quarta-feira, janeiro 16, 2013

Oração, para adolescentes evangélicos

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Oração

João Cruzué

No Evangelho nós vemos o desejo dos apóstolos de aprender orar. Eles pediram: Senhor ,  ensina-nos a orar. E então, Jesus ensinou: "Pai nosso que estais no céu..." Eu sei que há muitos ensinos sobre oração e não tenho a pretensão de inventar a roda, no entanto, o que vou dizer é fruto de minhas experiências com Deus. Quem sabe, possa ser útil para você.

Vou começar citando o Pastor David Wilkerson, que passou para o Senhor em junho do ano passado. Em um de seus livros, ele escreveu que por muito tempo ele orava, e a resposta vinha a seguir. Era uma comunhão maravilhosa com Deus.

Todavia, houve um tempo que estas respostas minguaram. O pastor orava, e passava vergonha diante da Igreja, porque Deus se mantinha em silêncio.

E, cansado de passar vergonha, um dia ele  ficou muito sensível e desabafou com Deus: Pai, o Senhor não está sendo justo comigo. Antes, eu orava e vinha resposta. Agora, eu oro, jejuo, derramo lágrimas na oração, falo em línguas estranhas - e o Senhor fica completamente mudo. Desse jeito, minha fé em vez de crescer vai se acabar, porque eu já estou passando vergonha diante da Igreja há um bom tempo...

E foi nesse dia, que a voz do Espírito Santo falou ao coração de David Wilkerson: Filho, qualquer um que orar e em seguida receber a resposta da sua oração, não vai precisar de fé.  E completou: a sua fé cresce, enquanto espera com paciência pela resposta da sua oração.

Não foi exatamente com estas palavras, mas eu nunca me esqueci delas. A fé do cristão cresce enquanto ele persevera em esperar pela resposta, pela vontade de Deus.

Teve um tempo em minha vida que fiquei 11 anos desempregado. E a minha fé tinha alterações cíclicas. Ora estava lá em cima, ora, lá embaixo. E muito fragilizado, procurei por três irmãs consagradas que eram muito usadas em profecias.  E o curioso, é que uma dizia uma coisa,  que não batia com o que as outras diziam. Mas teve uma que era mesmo usada por Deus.

Quer saber quando veio a resposta?  Depois de uns sete anos. E eu concluí que não adianta buscar profecias e profetas para lhe dizer que o Senhor vai lhe abençoar, SE o tempo desta resposta você espera que seja para JÁ, o profeta não sabe para QUANDO e você acaba esperando seis ou sete ANOS.

 Foi dessa forma que eu entendi que a oração que funciona é a sua oração feita de forma solitária com Deus. Jesus fazia isto. Os apóstolos iam para casa, e ele subiu ao monte ou ao deserto para ficar a sós com Deus. Isto tanto é verdade, que se eles orassem junto com o Senhor, não iriam pedir para que lhes ensinasse a orar.

Jesus sustentava sua comunhão com o Pai, através da oração solitária. E não era oração de 10 minutinhos não. Dependendo do problema, o tempo de falar com Deus sozinho vai ser  maior ou menor, mas sem a oração entre você e Deus, a coisa não vai andar.

Ao ensinar sobre oração, durante o Sermão do Monte, o Senhor foi bem claro: "Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente."

Até mesmo no dia de sua maior angústia, quando o Senhor estava com seus discípulos no Getsêmani, ele se afastou dos discípulos e orou sozinho.

 Pois bem, se alguém pensa que cinco minutinhos de oração antes do começo do culto já são suficientes para passar a lábia no Senhor, está muito enganado! Também, por outro lado, quem pensa que rezando um terço ou um rosário - repetindo 5 ou 15 "Padre Nossos", 50 ou 150 "Ave Marias" vai incomodar tanto o ouvido do Senhor que ele vai responder - também está longe da verdade!

Oração é como namoro. As palavras devem brotar do coração com sinceridade. Imagine se  quando eu amorava repetia 10 vezes a mesma conversa com a moça com quem estou casado há 29 anos... Ele teria me mandado passear por falta de assunto.

Você precisa arranjar um tempo diário - quando muito semanal - para estar diante da presença de Deus por um tempo maior, para falar com ele das suas mágoas, frustrações, necessidades, humilhações, impossibilidades... e tudo isso, depois de ser agradecido. De agradecer o que tem recebido do Senhor. Esta nova geração não tem costume de ser agradecida. Minha sugestão é que isto precisa ser aprendido. Primeiro "a gente"  deve se lembrar dos benefícios que recebemos do Senhor. Sim, às vezes nós demoramos a receber a bênção que precisávamos, porque ainda não aprendemos a ser MAIS agradecidos.

O SENHOR nos dá, para que nós humildemente lhe  possamos dizer: Muito obrigado, Senhor. E um fato foi muito marcante em minha vida quanto a este ponto. Eu fui no supermercado com o dinheiro contado para comprar meio quilo de café. E lá, comecei a ver dezenas de pessoas com seus carrinhos cheios de compras. E eu voltei para casa arrasado, pois, como já disse antes, passei por 11 anos de desemprego. E ao chegar em casa, olhei para aquele pacote de café, deixei os olhos molharem, e disse: Senhor abençoe este alimento. Muito obrigado por ele.

 Você é responsável pelo sucesso ou fracasso da sua vida. A competência de orar pelos seus problemas, família, emprego, doenças é principalmente sua. O que Deus quer ouvir de você, outra pessoa não poderá falar. Ou você ora, ou você ora!

 Li este assunto e ele é verdadeiro. A reposta da oração é como colocar o peso de um quilo no prato de uma balança, e cartões de visita no outro. Um cartão é muito mais leve que o peso de um quilo. Você vai orando. As pessoas que lhe conhecem, vão orando... Um dia, alguém vai colocar um cartão e o prato vai começar a subir. Digo isto, para não pensar que foi a oração de "A" ou de "B" é que foram ouvidas. Esta análise é muito superficial. Penso que cada cartão foi importante para levantar o peso de um quilo no outro prato da balança.

E antes de terminar quer abordar um fato muito curioso. Chegando ao final dos cultos, vejo alguns pregadores convidando as pessoas para ir à frente receber a oração. E vejo as mesmas pessoas ao longo de um ano inteiro indo à frente. O que é que está errado? Porque elas nunca recebem suas bênçãos?

Bem, talvez porque não fazem a parte que cabe a elas. Ou seja, de manter uma vida de oração. Não há nada de errado em pedir orações e orar por pedidos de orações. Mas quem deve bater na porta é quem precisa de socorro. E essa pessoa deve insistir batendo na porta. Ela precisa incomodar e mostrar que realmenteprecisa da sua bênção.

É esta oração que funciona. Mais uma coisinha. Às vezes, Deus não nos ouve, porque falta um "perdãozinho" aqui, conversar com um credor de dívidas ali, abandonar um vício de uma vez, ou aquele "pecadinho" acolá... Esta é a parte que temos que fazer.

Deus quer nos abençoar, mais do que nós temos interesse em pedir. Mas Ele não vai mover um dedo, se você não tomar as providências que só você deve tomar. Responsabilidade, sinceridade e vontade.

Eu deixei de dormir cedo, e estou aqui a quase duas da madrugada, porque alguém precisava ler esta palavra. Receba! E seja muito abençoado naquilo que está buscando diante do Senhor.







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quarta-feira, janeiro 09, 2013

A verdade sobre a perseguição de cristãos no Irã




João Cruzué

Foi muito louvável a atitude das autoridades políticas e religiosas brasileiras sobre o encaminhamento e o desfecho da questão Youcef Nadarkhani, o pastor iraniano que foi condenado à morte e depois sentenciado a três anos de prisão por, supostamente, pregar o Evangelho na cidade de Rasht, no Norte do Irã. Quero destacar o esforço do Vice-Presidente Michel Temer, dos Senadores Magno Malta e Marcelo Crivella, Pr. Silas Malafaia dentre tantos nobres e conscientes  líderes religiosos. Entretanto, o sucesso desta empreitada foi apenas um pingo d'água em um oceano de perversidade, pois a perseguição de minorias religiosas pelas autoridades do Irã, notadamente das Igrejas Cristãs, é endêmica e que o caso Nadarkhani foi só um boi de piranha ao contrário, para inglês ver. O pastor Nadarkhani está a salvo, mas uma multidão crescente de líderes cristãos anônimos estão mofando nas prisões iranianas sem ninguém que as veja. Oração é muito importante, mas há muita coisa, de nossa responsabilidade, que pode ser feita no terreno humano.

