domingo, novembro 16, 2008

A Missão da Igreja sob um olhar Latino Americano


"A missao da Igreja: Uma Perspectiva Latino-Americana"


Alderi Souza de Matos

Uma das questões mais cruciais da missiologia é a definição do próprio conceito de missão. O que se deve entender por missões cristãs? Quais são a natureza e os objetivos da missão da igreja? Evidentemente essas perguntas podem receber uma grande variedade de respostas a partir de diferentes pressupostos e compromissos teológicos. Uma antiga abordagem foi o debate em torno de evangelização e “civilização.”1 Hoje é mais comum falar-se em evangelismo e responsabilidade social. Diferentes autores do século XX têm procurado expressar a missão da igreja em termos de desenvolvimento, presença cristã, diálogo inter-religioso, justiça e paz, diaconia e outros conceitos.

Certamente este é um assunto controvertido, mas também sumamente importante para a igreja e para os cristãos individuais. Como pode a igreja ser o que deve ser e fazer o que deve fazer se não tiver uma clara compreensão acerca do seu propósito na sociedade e no mundo?

O objetivo deste estudo é abordar o tema a partir da perspectiva de Samuel Escobar, um dos mais destacados missiólogos evangélicos contemporâneos da América Latina. A escolha de Escobar justifica-se por várias razões. Ele tem um profundo conhecimento da situação religiosa, social e política da América Latina, tendo trabalhado em vários países como pastor e missionário; é um teólogo, escritor e orador extremamente articulado e criativo; tem sido um líder respeitado em círculos missiológicos e teológicos; tem estado em diálogo constante com representantes de grupos e movimentos importantes do cristianismo latino-americano e mundial; finalmente, por vários anos ele tem sido professor em instituições teológicas norte-americanas, o que o coloca numa posição privilegiada para falar a uma audiência mais ampla e levar ao primeiro mundo uma valiosa perspectiva do terceiro mundo acerca de missões. >>Texto Integral<<

*O autor é ministro presbiteriano, mestre em Novo Testamento (S.T.M., Andover Newton Theological School, Newton Centre, EUA) e doutor em História da Igreja (Th.D., Boston University School of Theology, EUA). O presente estudo é uma versão ampliada do artigo “Samuel Escobar e a Missão Integral da Igreja: Uma Perspectiva Latino-Americana,” publicado em Vox Scripturae 8/1 (Julho 1998): 95-111.

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A escolha de Rebeca

Como esperar o tempo de Deus.

Isaac and Rebecca
Isaque e Rebeca
João Cruzué

Outro dia à tarde, no intervalo do trabalho no Hospital, saí para caminhar um pouco e estive pensando sobre as experiências de Jacó, suas escolhas, tribulações e seu atrevimento em lutar contra o anjo de Deus em favor de sua família. Devo escrever sobre isto nos próximos dias, porque em meio aos meus pensamentos, antes de escrever sobre Jacó, achei conveniente analisar um pouco a vida desta mulher corajosa e de escolhas surpreendentes. E foi assim, que ao chegar em casa à noite, deixei de ver o "Jornal Nacional" para me dedicar à a este texto: A escolha de Rebeca.

Rebeca era esposa de Isaque; a mãe de Esaú e de Jacó. Uma mulher acostumada a tomar grandes decisões desde jovem. Ela não hesitava e sempre acertava em suas decisões. Em determinado momento, porém, quando aconselhou o filho mais novo a enganar e usurpar as bênçãos da primogenitura do irmão, seu conselho trouxe a cizânia, o ódio e ameaças de morte. A Rebeca decidida, que sempre acertava, agora estava em apuros ao ver sua casa açoitada pela "tempestade" por causa de uma bênção de primogenitura. Com um coração atribulado, apressado, ficou sem paz de espírito passando adiante de Deus. Ela e Deus estavam de acordo sobre Jacó, mas quanto ao conselho dado e a forma de obter a bênção pela fraude nada tinha de orientação de Deus.

Rebeca revela-nos seu caráter em sua primeira aparição na Bíblia. Ao tempo que Eliezer viajou para Harã, onde morava a parentela de seu senhor, ele foi preocupado. Em meio à dúvidas e incertezas, orou. Como poderia ter êxito na viagem em busca de uma esposa para o filho de seu senhor Abraão? E nem bem terminara a oração, quando uma jovem formosa subia da fonte trazendo um cântaro cheio. Mau humorada? Não! Atendeu um pedido impertinente. Preguiçosa? Não! Surpreendentemente, ofereceu-se para dar de beber também aos camelos. Medrosa? Não! Aceitou sair da segurança do lar paterno para viajar com um desconhecido rumo a uma terra distante. Indecisa? Não! Viajou para se casar com um moço que nunca antes vira. Rebeca era muito especial: ela era a resposta de Deus às orações de Abraão - o homem mais abençoado da terra.

Se Rebeca era resposta de oração, seu noivo precisava saber disso. E diz a Bíblia que Isaque saíra à tarde para orar no campo quando avistou a caravana que trazia sua noiva. Eles casaram-se. E esperaram 20 longos anos para terem os primeiros filhos. Um tempo longo demais. Isaque orou, e orou, e orou. Orou até que Deus respondesse e Rebeca ficasse grávida. Grávida, sim! De gêmeos. E eles se mexiam e lutavam dentro dela. Preocupada, ela orou: "Senhor o que significa isso?" E Ele lhe respondeu algo que nunca mais se esqueceu: "Duas nações há no teu ventre, e dois povos se dividirão nas tuas entranhas: um povo será mais forte do que o outro e o maior servirá ao MENOR. Jacó e Esaú.

Esaú cresceu e não tinha temor de Deus. E eis as provas: ele conhecia muito bem a história do casamento dos pais, no entanto, para desgosto deles, amasiou-se com duas mulheres ao mesmo tempo. E elas foram causa de amargura de espírito para Isaque e Rebeca. Esaú dava tão pouco valor ás coisas de Deus que certa vez aceitou negociar os direitos de sua primogenitura, as bênçãos de Deus, em troca de um prato de lentilha por causa de algumas horas de fome. Na sua hierarquia de valores Deus estava mesmo em último lugar.

Jacó, o irmão mais caçula, era diferente. Foi ele que propôs o negócio do prato de lentilhas em troca dos direitos da primogenitura: ele tinha interesse nas coisas de Deus. Acreditava nelas. Jacó esperou cerca de 70 anos para se casar. Não se prostituiu nem se amasiou. Jacó não vacilava. Até o dia em que fora avisado que a bênção da primogenitura iria mesmo para o irmão Esaú. O Esaú profano, incrédulo e mulherengo. Diante da injustiça ficou com um coração perturbado. Ao conselho da mãe, esqueceu-se, de que Deus estava no controle e agiu precipitadamente. Disfarçou-se e mentiu pelo menos três vezes

Por que Rebeca instruiu o filho mais novo a se disfarçar, enganar e usurpar a primogenitura de Esaú? A Bíblia diz que Isaque perdera a capacidade de enxergar. E sua cegueira não era apenas física - ele sabia das atitudes ímpias de Esaú mas fingia que não estava vendo nada. Não há uma linha sequer na Bíblia que registre qualquer repreensão de Isaque contra Esaú. Isaque amava Esaú pelas afinidades com a caça. Esaú era o filhinho do papai. Já Rebeca amava Jacó. Guardava em seu coração a profecia que Deus lhe dissera quando estava grávida: "Que o maior servirá o MENOR".

Era um lar dividido. Os pais e os filhos pensavam e julgavam coisas de maneiras diferentes. Rebeca fez o que fez porque temeu que Isaque orasse e abençoasse um filho que não merecia. O medo durante uma decisão difícil, significa que esta decisão tem tudo para dar errado. O que aconteceria se Jacó, num momento de franqueza falasse a verdade no ato da oração da bênção da primogenitura? Para esta pergunta não tenho resposta, mas Rebeca chamou para si a responsabilidade da maldição caso o logro fosse descoberto. Deus estava vendo tudo, e a conta foi paga por quem executou o logrou: Jacó.

Foi uma escolha muito difícil: levar o filho mais novo ao caminho do engano. Agir contra a decisão do esposo e causar prejuízo e revolta ao filho mais velho. Pela primeira vez o lar de Rebeca passava por um grande reboliço. Foi tal as conseqüências do roubo da primogenitura que um espírito de vingança e morte pairou sobre a sua casa. O lar de Rebeca agora estava à deriva,desconcertado.

