao Norte da capital.
A recente expulsão destes 13.000 cristãos soma-se aos mais de 4.2 milhões de iraquianos que já abandonaram seus lares, desde que os EUA lideraram a invasão do país em 2003, segundo a UNHCR. Destes refugiados, cerca de 2 milhões estão vivendo em países vizinhos, mormente na Síria e Jordânia - enquanto os remanescentes estão sendo expulsos dentro do Iraque.
Comentários: Em 26 de outubro, segundo o jornal World News, com a presença das forças americanas a perseguição dimininui, e poucas as famílias agoram estão abandonando a região.
cruzue@gmail.com
.
A UNHCR - Agência para Refugiados da ONU - estimou que mais de 2.200 famílias ou cerca de 13.000 pessoas foram expulsas de seus lares desde 04 de outubro 2008. A UNHCR disse que isto representa a metade da população cristã da província de Nínive. Somamdo a isto , outras 400 famílias cruzaram a fronteira com a Síria, enquanto outras procuraram por áreas mais seguras para o Norte e Leste de Mosul, e ainda outras rumaram para as províncias na vizinhança como: Dahuk, Erbil e Kirkuk.
"Muitos saíram de Nínive com pouco dinheiro e precisam de ajuda" informou a UNHCR, acrescentando que tinha enviado suprimentos para socorro de 1.700 famílias de cristãos.
A polícia estimou que 12 cristãos foram mortos durante a violência. O último incidente aconteceu em 13 de outubro, quando um atirador surgiu em uma loja de discos em Mosul matando seu proprietário cristão e ferindo o sobrinho.
Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelos ataques, mas acredita-se que extremistas sunitas estejam por trás desta campanha, que está acontecendo a despeito das operações de ajuda EUA-Iraque contra remanescentes das milícias inimigas ao Norte da capital.
A recente expulsão destes 13.000 cristãos soma-se aos mais de 4.2 milhões de iraquianos que já abandonaram seus lares, desde que os EUA lideraram a invasão do país em 2003, segundo a UNHCR. Destes refugiados, cerca de 2 milhões estão vivendo em países vizinhos, mormente na Síria e Jordânia - enquanto os remanescentes estão sendo expulsos dentro do Iraque.
Comentários: Em 26 de outubro, segundo o jornal World News, com a presença das forças americanas a perseguição dimininui, e poucas as famílias agoram estão abandonando a região.
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Um comentário:
Repasso a informação de que quando Saddam Hussein estava no poder havia liberdade religiosa no Iraque. Tariq Aziz, seu "primeiro-ministro", era cristão. Havia liberdade para missões.
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