Ela depõe contra a História da grande Pérsia da era de Ciro e Dario, exaltados na Bíblia como benfeitores  do povo hebreu pós-exílio babilônico. Hoje, esta grandeza esta sendo atirada no lixo por uma ditadura apelidada como islamita, que da essência do Islã talvez não tenha nada.  Já tenho feito cobertura de perseguições religiosas, como a praticada no estado indiano de Orissa no ano de 2008. Não sou neófito nestas questões, Inclusive, por ter me tornado crente no começo dos anos 70s. Mas fiquei grandemente indignado ao traduzir o nome da última campanha de Perseguição de Natal das autoridades iranianas da cidade de Rasht, onde vive o Pastor Nardakhani.

Assim como na Índia,  é costume das "pequenas" autoridades iranianas aproveitarem a celebração do Natal para recrudescer e incitar a covardia contra os cidadãos cristãos do Irã. Poucos de nós temos uma visão realista sobre o que é ser um cristão no Irã. Se  no meu tempo de moço, novo convertido, aqui no Brasil, chovia pedra nos telhados das Igrejas pentecostais,  pais (católicos) expulsavam de casa os filhos que "passavam para a Lei dos crentes",  empregados ameaçados de dispensa por não comprarem cigarros para o patrão - que dirá, então, o que vem acontecendo no Irã, um país que tem uma constituição laica, mas os costumes totalmente enraizados no Islã?

Imaginem, qual foi o nome dado pelas autoridades político-religiosas da cidade de Rasht, famosa pelos maus tratos e prisões de cristãos - leia-se, Youcef Nadarkhani, da sua última campanha de perseguição realizada no Natal (2012) Passado?

"Christmas Gift" - Traduzindo: "Presente" de Natal.

No meu post anterior, há um parágrafo em que uma congregação inteira da Igreja Assembleia de Deus da cidade de Ahwaz foi presa, incluindo as crianças que estavam na Escola Dominical. Todos os celulares foram apreendidos pela polícia. Telefones de contatos, senhas de endereços de e-mail, senhas de sites de redes sociais - tudo foi inquirido e confiscado. Na prisão, ficou o velho pastor de 60 anos que é dependente de tratamento de hemodiálise. Visita familiar? eventualmente, no local onde, de vez em quando, a polícia leva para tratar da saúde. O nome deste pastor, e de dezenas, centenas de outros não tiveram a mesma sorte de ter seus nomes conhecidos mundialmente. 

Falta empenho de nossa parte nesta questão. Parece que o caso Youcef  Nadarkhani enfastiou a blogosfera nacional e mundial. O caso foi tão veiculado, que saturou a opinião pública. Ficamos satisfeitos, e as autoridades iranianas, também

E enquanto nós cansamos, a perseguição recrudesce no Irã. Desculpe a expressão, mas ela retrata fielmente a opinião do fato: O pastor Nadarkhani foi uma espécie de "boi de piranha" ao contrário. Enquanto a mídia mundial ficou concentrada apenas nele, mais acima nas cadeias, um rebanho inteiro de pastores, congregações e crentes são enxovalhados, esculhambados, humilhados, enforcados, presos, celulares e senhas confiscados, líderes deixados para mofar e morrer nas cadeias, debaixo daquele grande tapete persa. 

As autoridades políticas e religiosas do Irã estão morrendo de rir da nossa ignorância. Estão satisfeitos com o desfecho do caso do Pastor Nardakhani, que diga-se de passagem, não foi deixado em paz - está de novo na prisão (no começo de 2013) para cumprir o resto de supostos 45 dias de prisão de uma sentença de três anos.

Os sites cristãos americanos  Mohabat News e CSW   há muito estão botando a boca no trombone.

O problema da informação sobre perseguição nos nossos blogs cristãos é que cada um olha uma informação sem ver a DATA data notícia. Eu vi a confusão que isto traz. Na primeira página da busca do google havia notícias que davam conta da morte, da prisão e nada sobre a libertação do Pastor Youcef. Páginas e páginas de desinformação. E, na verdade, naqueles dias estava sendo liberto. De minha parte, sei que todo notícia deve ser tratada com ceticismo, dúvida, até sua perfeita averiguação. Biblicamente, com a mesma atitude dos cristãos bereanos, diante da pregação de Paulo.

De prático o que podemos fazer? Muita coisa.

Sempre fui partidário do boicote, como forma política de chamar a atenção de uma maneira mais abrangente. Incentivo a todo leitor deste post que pesquisa nas várias fontes da internet e descubra que produtos o Irã vendo no Brasil. Minha recomendação: boicote todos eles e divulgue na internet seus nomes, sua procedência, exponha a público o supermercado e a casa comercial que os venda!

Por exemplo: eu não como pistache, mas descobri que este tipo  de noz  vêm do Irã. Quer uma lista dos produtos exportados - aqui vai: produtos top exportados pelo Irã. Além de deixar de comprar, se você é consumidor de algum destes produtos, abra a boca. Divulgue na internet, conscientize e  boicote. Você pode criar  uma marolinha, e ore para que ela chegue ao tamanho de um tsunami que atinja de modo significativo as exportações do Irã.

Outro exemplo: As autoridades brasileiras devem importar petróleo do Irã. Elas não podem fazer este tipo de boicote. Mas, nós podemos. Qual é a refinaria que processa o petróleo de lá? Ele é distribuído pela Petrobrás? Abasteça em postos de outra bandeira! Mas sobretudo, divulgue o que esteja fazendo, para que outros também se conscientizem. Esta é a minha sugestão para contribuir e me solidarizar com os pastores presos, que passaram o Natal longe de suas famílias. Enquanto eu e você, meu querido, comíamos um belo peru ou pernil assado no Natal, aqueles perseguidos estavam, talvez, passando fome de comida e de justiça! É importante termos uma consciência mais sensível, não para piorar ou destruir o Irã, mas para levar suas autoridades a torná-lo mais humano e mais tolerante, como, graças a Deus, acontece no Brasil. 

Para mim não basta descer a "lenha" no Irã na internet, se na minha casa eu estiver financiando o regime dos perseguidores, por comprar produtos de suas indústrias.

Como outra atitude, pessoalmente vou escrever para alguns mandatários estrangeiros sugerindo este boicote. É pouco? Pode ser, mas é uma atitude concreta.

É sim senhor. Em pleno terceiro milênio, o Irã e a Índia, hoje, são de longe os maiores perseguidores de cristãos do mundo. E todo Natal, enquanto nós comemoramos aqui com festa e assados, nestes dois países, principalmente no Irã, cada tiranete municipal abre a temporada natalina de caça aos cristãos. E a nível nacional. Isto é muito útil, principalmente no ano que antecede as eleições nestes lugares.  Quanto mais perseguição e mais crente na cadeia,  mais voto!

É possível agir. Divulgar. Conscientizar. E boicotar. 

Se nada for feito, o novo governo do Egito, o atual governo do Iraque, o próximo mandatário da Síria, vão copiar de forma análoga o expediente  persecutório do Irã. Por que? Porque as novas autoridades destes países têm forte influência iraniana.




Irã - campanha natalina de perseguição aos cristãos

Christian Solidarity Worldwide
Data: 31.12.2012
Tradução: João Batista Cruzué
Dois cristãos de uma denominação da Igreja do Irã, Behzad Taalipasand e Mohammadreza Omidi foram detidos, hoje pela manhã, em um bairro do Noroeste da cidade de Rasht.  As prissões são os mais recentes atos de repressão do mês de dezembro patrocinado pelo  governo iraniano contra templos cristãos.
O regime iraniano geralmente intensifica sua campanha durante a estação do Natal. E ironicamente a o ritual de perseguição no Natal deste ano (2012), recebeu o nome "Presente de Natal".
No Natal de 2010, cerca de 70 cristãos foram presos.  Em 2011, as autoridades de um bairro da  Zona Sul da cidade de Ahwaz ajudaram a prender uma congregação inteira da Igreja Assembleia de Deus - inclusive as crianças da Escola Dominical.
 