Rebeca, sabia que Jacó seria maior que Esaú. Mas, imaginou que a sorte de Jacó estaria nas palavras de Isaque e não nas mãos do Abençoador. Como Deus estava no controle, sua misericórdia não permitiu que Esaú matasse o irmão. Se Rebeca julgou que o fim justificava os meios, estava errada. O pecado nunca servirá de atalho para umabênção, e "Há caminho que ao homem parece direito, mas no fim dele há morte".

A escolha de Rebeca nos traz uma lição: diante de uma circunstância que envolva uma escolha difícil é preciso ter o coração em paz para decidir. É assim que está escrito em Colossenses 3:15: "Que a paz de Deus domine em vossos corações!" Naquela ocasião Rebeca estava com medo. Tinha medo da primogenitura ir para uma pessoa injusta.

Quando Rebeca deixou a casa dos pais para viajar em companhia de um estranho a fim de se casar com um noivo que nunca vira, decidiu com um coração equilibrado e em paz. Mas, quando os dias da bênção da primogenitura de Esaú chegaram, Rebeca andava atribulada e aflita. E errou.

Que Deus nos guarde de tomar decisões com um coração atribulado. Uma injustiça não justifica o pecado e Deus não perde o controle da história. É melhor não pular o muro da paciência para conquistar uma bênção; você pode passar por cima da vontade de Deus e quando se der conta ,vai ver que abriu foi uma brecha para as ações do diabo. Cuidado!


João Cruzué
SP 17.06.2008 - Revisão 16.11.08

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O perigo da insatisfação na vida cristã


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Cruzando o Mar da Galiléia
João Cruzué

Quero deixar algumas linhas sobre dificuldades de orientação para cristãos já amadurecidos, conhecedores da Palavra, mas insatisfeitos: à procura da Igreja perfeita, diferente, um porto seguro para congregar. Este dilema é bastante comum em nossos dias.

A Igreja do Senhor é perfeita, todavia, constituída de membros imperfeitos que por opção pessoal podem ser lapidados ou não pela palavra. Não sei porquê, mas por duas vezes Ernest Hemingway passou pela minha mente: quando dei título ao post ( O velho e o mar) e neste parágrafo, quando lembrei-me de parte daquele prefácio do Livro Por Quem os Sinos Dobram - "Nenhum homem é uma ilha". Uma tendência ao individualismo, ao isolamento pode produzir uma insatisfação com a própria Igreja. Neste ponto começamos ver no próximo defeitos que na verdade também estão em nós.

Jesus ordenou aos discípulos que cruzassem o "Mar" da Galiléia, enquanto ficava para trás, com certeza para orar. Interessante: Se Jesus era Deus por que precisava orar? A resposta era o prazer da comunhão, de estar em contato com o Pai. Mas há um algo didático neste hábito: se o que era Perfeito buscava comunhão, para suas orientações diárias, então, cristãos maduros também necessitam do mesmo hábito para manter viva a mesma comunhão.

Os discípulos corriam perigo de morte e o Senhor os viu em plena luta e os socorreu: entrando no barco e repreendendo o vento e o mar. Há muitos cristãos à deriva açoitados pela força do vento e fúria do mar. O vento das novidades e o mar do secularismo. Ficamos insatisfeitos e esta insatisfação pode ser benéfica ou maligna.

Uma crise pode nos forçar um aumento da sede de comunhão com o Senhor. Neste sentido, é Deus quem nos coloca no barco e manda atravessar o mar. Embora não esteja no barco o tempo todo, ele nos observar atentamente. Isso produz experiência, crescimento e maior comunhão.

Outra crise de insatisfação pode nos açoitar - como a do filho pródigo. Esta não produz nem sede de oração, nem desejo de comunhão com Deus. São olhos que focam apenas defeitos naquilo que observam: excesso de ortodoxia, liturgias adormecedoras, pastores ignorantes, antagonistas em lugar de irmãos, o mundo parece mais interessante que a viver da fé. Aqui mora o perigo.

Não era a "casa" do filho pródigo que era defeituosa. Não havia nada errado com ela. O coração do moço, sim, estava envenenado pelo mundo. Sua insatisfação pessoal o levou ao desvario, ao desperdício e à derrota. As orações do pai - o trouxeram de volta, pois coube a ele o benefício da inexperiência.

A insatisfação de cristãos experientes pode ser mais complexa. Se por um lado é difícil encontrar uma Igreja que possa satisfazer a visão de cada um, por outro o conhecimento bíblico de lidar com a situação já faz parte da bagagem. Se Jesus, que era muito mais experiente e sábio que qualquer cristão maduro resolvia seus problemas de orientação e solidão através de mais comunhão, não há outro caminho senão buscá-la através de orações sinceras. 

Jesus era um profundo conhecedor dos corações e da hipocrisia humana não desperdiçava seu tempo anotando defeitos, nem murmurando das pessoas, nem jogando-lhes em face seus pecados. Por que um crente deveria adotar  este comportamento tão mesquinho de origem  maligna? O diabo sim, quando nos vê, só enxerga coisas ruins. Mas Jesus não ensinou assim: Ele  nos vê com olhos compassivos. Ainda que  só tivéssemos mil deifeitos e apenas  uma virtude, é sobre ela  que Jesus foca para depois nos animar.

O mar está revolto por causa da fúria do vento? Quem sabe a solução não esteja em abandonar o barco, mas em trazer Jesus para dentro dele?  Isto mesmo! Convide o Senhor para estar no barco.


João Cruzué
para o Blog Olhar Cristão
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As quatro propostas de faraó


O Mar Vermelho
João Cruzué

Quando Deus apareceu a Moisés no Monte Horebe deu-lhe uma missão quase impossível: Vem agora, pois, e eu te enviarei a Faraó para que tires o Meu povo, os filhos de Israel, do Egito. E tendo (de má vontade) aceitado aquela missão, enfrentou a astúcia do soberano do Egito que não tinha nenhuma vontade de deixar o povo ir. Por quatro vezes Faraó tentou enganar Moisés sem lograr êxito.

A primeira proposta


Então chamou Faraó a Moisés e a Arão e disse: Ide e sacrificai ao vosso Deus nesta terra. Moisés não aceitou, e por duas razões: ele temia que, sacrificando no Egito, os egípcios considerariam o sacrifício uma afronta a seus deuses e poderiam perseguir Israel. Mas o pior não era isso. Deus não aceitaria um sacrifício na terra da escravidão. O Egito simboliza o mundo, lugar do pecado; tem que sair do mundo para consagrar a vida ao Senhor. Deus requer uma mudança. Sacrifício no Egito significa um falso ensino e uma falsa conversão. A mensagem de Deus é: Arrependei-vos e convertei-vos dos maus caminhos. O "Egito" é um mau caminho - é caminho do mundo. O pecador para receber o perdão de Deus o pecador tem que abandonar o mundo, sair do Egito, e tornar-se para Deus. O Faraó com aquela proposta queria que Moisés e o povo de Israel pensassem que estariam agradando a Deus, mas seu real propósito era que eles continuassem escravos. O Egito é a terra da escravidão e o Faraó simboliza satanás, e Moisés, o libertador, uma figura do Cristo. Moisés recusou a proposta de Faraó e não houve acordo.

A segunda proposta


Disse Faraó: Deixar-vos-ei ir, para que sacrifiqueis ao Senhor, vosso Deus, no deserto; somente que indo, não vades longe; orai também por mim. Tendo sofrido as conseqüências da quarta praga, Deus estava quebrando o orgulho de Faraó lento e gradualmente. Uma nova proposta Faraó fez, depois de ouvir os conselheiros. Moisés não se deixou enganar pela aparente humildade, pois a trás daquela proposta escondia outra armadilha - sacrificar perto do Egito. Isto significava coxear entre dois caminhos. Morar na divisa do Egito era tão perigoso quanto estar no Egito. Um exemplo: quando Ló, o sobrinho de Abraão, escolheu a campina do Jordão, não foi morar direto em Sodoma. Ao longo do tempo ele foi assentando sua tenda cada vez mais perto, e por fim, foi morar na própria Sodoma. Quem aceita Jesus, mas não rompe com as velhas amizades, é como a semente à beira do caminho, que fica ao alcance do diabo. Se na primeira proposta Faraó queria que Moisés aceitasse um sacrifício de mentirinha, na segunda ele esperava que a mudança também fosse de "brincadeirinha".

