segunda-feira, janeiro 21, 2013

Revista Forbes x Pastor Silas Malafaia



www.verdadegospel.com

"A sucursal brasileira da revista norte-americana Forbes publicou uma reportagem onde enumera os cinco pastores mais ricos do Brasil. 

[Correção do Blogueiro João Cruzué: a publicação da reportagem foi da Revista Forbes Americana: The Richiest Pastors In Brazil . Além dos pastores brasileiros, a Forbes também expôs a riqueza dos Pastores Nigerianos.]

Em primeiro lugar está o bispo Edir Macedo (Igreja Universal do Reino de Deus), cuja renda divulgada pela revista é de aproximadamente US$ 950 milhões.

Em segundo lugar aparece o nome do apóstolo Valdemiro Santiago (Igreja Mundial do Poder de Deus), com uma fortuna estimada em US$ 220 milhões, de acordo com a Forbes.

Na terceira colocação surge o nome do pastor Silas Malafaia, cuja fortuna é estimada em US$ 150 milhões, de acordo com a revista.

O Líder e fundador da Igreja Internacional da Graça de Deus, missionário R. R. Soares, ficou em quarto lugar com um patrimônio estimado em US$ 125 milhões.

Na quinta posição ficou o casal Apóstolo Estevam Hernandes Filho e bispa Sonia Hernandes, ambos líderes e fundadores da Igreja Renascer em Cristo, com fortuna de aproximadamente US$ 65 milhões.

A Forbes informou que os dados obtidos para esta reportagem foram concedidos através do Ministério Público e pela Polícia Federal.
Pr. Silas responde:

Existe um jogo muito bem organizado para denegrir pastores evangélicos a fim de que a sociedade tenha uma ideia de que pastor é um malandro usurpando dinheiro de imbecis e idiotas a fim de se locupletar.

Como sou psicólogo, aprendi que para a mente humana acreditar em alguma coisa são necessárias várias repetições. Se você não tem consistência na sua mente sobre a verdade, uma mentira várias vezes repetida para você, passa a ser uma verdade no seu processo mental. E é este o jogo: construir um preconceito da sociedade em relação a pastores e as igrejas evangélicas.

Estão com um medo danado do nosso crescimento.

Agora deixa eu desmentir essa “safadeza” inescrupulosa da Forbes Brasil em relação a minha renda:

1- Eu sou o pastor que nunca neguei informação a nenhum veículo de mídia, tanto é que meu patrimônio, receita da Associação Vitória em Cristo, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, da Editora Central Gospel, já foram publicadas por diversas entrevistas que dei, entre as quais, as páginas amarelas da revista Veja.

2- Não tenho medo, nem o que esconder do meu patrimônio, porque tudo o que possuo foi constituído de maneira legal, tanto diante da lei dos homens, quanto das leis de Deus. E mais, há 25 anos não recebo salário de pastor, não que seja errado ou pecado. A Bíblia diz que digno é o obreiro do seu salário. Foi uma decisão de foro íntimo da minha relação pessoal com Deus.

3- Se juntarmos a receita da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, QUE NÃO É MINHA, mais a receita da Associação Vitória em Cristo, QUE NÃO É MINHA, com mais o faturamento da Editora Central Gospel, que é minha propriedade, e mais as ofertas voluntárias que recebo por palestras dadas, somando tudo isto, não dá a metade do que eles anunciaram como receita pessoal minha. É só para vocês verem a safadeza e a cachorrada desses inescrupulosos.

4- Tudo o que tenho de patrimônio pessoal e renda, estão declarados na Receita Federal. Não tenho nada a temer ou a dever. Dizer que a informação da minha renda foi dada pelo Ministério Publico do Brasil e pela Polícia Federal é uma afronta a essas instituições sérias, porque eles não tem autoridade legal para fornecer nenhum tipo de informação como esta. 