Este ano não tem sido exceção. No dia 25 de Dezembro, o Pastor Yousef Nadarkhani, da Igreja do Iran, absolvido de apostasia em setembro, foi preso de novo na cidade de Rasht pelas autoridades prisionais para cumprir um [suposto] restante de 45 dias de uma sentença de três anos por evangelizar muçulmanos.
Em 27 de dezembro [2012], cerca de 50 cristãos foram presos  em um culto familiar em Tehran quando eles se reuniram para celebrar o Natal. Segundo as informações da agencia Mohabat News, a maioria foi solta depois de interrogatório e retenção dos celulares, incluindo os detalhes do conteúdo dos contatos telefônicos, senhas para abrir caixa de emails e redes sociais. Entretanto, o velho Reverendo Vruir Avanesian, 60, ficou detido na prisão Evin, apesar de sofrer de graves problemas de saúde. O líder cristão, desde então, tem sido escoltado por guardas até uma clínica onde  realiza tratamento compulsório de  hemodiálise.  Numa destas ocasiões o reverendo recebeu uma breve visita da esposa antes de retornar para a prisão.
Também em dezembro, notícias confirmaram a prisão  sem acusação formal, desde setembro, do Reverendo Saeed Abedini, um cidadão de 32 anos, com dupla cidadania, iraniana e americana, foi detido enquanto visitava os pais. De acordo com as notícias, o pastor tem sido obrigado a comparecer perante um juiz, atendendo a intermináveis intimações.
Mervyn Thomas, executivo-chefe da CSW - Christian Solidarity Worldwide, disse: "Esta campanha anual de prisões e perseguição do governo iraniano durante esta significativa data religiosa é totalmente inaceitável. Como um dos signatários da Convenção Internacional dos Direitos Políticos e Civis (ICCPR) o Irã é obrigado a manter a liberdade de religião ou crença de todos os seus cidadãos,  e isto obrigatoriamente deve incluir de guardar os dias de adorar e manifestar sua fé em comunhão uns com os outros. Além disso, é bom que o Reverendo Avanessian tenha permissão para receber os cuidados médicos necessários. a CSW condena sua prisão e questiona a contínua má vontade do Iran ou sua inabilidade em providenciar a atenção médica adequada para o Pastor Benham Irani, cuja saúde continua a se deteriorar na prisão. É vital que o governo iraniano ponha um fim nestas perseguições sistemáticas às minorias religiosas dentro de seu território, respeite seus direitos de liberdade religiosa, e libertem imediata e incondicionalmente todos aqueles que têm sido presos por conta de sua fé."


Fonte: Christian Solidarity Worldwide


Comentário do blogueiro: Não deixe de ler minha opinião no próximo Post (acima) sobre o que de fato tem acontecido no Irã - onde nós pensamos que o único perseguido era o Pastor Youcef Nadarkhani. Nosso entendimento da questão iraniana tem sido muito, mas muito subestimada. Há muito mais coisa debaixo daquele tapete persa. (João Cruzue)









terça-feira, janeiro 08, 2013

Pinóquio, o filme



A História de Pinóquio - Walt Disney 1940







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Snow White and the Seven Dwarfs

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1937 - Walt Disney








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Conversa franca sobre o namoro cristão

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Namoro
Pastor Armando Vanelli

Como pastor, durante 35 anos nunca disse que o namoro é algo bom, antes, um mal necessário. Até porque não se pode pensar num relacionamento entre dois adolescentes ou jovens sem que haja um cortejar ou galantear, e a partir destes atos é que nasce uma inspiração amorosa. Seria muito bom que os jovens fizessem  seus planos de relacionamento se utilizando  dos princípios da Palavra de Deus, para o passo único e mais acertado da vida a dois - o casamento.

Nos meus muitos anos de pastoreado, percebi que a maioria que conduziu o relacionamento pelas suas vontades pessoais, experimentaram marcas e traumas, a exemplo de uma jovem que me ligou em desespero. Penso que posso sugerir algumas recomendações para um namoro em linha com os padrões divinos.

A primeira conscientização a ser tomada é que um namoro nunca deve ser em caráter experimental. Ao perceber que é tempo e hora de iniciar um relacionamento, é preciso ter convicção de que namoro é algo sério e, portanto, precisa ser iniciado com uma pessoa que também seja séria. Daí,  já se subentende existir duas coisas que não se combinam: “namoro e brincadeira”. 

Despertados pelas descobertas de transformação do corpo, e seduzidos por tão apelativos chamados da mídia, o adolescente que mal largou os brinquedos e brincadeiras, pensam que o que vem pela frente agora - carícias, afagos sensuais, beijos prolongados, tudo isto seja o tão esperado namoro. Esta aproximação tão precoce acaba desembocando em experiências com marcas psicológicas que afetarão a personalidade por toda uma vida, das quais podemos citar a perda da virgindade e a gravidez indesejada. Resta a cada interessado no namoro, buscar em oração que o início de um relacionamento seja apenas o primeiro passo de um caminho que vá culminar em um feliz e perene casamento.

A partir de descoberto o amadurecimento, para o início do relacionamento, com a devida permissão dos pais, este precisa obedecer a regras e limites. 

É hora de romper com os padrões ditados pelas aberrações da mídia que prega o "ficar" como algo bom, porque não implica comprometimento dos envolvidos. A divulgação de estimulação ao sexo está desenfreada, ontem mesmo, no meu celular, recebi uma "proposta" de despertamento de maiores prazeres nas relações através de um livro divulgado, e ainda com pagamento de taxa de 0,31 centavos mais impostos.

Que absurdo! Uma publicidade destas nas mãos de um jovem casal em namoro, sem regras e disciplinas. Esta banalização daquilo que é santo, que foi instituído por Deus, visa denegrir os conceitos primordiais da família e com isto acabam por passar informações distorcidas, como a mais clássica usada hoje: "ser virgem é coisa antiquada". 

O namoro para ser correto, precisa ter cores cristãs, marcas e padrões de Deus.  Se o namoro tiver o timbre cristão, isto é, normas e princípios ditados por Deus, e estes estão por toda a Bíblia, o casal terá mais facilidade de aprender a dizer não ao impulso sexual. E hoje é preciso mesmo ter normas já que a depravação tomou conta dos meios de comunicação.  

Em linhas gerais, cristãos não comprometidos totalmente com a Palavra já não importam se seus filhos praticam o sexo antes do casamento. Há um corrente de pensamento livre (ou libertino) que promulgam que a ideia que compromissados para casar já podem praticar o sexo, mesmo antes de assumirem o consórcio nupcial. Deus, no entanto, em Sua palavra nunca abriu esta concessão. 

A Palavra nos ensina que o sexo foi instituído por Deus como benção a ser desfrutado entre um homem e uma mulher que se amam e que assumem um compromisso permanente. Em suma, o sexo é benção dentro do casamento, fora dele é impureza.  

Se num relacionamento este princípio for levado como fator primário, a dignidade e o respeito pela pessoa amada passam  para um plano de grande fundamento no compromisso: respeito e dignidade. O que quer dizer isto? Um não pode intencionar igualdade de procedimentos ou gostos semelhantes. Quando há falta de respeito fica patenteada a ausência do amor real.

Respeito e dignidade formam pontes para a fidelidade. Se no namoro a fidelidade é algo pratico, este procedimento será bem patente no casamento. Apelidos como “galinhão” ou “vassourinha” são dados a quem tem mais de uma parceira ou parceiro no namoro, no entanto isto é o padrão carnal, logo, é de suma importância fazer prevalecer a vontade de Deus. A quem se ama, fidelidade à toda prova.

E por fim, deixei a parte mais difícil  justamente para fechamento da postagem. Em  início de um relacionamento procure alguém que tema a Deus. Se não houver a mesma crença, que não acredite em Jesus como único e suficiente salvador, tem algo errado. A esta situação a Bíblia dá o nome de “jugo desigual”. Isto está narrado em II Coríntios 6:14-18. Vi também nestes anos de ministério gente que foi “legal”, “bacana” e de “acordo com tudo” no namoro, mas depois do casamento, deixou a igreja, não permitiu mais a esposa de ir à igreja, e o pior, vem gerando confusão na cabeça dos filhos no tocante a fé.

É preciso que a pessoa a ser escolhida para uma vida a dois tenha profunda confissão da fé para que ambos não olhem mais um ao outro, mas o alvo dos olhares agora seja voltado para Jesus. (Hebreus 12.2).