A terceira proposta


Mas três pragas tinham caído sobre o Egito. Sete pragas. Moisés ia fortalecendo-se diante dos olhos do Egito e de Israel. Agora ele estava na ofensiva e Faraó, acuado. Disse Moisés a Faraó: Assim diz o Senhor: Até quando recusas a humilhar-te diante de Mim? Deixa ir o Meu povo para que Me Sirva, e em seguida ameaçou com a praga de gafanhotos. Então Faraó querendo mostrar força diante de seus servos, endureceu as negociações. Moisés queria que saísse povo com suas famílias, incluindo velhos, filhos, filhas e o gado para fazer uma festa ao Senhor a uma distância de três dias no deserto. Faraó não concordou: Andai agora vós e os varões e ninguém mais. E os lançou fora do palácio.

De acordo com essa proposta, eles deviam deixar para trás as famílias e o gado. A família é um projeto do Senhor. Seu conceito é divino e uma Igreja forte se faz com famílias bem constituídas. Quando a família vai mal, sofrem a sociedade, a Igreja e toda nação. De que vale o crente ganhar o mundo inteiro para Cristo a custa da sua própria família? É isto que muitos pastores e pregadores estão fazendo. Moisés não aceitou deixar as famílias de Israel para trás; nem os velhos, nem as esposas, nem filhos, nem filhas; como também não ficariam nem os animais. Faraó recusou a proposta de Moisés e a resposta de Deus foi a praga dos gafanhotos, que arrasou com a agricultura do Egito.

A quarta proposta de Faraó.


E Faraó chamou Moisés - em Êxodo 10. 24 - e propôs: Ide e servi ao Senhor, as crianças também podem ir, mas vão ficar as ovelhas e as vacas. Faraó contava com a fuga de Israel para a liberdade. Ao exigir que ficassem as ovelhas e as vacas estava planejando que a fome debilitasse, fragilizasse Israel e quando estivesse assim, iriam se lembrar da comida dos escravos, das cebolas do Egito e votariam correndo com os próprios pés.

Um gado sem vacas e sem ovelhas afetaria diretamente as crianças, pois não haveria leite e a reprodução ficaria comprometida. A esta altura, Moisés além de querer levar a família e o gado impôs uma nova condição: Tu também darás em nossas mãos sacrifícios e holocaustos, para que ofereçamos ao Senhor nosso Deus. Moisés aumentou as exigências. Faraó, irritado, disse que nunca mais queria vê-lo. O Resultado de sua recusa em deixar sair Israel foi a última e mais devastadora das pragas: a morte dos primogênitos do Egito, tanto de pessoas como animais. O Egito inteiro acordou de luto.

A conclusão do negócio


Faraó mandou chamar a Moisés pela última vez, na calada da noite, e disse: Levantai, e saí do meio do meu povo, tanto vós como os filhos de Israel; e ide, e servi ao Senhor, como tendes dito. Levai também convosco vossas ovelhas e vossas vacas, como tendes dito; e ide e abençoai-me também a mim. "E os egípcios apertavam o povo, apressando-se para lançá-los fora da terra com receio de serem todos mortos pelo Deus de Israel. E fizeram , pois, os filhos de Israel conforme a palavra de Moisés e pediram aos egípcios vasos de prata, vasos de ouro e vestes. E saíram em vitória, livres e prósperos.

Contextualizando:

Moisés não fez concessões a Faraó, ao contrário, aumentou as exigências. Quando o que está em jogo é a fé, a vida espiritual, a família e os bens do crente - não se deve fazer concessões ao diabo de maneira alguma. Para mostrar que isso é uma realidade vamos relatar um caso real.

Quinze anos atrás tínhamos duas vizinhas, que não eram crentes nem suas casas. As duas freqüentavam cultos em minha casa e na casa de outros vizinhos. Pouco depois, aceitaram Jesus. A vizinha "A" tinha problemas de possessão demoníaca. Acordava de vez em quando vendo o diabo na cama e saía correndo pelo meio da rua, às vezes, até mesmo nua. Seu esposo era ateu; há muito tempo esperavam por um filho que nunca vinha.

A vizinha "B" quando aceitou Jesus estava sem o marido, pois este abandonara o lar por causa de outra mulher.

A vizinha "A" ficou firme com Jesus. Foi liberta dos demônios, com o passar do tempo seu marido, ateu, começou a acompanhá-la aos cultos. Em seguida, ele também aceitou Jesus. Depois ela ficou grávida, dando a luz a um lindo garoto. Cerca de uns sete anos atrás, fui convidado para cerimônia de consagração de seu esposo - ao pastorado. De ateu a Pastor em sete anos, graças a uma esposa sábia.

A vizinha "B" passou por um teste semelhante ao que Moisés enfrentou com Faraó. O esposo que abandonara o lar deu-se mal. Foi posto no olho da rua pela outra mulher. A vizinha "B" amava muito seu esposo e o diabo sabendo que aquela história iria terminar bem lhe fez uma proposta fatal. Um dia, O marido infiel veio para uma visita e disse à vizinha "B": Se você quiser que eu volte terá que deixar de ir à Igreja, e quando você fizer isto, eu volto.

Não sabendo ela que ele já estava no meio da rua, tomou uma atitude: aceitou as condições do (diabo) marido e abandonou a Igreja. Até o ano passado ele era o maior bêbado da rua. O filho mais novo, às vezes tinha de buscá-lo e ampará-lo até chegar em casa. Ela caiu no blefe do diabo e enfrentou uma luta desigual por mais de 15 anos. O nome deste vizinho esteve na primeira linha da minha lista de orações até o começo deste ano. Graças a Deus! depois de 15 anos, ele se internou em uma clínica para recuperação de alcoólatras em 2007. Se ela tivesse orado e dissesse: Não! seu marido já seria um salvo em cristo há 15 anos.

Cuidado com as propostas do diabo. Elas nunca são apenas o que aparentam ser. Seja exigente quando o que estiver em jogo for a sua vida espiritual e a da sua família.

Autor: João Cruzué
Blog Olhar Cristão

Não deixe de ler: Mensagens de João Cruzué

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Deixai vir a mim às crianças

"Nove Maneiras Práticas de
assegurar o vínculo dos pe
quenos com Jesus"

STEVE ALLEY
Tradução: João Cruzué
Abra ou derrubarei a porta!

"Com certeza você já viu esta cena em algum filme. Os bandidos estão cercados atrás de uma porta fechada. Os mocinhos chegam e terminam derrubando a porta. Eles chutam, batem, fazem tudo que puderem para remover a barreira.

Há muito tempo (antes dos filmes de polícia e bandidos) Jesus encorajava seus discípulos a também quebrar as barreiras. Disse Jesus: Deixai vir a mim as criancinhas, e não as impeçais” (Mateus 19:14)

Jesus entendia que há coisas que nós adultos fazemos que atrapalham os pequeninos de chegar até Ele. E Jesus em essência gritou: “Abram ou derrubarei a porta”. Precisamos avaliar criteriosamente nossos ministérios para ver se existem neles impedimentos que estorvam as crianças de chegar até o Cristo.

Cada professor que você treina, instalações que projeta, currículo que seleciona, Real que investe, em suma: cada decisão que você toma – deve ser motivada por uma filosofia que obedeça a ordem de Jesus de “não impedir as crianças.” Estas nove áreas de atuação, a seguir, o ajudarão a criar um ambiente livre de estorvos para as crianças da sua Igreja.

1. Fundamentos da Fé para Crianças --“Como se tornar um Cristão” foi um dos primeiros passos que implementamos quando pastoreávamos uma congregação de 700 membros, todos com menos de 12 anos de idade. Ali estabelecemos um critério para ajudar as crianças na tomada desta importante DECISÃO que incluía considerações por idade, privacidade, envolvimento paterno e estudos posteriores. Nossa objetivo era pavimentar um caminho para as crianças chegarem a Jesus.









2. Uso eficaz das instalações
Instalações usadas e malfeitas impedem as crianças. Lembre-se, os pais trazem suas crianças, e se os pais forem esquecidos pelas nossas instalações, as crianças não serão trazidas. Quando observei isto, limpei nossas instalações, pintei, e fiz reparos onde era necessário. . Desinfetei o quarto de crianças, dei aventais coloridos para os funcionários, e acrescentei a música. Logo os pais não só aprovaram, como também quiseram ficar e ajudar.