Mais uma vez para provar a mentira desses safados, mediante a isto, entrarei com uma ação judicial contra a Forbes Brasil."


Comentário do Blogueiro: A Revista Forbes Americana (Publicação em Inglês) escolheu pastores evangélicos em dois países - Brazil e Nigéria - (entre mais de 200) para revelar publicamente o valor de seus bens. Duas perguntas me vêm: Por que só dois países, e por que só evangélicos? Um exceção tão grande dessas é curiosa: qual é o real objetivo da esposição?  Para quem Steve Fobes está "atirando"? Como disse Milton Friedman: "Não existe almoço grátis".







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Submissão, gratidão e dependência de Deus

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João Cruzué


Um dos mais lindos trechos da Bíblia é o da cura dos dez leprosos, em Lucas 17:11-18.  Dez pessoas que viviam excluídas da sociedade, vivendo longe da família por causa da praga da lepra. E naquele tempo, se uma pessoa contraísse lepra, tinha de morar fora dos muros ou na entrada da cidade. Naquele lugar não ia ninguém. Imagino que cada leproso arranjasse novos vínculos sociais entre outros mal-afortunados com a mesma lepra. E se não tivesse ninguém além dos muros, ficaria ali isolado, talvez conversasse sozinho com com um animal. E viajando para Jerusalém, Jesus Cristo entrou em uma aldeia, creio, na divisa entre Samaria e a Galileia. O que aconteceu na entrada daquela  aldeia nos mostra três coisas que Deus se agrada quando  estão presentes na vida de um cristão.

Eu sei que a maioria de nós ora; seja católico, crente ou espírita, nem sempre tem uma oração  respondida na hora. Mas Lucas, o escritor do Evangelho, anotou que o Senhor foi curto e claro: Ide e apresentai-vos aos Sacerdotes, os religiosos da aldeia que tinham a autoridade, entre outras funções, de verificar se um leproso estava curado, e se estivesse, daria a autorização para voltar para dentro da cidade, para o meio dos amigos, dos parentes  e da própria família.

E na ida até os sacerdotes, cada um dos dez leprosos foi curado. E apenas um parou, pensou e voltou para agradecer, antes de ir aos sacerdotes.  Os outros nove seguiram  diretamente à casa dos religiosos, pois não viam a hora de abraçar os familiares, os amigos,  beijar os filhos e entrar na própria casa.

A gratidão é uma atitude rara. 

Tanto nos tempos de Jesus Cristo, quanto nos dias de hoje. Somos  por natureza egoístas. Começamos nossas orações geralmente, pedindo(me dá!), em lugar de agradecer (obrigado!), por causa da pressa. Ah! a pressa... sinônimo de ansiedade. Quando somos abençoados, a primeira pessoa a saber deve ser o Senhor. Ele é o criador, o sarador, o abençoador. Esta atitude de gratidão mostra o outro lado da virtude - a submissão. rtE a submissão significa: colocar a vontade de Deus em primeiro lugar.

E como é difícil fazer isso. Difícil, porque nossa natureza humana não combina com as atitudes esperadas por Deus. Separados das famílias há tanto tempo, quem daqueles dez leprosos, ao ser curado, pensou que deveria voltar para agradecer pela bênção? Só um! Mas, tinha que voltar para agradecer? Não, isso não era obrigatório, a não ser se a pessoa tivesse uma consciência de senhorio de Jesus. O leproso agradecido não apenas voltou para dizer obrigado, mas por reconhecer que Jesus era maior que ele, maior que o sacerdote, e maior que os entes familiares. Se ele sabia ou não o que era a vontade de Deus para sua vida depois da cura, eu não sei, mas que ele fez a coisa certa (perante Deus) quando voltou, isto ele fez.

E Jesus se alegrou com aquela atitude; como também questionou o paradeiro dos noves recém-abençoados.  "Onde estão os outros nove?" ou em nosso linguajar pouco sutil - Onde está o resto?