Isto me faz lembrar uma história engraçada contada pelo Reverendo Dario Sallas, professor de Retórica Sagrada na Faculdade de Teologia do Chile. Certa vez entrou no gabinete do Pr. Dario uma jovenzinha dizendo: “Pastor, eu gosto de mais da igreja, estou aqui desde o começo, mas ainda não consegui arrumar alguém para me casar dentro da igreja, e recentemente conheci um moço muito lindo, com lindo narizinho, olhos azuis, corpo atlético e quero lhe confessar que não estou buscando apenas o espiritual, preciso de algo para os olhos”. O pastor perguntou: Tereza, ele tem Jesus Cristo? Não pastor, não tem não. Então ele não tem nada, Tereza! Mas pastor, ele tem carro, casa e é lindo, já lhe disse, estou em busca de algo para os olhos. 

Mesmo com a discordância do pastor, Tereza começou a namorar o jovem, e não muito depois veio a casar se com ele. Alguns meses depois, numa sessão de aconselhamento apareceu Tereza com os olhos todo roxo e dizendo: “pastor, veja o que fez  meu marido...”, e o pastor sem demora arrematou: “olha Tereza, você queria tanto algo para os olhos, e agora já tem!”

Não busque nada para os olhos, busque quem tenha os mesmos princípios de crença e fé, não se prenda a “um jugo desigual”, porque namoro não é brincadeira, é o primeiro passo para uma “união eterna”.






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As folhas do pé de ingá

L E M B R A N Ç A S


Foto: Natureza Divina
Ang
pé de ingá
João Cruzué

Meu pai era um homem do campo; simples, honrado, trabalhador, econômico e mineiro de Ponte Nova. Construiu suas economias ao longo de 60 anos, manejando o cabo de uma enxada. Mas, depois dos 60, decidiu descansar e viver do conforto que conseguira. Ele, que gostava muito de andar a pé, decidira parar. Bico de papagaio. E por falta de exercícios, teve um contenda séria com um pé de ingá. Os dois perderam.

Soube, pela minha mãe, que na juventude, meu pai costumava ir a pé de Ponte Nova a Chopotó, ao longo da linha do "trem-de-ferro", da antiga "maria-fumaça", que seguia o itinerário Ponte Nova - Dom Silvério. No caminho, passava por Pontal, Chopotó... Não sei ao certo, mas falavam de 11 léguas.

Seu gosto por caminhadas foi diminuindo depois dos 60, e a partir dos 70 ainda mais, depois da queda de um tamborete. Um dia, ele for ver o nível da caixa d'água do sítio. Ele subia em um tamboretinho que costumava "dançar". Seu Melo era magro, mas não adiantou. O tal tamboretinho o derrubou, e a coluna já com  os bicos de papagaio, piorou. Eu coloquei uma travessa lateral de madeira no móvel, mas o estrago já tinha sido feito.

Então  Sô Melo, apelido de meu pai, passou a caminhar menos. Sentava-se, de vez em quando,  à beira da estrada para ver o tempo passar. Aconselhado pelos vizinhos, voltou a  exercitar-se, e eu acho que era apenas para agradá-los.

--Sô Melo, o senhor precisa fazer algum exercício, não pode ficar parado. Aqui vou abrir um parêntesis. Na língua culta é -  Senhor. Em terras paulistas seria "Seu", mas na Região do Vale do Rio Caratinga é "Sô".

No sítio havia terreiros grandes, e terreiro de sítio suja muito. Ele decidiu, então, usar a vassoura algumas vezes por semana, varrendo os terreiros dos quatro lados da casa. O terreiro da esquerda ficava sujo com folhas de mangueira. O da porta da sala ficava resumido à calçada e não dava muito trabalho. No terreiro da direita, tinha um pé de abacate manteiga e outra mangueira; nenhum dos dois sujava muito. Mas, na porta da cozinha tinha um pé de ingá. 

Angá, como era nosso costume mineiro local de falar. Esse era uma árvore folhuda e malcriada. Sim! malcriada, pois meu pai varria o terreiro da cozinha de manhã, e o angá, por desaforo, derrubava outro monte de folhas amarelas,  à tarde.

--Melo, você já varreu o terreiro da cozinha?  Imagino minha mãe a perguntar. E, com aquele monte de folhas no chão, creio que  meu pai nem ousava resmungar. O varrido ficava por não varrido, e pronto.

Foi assim que meu pai foi pegando inimizade com aquele pé de angá. Até que um dia, se cansou e decidiu dar  um basta. Passou a vida inteira plantando árvores, mas naquele dia pegou o facão de cortar cana e descascou o pé da árvore sem dó e sem piedade. O ingazeiro amarelou, definhou e, em menos de um ano, secou. O terreiro da cozinha depois disso não deu mais trabalho a meu pai. Estava sempre limpinho.

E por justamente diminuir os exercícios com a vassoura que meu Pai Melo veio falecer de ataque cardíaco em 1997, poucos anos depois da morte do pé de ingá.





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sábado, janeiro 05, 2013

Como encher um coração vazio



'Um vazio do tamanho de Deus'

Animação produzida pelo: Dr. Fabio Ikedo





Aceite Jesus! 







sexta-feira, janeiro 04, 2013

Sermão de Billy Graham: A Vitória é Nossa


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"La Victoria es Nuestra"
Billy Graham

Tradução de João Cruzué

Nosso maior inimigo é a morte. A morte implica em certo temor. A Bíblia diz que: "O aguilhão da morte é o pecado," e a partir do momento em que o primeiro casal sepultou seu filho em uma cova, as pessoas vêm temendo a morte. É o grande monstro misterioso cujos grandes dedos gelados fazem muitos se estremecerem aterrorizados.

O testemunho unânime da história é que a morte é inevitável. Gerações vêm e vão, e cada uma tem deitado seus mortos na tumba.

A Bíblia sempre relaciona a morte com o pecado. Ela diz que: "Como o pecado entrou no mundo por um homem, e pelo pecado a morte, assim a morte infectou a todos os homens porquanto todos pecaram."

Estamos procurando prolongar a vida mediante fórmulas químicas nos laboratórios científicos de todo o mundo. Mas até que a ciência não pode encontrar uma solução para o problema da morte. Ainda assim, os cientistas descobriram um segredo que prolonga a vida terrena, ao mesmo tempo só conseguiriam êxito em estender nossos dias de tristeza e aflição.

Centenas de filósofos de todas as épocas têm procurado esquadrinhar mais e além do véu da morte. Suas especulações enchem volumes com respeito às possibilidades de vida além da sepultura.

A morte ronda entre ricos e pobres, eruditos e ignorantes. A morte não faz distinção de raça, cor nem credo. Suas sombras nos acercam dia e noite. Nunca sabemos quando chegará o momento temido.

Procuramos dissimular o desastre custeando um seguro de vida, e temos inventado outros mecanismos para tornar mais confortáveis nossos últimos dias; todavia sempre está presente a dura realidade da morte.

Muitos se perguntam: Há alguma esperança? Existe alguma porta de escape? Há uma possibilidade de imortalidade?

Não vou levá-los a um laboratório científico, nem à aula de um filósofo, nem ao consultório de um psicólogo. Em seu lugar, vou levá-lo à tumba vazia de José de Arimateia. Maria, Maria Madalena e Salomé tinham ido à tumba para ungir o corpo do Cristo crucificado. Elas ficaram surpresas ao ver a tumba vazia. Um anjo se colocou ao lado do sepulcro e lhes disse: "Buscais a Jesus nazareno? E logo adiantou: Ele ressuscitou, não está mais aqui."

Esta foi a maior notícia que o mundo jamais tinha ouvido. Jesus Cristo havia ressuscitado dentre os mortos, como havia prometido.

A ressurreição de Jesus Cristo é a verdade primordial da fé cristã. Ela descansa na mesma raiz do Evangelho. Sem uma fé na ressurreição não pode haver salvação pessoal. A Bíblia diz: "Se confessares com tua boca que Jesus é o Senhor, e creres em teu coração que Deus o levantou dos mortos, serás salvo." Temos que crer nisto ou nunca poderemos ser salvos.

Para muitas pessoas a ressurreição tem chegado a ser pouco mais que um símbolo consolador da imortalidade da alma. Porém, a ressurreição abarca muito mais que a perpetuidade da vida. Crer na imortalidade por si mesma poderia ser algo trágico e horrível. A Bíblia ensina que a fé deve ser acompanhada de uma segura convicção de que Deus uma existência eterna em sua presença gloriosa, através do conhecimento pessoal de seu Filho.