Avalie o ambiente de suas salas, linhas de tráfego, mobília, brinquedos, áreas de suprimentos. Eles revelam sinais de boas-vindas ou impedem as crianças? Você tem uma sala de materiais, um guichê de informações com mapas e brochuras para os pais, sinais que que identifiquem as salas? Se você está recebendo pessoas em nome de Jesus, então deve preparar o lugar.

3. Currículo Relevante – As crianças do terceiro milênio precisam encontrar Jesus com uma terminologia e estratégias de ensino que reflitam sua visão mundial, identifiquem seus medos, e satisfaçam suas necessidades. Um currículo fraco ou antiquado impede as crianças de chegar a Jesus.

Quando incorporei um novo currículo ao ministério, tive vários professores que dessistiram porque eles pensavam que um currículo impresso “limitava” o Espírito Santo. Muitas vezes você tem que abrir caminho a despeito da oposição. We vi que o Senhor abençoava nossa mudança de currículo; isto trouxe consistência e unidade para o nosso sempre crescente ministério.









4. Professores Treinados
- Há muitas pessoas perfeitas, religiosas que não deviam estar ensinando. Percebi isso em alguns professores veteranos quando exigi que todos os professores existentes passassem pelo nosso processo de treinamento.

Junto com a melhoria da capacidade de ensino de nossos professores, também recebemos novos professores que eram bem-vindos para serem treinados e aproveitados como aprendizes. Uma equipe de ensino, monitores, e rotação que garantia períodos de descanso além de dobrar nosso staff de professores em menos de um ano.


5. Ordem e Unidade – se seus professores são desunidos, as crianças serão impedidas. Eu fiz tudo que pude para organizar uma equipe de ensino. Nós tínhamos eventos sociais para construir um espírito de equipe. Eu instalei caixas de mensagens, enviei boletins informativos, e instalei quadros de avisos para estar certo de que todo mundo estivesse bem informado. Eu desenvolvi a grade curricular por idade e deleguei nomeei coordenadores para pastorear grupos menores.








6. Visibilidade das Crianças – Se seu ministério de crianças em baseado em uma filosofia do tipo “ver sem ouvir” ele não crescerá e as crianças não receberam uma atenção de qualidade que Jesus tem em mente. Eu mudei as palavras “Cuidado infantil é providenciado” em nosso boletim para “Aulas de ministério infantil são oferecidas” Devotamente fiz tudo que podia para incluir histórias de professores e de crianças nos cultos de adoração de adultos.

Faça o coral de suas crianças cantar, mostre isso em vídeo, faça com que crianças as participem do culto e desafie os adultos a se envolverem exibindo "O maravilhoso Mundo das Crianças." Os adultos do dia de Jesus queriam manter as crianças separadas e distantes, mas Cristo fez uma afirmação pública quando convidou as crianças para irem até Ele, depois as manteve em seu regaço, e as abençoou.


7. Suporte aos Pais - os pais de hoje são estressados, ocupado, e às vezes assustados com as responsabilidades da paternidade. A maior parte dos pais são receptivos a uma ajuda no processo da paternidade. Lembro-me confrontando uma senhora que constantemente levava suas crianças até a porta da Igreja sem entrar para o culto.. Nunca esquecerei sua resposta chorosa me contou sua história e por que ela não queria que suas crianças crescesse, sem Deus, como ela . Aquele encontro direcionou-me a uma série de aulas sobre cuidados paternais que ela alegremente assistiu. Quando a lar fica mais distante da igreja, é a igreja que deve estender mais longe os braços do amor!








8. Orçamento Robusto
– Seu orçamento é a filosofia do seu ministério com crianças expresso em números. Uma falta de visão no orçamento pode impedir as crianças. Cada ano você precisa incluir registros detalhados de cada centavo gasto e das solicitações para aumento de verbas para sustentar novo crescimento. Não tenha medo de pedir dinheiro. Lembre-se: “Nada recebeis porque nada pedis”(Tiago 4:2) É seu trabalho educar as lideranças da igreja sobre a importância das crianças. Para ajuda extra sobre a elaboração de um orçamento, pesquise na WEB.

9. Programas Relevantes - Os programas devem relacionar-se às necessidades ou os interesses das crianças que eles assistem. Um dos maiores programas que nossa equipe ministerial criou foi um programa que qualificava juniores para trabalhar como assistente do ministério de crianças. Vimos crianças que antes eram entediadas com a cristandade, repentinamente se tornarem co-líderes.

As crianças da sua Igreja merecem variedade e criatividade, portanto elabore um programa que ofereça um variado menu de escolhas: VBS, clubes de crianças, corais, grupos de representação, Acampamento Verão, retiros, e mais. A criança do terceiro milênio tem interesses únicos e diferentes que o mundo ficaria feliz em descobrir para escapar da ruína. A igreja deve contra atacar com o Poder de Deus.








Tudo o que fizermos
impedirá ou encorajará o progresso das crianças em direção à melhora de seu relacionamento com Jesus. Peça a Deus para que lhe mostre onde estão as áreas em que você deve atuar para a facilitação da subida dos pequenos até os braços de Jesus."

Fonte: http://www.childrensministry.com

Steve Alley é professor da Church Ministry at Pacific Christian College in Fullerton, California, e co-autor de Skituations

João Cruzué - Blog Olhar Cristão.
Série de traduções sobre Ministérios com Crianças e Adolescentes.
"Nine practical ways to ensure that kids connect with Jesus"


.http://olharcristao.blogspot.com/2008/08/adolescentes-verdade-sobre-o-sexo.html

quinta-feira, novembro 13, 2008

Biografia de Michelle Obama

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Michelle LaVaughn Robinson Obama


foto:crédito não conhecido
Obama Family
Família Obama: Barack, Natasha, Michele e Malia

Tradução de João Cruzué


Advogada, administradora pública da Cidade de Chicago na área de serviços comunitários e esposa do novo Presidente eleito dos Estados Unidos. Michelle LaVaughn Robinson Obama nasceu em Chicago, Estado de Illinois, em 17 de janeiro de 1964.

Michelle foi criada na Zona Sul de Chicago pela família em um apartamento de um dormitório. Seu pai, Frasier Robinson, era operador de equipamentos hidráulicos, guarda bairro e Democrata. Sua mãe, Marian, era secretária do Spiegel, que mais tarde decidiu ficar em casa para cuidar de Michelle e Craig, o filho mais velho. A família foi descrita como pessoas muito unidas que compartilhavam juntas refeições, leituras e jogos.

Craig e Michelle, com 16 meses de diferença de idades, sempre foram confundidos como gêmeos. Os irmãos também compartilhavam do mesmo "quarto", pois dormiam na sala com um lençol servindo de divisória entre eles. Ambos foram criados com ênfase na educação. Os dois aprenderam a ler em casa com a idade de quatro anos, e entraram direto no segundo ano da escola básica sem passar pelo primeiro.

Lá pela 6ª série, Michelle assistia aulas para superdotados, onde aprendeu o francês e freqüentava cursos acelerados. Ela então se matriculou no primeiro colegial de escola pública alta escola de crianças superdotadas onde, entre outras atividades, ela serviu como tesoureira do grêmio estudantil. "Sem falsa modéstia, sempre fomos inteligentes, sempre éramos incentivados e encorajados a fazer o melhor que podíamos, e não somente o que era ordinário," Diz seu irmão Craig. E quando chegou o tempo de ir para a escola, nós queríamos nos matricular nas melhores escolhas que pudéssemos.

Michele concluiu o colegial no colégio Whitney M. Young em Chicago West Loop com classe “Salutorian”. Depois do segundo grau, ela seguiu os passos de irmão, para estudar na Universidade de Princepton, graduando-se com louvor em 1985, com um bacharelado em Sociologia. Michelle continuou seus estudos conquistando um J. D. (Juris Doctor) na Escola de Direito de Harvard em 1988, onde participou das manifestações que exigiam mais oportunidades para estudantes e professores das minorias.

