segunda-feira, abril 03, 2023

Notícias da Igreja Philadélphia de Stockolmo

 

Pentecostal pastor in Sweden opens church door to homosexuality

"Pastor Pentecostal da Suécia Abre as Portas para a Homossexualidade"


Assunto: Pastor líder da maior Igreja Pentecostal da Suécia, a Igreja Philadelphia em Stockolmo, durante encontro sobre o homossexualismo.

(Tradução de João Cruzué)


"A Bíblia não afirma explicitamente que a homossexualidade é um pecado, diz Niklas Piensoho, pastor e líder da maior igreja pentecostal da Suécia, a Igreja Filadélfia em Estocolmo. Portanto, as pessoas que vivem em relacionamentos homossexuais devem poder exercer ofícios na igreja" (Pastor Niklas Piensoho)

"The Bible does not explicitly state that homosexuality is a sin, says Niklas Piensoho, the pastor and leader of Sweden's largest Pentecostal church, the Philadelphia Church in Stockholm. Therefore, people living in same-sex relationships should be able to fulfil offices in the church, he argues."

O pastor sueco suspeita que a história bíblica de Sodoma e Gomorra "deu o tom" para a visão cristã sobre a homossexualidade. Isso é injustificável, argumenta ele durante uma reunião gravada em vídeo em seu canal no YouTube. “A maioria dos contextos bíblicos que se referem a Sodoma e Gomorra falam sobre injustiça social, auto-absorção e violação dos direitos de outras pessoas, escreve Varlden Idag.

ESCOLHA

Piensoho também se refere a uma das cartas do Apóstolo Paulo, que afirma como as pessoas abandonam seus relacionamentos sexuais naturais e como os homens "se prostituem com homens". O pastor acredita que há duas interpretações deste texto, relata Dagen. A primeira é que a homossexualidade é pecado e contrária à vontade de Deus. No entanto, Piensoho vê um problema com essa interpretação, ou seja, que ela assume que "a homossexualidade é algo de escolha".

A outra interpretação pode ser que Paulo se refere à imoralidade sexual da época, que muitas vezes estava ligada à idolatria. Ele acredita que esta segunda opção é a melhor (sic). No entanto, ele acrescenta que ainda não pode falar mais sobre isso e promete voltar à questão em outra oportunidade.

REPREENSÃO

As reações ao Piensoho são mistas. 

"Isso vai dividir a igreja. Não sei se posso ficar mais tempo", disse um dos participantes da reunião onde Piensoho falou. Segundo ele, a teologia do pastor "não é de Deus". Ele diz estar confiante de que a liderança pentecostal repreenderá Piensoho "adequadamente".

Outro ouvinte diz que recebeu algo novo em sua vida espiritual e que a visão de Piensoho acrescenta algo à congregação."

Fonte: https://cne.news/article/2027-pentecostal-pastor-in-sweden-opens-church-door-to-homosexuality /Acesso em 03/04/2023.


Nota:

Endereço Eletrônico da Igreja: https://www.filadelfiakyrkan.se/

YouTube: https://www.filadelfiakyrkan.se/online



A Igreja da Suécia x Nova Lei Marital (2009)


Nova lei marital e a sugestão da Igreja da Suécia


Assembleia Geral da Igreja da Suécia em Upsala
David Jonasson

Tradução de João Cruzué

O Conselho Central da Igreja da Suécia decidiu propor (há 4 anos) que a Assembléia da Igreja adote as novas regras de matrimônio de acordo com a nova Lei marital sancionada em primeiro de maio 2009. Esta lei dá a casais do mesmo sexo o mesmo direito ao matrimônio que outros.

O Conselho Central também sugeriu que o Estatuto da igreja fosse modificado para permitir que "noivos" do mesmo sexo pudessem ser casados, com um modo alternativo de expressar os votos nupciais. Por exemplo, a expressão 'marido e mulher’ deveria ser modificada para "cônjuges".

Na ordem do dia da Assembléia da Igreja fica enfatizado que: “o matrimônio, segundo a visão evangélica Luterana, é uma instituição social regulada por autoridades públicas. Da perspectiva da teologia da criação, o matrimônio tem o objetivo de garantir uma relação entre cônjuges para proporcionar um ambiente seguro para o crescimento das crianças”.