Começamos com o fato de que ao terceiro dia, Jesus Cristo havia ressuscitado dos mortos, saiu do sepulcro e apareceu aos desanimados e assombrados discípulos que haviam perdido toda a esperança de revê-lo. Sem nossa aceitação da realidade da ressurreição, essa celebração não é mais que uma ilusão. Como escreveu o apóstolo Paulo há muito tempo: "E se Cristo não ressuscitou, então é vã nossa pregação e vã também será a nossa fé"

Quando se contempla a ressurreição de Cristo como um feito histórico, o Domingo da Ressurreição se converte no dia dos dias e se deve reconhecer e celebrar como a maior vitória de todos os tempos.

A ressurreição foi, em um sentido, uma vitória suprema para a raça humana. Foi uma vitória sobre a morte: "Mas agora Cristo tem ressuscitado dos mortos; e foi feito as primícias dos que dormem." Sua ressurreição dos mortes é a garantia que também para nós a sepultura será aberta e que seremos também ressuscitados: Porque assim como em Adão todos morreram, também em Cristo todos serão vivificados."

A Ressurreição foi também uma vitória sobre o pecado: "O salário do pecado é a morte." O pecado de Adão no jardim do Éden teve como resultado a culpa, a condenação e a separação da presença de Deus. De fato, ali também se deu a gloriosa promessa de que apareceria a semente da mulher, e que Deus poria inimizade entre sua semente (Cristo) e a serpente (Satanás).

No conflito resultante, a semente da mulher seria ferida no calcanhar, porém a troca feriria a cabeça da serpente, infligindo-lhe uma chaga mortal. Isto se cumpriu e manifestado abertamente na ressurreição de Cristo.

A ressurreição também nos dá vitória sobre as dúvidas. Parece que há milhares de cristãos escravos das dúvidas. Não quero dizer que tais pessoas duvidam da existência de Deus ou das verdades bíblicas. Podemos aceitar tudo isso enquanto seguimos duvidando em nossa relação pessoa com o Deus em quem professamos crer. Algumas pessoas têm dúvidas quanto ao perdão de seus pecados, outras duvidam que sua esperança de ir ao céu, e ainda outras desconfiam de sua própria experiência interior.

Durante seu ministério terreno, Jesus fez uma série de assombrosas afirmações e promessas a seus discípulos, que podem ter lhes parecido inacreditáveis enquanto ele estava no sepulcro. Jesus lhes havia dito: "Eu vim para que tenham vida... todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá eternamente." Porém agora ele que havia feito essas promessas estava morto, e o sepulcro estava fechado sobre aquele que havia prometido vida eterna a todos os que creram nele. SE ele não tivesse ressuscitado, teríamos motivos suficientes para duvidar da validade de suas promessas.

Mas quando ele saiu do sepulcro, todas suas promessas e suas palavras saíram com ele e hoje vivem em gloriosa vitalidade, poder e autoridade.

A ressurreição é também uma garantia da vitória sobre nossos temores. Os temores são íntimos aliados das dúvidas. O presidente da faculdade de história de uma de nossas grandes universidades uma vez me confidenciou esta opinião: "Nós temos nos convertido em uma nação de covardes." Não aceitei sua declaração, porém ele arguiu que muitas pessoas têm se mostrado  resistentes a seguir um curso não se trata de algo popular. Inclusive se estamos convencidos de que algo é correto, procuramos não nos comprometer porque ficamos com temor. Se as probabilidades nos favorecem, nos colocamos a seu favor, porém se implica em algum risco em defender o que é correto, procuramos nos colocar a salvo.

Você que tem medo da morte, medo de perder a saúde ou de perder os amigos, examine as palavras de Paulo: "Porque Deus não nos tem dado um espírito de covardia, mas de poder, e de amor, e de domínio próprio." Deus nos tem dado uma viva esperança mediante a ressurreição de Jesus Cristo de entre os mortos. Este e outras passagens similares assinalam o fato de que nenhum cristão tem razão alguma perante os olhos da vontade de Deus; "Se Deus é por nós, quem será contra nós.

O poder do Espírito Santo levantou o corpo de Cristo dentre os mortos. Esse mesmo Espírito Santo, agora operando em nós, pode nos livrar dos poderes da ansiedade e do temor, e fazer com que nos regozijemos na segura e gloriosa esperança que ele tem preparado para nós.

A ressurreição nos garante a vitória em nosso dia a dia. A vitória que Cristo conquistou para nós quando ressuscitou do sepulcro pode ser vista em nossa vida diária. Pode ser manifesta em nós e por meio de nós em todo lugar, e em toda circunstância pelo seu poder ressuscitador para a glória de Deus.

Podemos estar conscientes cada dia de seu poder vitorioso operando em nós, por nós e por meio de nós para sua glória. Podemos exclamar como o apóstolo Paulo: "Mas graças sejam dadas a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo".

Se você fizer este compromisso com Cristo hoje, por favor, conte-nos a respeito.




Fontewww.billygraham.org


Outro sermão de Billy Graham: Deus ainda não mudou

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Voto do Ministro Celso de Melo contra a corrupção



Um voto para a História 
contra os autores do mensalão
(1º de outubro de 2012)






Depois vou compilar alguns dos melhores trechos
(João B. Cruzué)







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quinta-feira, janeiro 03, 2013

Qual é o valor do seu fracasso


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"Prezado santo, enquanto o diabo está mentindo, dizendo que tudo que você fez foi em vão, que nunca verá cumpridas as suas expectativas, Deus em Sua glória está preparando uma bênção maior. Ele tem coisas melhores preparadas, acima de qualquer coisa que você possa imaginar ou pedir."(Pastor David Wilkerson)


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"EU TRABALHEI EM VÃO?"
Pastor David Wilkerson 

"Essa é uma mensagem para você que talvez esteja vivendo debaixo de um peso de desencorajamento. Você olha para sua vida e se deprime pelas expectativas que falharam. Você sente que não realizou muito na vida, e à medida que o tempo se esvai, vê que muitas promessas ainda não foram cumpridas. Durante anos você orou e orou, mas as coisas que acredita Deus lhe ter  prometido não se realizaram. Outros que o cercam parecem ter conseguido tudo, desfrutando do cumprimento de muitas promessas - mas você está carregando uma sensação de ter fracassado.

Olhando para o passado, você se lembra de todos os momentos difíceis. Você conheceu rejeição, sensação de total incapacidade e de fraqueza. Você amou tanto o Senhor, entregando corpo e alma para agradá-Lo, fazendo tudo que sabia. Mesmo assim, finalmente chegou um momento quando se convenceu: "Trabalhei em vão; me esforcei por nada. Foi tudo futilidade". E agora uma coisa irritante entra na cabeça, e cochicha, "Você errou o alvo; não chegou nem perto. A sua vida é prova de que não fez diferença alguma no mundo".

Se você está passando por essa sensação de fracasso, então está em boa companhia. Em verdade, está entre gigantes espirituais.

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Muitos grandes servos de Deus ao longo da história
acharam ter falhado em seu chamado
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O profeta Elias olhou sua vida e gemeu: "Senhor, leve-me. Não sou melhor do que os meus pais, e todos eles falharam contigo. Por favor, tire a minha vida. Tudo foi em vão" (parafraseado).

E o rei Davi? Ele ficou tão desanimado quanto àquilo que achava ser unção desperdiçada em sua vida, que queria bater asas como um pássaro em direção a um lugar isolado. "Quem me dera asas como de pomba! Eis que fugiria para longe e ficaria no deserto" (Salmo 55:6-7).

Até mesmo o grande apóstolo Paulo tremeu de medo ao pensar ter vivido uma vida como obreiro inútil, "Receio de vós tenha eu trabalhado em vão para convosco" (Gálatas 4:11).

João Calvino, um dos pais da Reforma, teve a mesma terrível experiência. Na hora da morte disse, "Tudo que eu fiz não teve valor algum...os ímpios alegremente atacarão essa palavra. Mas repito tudo de novo: tudo que fiz não teve valor algum".

São Bernardo também suportou esse terrível desânimo. Em seus últimos dias ele escreve, "Falhei em meus propósitos...As minhas palavras e meus escritos foram um fracasso".

David Livingstone foi um dos missionários mais usados no mundo - seus feitos reconhecidos até mesmo pelo mundo secular. Livingstone abriu o continente africano para o evangelho, plantando muitas sementes e sendo usado por Deus para despertar a Inglaterra às missões. Deu corpo e alma, seguindo uma vida sacrificial para Cristo.