Depois da graduação em Direito, Michelle trabalhou como sócia na filial da Sidley Austin Advogados na área de marketing e propriedade intelectual. Lá por 1989, ela conheceu Barack Obama, seu futuro esposo, um advogado contratado para o verão, para o qual ela foi designada como conselheira. “Eu era de Harvard e ele também era de Harvard, e a firma poderia pensar: nós conseguimos fisgar esses dois” disse Michelle. “Você sabe, houve uma pequena intriga, mas depois de mais ou menos um mês, eu devo dizer, Barack me convidou para sair, e eu pensei, de jeito nenhum. Isto é completamente cafona. Inicialmente ela recusou-se a namorar com Obama, crendo que suas relações como colegas de trabalho tornariam o romance impróprio. Posteriormente ela mudou de idéia e o casal logo se apaixonou.

Depois de dois anos de namoro, Barack propôs: Vamos jantar em um restaurante para celebrar o registro oficial para exercer a advocacia. Então o garçon se aproximou com uma sobremesa e uma bandeja. E havia uma aliança. Eu fiquei completamente em choque. O dois se casaram na Trinity United Church of Christ em 18 de outubro de 1992.

Michelle deixou logo seu emprego para dar início na sua carreira de servidora pública, como assistente do Prefeito Daley; depois como assistente do comissário de planejamento e desenvolvimento da Cidade de Chicago.

Em 1993, ela se tornou diretora executiva do escritório de Parceria Pública de Chicago, um programa de treinamento de lideranças, sem fins lucrativos, que auxilia jovens a desenvolver suas habilidades para ingressar no futuro em carreiras do setor público.

Michele Obama se uniu a Universidade de Chicago em 1996 como Deã associada de serviços estudantis desenvolvendo o primeiro programa de serviço da Escola. Ela trabalhou depois para os Hospitais da Universidade, começando em 2002, como diretora executiva da comunidade de relações comunitárias e assuntos externos.

Em maio de 2005, ela foi indicada como Vice-Presidente de Relações Comunitárias e Assuntos Externos do Centro Médico da Universidade de Chicago, onde ela continua trabalhando exporadicamente. Michelle também gerencia o Programa de Diversidade de Negócios e tem assento em seis quadros administrativos, incluindo o prestigiado Conselho de Chicago para Assuntos Globais e da Escola do Laboratório da Universidade de Chicago.

Michelle Obama chamou a atenção do público pela primeira vez, quando estava ao lado do marido, no dia em que ele pronunciou um poderoso discurso na Convenção Nacional do Partido Democrática, em 2004. No mês de novembro Barack Obama foi eleito para o Senado de Estados pelo Estado de Illinois

Em 2007, ela reduziu suas próprias atividades profissionais para cuidar da família e obrigações de campanha durante o período que Barack esteve concorrendo à indicação de candidato à presidência pelo Partido Democrata. Michele disse que fez um compromisso de ficar longe de casa apenas uma noite por semana - e em campanha somente dois dias por semana e ficar em casa no final do segundo dia, por causa das duas filhas Malia (born in 1999) e Natasha (2001). Foi relatado que a família Obana não tem uma pessoa que cuide das crianças, e que elas ficam com a Vovó Marian, quando os pais estão em campanha. “Eu nunca tinha participado de campanhas a este nível, disse Michele. Eu tenho por costume de aparecer apenas quando é necessário.

Desde que o papel político de seu marido empurrou a família Obama para os holofotes, Michelle tem sido publicamente reconhecida por seu estilo de campanha frio e sóbrio, como também por seu gosto pela moda. Em maio de 2006, Michele foi apresentada na revista Essence com uma das 25 mulheres mais inspiradoras do mundo. Em setembro de 2007, ela foi relacionada na revista "02138" como a 58ª entre os 100 maiores de Harvard, a lista dos alunos mais influentes do ano.Ela também esteve na lista das mulheres mas bem vestidas do ano, em dois anos seguidos da Vanity Fair, como também na lista das mais bem vestidas de 2008 da People Magazine.

Com a eleição de seu marido para a Presidência, Michelle Obama vai se tornar a 44ª Primeira Dama dos Estados Unidos em 20 de janeiro de 2009.

Tradução de João Cruzué
Para o Blog Olhar Cristão
Source: Biography.com


Leia também a biografia de Barack Obama


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Salmo 43 - O resultado da oração em três atos


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Galiléia

"Mas graças a Deus que nos dá a Vitória
Por Nosso Senhor Jesus Cristo."
message in english
João Cruzué

Alguma vez você já reparou na mensagem do Salmo 43? Mesmo com tão poucos versículos o Senhor já falou comigo através dele e com certeza pode falar de uma maneira muito especial com você.

Ano passado fui contratado para realizar um trabalho profissional - o treinamento de uma pessoa. Para isso foi combinado e ajustado uma remuneração a ser paga em duas vezes. Realizei o treinamento, mas não consegui ver a cor do dinheiro; nem meu transporte até o local foi reembolsado. Um prejuízo de fato inesperado e como aquele $ fez-me falta. Quem sabe você também esteja passando por dias parecidos? (veja nota no rodapé)

SALMO 43
"Faze-me justiça, ó Deus, e pleiteia a minha causa contra a nação contenciosa; livra-me do homem fraudulento e injusto. Pois tu és o Deus da minha fortaleza. Por que me rejeitas? Por que hei de andar eu lamentando sob a opressão dos meus inimigos?

Envia a tua luz e a tua verdade, para que me guiem e me levem ao teu santo monte e aos teus tabernáculos. Então, irei ao altar de Deus, de Deus, que é a minha grande alegria; ao som da harpa eu te louvarei, ó Deus, Deus meu.

Por que estás abatida, ó minh'alma? Por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu."

Nos primeiros versículos do Salmo, o autor, muito chateado, reclama com Deus, pois sendo Ele poderoso por que não resolveu sua causa? Depois, mudou de idéia, e ponderou que não valeria a pena ficar lamentando o prejuízo. isto já aconteceu comigo, e pode estar acontecendo com muitos - inclusive com você.

Nos versículos do segundo parágrafo Davi orou pedindo uma direção para se aproximar mais de Deus em lugar de ficar murmurando. Considerando que o Senhor tem muito mais a dar do que o inimigo para roubar, o salmista,com ânimo renovado, vislumbrava dias vitóriosos, e por isto, já se via louvando ao Senhor com alegria dedilhando sua harpa.

Depois de recobrar o ânimo e sentir a alegria da presença do Senhor, o salmista disse consigo mesmo: "Por que estás abatida ó minha alma epor que te perturbas dentro de mim..." olhando para aquele prejuízo que ficou lá atrás?

Espera em Deus, só mais um pouco, porque logo, mais cedo do que pensa, há de me ver louvando e alegrando-me na Presença do Senhor ao som da harpa, por uma bênção dez vezes maior que está lá na frente.

O prazer do diabo é que você e eu fiquemos eternamente focando o passado e lamentando um prejuízo do passado, eternamente. Se nós, ao contrário, buscarmos a presença de Deus em oração - como fez o salmista - nos alegraremos com a presença de Deus e Ele com certeza tem bênçãos maiores no futuro.

Isto é o que O Senhor sempre falou ao meu coração, e também a esta altura já falou com o seu. "Mas graças a Deus que nos dá a vitória, por nosso Senhor Jesus Cristo." I Coríntios 15:57.

Nota: No dia 1º de maio eu escrevi esta mensagem. Em 08 de setembro/2008, 14 meses depois, o Senhor ouviu minha oração e cuidou para que eu recebesse integralmente pelo trabalho que prestei. Fique sempre em oração; de tempos em tempo cobrava de maneira educada, nunca usando do confronto. Esperei com paciência, pois sabia que se o Senhor quisesse aquela "grana" viria para o bolso de minha família. Eu sabia: o que Deus nos dá, o diabo não pode levar embora. Se não oferecermos resistência, ele voltará sempre, para levar coisas nossas cada vez maiores. "Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vos".

Se você gostou desta mensagem: Mensagens de João Cruzué


João Cruzué
Blog Olhar Cristão
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Quando falta visão


"Não havendo visão, o povo perece"

Provérbios 29:18a
Sun

João Cruzué

A companhia americana Xerox poderia ter dominado o mercado mundial de micro-computadores. Todavia, décadas atrás, vendeu suas patentes porque seu presidente acreditava que NÃO haveria demanda popular o bastante para o futuro do negócio. Assim, a Xerox permaneceu apenas no ramo da fotocópia.