O arcebispo Anders Wejryd disse que o mandamento do amor é superior a outras mandamentos e proibições na Bíblia...

“Quando a Igreja da Suécia se posiciona na questão do matrimônio entre pessoas do mesmo sexo, a questão mais relevante é: Se isto prejudica ou ajuda as pessoas. A Igreja da Suécia quer apoiar relações "fiéis”, escreveu Wejryd em uma nota à imprensa.

A Assembléia da Igreja votou a proposição naquele outono. Por enquanto parece que a maioria apoia a proposição, a única exceção vem do grupo Frimodig Kyrka.

Depois de ser notificados sobre a proposição do Conselho Central, eles responderam que o assunto é problemático por vários motivos. Ele vai de encontro às opiniões que alguns bispos já exprimiram publicamente, que isto pode prejudicar relações ecumênicas tanto dentro como fora do país, pois os argumentos teológicos de uma modificação nos Estatutos Eclesiásticos são por demais débeis e não completamente discutidos. 

“Eles estão prontos para se aprofundarem além dos rachas e feridas da já combalida unidade dentro da Igreja da Suécia. Com a obrigação de realizar o matrimônio de acordo com a nova lei marital a igreja será lágrima e trapos além disso a questão é se isto irá mantê-la unida em absoluto”, Erik Johansson, sacerdote e membro de Frimodig Kyrka, escreve em resposta.

A Igreja da Suécia é a maior igreja do país. Até 2.000 ela manteve a posição de uma igreja estatal. Ela adotou naquele período uma estrutura administrativa basicamente nos moldes do estado. Seu sistema eleitoral é o mesmo usado nas eleições parlamentares ou municipais.


Fonte: Stockholm News  
(Nota, este link não pode ser mais aberto em 2023)


COMENTÁRIO DO BLOGUEIRO:

Eu traduzi e publiquei este artigo (há 04 anos) para informação das lideranças evangélicas brasileiras. 

Caso aconteça mesmo a aprovação da Lei da homoafetividade, uma série de outras proposições de alterações constitucionais virão rapidamente em seu rastro. Moral da história: muito cuidado na hora de votar nas próximas eleições. O seu voto pode ajudar a criar uma cobra que não vai ter nenhum compromisso com as crenças da Igreja. Por isso, o voto evangélico deve ser melhor trabalhado, debatido, principalmente nas Revistas de Escola Dominical. Não sei quem alienou o povo evangélico da política, mas se não tivermos organização consciência nestes institutos, ainda podemos presenciar pastores realizando casamentos entre pessoas do mesmo sexo dentro de seus tempos. Na marra, sob ordem de juiz, que exigirão o cumprimento da lei prejudicada.

Isto significa que de agora em diante, em questões de representatividade, não podemos mais errar, pois o outro lado atua com muita organização - além de ser financiado tanto com recursos públicos (nossos impostos) quanto através aportes financeiros do exterior.

Quando um Pastor evangélico vai à Brasília entregar um manifesto, ele é atacado pela mídia e é rotulado de ser um "atraso" para a sociedade. Direita radical. Conversa. Na verdade isso é uma discriminação contra nossa forma de pensar que é referenciada pela Bíblia Sagrada. Em uma democracia, teríamos garantias por direito de nos expressar e manifestar pacificamente, com ordem.

É claro que devemos ter todo o cuidado para evitar polêmicas, mas que fique bem claro nossa posição prostestante. Eu respeito a posição de muitos blogueiros que espiritualizam muito as coisas. E, eles sempre batem na mesma tecla: que o mundo jaz no maligno, que é assim mesmo, que vai piorar etc. Penso diferente: o mundo está mesmo apodrecendo, mas Jesus Cristo já definiu muito bem a função da Igreja no mundo: ser sal e luz. 

O sal serve para combater a putrefação e a luz para iluminar a mente das pessoas que estão nas trevas. É claro que estou falando de coisas espirituais. Nossas armas são uma conscientização da realidade e o uso da Palavra de Deus. Nós não lidamos com o ódio. Defendemos democraticamente nossa liberdade de opinião.

Conclusão: Cristo não comissionou sua Igreja para ficar omissa esperando que a podridão e as trevas tomem conta de tudo.