No entanto, durante o vigésimo terceiro ano no campo missionário, Livingstone expressou as mesmas dúvidas terríveis destes outros grandes servos. Ele também achou que seu ministério todo teria sido em vão. O seu biógrafo o cita em seu desânimo: "Tudo que eu fiz apenas serviu para que se abrisse o comércio de escravos africanos. As sociedades missionárias não mostram fruto após vinte e três anos de trabalho. Todo o trabalho parece ter sido em vão...eu trabalhei em vão".

Um dos grandes missionários que impactaram a minha vida foi George Bowen. A sua vida foi um exemplo poderoso, e seu livro, "Love Revealed" (amor revelado), é um dos maiores livros que já li sobre Cristo. Solteiro, Bowen se afastou da riqueza e da fama para ser missionário em Bombaim, na Índia, no meio do século 19. Quando viu os missionários lá vivendo bem acima do nível das pessoas às quais ministravam, Bowen deixou o sustento da missão e escolheu viver em meio às mais pobres delas. Se vestia como os indianos, e abraçou a pobreza, vivendo numa habitação humilde, e subsistindo às vezes só com pão e água. Ele pregava nas ruas sob calor sufocante, distribuindo literatura do evangelho e chorando pelos perdidos.

Esse homem tremendamente consagrado havia ido à Índia com altas esperanças pelo ministério do evangelho. E havia dado tudo que tinha com essa finalidade, o seu coração, a mente, corpo e espírito. Mesmo assim, em seus mais de quarenta anos de ministério na Índia, Bowen não teve nenhum convertido. Foi só após a sua morte que as missões descobriram que ele era um dos mais amados missionários do país. Até mesmo os adoradores de ídolos viam Bowen como exemplo do que é um cristão.

Hoje, a vida humilde de Bowen e suas palavras de poder ainda incendeiam a minha alma, e a alma de outros pelo mundo. Contudo tal como muitos antes dele, Bowen suportou uma terrível sensação de fracasso. Ele escreve: "Sou o ser mais inútil da igreja. Deus me fere e esmaga com desapontamentos. Ele me edifica, e então permite que eu caia de novo ao nada. Eu gostaria da companhia de Jó, e simpatizo com Elias. Todo o meu trabalho é em vão".

Alguns leitores podem dizer, "Os grandes homens de Deus não deveriam usar uma linguagem dessas. Eles não deveriam nem ter esse tipo de sentimentos. Isso soa como medo e incredulidade". No entanto essa é a linguagem de muitos gigantes da fé, grandes homens e mulheres que consideramos exemplos fiéis. Todos eles tiveram o mesmo horrível sentimento de que "Não consegui chegar àquilo que Deus me chamou. Eu fracassei". Conheço o terrível som dessa linguagem em meu próprio coração".



Você ficaria chocado se soubesse
que Jesus experimentou essa mesma sensação
de ter realizado pouco?

Em Isaías 49:4 lemos essas palavras: "Eu mesmo disse: debalde tenho trabalhado, inútil e vãmente gastei as minhas forças...". Note que essas não são palavras de Isaías, que foi chamado por Deus em idade matura. Não, elas são palavras do próprio Cristo, proferidas por Alguém que diz "O            Senhor me chamou desde o meu nascimento, desde o ventre de minha mãe...o Senhor, que me formou desde o ventre para ser seu servo, para que torne a trazer Jacó e para reunir Israel a ele" (49:1,5).

Quando cheguei à essa passagem, a qual eu já havia lido muitas vezes antes, o meu coração se maravilhou. Eu mal podia acreditar no que estava lendo. As palavras de Jesus aqui quanto a "trabalho inútil" foi uma resposta ao Pai, que havia acabado de declarar "Tu és o meu servo... por quem hei de ser glorificado" (49:3). Lemos as surpreendentes palavras de Jesus respondendo no verso seguinte: "Debalde tenho trabalhado, inútil e vãmente gastei as minhas forças" (49:4).

Após ler isso, me levantei em meu escritório e disse, "Que maravilha! Mal posso acreditar que Jesus fosse tão vulnerável, confessando ao Pai que estava experimentando aquilo que nós humanos enfrentamos. Em Sua humanidade, experimentou o mesmo desencorajamento, o mesmo desânimo, as mesmas feridas. Ele estava tendo os mesmos pensamentos que já tive em relação à minha própria vida: 'Não é isso que eu entendi estava me sendo prometido. Desperdicei o meu esforço. Foi tudo em vão"'.

Ler aquelas palavras fizeram com que eu amasse Jesus ainda mais. Me conscientizei de que Hebreus 4:15 não é só um cliché: o nosso Salvador verdadeiramente é tocado pelo que sentimos em nossas enfermidades, e foi tentado em todas as maneiras como nós somos - contudo sem pecar. Ele conheceu essa mesma tentação de Satanás, e ouviu a mesma voz acusadora: "Você não cumpriu a missão. A tua vida é um fracasso. Você não tem o quê apresentar como resultado do trabalho".

Qual foi exatamente a missão de Cristo? Segundo Isaías, foi trazer Israel de volta para Deus, tirar as tribos de Jacó da corrupção e da idolatria: tornar "a trazer os remanescentes ("os guardados") de Israel" (49:6). O historiador Josephus fala sobre a situação de Israel nos dias de Jesus: "A nação judaica havia se tornado tão má e corrupta no tempo de Cristo, que se os romanos não a houvesse destruído, Deus teria feito cair fogo dos céus, como no passado, para os consumir". Em resumo, Cristo foi enviado como judeu entre os judeus, para livrar o povo de Deus do poder do pecado, e libertar todos os cativos.

Jesus testifica, "(O Senhor) fez-me como uma flecha polida, e me guardou na sua aljava" (49:2). O Pai O havia preparado desde a fundação            do mundo. E o mandado dado a Cristo foi claro: "Fez a minha boca como uma espada aguda" (49:2). Jesus deveria pregar uma palavra como espada de dois gumes para penetrar no mais duro dos corações.

Então Cristo veio ao mundo para cumprir a vontade de Deus e promover reavivamento em Israel. E fez exatamente como lhe foi ordenado, sem proferir sequer uma palavra e sem realizar um único ato senão o que Lhe foi orientado pelo Pai. Jesus ficou exatamente no centro da vontade de Deus, recebendo autoridade total e a mais poderosa das mensagens. Mas Israel O rejeitou: "Veio para o que era seu, e os seus não o receberam" (João 1:11).

Pense nisso: Jesus pregou à uma geração que viu milagres incríveis - olhos cegos se abrindo, surdos ouvindo, os aleijados podendo andar. Contudo os milagres de Cristo foram repudiados ou minimizados, e Suas palavras ignoradas, incapazes de penetrar o coração endurecido das pessoas. Em verdade, a pregação dEle só enfureceu as seitas religiosas. Os próprios seguidores decidiram que a Sua palavra era dura demais e se afastaram dEle (v. João 6:66). No fim, até os discípulos mais chegados, os doze escolhidos, O abandonaram. E a nação que Jesus veio para levar de volta ao Pai gritava: "Crucifica-O".

Diante de qualquer olhar humano, Cristo falhou totalmente em Sua missão. O encontramos perto do fim do Seu ministério, junto a Jerusalém,            lamentando a rejeição de Israel, chorando pelo Seu aparente fracasso em reuni-los, e com esperanças aparentemente frustradas. "Jerusalém, Jerusalém...Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes! Eis que a vossa casa vos ficará deserta" (Mateus 23:37-38).

Imagine a dor que Cristo deve ter sentido ao proferir tais palavras. Posso apenas especular, mas creio que esse foi o momento quando Jesus se lamentou, "Trabalhei em vão". Imagino Satanás cochichando a Ele nesse momento, "Essa é a casa que fostes chamado a salvar, e a deixastes desolada e deserta".

Por um curto período, o Pai permitiu que Cristo experimentasse esse desespero humano da sensação de fracasso na vida: "Me entreguei inteiro, dei a minha força, o meu trabalho, a minha obediência. O quê mais eu poderia fazer para salvar esse povo? Todo o meu trabalho foi em vão". Ele sentiu o quê todo grande guerreiro de Deus ao longo das eras já experimentou: a tentação de se acusar de fracasso, quando um mandado            claro de Deus parece não ter sido cumprido.