A era digital trouxe nesta década uma mudança tão abrupta nas comunicações interpessoais, que as formas usuais de comunicação do Evangelho pela Igreja ficaram obsoletas. A primeira geração de crentes comunicava o Evangelho de uma forma que o pecador entendia e sentia o peso dos pecados, chegando à convicção de que precisava - mesmo - de um Salvador. Depois, com o neopentecostalismo veio outra forma de mensagem que enfatizava os benefícios do Evangelho: "Crê no Senhor Jesus e prosperará tú e a tua casa." E agora, no final da primeira décado do IIIº Miliênio, o que fazer diante de uma nova realidade onde as pessoas estão estudando, comunicando-se, negociando e falando e vendo-se através de um computador?

Como vamos usar as ferramentas digitais disponíveis para que o Evangelho seja comunicado de forma virtual e ao mesmo tempo produza regenerações reais? É importante analisar bem o futuro, para decidir corretamente agora, pois não há como voltar ao passado para corrigir erros de falta de visão. Para tudo há o seu tempo próprio de decisão.

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Uma saída para o beco


Elevo os olhos para os montes:
de onde me virá o socorro?


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"Tudo o que o Pai me dá virá a mim;
e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora".
"Jesus"

João Cruzué

Uma das ações mais eficientes do inimigo é soterrar nossa mente com uma montanha de pensamentos tristes de impossibilidades. Mas ele nunca terá a última palavra nisso, pois não estamos sozinhos. Estou escrevendo esta mensagem, pois sei que você pediu para que o Senhor fale com você. Sei que uma palavra de ânimo é tudo que precisamos para levantar nossa cabeça e olhar para cima. Eu não encontrei muitas palavras de ânimo durante os 11 anos que estive no vale da frustração de um desemprego longo. É por isso que estou aqui, em nome de Jesus, para dizê-las ao seu coração.

Aprendi com um velho pastor, em seus noventa e poucos anos, que devemos vigiar nossa mente, pois dali procedem nossos pensamentos. E esses pensamentos também podem ser, não sei como, plantados, manipulados, repetidos pelo diabo. Se a presença de Deus nos traz alegria, contentamento, satisfação e paz, um espírito maligno quando nos persegue procura nos oprimir com sentimentos e pensamentos de destruição, amargura e auto-destruição. Quando esta onda de amargura se abate sobre nós, precisamos estar cientes de quem esteja por trás dela.

O diabo perde sua capacidade de engano quando sua presença é identificada. É por isso que Tiago escreveu: Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo e ele fugira de vós. Quando você estiver sentindo-se a mais inútil das pessoas, a mais desprezada das pessoas, a mais detestada das pessoas, a mais abandonada nas pessoas, etc., cuidado! Esses pensamentos podem estar sendo plantados e manipulados em sua mente. Não dê "mole" para o diabo.

Apresento dois conselhos: você precisa defender-se em duas frentes: cuide da sua saúde indo ao médico, pode ser alguma disfunção hormonal ou coisa parecida. Na outra frente você precisa dedicar-se regularmente à oração. Não qualquer oração, mas aquela que Jesus sempre fazia. Ele procurava um lugar onde pudesse estar sozinho na presença do Pai, para abrir seu coração. Você pode fazer o mesmo: abra seu coração para Jesus. Lembre-se de que no tempo em que Jó estava sendo massacrado pelo diabo, nunca soube da verdade. Ele achava que Deus era o responsável pelas suas desgraças, entretanto, camuflado por trás de tudo estava o dedo e a inveja do diabo. Até hoje isso não mudou. O ódio deste ser maligno e seus demônios é espalhar a falta de esperança que eles têm.

Houve dias que eu me sentia muito angustiado, deprimido, se a terra se abrisse eu queria ser coberto por ela. Cheguei mesmo a desejar a morte. Mas eu tinha aprendido a identificar os pensamentos de autoria maligna e como tinha por hábito fazer caminhadas, caminhava enquanto orava. Lembro-me perfeitamente bem das vezes que venci a tristeza e os pensamentos malignos através da oração: Jesus, eu sei que amanhã o Senhor vai mudar esta situação, que este período vai passar, e vou poder alegrar-me de novo na sua presença. Glória seu o nome de Jesus! Louvado seja o nome do Senhor. Sabe o que acontecia? Em cinco minutos eu saía de uma situação de depressão e amargura para outra onde um sorriso de vitória já começava a se desenhar em minha face.

Não existe beco sem saída, pois Jesus Cristo disse: Eu sou o caminho, a verdade e a vida, Ele veio para desfazer as obras do diabo. Se o diabo tenta fazer você acreditar que é um trapo de pessoa, mascarada, infiel, com um passado vergonhoso, saiba que quando você aceitou Jesus como Salvador de sua alma, de verdade, seus pecados foram perdoados, apagados. Você já foi liberto(a) do seu passado. Não há mais nada a fazer por lá.

Olhe para o futuro. Quando Jesus disse que nem só de pão vive o homem ele estava dizendo que a Palavra de Deus é alimento para nossa vida espiritual. Assim como o leão que quando caça escolhe sua vítima entre aquelas que ficam para trás com sinais de fraqueza, o diabo também sabe que aqueles que não se dedicam à leitura e meditação nas promessas da palavra de Deus são presas fáceis. Leia constantemente a Bíblia.

Fique firme. Creia que há uma boa razão para se manter firme na batalha. Deus criou você para ser uma bênção, não uma bênção qualquer, mas uma bênção especial. É por isso que o inimigo procura de todas as formas impedir sua comunhão com o Espírito Santo para roubar a bênção.

Quem na verdade estão num beco sem saída é o diabo e seus anjos malignos. Nós temos uma esperança viva em Jesus Cristo, e que se orarmos ele nos ouve.

SALMO 121
"Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do SENHOR, que fez o céu e a terra. Ele não permitirá que os teus pés vacilem; não dormitará aquele que te guarda. É certo que não dormita, nem dorme o guarda de Israel. O SENHOR é quem te guarda; o SENHOR é a tua sombra à tua direita. De dia não te molestará o sol, nem de noite, a lua. O SENHOR te guardará de todo mal; guardará a tua alma. O SENHOR guardará a tua saída e a tua entrada, desde agora e para sempre".


Mensagem de João Cruzué
SP - 07.06.2008
cruzue@gmail.com

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quarta-feira, novembro 12, 2008

Redescobrindo a Palavra de Deus


"O que eu mais custei a aprender
foi que a Palavra não pode ser um mero objeto de estudo,
nem se
entende melhor quando é absorvida apenas como conhecimento."

Pastor Valdir Raul Steuernagel*

Gosto da palavra “saudade”. Ela fala de coisas do coração, coisas que não se expressam em palavras, mas nem por isso são menos reais.

Saudade não se explica em dicionário, pois defini-la é empobrecê-la. Nem se explica como significado, pois o que é saudade, senão um sentimento repleto de significado?

Pois eu tenho saudade do tempo em que nossa igreja evangélica era conhecida como “a igreja da Palavra”. “O povo do livro”, como se dizia. Será que deixamos de ser a igreja da Palavra para sermos a igreja do poder, das promessas, dos programas impactantes, das bem-sucedidas estratégias de marketing, ou até a igreja que fornece votos de cabresto?

Não quero uma saudade nostálgica, típica de quem fica no passado e se nega a caminhar para o futuro. A nostalgia lamenta o tempo em que se levava a Bíblia, como livro, para a igreja e a folheava, acompanhando o que o pregador dizia. Pode ser muito mais fácil hoje projetar o texto bíblico no Power Point, sem que isso deixe de ser significativo. Mas, seja com a Bíblia aberta, seja com ela projetada ou lida no computador, que a saudade seja marcada por um desejo profundo de ouvir Deus falar através da sua Palavra. Saudade da sua presença, da sua voz, da sua companhia e do seu abraço.

Bom é que também se pode ter saudades do futuro. Por isso eu posso dizer que tenho saudade de sermos uma igreja reverente, que silencia para ouvir a Palavra de Deus e sente uma profunda necessidade de submeter-se a ela. Saudade de sermos uma igreja que quer ouvir a palavra de Deus na sua totalidade e não viver marcada por uma espécie de caça-versículos, sobre os quais elaboramos nossos slogans, teorias e teses de sucesso. Saudade de uma palavra que molda nossa vida, gesta nossa comunidade e nos ensina a ser igreja com espírito de serviço no mundo de hoje. O meu receio é que sejamos cativos de uma mentalidade de mercado onde o produto deve ser agradável, o cliente sempre tem razão e o povo da igreja deve ser satisfeito. Assim, quando choramos é porque ficamos comovidos; parece que já não sabemos como se chora de arrependimento, algo comum de acontecer quando Deus fala conosco.