Pode um cristão ser agradecido, sem ser submisso? Pode! Você agradece uma coisa, mas faz outra, totalmente divergente do que o Senhor quer. Pode ser submisso sem ser dependente? Aqui, eu creio que não. Quem sempre coloca suas causas e suas dificuldades diante de Deus, e espera até sentir uma paz no coração para decidir, é dependente.

Mas como é difícil ser dependente de Deus. Você ora, jejua, espera por uma resposta, e ela não vem. E você passa por prejuízos, tem problemas de relacionamentos dentro de casa, críticas do cônjuge, dos filhos... E você continua esperando pela voz de Deus - que "nunca" vem... Difícil.

Vale a pena tomar a frente de Deus para resolver problemas, principalmente, grandes problemas? 

À primeira vista, pode parecer que sim. Transformar a pedra em pão. Vender a primogenitura por um prato de lentilhas por causa da fome. Aceitar a candidatura a um cargo político, porque a Igreja quer... abandonar a esposa, porque ele ficou feia e rabugenta... Mas e o tamanho do prejuízo não esperado, nem calculado, depois? E qual é a extensão do tempo que devemos esperar para tomar uma posição, agir ou deixar de agir, sobre o curso do problema? 

É por isto que ser um cristão submisso e dependente de Deus nem sempre significa viver de vitória em vitória. De atravessar montanhas e passar pelo mar seco. Porque nem sempre as vitórias que estamos vendo, também são vitórias aos olhos do Senhor. E eu estava meditando, agora há pouco, na II Carta de Paulo a Timóteo, e pude ver que aquele homem era submisso e dependente de Deus. No final da sua vida, ele foi de "fracasso" em "fracasso". Era isto que quase todas as pessoas de seu círculo de amigos, parentes e conhecidos pensavam. Paulo morreu sozinho e praticamente abandonado.

Mas ao longo dos 2.000 mil anos que se seguiram, ficou bem claro que o que suas derrotas não tiveram nem um bilionésimo porcentual do tamanho do alcance do seu trabalho. Ele andava na vontade de Deus. Deus transformou suas derrotas em vitórias. Não em vida, mas depois de morto.Na extrema dificuldade, debaixo de açoites e pedras, ele não murmurava de Deus. Por ocasião da II Carta a Timóteo, Paulo já sabia que seus dias estavam no fim, e que já estava plenamente quitado diante de Deus. Isto sim, é o que Deus chama de prosperidade, não houve enriquecimento próprio, mas bilhões ficaram enriquecidos por causa de Paulo, o submisso, o dependente do Senhor Jesus Cristo.

E Paulo morreu pobre. Depois de 30 anos de fé, suas posses se resumiam a uma capa e  poucos pergaminhos. Ele não tinha nesta época a minha casa, minha vida. Não tinha casa em Miami. Não tinha jatinho viagens missionárias, não ganhava R$22.000,00 por mês como publicou a Revista Veja. Aos olhos de muitos pastores evangélicos de hoje isso soa como um contrassenso, uma falta de expertize. Ofende a "teologia" da prosperidade (rejeitada só de boca). E eu me pergunto: Que droga de teologia é esta onde o primeiro princípio é se dar bem? Buscar o que de bom Deus pode dar. E o Deus da Bíblia? Será que não está faltando alguma coisa na vida destes "Jovens Ricos" de Mateus 19:16? 

É muito bom alcançar uma graça, receber uma bênção... Mas as atitudes a serem tomadas a partir deste ponto é que são o "x" da questão. E este "xis" passa por: Colocar primeiro o Senhor Jesus na frente de todas as outras coisas e pessoas. Renunciar à pressa e à  própria vontade para fazer a vontade Dele... E não mover o dedo diante de problemas que ainda mantêm nosso coração em estado de ansiedade ou se nossa consciência estiver com dúvida.

Isto é fácil de fazer? Não!

Isto é desejável? Não!

Isto é bíblico? É!