Por que Jesus, ou qualquer homem ou mulher de Deus
haveria de dizer essas palavras em eesespero:

"Eu trabalhei em vão" ?


Como poderia o próprio Filho de Deus fazer uma declaração destas? E por que gerações de crentes fiéis têm sido reduzidas à palavras tão enganosas? É tudo resultado de se comparar resultados pequenos com altas expectativas.

Pode-se pensar: "Esta mensagem parece que se aplica só a ministros, ou àqueles chamados para realizar uma grande obra para Deus. Percebo que ela é dirigida a missionários ou a profetas da Bíblia. Mas o que ela tem a ver comigo?".

A verdade é que todos nós somos chamados a um grande propósito em comum, e a um ministério: ou seja, sermos como Jesus. Somos chamados a crescer em Sua semelhança, a sermos transformados em Sua imagem. Você simplesmente não pode ser um cristão a menos que esse seja o seu chamado, esse seja o seu único alvo na vida: "Quero me tornar mais e mais como Cristo. Quero ser liberto de todo egoísmo, de toda ambição humana, de toda inveja, impaciência, ira, e da atitude de pensar mal dos outros. Quero ser tudo aquilo que Paulo diz que eu devo ser - para andar em fé e em amor. Senhor, o meu coração anseia ser como Tu".

Que expectativas elevadas! E você tem todas as promessas de Deus para          lhe sustentar. Você segura nas mãos a espada de dois gumes, e seu coração se propõe a ser como Jesus. Então você começa a agir para se tornar como Ele.

Em pouco tempo, algumas mudanças maravilhosas começam a acontecer.          Você fica mais paciente. Cada reação carnal que surge dentro de si, você rejeita, dizendo: "Isso não é ser igual a Jesus". A sua família, amigos, vizinhos e companheiros de trabalho percebem que você se torna melhor. Toda noite, você pode curtir a vitória daquele dia, e se parabeniza dizendo: "Consegui! Fui mais bondoso hoje. Hoje foi um dia bom, semelhante a Jesus".

Há alguns meses atrás, escrevi uma mensagem entitulada "Chamados para a semelhança de Cristo". Nela digo que a semelhança com Cristo começa em sermos como Jesus junto àqueles que estão pertos de nós. Verdadeiramente creio nisso. Logo, se você é casado, essa pessoa mais perto é o seu cônjuge. Então me dispus a me tornar o esposo mais semelhante a Cristo que um homem pode ser. E trabalhei nisso, me esforçando para ser mais paciente, compreensivo e atencioso.

Na primeira semana, batalhei para rejeitar toda e qualquer irritação. Fiquei o tempo todo recordando: "Jesus não iria fazer isso. Ele não iria dizer o quê quero dizer. Então não vou dizer. Vou ser como Ele".

No fim da semana, perguntei à minha esposa Gwen, "Você tem visto mais de Jesus em mim?". Ela respondeu, "Sim, eu vejo". Fiquei encorajado. Eu pensei, "É isso aí. Finalmente, após todos estes anos, descobri o quê é preciso fazer para ficar mais como Jesus".

Então a semana ruim chegou. Perdi a minha semelhança com Cristo - pelo          jeito a cada movimento. No fim da semana, perguntei a Gwen, "O quê você acha de mim agora?". Ela disse, "Mais parecido com Paulo".

Eu gostaria de dizer que a cada dia, sob todos os aspectos, estou me tornando mais como Jesus. Mas a minha luta humana na carne para ser tal como Cristo simplesmente não funcionou. E o fato é que nunca funcionará. Eu continuo lutando com pensamentos, palavras e sentimentos diferentes dos de Cristo. A minha carne não possui a habilidade de lançar fora a carne. Tal trabalho é feito unicamente pelo Espírito Santo: "Se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo, certamente vivereis" (Romanos 8:13). Em resumo, render-se à obra do Espírito Santo é a única maneira de se tornar verdadeiramente como Cristo.

É em meio à essa guerra contra a carne que muitas vezes caímos no engano. Somos tentados a pensar que fomos chamados, ungidos, e que aprendemos de mestres piedosos - e assim sendo, por que então continuamos a pensar em coisas da carne. Às vezes sucumbimos diante dos mesmos pensamentos que ressoaram ao longo das eras entre o povo de Deus: "Trabalhei em vão. Desperdicei o meu tempo e a minha força. Jamais vi acontecendo aquilo que Deus me prometeu. Não consegui realizar os planos e atos".



Pergunte a qualquer jovem que esteja se afastando de Cristo
por que se esfriou com Ele


Se você perguntasse a um jovem ou à uma jovem, "Por que você voltou ao que era antes?", encontrará a mesma mentira demoníaca plantada no coração deles: "Eu fiz o possível. Orei, li a Bíblia. Fui à igreja, e testemunhei para os meus amigos na escola. Me esforcei ao máximo para viver de modo reto. Mas nunca recebi o milagre que eu precisava. As minhas orações não eram respondidas, e não era liberto. Depois de tudo isso, acabei derrotado. Eu não conseguia tirar da minha cabeça a coisa de que não adiantava, que a minha carne não iria mudar nunca. E que era perda de tempo. Eu sentia que tudo que fizera fora em vão".

E os pais e as mães retos, que tão diligentemente oraram pelos filhos que estavam esfriando? Deus lhes deu promessas e eles se agarraram à elas, clamando a Ele em fé. Mas o tempo passou e o filho nunca reagiu. E agora estes consagrados santos suportam a mesma terrível mentira: "Você falhou, trabalhou em vão. Perdeu tempo estes anos todos. Essa luta só serviu para te esgotar. Não adiantou nada".

Muitos que leem esta mensagem estão desanimados porquê não experimentaram a promessa que Deus lhes fez. Eles não invejam as bênçãos que o Senhor dá aos outros. Eles não se comparam com alguém que pareça estar desfrutando de um milagre. Não, no momento estão olhando para as suas próprias vidas. E estão comparando o que crêem Deus lhes prometeu com o quê parece estar acontecendo nesse momento. Para eles, suas vidas parecem um fracasso absoluto.

Examinando o seu caminhar com toda a honestidade e sinceridade, eles parecem ver pouco progresso. Fizeram tudo que Deus lhes disse para fazer, sem jamais hesitar diante de Sua palavra e mandamentos. Mas o tempo passa, e eles vêem apenas o fracasso. E agora estão aniquilados, com o espírito ferido. Eles pensam, "Senhor, será que tudo foi em vão? Será que ouvi a voz errada? Será que fui enganado? Será que a minha missão terminou em ruínas?".


Há duas coisas que eu quero colocar em sua mente
com essa mensagem


Primeiro de tudo, você agora sabe a partir de Isaías 49 que o Senhor conhece a sua batalha. Ele a lutou antes de você. E não é pecado ter pensamentos assim, ou ver-se deslocado com um sentimento de fracasso diante de experiências que lhe despedaçam. Jesus mesmo experimentou isso e era sem pecado.

Segundo, é muito perigoso permitir que essas mentiras do inferno infectem e incendeiem a sua alma. Jesus nos mostrou como sair desse desânimo com a seguinte declaração: "Debalde tenho trabalhado...todavia o meu direito está perante o Senhor, a minha recompensa, perante o meu Deus" (Isaías 49:4). Em hebraico a palavra direito aqui é "veredicto". Cristo está dizendo em verdade, "O veredicto final está com o meu Pai. Somente Ele julga tudo que fiz, e se fui eficiente ou não".

Através dessa passagem Deus está reforçando o seguinte para nós: "Pare de emitir veredictos em relação ao teu trabalho para Mim. Não é da sua conta julgar se foi eficiente ou não. Você ainda não sabe o tipo de influência que teve. Você simplesmente não tem a visão para conhecer as bênçãos que lhe estão chegando". Na verdade, não conheceremos muitas destas coisas enquanto não estivermos diante dEle na eternidade.Em Isaías 49, Jesus ouve o Pai dizendo com todas as letras:

"Sim, Israel ainda não foi reunido. Sim, eu lhe chamei para reunir as tribos, e isso não aconteceu do jeito que o imaginavas. Mas esse chamado é uma coisa pequena comparado com o quê lhe deverá vir. Não se compara com o que tenho preparado. Eu agora vou lhe tornar em luz para o mundo todo. Israel será finalmente reunido; essa promessa será cumprida. Mas tu te tornarás uma luz não apenas para os judeus, mas para os gentios. Tu trarás salvação para o mundo inteiro".