Sempre, no decorrer da história da igreja, os processos de arrependimento, consagração e obediência resultaram do encontro com a Palavra de Deus. Um encontro forte e profundo, que nos mostra quem é Deus, quem somos nós e o quanto necessitamos da sua misericórdia. Vemos, por exemplo, no livro de Neemias, a palavra sendo lida para o povo, que chora com tal intensidade que a própria liderança insta com eles para que parem de chorar e celebrem: “‘Este dia é consagrado ao Senhor, o nosso Deus. Nada de tristeza e de choro!’ Pois todo o povo estava chorando enquanto ouvia as palavras da Lei” (Ne 8.9).

O que Deus vê quando olha para nós? Uma comunidade marcada pelo choro do arrependimento ou um grupo de pessoas cuja descrição mais apropriada seria: “Eles se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando-se para os mitos” (2 Tm 4.4)?

Precisamos voltar à Palavra, e fazê-lo com saudade. Saudade de ouvir a Deus, caminhar com ele e obedecer-lhe. Saudade que almeja continuamente redescobrir a Deus em seu amor e graça e profundo desejo pela nossa salvação e comunhão com ele. Saudade de ser uma comunidade de adoração a Deus e de serviço ao próximo, um povo marcado pela verdade e a justiça, desejoso de conhecer e buscar a vontade de Deus para as nossas sociedades. Um povo que, marcado pela esperança em Deus e por novos céus e nova terra, contagie a sua própria comunidade com o desejo de ouvir a Deus.

Eu tenho muitos anos de convivência com a Palavra de Deus. Nunca me cansei dela, e muito menos Deus cansou-se de falar comigo por seu intermédio. Aprendi as línguas antigas para poder lê-la no original, fui ensinado a usar as regras da exegese para poder entender e expô-la melhor. Tudo isso foi importante. Mas o que eu mais custei a aprender é que a Palavra não pode ser um mero objeto de estudo, nem se entende melhor quando é absorvida apenas como conhecimento.

Aprendi que a Palavra é coisa para a cabeça, mas que nunca será realmente entendida e aceita, a não ser que seja também coisa do coração. Também aprendi que a minha percepção da Palavra empobrece quando ela é transformada em mera teoria e que a sua riqueza só se percebe na obediência. E obediência só se aprende obedecendo, como ensinou Bonhoeffer. E é nesta obediência que mais claudicamos. É com ela que eu reluto e tenho tanta dificuldade. Mas é dela que eu mais preciso, pois a saudade de Deus só se transforma em comunhão com ele no caminho da obediência.

É por isso que precisamos da Palavra para nossa conversão. É por isso que precisamos aprender o que Bonhoeffer nos desafia a fazer: ler a Bíblia contra nós. Só entende a Palavra de Deus quem sabe e quer lê-la contra si; e isto, normalmente, só fazemos no confronto com a exortação, a realização de profundo desespero humano ou quando experimentamos uma profunda sede de Deus. Precisamos de igrejas que saibam ler a Bíblia contra si, que não resistam aos panos de saco do arrependimento e que nutram uma profunda sede de Deus no caminho da obediência ao seu chamado.

*Pastor Valdir Raul Steuernagel foi reeleito recentemente como presisente do conselho diretor internacional da ONG World Vision.



La gracia de Dios e la ley de Murphy

Prodigal son
O filho pródigo
Josué Mora Peña

"La ley de Murphy dice que si algo va a salir mal, no importa lo que uno haga, debe a salir mal. Algunos llegan a ser esclavos de esta ley. Según ellos, todo les sale mal en la vida, aun aquellas cosas que han planeado detalladamente, les salen mal. Esto no tiene por que ser así, pero sin embargo, algunos viven bajo esta ley, la Ley de Murphy.

Es cierto que nadie esta exento de las leyes que gobiernan a este mundo: Leyes naturales, físicas, civiles, federales y sin dudad alguna, muchas mas leyes. Una ley muy común hoy día es "la ley del talión" "Ojo por ojo y diente por diente" o en otras palabras, "el que me la hace me la paga". A esto le llamamos revancha o venganza. Pero también existe otra ley que es muy importante, la ley de Dios.

El pueblo de Israel vivió por cuarenta años en el desierto. Al no hacer la voluntad de Dios y cumplir con su mandamientos y estatutos vivieron bajo la ley de Murphy. Todo les salía mal, criticaban constantemente a Moisés, añoraban inconformes por la vida errante que llevaban y vivieron así porque se lo merecían, desobedecieron a Dios y a su siervo Moisés. Se rebelaron en contra de su mismo Creador y la Biblia dice claramente que todos aquellos que pecaron, quedaron en el desierto, no entraron en la tierra prometida, tierra que fluye leche y miel. Solamente dos personas de las que salieron de Egipto 40 años antes, entraron en la tierra que Dios les había prometido: Josué y Caleb. Ni siquiera Moisés pudo disfrutar de la tierra que tanto deseaba conocer porque el mismo desobedeció a Dios. ¡Que tremendo es quebrar las leyes de Dios!

Alguien dijo en cierta ocasión que "en realidad, nosotros no quebramos las leyes de Dios, ellas nos quiebran a nosotros". ¡Y cuan cierto es esto! Al desobedecer cualquiera de las leyes divinas, nosotros somos los que sufrimos las consecuencias. El hecho de ignorar lo estipulado por Dios, no le afecta a la ley que desobedecemos sino nos afecta a nosotros mismos, los que quebramos Sus leyes.

La Biblia dice que los fariseos vivían bajo la ley del fariseismo. Es cierto que se debe a ellos el que la llama de Dios se haya conservado viva entre el período de los dos Testamentos, pero durante el tiempo de Cristo, los miembros de esta secta eran demasiado extremistas, legalistas, fanáticos, queriendo que todos cumplieran con toda la ley (de Dios y de Moisés) cuando ellos mismos no las guardaba, por eso Cristo los condeno y les llamo hipócritas, entre otras cosas. En Lucas 11:42 leemos: "Mas, ¡hay de nosotros, fariseos! Que diezmáis la menta, y la ruda, y toda hortaliza, y pasáis por alto la justicia y el amor de Dios. Esto os era necesario hacer, sin dejar aquello". Lean los siguientes versículos para que vean que aun los intérpretes de la ley se ofendieron por las palabras que Cristo les dijo a los fariseos.

En los Estados Unidos, durante le época de la colonización, existía otra ley. Era el tiempo de los vaqueros, que tenían que proteger sus derechos y esta ley se refería a los que eran más rápidos para sacar su pistola para defenderse. Se le llamaba la "ley del mas fuerte" aunque en realidad era la ley del más rápido. Muchas películas se han filmado en relación con esto.

La Biblia habla acerca de otra ley, "la ley del pecado y de la muerte". Esta ley es la que nos condena. En Romanos 6:16 leemos, "¿No sabéis que si os sometéis a alguien como esclavos para obedecerle, son esclavos de aquel a quien obedecéis, sea del pecado para muerte, o sea de la desobediencia para justicia?" Y Pablo mismo, quien escribió la carta a los Romanos dice en el capitulo 7, verso 24, "¡Miserable de mi! ¿Quién me librara de este cuerpo de muerte?" Y el mismo se da la respuesta a su pregunta retórica en el capitulo 8, verso 1, "Ahora, pues, ninguna condenación hay para los que están en Cristo Jesús, los que no andan conforme a la carne, sino conforme al Espíritu". Noten que la palabra Espíritu es con mayúscula, dando a entender que es el Espíritu Santo, la tercera persona de la trinidad.

Esta ley, del pecado y de la muerte, es la que acaba con el ser humano. Vivir bajo la ley del pecado y de la muerte es, en realidad, vivir bajo la ley de Murphy. Todo aquel que vive desobedeciendo a Dios sufre las consecuencias de su pecado. A través de toda la Biblia nos damos cuenta que no hubo un ser humano que haya pecado y se haya librado de las consecuencias. Todos recibieron el pago de lo que hicieron mal. Todo les salía mal y no era hasta que recocían su pecado, le pedían perdón a Dios y entonces Dios los prosperaba en todo.

Y la historia se repite. Hoy día, todos aquellos que viven bajo la ley de Murphy no pueden prosperar en la vida, todo les sale mal. Por más que se esfuerzan en hacer las cosas bien, aun después de planear meticulosamente, al final de cuentas, no salen las cosas como ellos pensaban.