"Israel não se deixou ajuntar; contudo aos olhos do Senhor serei glorificado, e o meu Deus será a minha força. Disse mais: Pouco é que sejas o meu servo, para restaurares as tribos de Jacó, e tornares a trazer os guardados de Israel; também te dei para luz dos gentios, para seres a minha salvação até à extremidade da terra" (Isaías 49:5-6).

Prezado santo, enquanto o diabo está mentindo, dizendo que tudo que você fez foi em vão, que nunca verá cumpridas as suas expectativas, Deus em Sua glória está preparando uma bênção maior. Ele tem coisas melhores preparadas, acima de qualquer coisa que você possa imaginar ou pedir.

Não devemos mais ouvir as mentiras do inimigo. Pelo contrário, devemos descansar no Espírito Santo, crendo que Ele cumprirá a obra de tornar-nos mais como Cristo. E devemos nos erguer da desesperação e nos sustentar sobre essa palavra: "Sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor" (I Coríntios 15:58).

Chegou a hora da abundância em seus trabalhos. O Senhor está lhe dizendo basicamente: "Esqueça e abandone essa 'idéia de fracasso'. Está na hora de voltar para a obra. Nada foi em vão! Há muita coisa chegando para ti - então pare com esse abatimento e alegre-se. EU não deixei você pra trás. Proverei abundâncias maiores do que você possa imaginar ou pedir!".


World Challenge, P. O. Box 260, Lindale, TX 75771, USA.http://www.tscpulpitseries.org/portuguese/ts051219.html
Sermão do Pastor David Wilkerson em 19/09/2005

Se você gostou leia também: Mensagens de João Cruzué






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Ministério Infantil - o grande valor das coisa pequenas



"Quem Desprezará o Dia das Coisas pequenas?"
Zacarias 4:10
Foto de crianças do Peru
Projeto Piura de Missões do Pr. Leonardo Gonçaves

João Cruzué

Temos um casal de irmãos brasileiros, Pr. Leonardo e Jonara Gonçalves trabalhando com missões em terras peruanas. Eu pedi, e fui presenteado com lindas fotos de crianças do Projeto Piúra, uma missão da Igreja Batista lá no Peru. Em homenagem ao trabalho dele, estou redigindo este texto que fala sobre crianças na Igreja. Eu já sou um "tiozão" de 57 anos de idade, cara feia, e dizem os da casa - muito rabugento. Na verdade a "cara" é feia, mas o coração é mole. Eu gosto de crianças. Fico muito triste com a forma com que elas são tratadas dentro da Igreja. Separadas, acusadas de barulhentas, sem modos, ciganas dentro do templo, sujeitas a broncas do púlpito. Assim com advertiu o Profeta Zacarias, também vou somar com ele e dizer que não podemos desprezar o dia das coisas pequenas.

Em 1995, eu estava dirigindo uma congregação da Assembléia de Deus no Parque Santo Antônio. Era um dos bairros onde mais se matava na periferia da Zona Sul de São Paulo. Era minha primeira experiência como pastor de Igreja, e estava no meu primeiro ano. A congregação era muito simples, um prédio alugado onde se acomodava cerca de 100 pessoas. A maioria delas de famílias de pernambucanos emigrantes da Região dos engenhos falidos, povo muito paciente que nos suportou com bravura e muito oraram por mim e minha casa.

No primeiro domingo de minhas atividades como dirigente daquela Igreja, observei um fato curioso: durante a Escola Dominical, as crianças se ajoelhavam no chão para desenharem com lápis de cor nas lições que estavam apoiadas no assento dos bancos. Aquilo chamou minha atenção. Entre os membros daquela congregação havia um jovem senhor que era marceneiro, e junto com ele fizemos planos para construir duas mesas de fórmica.

Dito e feito. Compramos uma grande chapa de madeira, a folha de fórmica, cola, lixas, pregos, um cortador de fórmica, sarrafos para as laterais e cavaletes. Mãos à obra e duas mesas ficaram prontas. Depois de montadas sobre dois cavaletes, cada, ficaram exatamente na altura de uma criança. E nós vimos que aquilo era bom, parafraseando o primeiro capítulo de Gênesis.

Não sei de onde surgiu tantas crianças. Cerca de 30 a 40. A partir daquela data, até os dias de hoje, nenhuma criança daquela Igreja precisou se ajoelhar no chão frio para estudar ou desenhar sua lição. Foi o investimento de maior retorno que eu vi naquele lugar.

Cada Igreja tem aquele grupo que mais se destaca no culto ao Senhor. Na AD do Parque Santo Antônio era o grupo infantil. Minha filha caçula, na época, tinha quatro aninhos. Quando ela cantava com a irmã mais velha, imitava um contralto, pois era uma voz rouca, grave, parecendo um besourinho. Sabe o que aconteceu? Deus deu uma unção de louvor tão forte, que ao solar alguns hinos no grupo das crianças, a Igreja se alegrava em Espírito. Aquela unção continuou até a adolescência. A voz de besourinho sumiu e em seu lugar Deus colocou um timbre maravilhoso. Amanhã é dia de meu aniversário e se eu pudesse, lhe pediria que cantasse aquele Hino "Milagres" que o Robson cantava.

O coral infantil daquela Igreja era o melhor grupo da congregação. Entre quase setenta congregações do Setor, ficava entre os três primeiros. Crianças simples, que moravam quase todas em terrenos da Prefeitura à beira de Córregos. Mas o louvor era de primeiro mundo.Angelical. Sabedora disso, uma vizinha nossa da Igreja Presbiteriana, que trabalhava na Casa de Cultura da Prefeitura do Município de São Paulo em Santo Amaro, indicou o nosso coralzinho para cantar em um evento da Igreja Metodista Alemã, ou algo parecido, que acontecia todo ano no Bairro do Brooklin.

Na época, as crianças já possuíam lindas e longas becas azuis e brancas que desciam ao chão. Entre os corais que se apresentaram, deixando a modéstia de lado, foi o melhor ou um dos melhores. Na mesma semana, atendi um telefonema de um senhor nos convidando para cantar em um evento de Natal no Salão de Convenções do Anhembi - o maior de São Paulo. Recusamos o convite, mas ficamos muito honrados.

E tudo começou com um olhar e a constatação de que o chão frio não era o melhor lugar de apoio para se desenhar uma lição de Escola Dominical. Hoje, não estou mais no ministério pastoral. Mas, se algum dia o Senhor me quiser à frente de outra congregação, meu primeiro investimento sabe onde será? Na área infantil.

O desprezo a esta gente pequena e a rabugice contra o barulho e o corre-corre, não passa despercebido pelos olhos de uma criança, quando ela está na Igreja. Ela é pequena no tamanho, mas percebe muito bem quando não é bem recebida e nem aceita. Deveríamos tratá-las como príncipes, estender o tapete vermelho quando entrasse na Igreja, sob um mar de aplausos. É isto que estamos vendo? Eu creio que não.

Não estaria longe da verdade se dissesse que muitas famílias cristãs não sabem mais como fazer para levar seus filhos adolescentes aos cultos. Uma multidão deles estão amargos, tristes, deprimidos quando chega o domingo e não têm mais vontade de ir na Igreja. Eu sei que há muitas outras causas, mas quem é que deixaria de ir em um lugar onde sempre foi bem recebido e amado? Por que será que ambientes e músicas não cristãs estão atraindo tanto os filhos dos crentes? Pode ser que, quando pequenos, não eram bem recebidos nem tratados como gente - porque eram só "crianças".

O culto na Igreja não pode ser apenas um tempo e espaço exclusivo de adultos. Não sou favorável a que elas fiquem separadas durante o culto. Isto tem cheiro de segregação. Gueto!

Investir no Ministério Infantil traz altos retornos. Se os nossos filhos adolescentes têm mais prazer de ir a qualquer lugar, menos na Igreja, isto é sinal de que algo está errado e precisa ser corrigido. Em tempos tão difíceis em que os agentes do tráfico estão recrutando os filhos dos mais pobres para seguir "plano de carreira" no ramo do "pó", a Igreja evangélica precisa traçar uma estratégia nova e fazer planos e criar projetos, para transformar o tempo do culto e de outras atividades a coisa mais prazerosa da vida de uma criança.

Não podemos desprezar nem o dia nem os pequenos. Jesus não despreza.


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