Pero uno no tiene por que vivir bajo la ley de Murphy. Dios nos promete en el libro de Josué 1:8 que si hacemos todo lo que esta escrito en ese libro [la Biblia] todo saldrá bien: "Nunca se apartara de tu boca este libro de la ley, sino que de día y de noche meditaras en el, para que guardes y hagas conforme a todo lo que el esta escrito; porque entonces harás prosperar tu camino, y todo te saldrá bien". Es tan sencillo que hasta un niño entiende muy bien su significado. Es cuestión de obediencia. De saber obedecer a Dios, haciendo lo que la Biblia dice.

¡Que interesante es vivir, verdaderamente, bajo la ley de Dios! Haciendo y viviendo de acuerdo con Su voluntad. Todo saldrá bien, de acuerdo a su voluntad, cuando nos sujetamos a la ley de Dios, la ley del amor.

Quiero terminar con un verso bíblico, Romanos 7:22: "porque según el hombre interior, me deleito en la ley de Dios". ¿Bajo que ley estas viviendo? ¿Bajo la ley de Dios o la de Murphy?"

Josué Mora Peña

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Lei contra a pedofilia segue para sanção do Presidente Lula

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João Cruzué


Quero deixar registrado aqui algumas palavras de agradecimento e reconhecimento ao grupo de trabalho da CPI da Pedofilia no Senado Federal liderado pelos Senadores Magno Malta - presidente e Romeu Tuma - relator. O resultado deste trabalho digno digno de louvor foi traduzido em um texto legal aprovado em votação unânime nas duas Casas legislativas. A última votação aconteceu ontem, 11/11/2008 na Câmara Federal. O texto aprovado altera o Estatuto da Criança e do Adolescente tipificando novos práticas como crime de pedofilia e aumentando a duração das penas. Ele segue para a sanção do Presidente Luis Ign

A partir da publicação das novas regras no DOU, passa a ser considerado crime:

1 - A exposição e venda de material com pornografia infantil; pena de 4 a 8 anos de prisão.

2 - A troca de fotos e filmes com pornografia infantil; pena de 3 a 6 anos.

3 - Possuir ou armazenar material pornográfico infantil; pena de 1 a 4 anos.

4 - Fazer Fotomontagem ou videomontagem; pena de 1 a 3 anos.

5 - Aliciamento ou assédio de crianças e adolescentes pela internet; pena de 1 a 3 anos.

6 - Simulação de ato sexual; pena de 1 a 3 anos de prisão.

A principal contrituição da CPI foi o avanço do texto anti-pedofilia tipificando práticas que no Brasil ainda não eram consideradas como crimes. Uma alteração adicional, a pena aumenta de um terço quando o autor do crime se aproveitar de relações de parentesco.

João Cruzué

Cruzue@gmail.com


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terça-feira, novembro 11, 2008

O mundo está esperando por Barack Obama


João Cruzué

O século 21 mal começou e já mostrou a que veio. Como primeiro ato tivemos o 09 de setembro de 2001 nos Estados Unidos e duas guerras por causa disso. No Brasil um sindicalista saiu do meio da classe mais humilde para ser o presidente da nação, e a partir de 20 de janeiro de 2009 a maior nação do planeta será governada por Barack Obama, um mulato nascido no Havaí ou um negro como define a imprensa mundial. Sua vitória nas eleições de 04 de novembro passado foi motivo de regozijo e comentários de júbilo pela maioria dos povos e seus chefes, pela quebra de mais de 200 anos de preconceito. Obama representa uma grande conquista na história da humanidade e um contraponto ao 11 de setembro.

Em 11 de setembro de 2001, cerca de duas dezenas de terroristas islâmicos, discipulados por Osama Bin Laden, tomaram quatro jatos lotados de combustível para mostrar ao mundo a pior face do preconceito religioso. Os "mártires" de Alah contra os filhos do "Grande Satã". Deus criou os homens e os homens em nome dEle criaram as religiões. O preconceito religioso talvez tenha matado mais gente neste mundo que qualquer outra causa. O "11 de Setembro" veio de uma forma súbita assustar o mundo com o fantasma de uma guerra entre as duas maiores religiões do mundo: O Islamismo e o Cristianismo.

A eleição de Barack Obama, para presidência dos Estados Unidos, foi o terceiro ato, que veio colocar em pauta neste século uma nova esperança de paz e entendimento. O mundo reagiu com alegria pela forma com que o povo americano derrubou, pelo voto e sem derramar sangue, uma história de racismo com mais de 230 anos. O que está em julgamento não é um homem, mas a atitude do povo americano, que fez parte do cumprimento de duas palavras proféticas de Martin Luther King:


A LIBERDADE
"Deixe a liberdade raiar. Nos cumes das colinas prodigiosas do Novo Hampshire, deixe a liberdade raiar. Nas montanhas poderosas de Nova York, deixe a liberdade raiar. Nas elevações dos Alleghenies da Pensilvânia, deixe a liberdade raiar. Mas não só isto; deixe a liberdade raiar no Monte Stone da Geórgia. Deixe a liberdade raiar em cada colina e até nos montículos de terra das toupeiras do Mississippi. E quando isto acontecer, quando nós a deixarmos raiar, vamos nos apressar para aquele dia quando nós, todos os filhos de Deus, homens pretos e homens brancos, judeus e pagãos, Protestantes e Católicos, seremos capazes de nos dar as mãos e cantar as palavras do velho Negro Espiritual:

"Livre por fim, livre por fim/Graças ao Poderoso Deus/Por fim, eu estou livre."
Pastor Martin Luther King, Jr.

O FUTURO
Dito na noite de 03 abril de 1968, anterior ao seu assassinato:
"Temos alguns dias difíceis pela frente. Mas isso realmente não importa para mim agora. Porque eu tenho estado no cume do monte. Não me importo. Como qualquer um, eu gostaria de viver uma vida longa. A longevidade tem seu lugar. Mas não estou preocupado com isto agora. Somente quero fazer a vontade de Deus. Ele permitiu que eu subisse até o cume do monte. Eu dei uma olhada, e vi a Terra Prometida. Posso não chegar lá com você, mas quero que, nesta noite, saiba que nós como pessoa alcançaremos a Terra Prometida. Portanto estou feliz nesta noite. Não temo nenhum homem. Os meus olhos já viram a glória da vinda do Senhor Jesus." Pastor Martin Luther King, Jr.


Tenho lido muita coisa estulta de autoria evangélica. O que Barack Obama vai fazer depois de sua posse em 20 de janeiro de 2009, vai depender primeiro de Deus e depois dele próprio. Deus introduziu com este acontecimento um foco novo: A queda oficial do racismo americano. Este fato é motivo de alegria para o mundo todo, e quem fez isto foi o SENHOR o nosso Deus, e é coisa maravilhosa aos nossos olhos. O mundo parou para cumprimentar o povo americano e congratular-se com Barack Obama.

Não é "Hollywood" quem vai governar os Estados Unidos. Infelizmente esta imensa besteira foi dita por Gregg Matte, o pastor da Primeira Igreja Batista americana. Da mesma forma que as ações terroristas de 11 de setembro foram superdivulgadas na mídia - e todo olho viu - agora eu entendo que Deus deu o troco no diabo: mostrando um fato muito maior, a derrubada da torre do racismo americano com mais de 232 anos de história. Racismo nascido e crescido em berço evangélico, verdade que não pode ser escondida no tapete.

O mundo está esperando por Barack Obama.

O que está em pauta não é o aborto nem casamento de homossexuais, dessas coisas os plebiscitos estaduais das eleições americanas cuidam. O que de fato interessa é procura pela paz (em vez da guerra) com as nações islâmicas, é trazer de volta os empregos que estão em plena temporada de cortes, é a volta às compras do maior mercado consumidor do mundo Ninguém se engane: Se o novo presidente errar, não será apenas o povo americano que vai sofrer as conseqüências. Já imaginaram as maiores empresas da terra quebrando? E as gravíssimas conseqüências disso afetando famílias, escolas, hospitais, aposentadorias e até as finanças das igrejas?

Não é hora de criticar e falar tolices, mas de agradecer a Deus por esta boa nova. Precisamos, sim, orar pela paz da nação americana e pelo êxito de seu novo Presidente. Tenhamos juízo, otimismo e equilíbrio.

João Cruzué - para o Blog Olhar Cristão


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